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História Get free - Castiel - Ela é um arco-íris


Escrita por: cinnamonbaby

Capítulo 10 - Castiel - Ela é um arco-íris


 

Sophie se senta em minha barriga e me beija demoradamente; ela está usando só uma camiseta e calcinha, aperto sua bunda com as duas mãos - fazendo-a gemer contra meus  lábios.

- Bom dia, rockstar. - Ela sorri, se afastando. A imagem do seu rosto sem maquiagem, os cabelos bagunçados e os lábios inchados depois de ter chupado meu pau me faz arrepiar. - Não queria ter dormido ontem...

- Hmmm... Acho que você acabou de compensar pra mim.

- Que bom que gostou... Agora vou tomar um banho, tenho que ir pra aula. - Assinto e ela entra no banheiro, deixando a porta aberta. Vou até a pia escovar os dentes e vejo-a nua e molhada dentro do box, lavando os cabelos com os olhos fechados. Não tem a menor chance de eu deixar essa garota hoje.

Saio do banheiro e pego meu celular; Matt atende ao primeiro toque.

- Cass, onde caralhos você se meteu? A gente tá te esperando há quase meia hora pro ensaio!

- Hoje não vou. Foi mal.

- Porra Castiel! Tem show semana que vem, a gente precisa ensaiar!

- Ensaiamos os 7 dias da semana passada! Caralho, só preciso de um dia pra descansar.

- Tudo por causa de uma boceta,  certeza.

- Vai se foder Matthew. - Desligo antes de ouvir sua resposta.

Vou até a cozinha fazer um café enquanto ela ainda está no banho. Ontem eu estava exausto, na verdade nem me importei tanto de Sophie ter dormido no sofá. Quando a vi no bar, com todos aqueles caras babando por ela - que provavelmente nem se deu conta disso -  não consegui ir embora. 

Sei que não somos nada um do outro, mas por enquanto estamos fodendo e eu não gosto de dividir. Me senti do mesmo jeito quando vi aquele babaca beijando-a no campus. O que ela via naquele cara, afinal? Uma porra de um playboy, provavelmente tendo uma crise dos trinta anos ou alguma merda assim...

- Graças a Deus, café! - Ela se debruça sobre balcão da cozinha.

- Você realmente não é uma pessoa matinal.

- Eu não funciono sem cafeína... - Boceja. - E odeio acordar cedo.

Eu sorrio, entregando-a uma xícara cheia de café.

- O que você acha de não ir a aula hoje?

- E fazer o quê? - Ela sorri, colocando a xícara no balcão.

- A gente pode sair de moto e ver no que dá. - Ela hesita por alguns segundos, mas então responde:

- Ok. Sou toda sua. Faça bom proveito. - Me aproximo e beijo sua testa. 

- Bom, porque já desmarquei o ensaio de hoje. 

- Tinha tanta certeza assim de que eu aceitaria?

- Claro... Você gosta do imprevisível, baby, como eu. - Sophie se senta no balcão e me prende em suas pernas, me pegando de surpresa. Ela sempre me pega de surpresa e isso a torna muito excitante... Nunca sei o que se passa por sua cabeça maluca. Aperto suas coxas enquanto ela acaricia meus braços.

- Quero que você me foda. Sem cerimônias. Agora, de preferência.

- Hahaha, você quem manda, gata. - Tiro sua calcinha por baixo da camiseta e coloco meus dedos em sua boceta molhada. Ela sempre tá pronta pra mim e isso é excitante pra caralho. Tiro meu pau, que já está duro de novo e coloco em sua entrada. Ela me enlaça com as pernas novamente enquanto me enterro fundo, fazendo-a gritar. 

Começo a me mover e Sophie crava suas unhas em minhas costas, gemendo em meu ouvido. Eu poderia gozar só com o som da sua voz em êxtase.

- Mais rápido, Cass... Argh! - Aumento os movimentos até sentir sua vagina se contraindo, apertando meu pau. Sophie goza em um grito estridente; eu aperto seu quadril e, algumas estocadas depois, alcanço meu ápice.

Ainda dentro dela, encosto nossas testas enquanto recuperamos o fôlego. Sophie dá seu sorrisinho, mordendo os lábios, que me deixa louco.

Afasto seus cabelos molhados do rosto e a beijo profundamente.

- Quer dormir um pouco antes da gente sair? - Pergunto e ela assente.

Na cama, Sophie se deita de frente pra mim e me abraça com as pernas antes de adormecer com a testa apoiada em meu peito; o ar quente da sua respiração calma faz meu corpo inteiro arrepiar. Passo meu braço em sua cintura e caio no sono também.


 

- Preciso passar em casa antes. Essa saia não foi feita pra andar de moto. - Sophie murmura enquanto descemos até o estacionamento.

- Sem problemas... Mas ela te deixa uma delícia.

- Pervertido. - Ela sorri enquanto eu abotoo seu capacete.

Enquanto dirijo, sinto-a enlaçar minha cintura e descansar a o rosto em minhas costas. Aperto suas mãos e sorrio. Não me sinto tão bem há um tempo...

Espero Sophie na moto enquanto ela vai se trocar. Quando sai, veste uma calça jeans boca de sino, botas pretas e uma camiseta do Led Zeppelin. Fico hipnotizado com os movimentos de seus quadris, vindo em minha direção.

- Me surpreenda. - Ela diz e me dá um selinho rápido. 

Acelero a moto, rindo. E saímos em direção à estrada principal. A verdade é que eu não tenho a mínima ideia de onde ir, vou decidir no meio do caminho. 

 

Quando estamos no meio do nada, sinto Sophie de pé nos pedais, se apoiando em meus ombros; ia perguntar que diabos ela estava fazendo quando escuto seu berro:

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAA. - Ela se senta de novo, rindo descontroladamente.

- POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? QUASE ME MATOU.
 

- GRITAR FAZ BEM. É TIPO CHORAR. TENTA!

Começo a rir, mas decido tentar. Grito com toda a força, sentindo o vento contra o meu rosto e, ela estava certa, a sensação é de alívio imediato. Grito de novo e dessa vez ela me acompanha. Passamos por uma minivan com um casal e duas crianças, gritando feito loucos. Sophie começa a rir e o som de sua risada me contagia.

Decido levá-la ao Bar de Rock que eu queria há algumas semanas. Encontrei o lugar por acaso, fica no meio da estrada e sempre é parada de alguns motoqueiros. O proprietário, John, é um dos caras mais legais que já conversei. Ele costumava tocar em uma banda, mas o vocalista principal teve uma overdose e a banda acabou. Uma merda.

- Uau! - Sophie exclama, descendo da moto. A frente do bar está cheia de Harley's; provavelmente alguns motoqueiros fizeram uma parada. A ideia de levá-la pra um lugar cheio de caras agora não me parece tão boa, mas já que estamos aqui...

Ao entrarmos, para minha surpresa, o local está repleto de mulheres vestindo couro, algumas tatuadas, outras com vários piercings. Elas metem medo em qualquer cara. Aparentemente, é um clube de motos feminino...

- Castiel! - John exclama, saindo do balcão para me dar um abraço.

- John, como vai?

- Bom, não tenho do que reclamar. - Ele aponta para o bar cheio de mulheres. Dou risada. John é um homem alto, com os braços e pescoço inteiros tatuados. Deve ter uns 50 anos, com seus cabelos grisalhos e algumas rugas. - Não vai me apresentar a moça?

- Oh, John, essa é Sophie; Sophie, John. Ele é o dono do lugar.

- Oi, John. O lugar é incrível, parabéns!

- Valeu, lindinha. É meu santuário... Ali no fundo tem uma guitarra assinada pelo próprio Brian Johnson.

- Uou! Vou ver agora. - Ela sai, maravilhada com o lugar. Observo-a sumir entre as mulheres, sorrindo.

- Garoto! Acorda! - John diz, rindo da minha cara. - Vão querer o que?

- Hmm... Duas cervejas e alguma coisa pra comer, tô morrendo famin...

- VOCÊ TEM A PORRA DA PALHETA DO SLASH! - Ela volta pro balcão, perplexa. John ri enquanto nos traz dois hambúrgueres.

- Consegui em um show, ele jogou e eu tive que socar um cara pra conseguir. Eu peguei primeiro, mas o desgraçado tentou tirar da minha mão. 

- Eu faria o mesmo. Tive que puxar os cabelos de uma filha da puta uma vez no show do Metallica também... - Ela diz, dando uma golada em sua cerveja. -  Mas acabei perdendo a merda da palheta quando fui ao banheiro. - John e eu rimos. Sophie tinha um rostinho delicado e angelical, impossível imaginá-la puxando os cabelos de uma mulher em um show. É claro que a imagem delicada sumia quando ela abria a boca, a garota xingava feito um caminhoneiro. Não que eu esteja reclamando.

Ficamos algumas horas conversando com John e as motoqueiras - que acabaram sendo bem legais, nada aterrorizantes. Em algum momento, ele coloca o disco dos Rolling Stones pra tocar e a música "Shes's a Rainbow" começa.

- Porra, essa é minha música! - Sophie exclama e puxa uma das garotas pra dançar. Ela começa a cantar e pular, balançando a cabeça e rodando pelo espaço. 

She comes in colors ev'rywhere / Ela chega colorindo todo o lugar

She combs her hair / Ela penteia os cabelos

She's like a rainbow / Ela é como um arco-íris

Coming, colors in the air / Colorindo o ar

Oh, everywhere / Oh, todo o lugar

She comes in colors / Ela chega colorindo

- Cuidado, Castiel. Essa aí tem cara de quem vai te foder. - John me tira do transe com seu tom debochado.

- Hahaha, eu sei John. Ela é meio maluca, de um jeito bom.

- Essas são as mais perigosas, filho. 

Sorrio, terminando outra cerveja.
 

 

Quando decidimos voltar, já está escurecendo. Sophie deita a cabeça em minhas costas e me abraça pela cintura. No caminho, noto que o céu está repleto de estrelas, de um jeito que a gente nunca conseguiria ver se estivesse na cidade. Paro a moto.

- Aconteceu alguma coisa? - Sophie pergunta, com uma voz meio sonolenta.

- Não, tá tudo bem. Vem cá. - Pego sua mão, levando-a para o campo aberto do lado da pista. - Deita aqui, baby.
Nos deitamos no chão, olhando pra cima. Ela parece maravilhada; acendo um cigarro, que fumamos juntos. Ficamos assim por alguns minutos, até que ela se senta.

- Obrigada por hoje, foi incrível. - Sorrio e me sento também. Ela se encosta em meu ombro, pegando minha mão e entrelaçando nossos dedos.

- Não precisa agradecer... Foi incrível pra mim também. - Beijo sua mão. 

- Oh, quase me esqueci. Fui convidada pra ser uma motoqueira! 

- Hahaha, e o que você disse?

- Que iria pensar sobre. - Assinto negativamente, sorrindo. - Ei! Eu seria uma motoqueira do caralho. 

- Claro que seria. Você ficaria gostosa pra cacete nas roupas de couro também.

- Eu sou mais do que um corpinho bonito, sabia...

- Claro que sabia. Você também tem uma boca que faz maravilhas. - Ela me dá um soco nas costelas. - Devíamos ir, vai ficar tarde. Se eu não for no ensaio de amanhã o Matt vai pessoalmente me dar um chute no saco.
 


Notas Finais




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