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História Get free - Sophie - Carpe Diem, baby I


Escrita por: cinnamonbaby

Capítulo 13 - Sophie - Carpe Diem, baby I


 

Passo horas andando pela área do show até encontrar uma barraquinha que vende artigos da banda. Decido levar uma camiseta e um boné, que visto na hora. Compro uma garrafa de água e caminho de volta aos bastidores, quando sou interrompida por uma montanha de músculos.

- Ei, lindinha, como vai?

- John! - Sorrio e lhe dou um abraço, seguido de um beijo na bochecha. Tenho certeza que o vi corar por alguns segundos.

- O Cass tá por aí?

- Uhum... Eles estão arrumando tudo lá. Vamos, eu já estava voltando.

 Entramos pela lateral e seguimos até a área da equipe de som, de longe escutamos os berros de Castiel com um dos técnicos, ele parece realmente estressado.

- Porra, pega leve com o garoto... - O ruivo se vira bruscamente, ainda com a cara fechada.

- John! E aí? Que bom que veio... - Ele aponta pro rapaz que está branco como um papel. - O idiota quase perdeu todos os fones de retorno...

- John assente negativamente, sorrindo. 

Castiel percebe minha presença e seus olhos param no boné da Crowstorm; ele ladeia um sorriso que deixa minhas pernas moles. Ok, isso é um eufemismo. Verdade seja dita, seu maldito sorriso deixa minha calcinha molhada. A minha e provavelmente as de centenas de fãs..

Depois de mais alguns berros, a banda toda se junta e vai almoçar em um restaurante próximo; John e eu nos juntamos à eles. A conversa flui com facilidade, visto que todos são muito legais. Matt é o baixista, Mike toca bateria, Brian, teclado e Castiel, guitarra. Eles se dão muito bem, exceto quando Mike cutuca o ruivo com suas provocações - que eu, particularmente, acho hilárias.

Durante a sobremesa somos interrompidos por algumas garotas querendo fotos e autógrafos dos membros da banda. Elas usam camisetas com um "Castiete" enorme na região dos seios. 

- Castiete? - Pergunto à Mike, que está do meu lado.

- É o fã clubezinho do Cass. Quase todas mulheres. Ser vocalista de uma banda é ótimo, tem mulher querendo ser comida por você o tempo todo. - Ele diz, em seguida arregala os olhos. - Foi mal, não quis dizer...

- Hahaha, não esquenta. - Interrompo-o. - Aposto que tem várias garotas implorando pra serem comidas pelo baterista da Crowstorm também. - Ele ri.
 

 

Castiel andava pelo quarto do hotel sem parar, seu nervosismo já estava me deixando nervosa.

- Você vai abrir um buraco no chão assim.

- Ainda faltam 3 horas pro show...

- E andar de um lado pro outro não vai exatamente fazer o tempo passar mais rápido. - Ele me olha com a expressão séria. O fato de Castiel ficar facilmente irritado bate de frente com meu gênio explosivo, resultando em momentos como esse. Tanto que na época do colégio nós discutíamos o tempo todo. Acho que não tivemos nenhuma briga até agora porque o sexo facilita as coisas.

- Obrigado por apontar o óbvio... - Ele diz, cinicamente.

Saio do quarto e me tranco no banheiro; ainda escuto seus passos nervosos. Acho que sei o que fazer com essas três horas. Consigo escutar a vozinha da minha deusa interior, orgulhosa de mim. Go girl!

Encho a banheira com água quente e coloco um pouco de sais de banho. O cheiro é suave e nem um pouco enjoativo. Perfeito. Tiro minhas roupas e jogo em um canto do chão. Abro e porta do banheiro e o vejo sentado aos pés da cama, com as pernas esticadas e a cabeça baixa.

- Soph, me desculp... - Ele ergue o olhar e encara meu corpo. - Caralho! 

Eu me aproximo e começo a tirar sua jaqueta, depois a camiseta e, por fim, a calça. Vejo sua ereção por cima da cueca preta e passo a mão, lentamente, por sua extensão, enquanto puxo o tecido pra baixo. Castiel murmura alguma coisa que não consigo entender... O pego pela mão, guiando-o até o banheiro.

- Vem rockstar, vamos tentar tirar todo esse estresse de você.

Entramos na banheira, fico de frente pra ele e começo a alisar seu corpo por baixo da água. Castiel permanece de olhos fechados, com as mãos em meu quadril. Me levanto um pouco e encaixo seu membro dentro de mim, enlaçando as pernas em suas costas; ele solta um gemido e aperta minha pele com força. 

Sem me mover, pego seu rosto entre as mãos e o beijo sem pudor. O beijo é molhado e faminto. Sinto seu pau pulsando dentro de mim. Castiel me encara, vejo meu reflexo em seus olhos tomados por desejo. Sorrio, passando a língua, de baixo pra cima, em seus lábios fechados. Ele respira pesadamente e morde meu queixo, soltando um gemido quase inaudível.

- Baby... Por favor...

- Haha, você fica lindo implorando, Cass. - Começo a rebolar de maneira tortuosamente lenta, apoiada em seus ombros, enquanto ele morde o próprio lábio com força. Quando o beijo, consigo sentir o gosto metálico de sangue.  

- Você é uma maldita feiticeira, Sophie Lynn.

Enquanto me movo, aperto seu pau dentro de mim - sou eternamente grata pelos exercícios de pompoarismo - e os gemidos de Castiel ecoam pelo banheiro. 

