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História From The Road - Inesperado


Escrita por: ISBB5H

Notas do Autor


Leiam as notas finais, por favor!

Capítulo 3 - Inesperado


Fanfic / Fanfiction From The Road - Inesperado

O mundo é um lugar estranho.

Dinah Jane sabia disso. Sabia muito bem.

Se deu conta disso quando ainda muito jovem. Notava como as pessoas com as quais convivia costumavam se comportar de uma maneira que sempre foi estranha aos seus olhos. Como todos os outros pareciam ignorar a abundante essência mágica das coisas ao seu redor e depois de algum tempo finalmente compreendeu que não era bem uma escolha, mas sim o fato de que algumas pessoas simplesmente não foram feitas para enxergar o mundo da mesma maneira como fazia.

As pessoas são diferentes, isso é óbvio. Contudo, algumas ainda mais diferentes do que outras.

Nesse instante Dinah caminhava com cuidado dentro de sua casa. Esforçava-se ao máximo para não acordar suas amigas que dormiam profundamente dada à hora avançada da noite. Passando pelo corredor notou como as portas dos quartos de visitas estavam abertas e viu que Ally, Normani e a Lauren tinham o sono agitado. E não seria diferente sob aquelas circunstâncias. Era sempre assim em noites como esta. Era sempre difícil.

Foi justamente esse o pensamento que a despertou e que agora a impedia de dormir. Sabia como noites de tempestades eram particularmente complicadas para suas companheiras e sentia-se angustiada. Estava muito preocupada sabendo que embora as quatro amigas estivessem protegidas pela proximidade, em algum ponto distinto da cidade, Camila Cabello estava sozinha e tentava passar por mais uma noite de tempestades por si mesma.

A forte luz de um relâmpago cortou o céu escuro por milésimos de segundos que fariam qualquer pessoa crer que já era dia antes de desaparecer e seguido pelo brilho intenso um som estrondoso e apavorante de um trovão se seguiu, este, porém demorando-se mais do que a média dos trovões anteriores e fazendo com que os ossos do pequeno corpo escondido debaixo das cobertas tremessem em resposta imediata.

Dentro do quarto 1004 do hotel Chariot a latina tentava se acalmar de alguma maneira. Em seus ouvidos fones tocando uma melodia qualquer no volume mais alto possível. Tinha os olhos bem fechados e as mãos apertando as pontas das cobertas grossas que usava para tentar abafar ainda mais o som da tempestade. É claro, como sempre, nada disso funcionava.

Sua mente estava bem alerta fazendo-a consciente do dilúvio que caía do lado de fora do quarto. O rompante dos trovões era uma tortura sem fim e não conseguia impedir os tremores que tomavam conta de seu corpo sempre que o barulho se repetia.

Camila sentia-se uma criança covarde quando isso acontecia e infelizmente, não era tão raro assim. Noites de tempestades sempre a deixaram completamente aterrorizada e não havia nada que pudesse ser feito para remediar aquela situação. “Que vergonha, uma mulher da minha idade com medo de um pouco de chuva”, pensou. E a parte mais confusa era que Camila raramente tinha medo de alguma coisa. Era preciso muito para deixá-la assustada. Tirando o curto episódio naquele estranho parque mais cedo no mesmo dia, não se lembrava da última vez em que sentira medo. Sempre foi uma garota muito corajosa e se orgulhava disso.

Em um instante de indignação e coragem puxou os fones do ouvido, saiu debaixo das cobertas e levantou-se da cama. O suor escorria através de seu corpo e embora as pernas caminhassem com determinação, os dedos das mãos se contorciam nervosos e hesitantes. Sua garganta estava seca quando resolveu arredar uma parte da cortina para espiar pela janela.

Quanta falta de sorte teve a garota.

No momento em que seus lindos olhos castanhos fitaram a paisagem da janela um novo clarão tomou conta do céu hipnotizando-a com a imagem de um único filete prateado de raio solitário e que criava uma linha disforme, com várias ramificações, ligando o céu a algum ponto remoto da cidade.

Camila levou as mãos aos ouvidos para aplacar o som ensurdecedor do trovão que sabia que estava por vir e aguardou. Dois, três, dez segundos. Nada.

