1. Spirit Fanfics >
  2. Fuckboy (GTOP) >
  3. Capítulo 27

História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 27


Escrita por: Tae-s2sjshinee

Capítulo 27 - Capítulo 27


Fanfic / Fanfiction Fuckboy (GTOP) - Capítulo 27

Jiyong

Afilha dele era linda. Era a criança mais linda que havia dentro daquela s–l– cheia de bebês. Mesmo de olhos fechados e respirando com ajuda de aparelhos, ela parecia com ele. Pude ver em seus olhos o quão Seung-Hyun estava feliz, mesmo depois do que aconteceu horas atrás, mesmo até com o nariz machucado, nada parecia o abalar naquele moment. 

O observei por um tempo sem dizer nada, meu rosto estava com manchas roxas e avermelhadas,  mas  era o meu coração que estava machucado, despedaçado e quase morto. Nunca pensei que papai fosse capaz de fazer uma coisas dessas comigo, mesmo não aceitando de forma alguma esses tipos de relações, pensei que ele fosse diferente, além de um pastor severo, ele era uma pastor com um coração negro.

Fiquei na sala de espera com à minha mãe, consolando-a e repetindo mil vezes que ela não tinha culpa. E também por causa do bebê que ela estava carregando em sua barriguinha, dava para ver a bolinha formada naquela região. O homem o qual eu o chamava de pai, ligou no celular dela, perguntando quando ela voltaria para casa e ela apenas respondeu que seria logo.

Eu não estava afim de ir e nem vê-lo novamente. Ainda mais que, tive que mentir para os médicos dizendo que acabei sendo pego por um grupo de gangsters enquanto voltava da escola, mas não tive coragem de contar a verdade sobre os hematomas.

Por mais que eu estivesse morrendo de raiva, eu ainda amava o suficiente para não denunciá-lo à polícia. 

– Sua filha é linda!!! – Eu disse quando Seung sentou-se do meu lado, na hora em que mamãe foi ao banheiro. – Parabéns,  Hyung. 

Ele sorriu, olhando diretamente nos meus olhos.

– Obrigado, Jiyong. – Ele pegou em minha mão. – Infelizmente seus cromossomos não serão só os meus... – Ele soltou um riso. Sorri. 

– Mesmo assim... Ela é sortuda por ter você como pai. 

– Eu não sei se serei um bom pai...

– Por que acha isso? 

Ele não respondeu, pois algumas pessoas chegaram na hora, preocupados com a Taeyeon e ele, é claro. Logo Seung Hyun me apresentou cada um, eram seus sogros, sua cunhada e seus pais com seus dois irmãos mais novos, que não pareciam nada com ele.

Fui deixado meio de lado pelo Seung Hyun, seus familiares estavam todos no seu pé,  fazendo perguntas, preocupados e outros rezando em grupos para a recuperação de Taeyeon e o bebê. 

– Oh, que saudades de você, mocinha!!! – A mãe de Seung-Hyun, minha suposta sogra, disse para mamãe, abraçando-a. 

– Mãe.  – Disse contente e retribuindo ao Abraço. – Você continua linda, aliás, mais linda!

– Ah... não diga isso. Estou velha... – ela riu. – Você que continua linda, Bonnie.

Fiquei na minha, me escondendo o máximo possível dos olhares curiosos, até que mamãe me chamou para ir embora. Se eu pudesse prever o futuro,  eu jamais teria voltado para casa. Jamais!

– O que faz aqui? – meu pai perguntou. 

– Não posso voltar pra casa?

– Casa? Você acha que depois do que fez, vai voltar a morar comigo? – Ele me olhou sério, cruzando os braços. 

Não respondi.

– Siwon,  para de frescura. – Mamãe disse. 

– Frescura???  Chama isso de frescura? – ele alterou a voz. – Seu filho fez sei lá o que com seu amigo, entende? Com um homem! Na minha casa e de baixo do nosso nariz!

Seus olhos estavam vermelhos de raiva.

– Isso não é certo, eu sei, mas não podemos abandonar um filho por causa do seu jeito de ser,  Siwon! – Mamãe alterou a voz também, fiquei preocupado e abracei. 

– Não interessa!  Isso é errado e eu não aceito isso na minha casa!!! – ele gritou, apontando o dedo para ele mesmo.

– Tudo bem. Se ele não for, eu também não vou! – Mamãe ficou séria. 

– Fala sério,  Bom.

– Estou falando sério,  Siwon! – ela bateu o pé. 

– Aish. Você não pode...

– Ah, não duvide de mim, Siwon. – ela pegou em minha mão. – Vamos filho, não pertencemos mais à está casa.

[...]

Alguns meses se passaram desde que saímos de casa e deixamos o papai, também desde o dia em que vi Seung e sua filha,  depois disso nunca mais os vi. Mamãe e eu fomos para a casa dos meus avós maternos em Seul, durante esse tempo tentamos superar as coisas, mas papai vivia no pé,  pedindo para Park Bom voltar por causa do bebê que crescia em sua barriga. Entretanto, ele não queria que eu voltasse com ela nem pintado de ouro.

