História Fuego - 21

# Bella
Eu tinha decidido contar para a Roberta sobre a minha partida, algo me dizia que eu tinha que lhe dar uma explicação, mesmo ainda magoada com tudo o que presenciei, eu não poderia fazer com ela o que a Rachael fez ao ir embora sem lhe dizer nem uma palavra. Talvez ela não gostasse tão de mim, para sofrer como sofreu pela irmã do Jake, mas eu sabia que ela era importante para mim e faria a coisa certa.
- Achei que você não iria mais me ver. – Senti Roberta me abraçar por trás e fechei os olhos ao senti-la tão perto. – Me desculpa pelo que aconteceu aquela noite. – Suas as mãos passeavam por sua barriga e eua desligou o barco para depois me virar e  encará-la.
- Precisamos conversar, Roberta. – Falei e afastei as suas mãos.
Eu precisava me concentrar e tê-la me abraçando fazia com que eu perdesse a minha linda de raciocínio. Roberta me olhou confusa e eu suspirei.
- Isabella, me desculpa pelo beijo, eu só fiz aquilo para o Diego não se ferrar.  – Roberta falava com desespero e eu segurei os seus braços fazendo com que ela parasse de falar.
- Calma. – Falei mantendo a minha voz o mais controlada possível, lembrar daquele beijo me dava raiva. – Não quero conversar sobre isso. Não tínhamos nada oficial Roberta. Você tinha o direito de ficar com quem quisesse.
- Mas eu não queria ficar com ele, Isabella. As coisas aconteceram muito rápido e...
- Roberta, já disse que não quero falar sobre isso. Eu preciso contar algo.  – Falei e ela parou confusa.
- O que mais pode ser tão grave quanto isso? – Ela perguntou e eu respirando fundo.
- Eu não sei o que eu signifiquei para você e apesar de não termos nada oficial, eu me sinto no dever de te contar que na segunda quando você voltar para o colégio eu não estarei mais lá.  – Falei de uma vez.
- Como assim, não vai está mais lá? – Roberta parecia confusa.
- Eu vou embora, ainda hoje.
- Não é por causa daquele beijo, não é? – Roberta me segurou e eu neguei. – Aquilo não significou nada para mim, Isabella.
- Não é por causa do beijo, apesar de que realmente eu não tenha gostado nada de ter presenciado você nos braços do meu primo.
- Então porque? – Ela parecia ter gostado de eu ter sentido ciúmes dela, mas ainda não entendia o motivo da minha partida.
- Eu recebi isso. – Entreguei a carta para ela, pois assim eu teria mais chances dela entender os meus motivos de ir embora, e que eles não tinham nada a ver com ela.
- Marinha? – Ela perguntou quando terminou de ler.
- Sim, me inscrever antes de vim para cá, fiz as provas e bom, passei.
- Porque isso?
- Sempre foi o meu sonho Roberta. – Tentei explicar.
- Ir para o Exército?  - Parece que para o Roberta uma garota querer servir é um absurdo.
- Marinha. – Corrigi. – Eu amo barcos, por isso meu irmão, Emmert me deu este aqui de presente de aniversário. E sim, eu sempre sonhei em servir a Marinha. Assim como você gosta de cantar eu gosto disso aqui. – abri os braços para mostrar o barco.
# Roberta
Não entrava na minha cabeça que Isabella iria embora, e eu não estava achando ruim por ela está seguindo o seu sonho, pelo contrário, nisso eu a admirava, mas saber que ela iria embora era demais para mim.
- Isabella, eu...
- Não precisa dizer nada, já entendi que não entende o meu sonho.
- Não. – Eu a interrompi cansada dela me interromper quando queria explicar os meus motivos. – Eu entendi os seus motivos, mas não consigo aceitar ficar longe de você. – Me joguei em seus braços e a beijei com tantos sentimentos misturados.
- Nossa! – Isabella e eu estávamos ofegantes, quando nos separamos. – Eu não esperava por isso. – Ela falou e eu dei um sorriso de canto. – Pena que os seus lábios são do meu primo. – Isabella disse virando as costas para mim e sentando de frente para a orla da cidade, que estava distante.
- Isabella, por favor, olhe para mim. – Fiquei de sempre para ela e segurei seu rosto para que ela me olhasse. – Eu não tenho nada com ele. Sei que todos estão achando que agora estou namorando com o bonequinho de plástico. – Relaxei quando ele riu do apelido que dei ao seu primo. – Você sabe do que eu gosto. – me sentei em seu colo. – O que você me dar ele não pode. – Beijei seus lábios que maneira provocante e senti suas mãos segurarem a minha cintura.
- Roberta... – A Voz dela falhou quando rebolei em seu colo.
- O que foi, Isabella? – Minha voz saiu tão carregada de tesão que me espantei, mas isso pareceu provocar ainda mais a garota, que apertou firme as minhas coxas e me fez gemer.
- Gostou, não foi? – Ela sussurrou em meu ouvido, e se antes eu era a caçadora, agora eu era a presa. Dei outro gemido. – Adoro quando geme para mim.
- Vadia. – Xinguei por novamente está sobre os domínios dela.
- Eu sei que gosta. – Isabella começou a tirar a minha blusa relevando o meu sutiã de renda. – O que você está pretendendo fazer com um sutiã desses?
- Iria procurar você e te seduzir até você me perdoar. – Dei um sorriso sapeca.
- E como pretendia me seduzi? – Isabella arrancou as minhas costas.
- Não imagina que seria em um barco, mas com você nada nunca é como eu planejo.
Isabella me fez deitar sobre as suas pernas deixando o meu corpo exposto para ela, que me olhava com luxuria, suas mãos passearam por meu pescoço e desceram para os meus seios, e como o fecho era na frente ela logo abriu o meu sutiã e meus seios estavam duros de excitação com os seus carinhos.
- Você é tão linda, Roberta.  – Sua boca roçava no bico do meu seio direito e com a outra mão ela deu um aperto que me fez gemer.
Isabella tomou conta de toda a situação e eu apenas conseguia gemer. Sua boca engolia meu seio o máximo dava e chupava tão gostoso que eu estava quase gozando com apenas aquilo e quando sua mão invadiu o meu short eu não só gemia, mas agora gritava.
- Isabella.... – Gritei quando ela enfiou três dedos e eu senti o meu corpo ir ao céu.  
 Passamos o resto na manhã ali nos curtimos e Bella quis voltar no horário que a minha mãe estipulou. Eu não queria deixá-la ir embora, eu não conseguia imaginar ficar sem vê-la por tanto tempo.
- Promete que vai me ligar sempre? – Pedi quando estamos na entrada na minha casa.
- Não posso prometer isso, eu nem sei quando vão me deixar entrar em contato com a minha família Roberta.  – Bella acariciava o meu rosto.
- Mas Bella, eu vou morrer de saudade de você.  – Passei os meus braços por seu pescoço e a beijei.
- Eu também, mas já te falei que volto pra você.