O silêncio ainda reinava noite adentro.

A latina franziu o cenho e tornou a olhar pela janela e assustou-se ao ver um novo raio, este agora ainda cortando o céu, porém caindo mais próximo de onde estava. Um soluço escapou-lhe pela garganta ao dar-se conta de que o ato continuava a repetir-se. Novos raios surgindo e caindo cada vez mais próximos de sua janela, e tudo isso com a ausência dos trovões que sabia que deveriam vir logo depois de cada um deles.

Quando o último filete cintilante tocou o chão de grama a poucos metros de sua localização, lágrimas de puro terror já escorriam pelas bochechas rosadas de Camila. – Chega, chega, chega… – Repetia desesperada. – Faça parar, faça parar… – Suas mãos espremiam a cabeça rebaixada. – Faça parar! – O som inconfundível de um trovão, talvez o mais ensurdecedor da noite, invadiu os ouvidos de Camila e essa foi a última coisa da qual teve consciência antes que seu corpo cedesse ao colapso nervoso e caísse sobre o carpete do quarto, desacordado.
 

~~~

No dia seguinte Lauren alisava seu uniforme de trabalho com as mãos delicadas. Estava mais uma vez no Café, em pé em frente à grande janela de vidro, com os olhos atentos as vias que davam acesso à loja. Diferente de Ally, Normani e Dinah, não conseguia forçar seu corpo a trabalhar ou sua mente a pensar em qualquer outra coisa que não fosse Camila.

Camila que no dia anterior havia dito que iria vê-la novamente hoje.

Camila que havia passado a noite de tempestades sozinha.

Camila que até agora não tinha dado o ar da graça.

Lauren estava preocupada, e como seria diferente? Sentia-se afetada desde que Camila colocou os pés naquela cidade. Sentia-se atraída desde que ela mesma colocou os olhos sobre a figura elegante da pequena latina. A jovem morena com duas esmeraldas no rosto não se aguentava em nervosismo.

– Laur. – Allyson chamou-a sentindo que já era hora de intervir na situação. – Você quer que eu prepare um chá para ajudá-la a se acalmar?

– Por quê você acha que ela ainda não apareceu, Ally? – Seus lindos olhinhos brilhavam temerosos e a loira perdeu a pouca compostura que ainda tinha sem saber como responder a essa pergunta. Pessoalmente, Ally também queria ter notícias da turista. – Você acha que está tudo bem? Ela já deveria ter aparecido hoje. Quero dizer… Ela disse “até amanhã, sunshine”. Disse exatamente assim. – Lauren não pôde evitar um sorriso ao repetir o apelido que ganhara de Camila, mas logo tratou de desmanchá-lo ao dar-se conta uma vez mais da ausência da latina.

A baixinha aproveitou a posição e espiou sob os ombros de sua amiga enxergando o céu nublado e ainda carregado pelas nuvens pesadas que trouxeram a tempestade na noite anterior. Talvez fosse essa a resposta… O clima nebuloso versus o estado de espírito de Lauren. – Sunshine. – Respondeu usando propositalmente o novo apelido. – Não se preocupe tanto. Tenho certeza que está tudo bem. 

– Meninas! – Uma eufórica Normani apareceu na linha de visão das garotas exclamando por atenção. – Vocês não vão acre… Espere aí! O que aconteceu, Laur? – Normani quis saber quando finalmente se deu conta do estado frágil em que a morena se encontrava.

– Camila. – Foi a resposta de Ally que bastou para que a entusiástica garçonete compreendesse. Lauren sempre fora a mais sensível, a mais insegura das amigas. Embora fosse extremamente boa em tudo o que fizesse, excessivamente gentil e inteligente, por muitas vezes sentia-se desconfortável consigo mesma.

– Bom, é sobre ela que eu vim falar. – Os olhinhos verdes se arregalaram com o informe. – Dinah acabou de chegar do supermercado com as compras e disse que no caminho para cá encontrou Camila. – As duas amigas que ouviam tudo com atenção e interesse permaneceram caladas esperando por mais informações. – DJ a encontrou na entrada leste para o parque e aqui vem a parte engraçada… Camila estava dormindo. Completamente apagada no banco na praça.

