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História Fruto Proibido (Hiatus) - Cap. 11 - Amo-te tanto, meu amor...


Escrita por: _Anghel

Notas do Autor


AVISO LEIAM POR FAVOR

Olá minna-san, estou muito envergonhada com meu sumiço u.u então primeiramente peço minhas desculpas. Espero realmente que ainda tenha leitores '-' caso ainda tenha eu finalmente consegui voltar para concretizar minhas fanfics. Devo dizer que essa volta foi realmente difícil, mas de fato eu sabia que ela ia acontecer. Como eu disse no meu jornal postado a ultima vez que apareci, eu com certeza concretizarei minhas fanfic. Então cá estou eu para cumprir minha promessa =D e trago novidades. Bem eu fiz um Ask para que vcs possam me perguntar sobre a fanfic e dar idéias tb caso queiram =D Esse ask foi feito somente com o fim de que possamos dialogar sobre o encaminhas de minhas fic ^^ postarei o link nas notas finais.

Dito isso, boa leitura

Capítulo 11 - Cap. 11 - Amo-te tanto, meu amor...


Fanfic / Fanfiction Fruto Proibido (Hiatus) - Cap. 11 - Amo-te tanto, meu amor...

Cap 11. Amo-te tanto, meu amor...

 

   Eu sabia que havia algo estranho. Estava obvio demais ou talvez nem estivesse. Era fato para mim a muito tempo que Takanori nunca me amaria. Fazia um ano e ele só me via como um protetor. Alguém que gentilmente que lhe estendeu a mão, e isso era tão cruel comigo. Eu dei tudo que ele realmente merecia e que aquele Takashima jamais o daria. O amo muito mais que aquele maldito que o rejeitou por trivialidades. Mas mesmo com isso, mesmo eu tendo apagado todos os resquisos da maldita lembrança daquele amor ele não me amava, não podia me amar e eu não podia suportar isso.

 

   Ficou claro para mim que havia algo estranho já quando Naoyuki me chamou para a reunião sobre as moradas. Era certo que já estávamos para ter essa reunião, por que tínhamos que decidir algumas coisas, mas nada urgente e nada que não pudesse ser resolvido depois. Eram coisas pequenas demais e Nao me chamou com uma urgência muito estranha. Isso já me fez não gostar de sair de minha morada deixando Ruki sozinho, mas o que me fez ter certeza de que havia algo acontecendo foi a mudança repentina na atitude de Ruki. Quando eu voltei daquela “reunião” e encontrei Ruki no jardim. Naquele momento quando ele virou me pedindo desculpas e me dando razão em meus atos eu sabia que tinha algo por de baixo dos tapetes e eu descobriria o que era. Eu conhecia Ruki bem demais pra saber que ele estava tentando me enganar ao se desculpar daquela maneira repentina.

 

    Não havia porque perder tempo e tão logo pude mandei que um de meus anjos de confiança vigiasse Ruki. Vocês devem estar se perguntando o por que de eu não ter mandado Hiroto fazer isso. Eu não era cego, eu via muito bem que Hiroto via com desgosto meus atos para com Ruki. Eu não podia confiar mais nele.

 

     Assim que dei minhas ordens a meu anjo subordinado esperei por resultados rápidos. Só não esperei que fosse tão rápido. Naquela noite fui acordado por batidas firmes na porta de meu quarto e assim que dei autorização para a pessoa entrar e vi ser o anjo que mandei vigiar Ruki me levantei de prontidão. Eu já sentia que precisaria agir. E depois daquela noticia.

 

“- Ruki foi junto a Hiroto a morada de Naoyuki.

 

- Ele ainda esta lá?

- Não, ele entrou mais logo saiu junto a Kai, o guardião, e foram até os arquivados”

 

 

    E depois dessa frase eu não precisei saber de mais nada pra ter certeza do que estava acontecendo. Eu só mudei rapidamente de roupa, meu destino eu já sabia qual era. Eu só teria que chegar antes que Ruki recuperasse sua memória. Porém não foi isso o que aconteceu.

 

     Eu cheguei bem rápido até. Não precisei de autorizações nem nada disso para entrar naquele lugar. Não sei dizer com que velocidade eu andava, mas devia parecer um tufão. Passei sem ao menos olhar para trás.