Também decidi por conta própria não ir atrás de Seung-Hyun por causa de sua filha, eu não queria atrapalhar nada, ainda mais que ele poderia querer ter sua família de volta. Era horrível viver de lembranças, eu não conseguia sair com outros, pois ele sempre estava na minha mente e sempre que eu via uma ccriança, lembrava da filha de Seung-Hyun e automáticamente o imaginava tendo uma vida feliz ao lado de Taeyeon. 

Não lembro quantas noites passei em claro, chorando por causa dele e me sentindo culpado pela separação dos meus pais, e a infelicidade de mamãe. Estava perto do meu irmãozinho nascer, e eu ela não queria criá-lo sozinha. Então,  comecei a trabalhar em um mercado pequeno perto do centro da cidade, mas não ficava longe da casa da minha avó. 

Dos meus sonhos, eu já tinha desistido e agora só estava vivo para ajudar minha mãe – e meu irmãozinho. 

– Não acredito!  – Uma voz bastante familiar fez meu coração saltar. Olhei assustado para ver quem era, fiquei contente ao revê-lo. – Park Jiyong trabalhando?

– JayJay. – Meu coração se acalmou quando vi que não era quem eu tinha esperanças de encontrar. – O que faz aqui?

Jay Park riu e suas bochechas ficaram vermelhas.

– Liguei para sua mãe, eu precisava ter noticias suas, já que você resolveu sumir do mapa. Está sem celular? 

– Estou e sem Facebook, Twitter e Instagram. – Respondi deixando minhas mãos caírem sobre o balcão. 

– Oh, sério?  Por isso te procurei e não encontrei. Enfim, vim lhe trazer isto. – ele me entregou um envelope bege. – Sua presença será a segunda mais importante... por isso não falte.

 – E quem é a primeira? 

– A noiva, é claro.  – ele riu.

– Oh... vai se casar? Com a Jia?

– Vou sim. – Continuou rindo. – Aliás,  você é o meu padrinho, por tanto compareça. 

– E se eu não quiser?

– Você não tem querer, meu amigo. Ou vai por bem ou por mal!

Ele riu de novo, acabei rindo também. Fiquei contente por ser obrigado a ser seu padrinho, ele sim, eu posso considerar amigo.

– Ah... nem te contei. – Ele Sussurrou. – Lembra do Seungri? 

Afirmei com a cabeça. 

 –   A casa caiu pra ele. 

– Como assim?

– Quando você me disse que eu poderia acabar com à vida dele...  Ele foi mexer com um gay no barzinho e o namorado dele bateu nele, e acabaram na delegacia. E o pai dele descobriu que ele jogava nesse time. Yoona terminou com ele. 

– Nossa!!! ele mentia tão bem.

– Mentira tem perna curta, você sabe. E o pior é que o pai dele viu mensagens que ele trocava com outros homens e fotos... entende...

– Uau... 

– Pois é. Antes que eu me eesqueça,  o casamento será um luau na praia... calça branca e camisa florida, estilo Havaí. – ele piscou. 

[...]

Meus dias estavam cada vez mais solitários, eu não saía, não tinha ânimo algum e o casamento de Jay Park  se proximava,  e eu não tinha comprado nada, nem à roupa e nem o presente.

O estabelecimento que eu trabalhava aparecia pessoas de todos os tipos e jeitos, a maioria dos clientes eram insuportáveis para mim. 

Domingo, pouca movimentação e o chefe insistia em continuar trabalhando. O sino tocou como sempre e eu nem me importei em olhar para ver quem chegará. Fiquei no balcão rabiscando uma folha e esperando o cliente se aproximar e pagar pela mercadoria.

– Com licença,  senhor. – Suspirei ao ver que me chamaram de senhor,  mas fiquei paralisado, sem reação alguma ao ver quem era. – Jiyong? 

– Seung-Hyun? – Perguntei incrédulo. 

–  Você trabalha aqui? – Ele ficou surpreso. 

– Aham. – olhei para ele, Seung-Hyun estava  com sua filha no colo. Ela era linda e parecia uma boneca vestida de vermelho. – Ela está linda!

– Parece comigo, não? 

Soltei um riso. Sentindo meu coração saltar.

– Leite? – Perguntei olhando para a mercadoria dele.

–  Pois é, meus peitos não cresceram. – ele brincou. – O leite que tenho não é saudável pra ela.

Fiquei vermelho, enquanto ele ria.

– Boa piada. Ah... E o casamento como vai?

– Estou separado oficialmente dela. – ele me olhou demoradamente. –  Mas, estou namorando. 

– Namorando? Sério? 

– Sim, que eu me lembre não terminamos... Você e eu...










Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...