– Oh. – As duas responderam juntas. – E… E-eu… – Lauren encolheu os ombros sentindo-se corar antes mesmo de fazer a pergunta. – Vocês acham que eu posso ir até lá? – Suas companheiras estavam cientes da fascinação que a latina exercia sobre Lauren e pouco se preocupavam a respeito do assunto. Lauren tinha uma personalidade muito meiga e era natural que mesmo a luz de tão pouco tempo já estivesse muito ligada à turista.

– Estou surpresa com o fato de você ainda estar aqui, Laur. – Normani zombou. – Pensei que você correria até lá no minuto em que eu tocasse no nome de Camila.

Lauren não evitou a gargalhada, mas se apressou em sair de lá e de fato correr até a localização fornecida pelas amigas. Planejava observar a turista de longe para evitar novos embaraços. Apenas se certificaria de que estava tudo bem e de que ninguém incomodaria seu… Cochilo da tarde? Perdeu a noção de tudo ao seu redor enquanto se apressava até a entrada leste do parque e somente parou quando finalmente a encontrou. Como esperado lá estava a garota, deitada em cima do banco de madeira, adormecida.

Lauren levou a ponta de um dedo à boca, mordendo-o de leve, e ponderando sobre a possibilidade de se aproximar um pouco mais. Poderia muito bem aproveitar a oportunidade para observar seu objeto de admiração mais de perto sem se sentir acanhada, afinal a garota sucumbia a um sono profundo e que mal faria isso? “Mal algum”, concluiu satisfeita.

A passos furtivos e ligeiros se aproximou da garota adormecida usando uma das mãos para tampar sua boca e nariz e evitar qualquer tipo de som que pudesse acordá-la. Não poderia se prestar a esse luxo, ou como se explicaria à ela?

Agora tão de perto notou cada detalhe do belo rosto da latina e sentiu seu coração se apertar. A pele beijada pelo Sol, o nariz pontudo e delicado, os lábios grossos e bem delineados e até mesmo a pequena pinta na parte superior da testa. “Um charme”, pensava Lauren rindo baixinho. Os olhos que mesmo fechados pareciam pesados… Como se tivesse tido uma noite difícil. – Oh, é isso… Você não conseguiu dormir na noite passada, não é mesmo? – A morena lamentou sussurrando para si mesma. Baixou o olhar até as pernas descobertas de Camila e que estavam levemente arrepiadas pelo clima frio. – Pobre, Camz…

– Camz? – A voz afetada pela rouquidão do sono fez com que Lauren saltasse dois passos para trás e levasse as mãos até a boca, arfando em surpresa e constrangimento. Jurava pelos céus que gostaria de cavar um buraco para se enterrar ali mesmo.

Camila acabara de acordar dando-se conta da presença da estranha e bela garota do Harmony’s. Ao abrir os olhos e se deparar com aquela quase estranha tão perto de si, quis se submeter ao pânico e afastá-la de si, mas uma força maior retesou suas intenções ao ouvi-la sussurrar “pobre, Camz”. Sentiu doçura na voz da garota.

– Camz sou eu? – Tentou novamente frente a uma Lauren que beirava um ataque de nervos. Camila na realidade sentia-se até muito mal por constranger a pobrezinha. – Oi, sunshine. – Disse tentando uma nova abordagem que pareceu funcionar ao ver um tímido traço de sorriso nascer no rosto de Lauren.

– Oi. – Murmurou sem jeito. Suas bochechas vermelhas como se fizessem parte de alguma decoração natalina.

– O que faz aqui? – Camila perguntou. Tentou disfarçar a urgência por uma explicação, mas mesmo com a leveza em seu tom sentiu de longe quando Lauren retornou a postura tensa e defensiva. Imaginava que não ouviria uma resposta convincente ou verdadeira. – Sabe que isso é muito estranho, não sabe? Acordar e encontrá-la me observando enquanto eu dormia.

– T-tão estranho quanto dormir em um banco de praça… – Gaguejou a única coisa em que pôde pensar.