 

- Reita! – Alguém gritava meu nome. Só ai me permiti parar e olhar para trás. Era aquele maldito guardião.

 

- Acharam mesmo que poderiam agir por minhas costas não é?

 

- Desista e só acabe com isso Reita. Ruki não é uma propriedade sua.

 

- Desistir? – Soltei uma risada pela tamanha estupidez – Ruki é meu anjo não é? Acredito que isso faça dele minha propriedade. É melhor ficar atento guardião por que isso não ficará de graça. Reze a Deus que Ruki ainda não tenha recuperado sua memória, pois se não lhe jogo no fogo do inferno. – Disse me virando indo em direção ao corredor que eu sabia ser a área do reservado, o único lugar onde Ruki poderia estar ali.

 

- Não! – Kai tentou me impedir de seguir o que chamou atenção de um guarda parado no corredor, provavelmente guardando a porta. Não queria me demorar mais, então simplesmente peguei Kai e o remessei em cima do guarda. Estando os dois fora do meu caminho adentrei a sala dos reservados trancando a porta logo em seguida.

 

   Não foi difícil achar Ruki ali, mas ao ver que o mesmo já estava a ler seu livro me subiu uma fúria. A raiva me cegou completamente naquele momento, eu só queria, necessitava tirar Ruki de perto daquele livro e eu não medi minha força ao fazer, quando percebi Ruki estava caído entre um amontoado de livro olhando para mim, um olhar de puro medo e aquilo me enfureceu mais ainda. Por que você não pode me amar?

 

= FRUTO PROIBIDO =

 

 O que eu faço? Ele não me deixará sair daqui. Seu olhar esta tão diferente. O Reita gentil realmente morreu?

 

- O que pensa que esta fazendo Ruki? – Ele perguntou, a voz um pouco alterada. Me levantei tentando falar.

 

- Eu... eu... Reita... – Me calei em um sobressalto quando Reita socou a estante ao seu lado.

 

- Responda! Tudo o que fiz por você não foi o suficiente? Eu não posso ser o suficiente?

 

- Reita-sama eu... - Ele me cortou novamente e parecia cada vez mais desesperado.

 

- Por que procurar por essas memórias? Você poderia estar formando outras comigo não poderia? Eu já não te dei o suficiente. MEU MALDITO AMOR NÃO É O SUFICIENTE RUKI!

 

    Eu mal pude perceber, mas as lágrimas já banhavam meu rosto. Seu desespero também já me consumia. Seu olhar era um misto de tristeza e raiva. Reita cuidou de mim, sou grato a ele, mas ele também me tirou demais.

 

- Gomenasai, você me acolheu e cuidou de mim, mas Reita você quis controlar minha vida aqui. Você somente queria me monopolizar não é?  Você me queria, isto está claro para mim.  Por isso não me permitia lembrar do passado. Por que minha verdadeira vida estava lá.

 

- Eu te livrei de um amor que te destruía pra te oferecer um que lhe reergueria do chão ao qual Takashima lhe jogou.

 

- E isso não foi certo. Olhe onde estamos agora. Olhe o que lhe aconteceu Reita. Já não é mais o mesmo. E isso é nossa culpa. Eu nunca deveria ter tentado esquecer aquele amor e você não deveria me forçar a te amar.

 

- Não deveria? Por que não? Não devia ser você que não deveria amar um demônio?

 

- Demônio? Então... – Disse com espanto.

 

- Ele morreu e virou um demônio. Takashima nunca foi que você achou que era. Ta ai a confirmação.

 

- Isso é mentira! Eu sei que Takashima-san era uma boa pessoa e ele me procurou aqui. Ele veio por mim.

 

- Besteira. Aquele ser imundo. Você nunca deveria ter falado com ele Takanori! Um anjo e um demônio. União impura! Sentimento de um fruto tão proibido jamais deveria existir. Você deve ficar ao meu lado e somente ao meu lado.

 

- Isso é obsessivo Reita.