- Goza comigo, Castiel... - Murmuro, ofegante, contra o seu ouvido. Isso é o suficiente para que sua respiração fique mais descontrolada; quando sinto seu corpo tenso embaixo de mim, me permito um orgasmo intenso, apertando seu corpo contra o meu, com força, esmagando meus seios contra o seu peitoral definido. 

Eu me deito de costas sobre ele, que me abraça e apoia o queixo no topo da minha cabeça. Permanecemos assim, os dois em silêncio. De repente, me lembro de uma coisa e sorrio.

- O quê?

- É a segunda vez que a gente fica numa banheira juntos...

- Humm... E isso te fez rir porque...

- Tem um poema que eu gosto... Ele diz assim: "You can fuck anyone — but with whom can you sit in water?". Você pode foder qualquer pessoa, mas não é com qualquer pessoa que divide uma banheira... É algo muito íntimo.

- Hmmm... Faz sentindo. Obrigado por dividir uma banheira comigo, baby.

- O prazer é todo meu, Cass.
 

 

Estou ao lado de John no fundo do palco enquanto os meninos se preparam pra entrar; faltam só quinze minutos. É possível escutar a gritaria da plateia lá fora e a energia do lugar é incrível, até eu me sinto ansiosa. Castiel se aproxima, vestido de couro - vinho, dessa vez - com os cabelos presos em um meio coque. Ele tem um delineado preto nos olhos, bem discreto, o suficiente pra ressaltar sua cor cinza penetrante.

- Isso aqui é pra você. - Fala, colocando um fone sem fio em meu ouvido. - É de retorno, minha parte está mais isolada, então você vai me ouvir um pouco mais alto que o resto da banda... - Eu sorrio. - Agora, preciso de um beijo de boa sorte, gatinha.

Ele toma meu rosto em suas mãos e me beija calorosamente, como se fosse o último beijo das nossas vidas. Nos afastamos para recuperar o fôlego, com as pontas dos nossos narizes se tocando.

- Bom show, rockstar.

- RECEBAM AGORA: CROWSTORM. - A multidão solta gritos ensurdecedores.

 Ele se afasta, ainda sorrindo, com sua guitarra pendurada no ombro. 

Quando Castiel começa a agradecer ao público pela presença, me assusto. Consigo ouvir perfeitamente a sua voz, é como se ele estivesse dentro da minha cabeça. A banda começa a tocar e escuto sua voz grave, que causa uma reação por todo o meu corpo. 

 Vejo o suor brilhando em sua testa enquanto dedilha um solo na guitarra, sem errar nenhum acorde. No final da música ele arranca a jaqueta e a joga em um canto do palco, ficando só com a regata preta que estava por baixo. Os músculos do seu braço tensionam quando ele agarra o microfone e, com os lábios quase o tocando, canta uma das músicas lentas do disco. Sua voz é extremamente sexy e arrastada, levando as mulheres da plateia à beira de um colapso. 

Ele está completamente entregue ao momento, é possível ver a paixão que sente pelo que faz e isso é muito foda. Não consigo deixar de sorrir enquanto estudo seus movimentos, admirada. Castiel anda por toda a extensão do palco, dominando completamente o lugar. Para fechar, tocam uma música agitada, que faz com que a plateia fique ainda mais envolvida com a performance. 

Ao final do show, sigo até um camarim vazio enquanto os meninos atendem aos fãs. Pego uma cerveja da geladeira e me sento no sofá de couro preto... 

- E aí, gostou? - Ele entra, se jogando no sofá ao meu lado.

- Vocês foram incríveis! O público tava enlouquecido... E, claro, você mandou particularmente bem. Acho que todas as mulheres presentes queriam ser aquele microfone.

- Hahaha, valeu Sophie. - Ele beija meu rosto. - O Mike chamou todo mundo pra uma comemoração no hotel. Vamos?

- Claro.

- Mas vamos nos atrasar um pouco... Meu corpo tá explodindo com a adrenalina do show.

- Umm. - Me sento em seu colo. - Transar no backstage de um show de rock... Soa bem.

- Hahaha, você tá sempre pronta, não é?

- Carpe Diem, baby.

 

 

Chegamos no hotel uma hora depois e, aparentemente, a comemoração de Mike é basicamente muita bebida e mulheres. Além de umas 8 garotas, vejo Matt, Brian e John

 Brian e Matt estão sentados, cada um com uma cerveja, conversando com duas garotas. Eles são bem parecidos, até pensei que fossem irmãos. Ambos são muito altos, têm os cabelos pretos meio longos e os olhos, também pretos, intimidantes. Mike, por outro lado, tem os cabelos castanhos que vão até os ombros; sua pele bronzeada o deixa ainda mais atraente...

- Olha só, finalmente chegaram... - Mike grita do sofá onde está sentado com duas garotas, uma de cada lado. - Ei, Cass, preciso falar com você.

- Já volto. Fica a vontade. - Castiel se afasta e eu vou até John, que está dedilhando uma guitarra na sacada.

- Você é bom nisso... - Me sento em sua frente.

- Você toca?

- Não, só piano...

- Piano é deprimente. 

- Ummm... É uma melancolia bonita. - Ele continua tocando um solo lento. Fecho os olhos e deixo o som me preencher.

- O garoto gosta de você.

- O quê? - Saio do transe quando John para de tocar, colocando a guitarra apoiada na parede ao seu lado.

- Castiel. Ele gosta de você.

- Também gosto dele.

- Antes de se apaixonar, tenha certeza de entender a vida que ele leva...

- Por que tá me falando isso?

- Me importo com o garoto... - Dou uma gargalhada.

- Ele é o rockstar-badboy-comedor da história, não eu. 

- É o que ele quer que todos acreditem.
 



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