Camila deu um sorriso largo que fez com que o coraçãozinho de Lauren errasse algumas batidas. – Acho que tem razão. – A latina aproveitou para se sentar propriamente no banco e bateu sobre a madeira duas vezes, cedendo mais espaço e convidando Lauren a se juntar à ela. – Como me achou aqui?

Já sentada a morena de olhos verdes pensava até que ponto poderia ser sincera com a resposta. Não queria mentir… Especialmente não para Camila. – Dinah. – Suspirou. – Dinah voltava das compras e te avistou…

– E então?

– E então eu quis conferir se estava t-tudo bem com v-você.

– Isso é muito amável da sua parte, sunshine. – A reação de Camila deixou a morena boquiaberta. Não tinha estragado tudo com seu comportamento impulsivo?! Aparentemente não. – Não precisa se envergonhar. – A latina voltou a falar, mas dessa vez tocando as bochechas ruborizadas da mulher um pouco mais alta.

Contudo, o toque supostamente inocente acendeu uma vontade adormecida em ambas as garotas. Um desejo antigo que começou a arder tímido em seus peitos e que culminou na forma de um choque entre as peles. Camila agilmente recolheu sua mão procurando por algum rastro físico da descarga elétrica que sentira há pouco.

– Você sentiu isso?! – Perguntou espantada.

Lauren assentiu com os olhos presos nos castanhos. Não queria que a turista tivesse se assustado com tão pouco… Queria continuar sendo tocada. Tocada por Camila. Por aquela, que muito embora ninguém além dela mesma soubesse ainda, era sua Camila.

– E o que foi? O que foi isso? – Como diabos explicaria à garota? Não poderia fazê-lo sozinha. Precisava de suas amigas para proporcionar uma explicação plausível e sabia que elas diriam que ainda não era hora. Combinados estúpidos! Destino estúpido! Camila percebeu a confusão na mente de Lauren e tratou de sacudir sua cabeça tentando se convencer de que não era nada que valesse o esforço. – Esquece isso, linda. Eu devo estar enlouquecendo mesmo… Ou talvez seja o cansaço. – Concluiu bocejando e sem ao menos se dar conta de que havia se referido à morena como “linda”.

É óbvio que achava Lauren linda. Não somente linda, mas também maravilhosa, incrivelmente deslumbrante e fodidamente estonteante. A questão não era essa… A questão em jogo é que não planejava externar seus pensamentos, pois raramente se encontrava com essa facilidade em fazê-lo. Camila sempre foi uma pessoa muito fechada.

Lauren pelo outro lado amou o que ouviu. Amou cada letra, cada vogal e casa consoante existente naquela simples e pequena palavra. – N-noite difícil? – Falou tentando retomar o controle sobre si mesma.

– Não consegui pregar os olhos. – A latina respondeu omitindo a parte em que desmaiara no chão do quarto após horas de pânico e ter uma crise de choro… Tudo isso por causa de uma simples tempestade. Sentia-se tão envergonhada pelo seu comportamento infantil, mas não conseguia evitá-lo. Por quê tinha que ser tão complicado? E o que Lauren pensaria se soubesse que era assim tão boba e medrosa? Não! Definitivamente omitiria aquela parte.

– Tempestades podem ser assustadoras às vezes. – A morena falou fazendo com que Camila quase se engasgasse com a própria saliva. Okay, aquilo sim era uma surpresa. Será que Lauren também tinha medo de… Opa! “Medo não”, pensou. “Não tenho medo… É apenas um desconforto exacerbado”.

– Mas você não deixou de dormir por causa disso… – Camila pontuou envergonhada.

– Eu tive companhia à noite inteira. – Disse a morena tentando ser razoável e sem saber que ao ouvi-la Camila quase que imediatamente a interpretou de maneira errônea.

Companhia”? Lauren tinha companhia? Lauren tinha alguém? Um namorado ou uma namorada talvez? Lauren tinha alguém. Bonita desse jeito não poderia ser diferente… – Bom, eu não. – Respondeu seca. – Acho que já vou indo, Lauren.