 

- Obsessivo? – Reita lançou meu livro longe fazendo outro estrondo, logo avançando em minha direção. Não tive tempo de correr logo ele me segurava com força estrema pelos ombros. – Obsessivo ou não seu amor agora já deverá ser somente meu, pois foi essa a vida que escrevi para você quando apaguei sua memória, quando lhe exclui do mundo em que eu não estivesse do seu lado. Sempre quis e ainda quero que olhe somente para mim. Anjo Takanori. Entenda que não será um impuro, um demônio ou até mesmo anjos e arcanjos que farão você escapar de minhas mãos. – Ele segurou meus rosto em mãos sorrindo um sorriso doentio. Naquele momento eu sentia medo, porém uma tristeza também me acometia. Reita poderia ter feito tudo por ele mesmo no final, ou talvez só tenha sido traído pelos sentimentos que ele mal conhecia, mas Reita ainda fazia aquilo porque me amava. Talvez uma forma muito distorcida de amar, mais ainda é aquele sentimento que um dia devia ter sido puro. Me entristecia o fato de que o amor dele por mim o estava destruindo – Seu destino já foi traçado por mim. – Reita ditou essas palavras como suas palavras definitivas.

 

   Foi rápido, quando vi o sorriso de Reita estava a sumir em meio a penas negras e uma grande sombra que cobria a iluminação do local. Eu fiquei estático e quando virei para a direção em que Reita estava este pareceu ser arremessado. Só pude o ver soterrado por uma estante de livros.

 

- O que... – Mal pude formular a pergunta e senti braços me puxarem para um abraço sofrido e aconchegante.

 

- Meu anjinho. – Sussurrou em meu ouvido logo depois me soltando me permitindo ver seu rosto.

 

- Kou. – Disse levando a mão a seu rosto e o sorriso que ele me deu foi o mais lindo de todos que tive a felicidade de ver em seu lindo rosto. – Você... – Ele não deixou que eu falasse me abraçando novamente.

 

- Não se preocupe com mais nada. Só quero saber uma coisa.

 

- O que?

 

- Você me perdoa? – Eu nunca culpei Kouyou e eu sabia disso. Só culpava a mim mesmo por amá-lo tanto. Kouyou era tudo, não perdoá-lo era impossível.

 

- Eu te perdoou. – Senti ele me apertar mais em seus braços depois de minha resposta.

 

- Então não se preocupe com destino, pois seu destino sempre serei eu. Não vá nunca mais para longe, pois eu te amo meu amor. – Uma lágrima desceu e eu me permitir me agarrar a ele.

 

- Vamos embora. – Assim fui carregado para longe daquele lugar vendo Reita ficar ali inconsciente.

 

= FRUTO PROIBIDO =

 

   Foi uma grande confusão, mas nunca fiquei tão feliz por ser uma pessoa impaciente. Sei que Kai disse que era para eu esperá-los no quarto dele até que a memória de Ruki fosse recuperada e eles voltassem, mas simplesmente não consegui fazer isso. Bom eu confesso que eu até tentei. Fiquei um tempo rondando o quarto de Kai, até mexi em suas coisas, espero que ele não note. Mas eu simplesmente não conseguia mais ficar ali olhando pro teto esperando por eles, então decidi ir até os arquivados. Eu não entraria obviamente só daria uma ronda e quando eu visse eles saindo apareceria e voltávamos juntos. A idéia me pareceu bem melhor do que não fazer nada. Só não esperava que a idéia fosse tão boa.

 

    Decidido a ir até Kai e Ruki me dirigi até a varanda do quarto de Kai, me certifiquei de fechar as vidraças de sua varanda e me pus a voar até meu destino. Voar até lá era rápido então logo cheguei, porém era melhor não ser visto então eu posei entre umas arvores que havia ao redor do local a uma certa distancia de onde havia os guardas e os portões do local. Eu poderia ficar os esperando sair por aqui.  Tinha uma certa distancia do local então ninguém me notaria. Foi o que pensei, porém meus pensamentos foram logo cortados pela figura loira que se aproximava dos portões.

 

- Mas que droga – Era Reita e sua presença só queria dizer que nada de bom sairia lá de dentro. Eu precisava pensar rápido. Como não tinha muito tempo para pensar a única coisa que veio em minha mente foi um nome, “Aoi”. Ele tava do nosso lado não era? Ele tinha que nós ajudar. Se Reita saísse de lá com Ruki, dificilmente conseguiríamos tirar Ruki das mãos de Reita. Então eu voei o mais rápido que conseguia até a morada de Aoi em uma decida até o inferno.