Depois daquele ponto a conversa se encerrou por completo e as duas garotas seguiram seus caminhos perdidas em pensamentos conflitantes. Camila sentindo-se especialmente estúpida por ter se frustrado ante a notícia de que a morena dos lindos olhos claros era comprometida e a segunda confusa pela esquiva da turista. Queria ter passado mais tempo conversando… Aproveitando sua presença.

Nesse embalo de reflexão a noite não demorou a chegar e com ela também uma nova e violenta tempestade.

A turista estava uma vez mais encolhida debaixo dos cobertores. Tinha os olhos cerrados e experimentava um sono agitado e repleto de elementos aparentemente desconexos. Sonhava com o alto da copa das árvores se agitando e exibindo seus longos galhos tortuosos e o assovio alto dos ventos que anunciava a chegada da chuva. Com o cheiro de terra úmida e a escuridão da noite que envolvia tudo ao seu arredor. Vez ou outra figuras familiares, como as garotas do Café Harmony’s, cruzavam o seu caminho e tornavam a sumir no breu da fantasia e também com lindos olhos verdes e brilhantes a observando de longe. Os olhos de Lauren. Em sonho, Camila a perseguiu. – Lauren? Lauren é você? – Chamou encarando as trevas. – Lauren? – E finalmente a morena se revelou. Estava linda e vestia… Absolutamente nada. Lauren estava completamente nua e se aproximava sem hesitação. Colou seu corpo ao de Camila causando novas ondas de choque em todos os lugares em que tocava e tomou os lábios da latina em um beijo urgente e possessivo.

Em sonho, Lauren a beijava com propriedade e como se esse fosse um ato natural para as duas. Tocava-lhe nas partes certas, despertando a tal fome que Camila sentira nascer dentro de si quando tocou em Lauren mais cedo naquele dia.

– Estive esperando por você, Camila. – Ela disse. – Por um longo tempo.

E novamente os lábios estavam grudados. As línguas batalhavam por espaço até que tomou coragem o bastante para assumir o controle e sugar a de Lauren, arrancando da morena um longo e sensual gemido. Afastou a morena de si para que pudesse observá-la com mais atenção e foi tragada pela própria fome que sentia de consumir a garota misteriosa. Com extrema lentidão usou uma das mãos para segurar na cintura de Lauren e moveu a outra até o pálido pescoço. Arrastou seus dedos naquela pele macia e foi descendo até alcançar um dos seios. A textura firme e suave… Quanto a cor, um tom fraco e rosado. Perfeita.

Camila envolveu um dos seios em sua mão e apertou-o no mesmo instante em que usou a segunda mão para trazer a garota de volta para si. Colou os lábios no pescoço pálido e continuou a massagem.

Com a boca provava o gosto doce da morena, beijando-a, mordendo-a levemente e sugando com vontade quando já não conseguia mais se controlar. Com as duas mãos agora livres instigava o prazer de Lauren, massageando-lhe os seios com maestria. Parecia que aqueles corpos pertenciam um ao outro.

Foi nesse instante em que o barulho de um novo trovão crescendo no céu a despertou desse inexplicável princípio de sonho e Camila sentou-se na cama ainda ofegante. – Merda! – Disse sem saber ao certo se o que a deixava mais nervosa era o fato de ter tido um sonho dessa natureza com uma garota estranha a quem mal conhecia ou se por ter despertado de um sonho tão prazeroso.

Agora, acordada, estava devidamente ciente da chuva estrondosa que caía do lado de fora e o pânico das lembranças da última tempestade começavam a voltar, deixando-a inquieta. Levantou-se para buscar um copo de água na tentativa de se acalmar quando ouviu duas batidas tímidas em sua porta.

Incerta e ainda confusa sobre quem seria à uma hora dessas caminhou até a porta e sem temer a abriu, dando um solitário passo para trás e genuinamente surpresa com a visita inesperada.

– Lauren?


Notas Finais


Minha intenção é continuar postando por algum tempo, já que tenho alguns capítulos prontos, mas eu só volto a escrever se sentir que tem alguém curtindo e acompanhando.
Para saber, preciso que falem comigo...


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