 

= FRUTO PROIBIDO =

 

     Tudo aconteceu muito rápido. Eu ainda permanecia no quarto de Aoi, este já não me agüentava mais, porém irritá-lo estava começando a ser divertido.

 

- Posso saber quando é que o Senhor vai levar sua digníssima presença de volta a seus aposentos? – Aoi é muito sarcástico, mas uma figura devo admitir.

 

- Minha presença não pode estar te incomodando tanto assim. Eu nem to falando nada.

 

- Mas ainda esta aqui.

 

- Aoi você... – Não pude terminar a frase, pois em um rompante Hiroto adentrava o quarto de Aoi pela janela e ele não parecia bem. Na verdade parecia bem assustado.

 

- Eu to virando um demônio muito bonzinho mesmo. Olha como os anjos adentram o meu quarto, cadê a educação, cadê a lei da hierarquia, um anjo adentrando meu quarto assim. Devo estar enfraquecendo, o que devo fazer?  Se um dia vêem e me pegam pelado? Não que isso vá ser uma visão ruim né porque... – Aoi desembestou a falar, acho que perturbei demais ele com minha presença mesmo ele não falava coisa com coisa. Bem isso até Hiroto recuperar o fôlego e gritar.

 

- PRECISO DE AJUDA! – Foi então que tive a ação de me levantar de onde estava sentado.

 

- O que houve? - Perguntei, eu já podia sentir que tinha algo haver com Ruki e a adrenalina já começava a subir.

 

- Reita apareceu nos arquivados. Temos que correr a essas horas ele já deve estar de frente ao Ruki. Temos que tirar ele de lá, só o Kai não vai conseguir e vocês são demônios.

 

- Vamos. – Hiroto mal acabou de falar e Aoi já estava pronto pra partir. – Uruha é agora que eu mudo a sua história. – Sorri para o moreno a minha frente e corri para abrir minhas asas junto com ele. Nem percebi se Hiroto vinha atrás de nós. Eu só corri para voar ao encontro do momento em que eu finalmente teria meu anjinho de volta aos meus braços. Era somente nisso que eu queria acreditar naquele momento. E foi esse sentimento forte dentro de mim que fez com que eu conseguisse chegar no momento certo de tirar Takanori dos braços que o queriam o roubar de mim.

   Me enfureceu a imagem que vi assim que cheguei a onde Takanori estava. Aquele Arcanjo sujo e soberbo segurando o rosto delicado de Takanori enquanto proferia aquelas palavras lascivamente banhadas em sua possessividade e loucura. Eu não segurei a raiva em mim. O lancei o mais longe possível do que era meu. Meu anjinho, meu amor, meu Takanori.

 

     Quando o tive de volta em meus braços. Quando ele proferiu meu verdadeiro nome. Eu pude sentir aquele amor novamente. Aquele amor tão cuidadosamente alimentado por Takanori para somente ser entregue a mim. Era como voltar a um pouco mais de um ano atrás e eu pudesse voltar ao conforto do calor que só a amor de Takanori por mim poderia me trazer. Aquele acolhimento tão esplendoroso de seus braços. Ah como eu pude me desfazer disso? O quão estúpido eu pude ser? Eu jamais quero perder isso novamente. Eu só precisava o ter por completo novamente, como quando éramos vivos. Então eu fiz a pergunta que eu precisava saber a resposta e quando eu o ouvi...

 

“Eu te perdoou”

 

... Foi como voltar a vida. Naquele momento eu não era o demônio Uruha, eu era o humano Kouyou, um completo idiota que amava-o desesperadamente.

 

Não vá mais a lugar nenhum, fique comigo para sempre.

 

 

“Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.”

(Soneto do Amor Total
 - Vinícius de Moraes)


Notas Finais


Então minna se não leram as notas inicias leiam u.u
O link do meu Ask para duvidas sobre as minhas fanfic entre outras coisas.
Link:http://ask.fm/Anghel_Bloody
Seguirei de volta quem me seguir ^^
Peço desculpas pela demora novamente e perdoem qualquer erro também. Também perdoem se ficou pequeno o capitulo. Eu realmente queria tê-lo feito maior x.x
Então até o próximo capitulo ^^v


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