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História Game (L)over - Um Cavaleiro no Campus


Escrita por: llRize-San

Capítulo 12 - Um Cavaleiro no Campus


Fanfic / Fanfiction Game (L)over - Um Cavaleiro no Campus

Bright ainda não estava muito familiarizado com aquele mundo, mas precisava seguir adiante com sua busca pelo Mestre Gawin. 

     — Vou acompanhá-lo hoje, Jovem Mestre — Disse ele enquanto Win terminava de se arrumar ajeitando o nó da gravata diante do espelho. 

     — Me acompanhar? — Win o olhou intrigado — Na universidade? 

     — Sim, os dias são ociosos quando o Jovem Mestre está longe. Quero fazer algo útil e posso protegê-lo e lhe fazer companhia. Já conversei com o Sir Mew e ele até mesmo providenciou tudo para que eu possa acompanhá-lo sem levantar suspeitas. 

     — Eu preferia dizer que você é meu primo distante que veio estudar aqui mas como minha vida é pública todos saberiam que é mentira. Não gosto desse negócio de você ser meu segurança. É estranho. 

     — Somos crush um do outro, não somos? Isso vai ser agradável e divertido. 

     — Ok, ok, mas não fique falando por aí esse negócio de Crush. 

     — Por que não? Isso soa bem para meus ouvidos. 

     — É porque… porque… é ultrapassado, ninguém usa mais essa palavra, ela foi abolida. Só falamos amigos. Eu e você somos… amigos. 

     — Amigos? — Bright era muito amigo de Ohm e o jeito como Win o olhava não era da mesma forma que Ohm o olhava. Bright achou engraçado como Win se esquivava — Como o senhor quiser, Jovem Mestre. 

     — E não me chame de Jovem Mestre por favor. Me chame só de Win. 

     — Win — Bright gostava como o nome dele soava bem em seus lábios. 

     — Já que você vai comigo então vamos, não quero chegar atrasado. 

Terminaram de se arrumar e desceram para tomar café. 

Quando Bright entrou na garagem e viu Win entrando no carro, sua reação foi rápida, desembainhou sua espada e num golpe rápido e certeiro acertou o capô do carro. 

O motorista deu um grito agudo e Win pulou para fora do carro. 

     — BRIGHT? 

     — Eu o salvei da fera de aço Milorde. 

Win colocou a mão no coração, assustado. 

     — Misericórdia homem, você quase me matou do coração. Isso é um carro, é o nosso meio de transporte, como um cavalo. Não é um monstro. 

Bright examinou o carro, desconfiado. 

     — Ah sim Jovem Mestre. Um carro, me lembro agora que seu pai me explicou isso — Bright coçou a cabeça, envergonhado. 

    — Mas obrigado por me salvar do suposto monstro. Isso foi… fofo — Win sorriu e acariciou o ombro do guerreiro — Agora precisamos ir pra zona de guerra. 

     — Guerra? Guerra mesmo ou só um sentido figurado da palavra? Porque se for guerra vou lá colocar minha armadura. 

     — Não não — Win deu risada — É num sentido figurado. É porque aquele lugar é uma batalha diária. 

     — Estarei ao seu lado para lutarmos juntos com seus monstros diários — Bright fez um carinho nos cabelos de Win. 

     — Bom, agora precisamos esperar o motorista trazer outro carro né. 

… 

O caminho até a universidade no geral foi tranquilo. Bright não desgrudava os olhos da janela, era um mundo novo para ele e tudo era grande e assustador. Os prédios altos pareciam monstros de pedra. Os barulhos das buzinas eram atordoantes. O ar poluído fazia seus olhos e nariz arderem. Bright não entendia como as pessoas conseguiam viver naquele mundo sem apodrecer os pulmões. 

Bright saiu do carro junto com Win, olhou para a grande universidade com uma fachada chamativa. Muitos alunos andavam de um lado para outro atarefados com seus afazeres e atividades acadêmicas. 

O guerreiro deu um passo à frente, como fazia com o Príncipe Nanon quando estavam em público, procurando possíveis perigos e inimigos escondidos. 

     — Está tudo bem, Bright — Win colocou a mão no ombro dele — Pode relaxar um pouco. 

     — Sim Jovem Mestre, quer dizer, Win.

Seguiram para o laboratório que teriam aula. Bright sempre ao lado de Win, observando tudo ao seu redor, sempre atento a qualquer situação ameaçadora. 

O jovem guerreiro notou que todos cumprimentavam Win, faziam reverências e eram educados. Mas notou também que Win não tinha amigos. Percebeu os olhares de reprovação quando Win virava as costas. Aquelas pessoas não eram suas amigas, apenas fingiam ser porque de certa forma Win era como um Príncipe já que seu pai era como um Rei naquele país.  

Bright começou a entender porque Win era tão apegado ao personagem fictício chamado Sarawat. O guerreiro sentiu no coração uma vontade inexplicável de ser um amigo de verdade para Win. 

Durante toda a aula, Bright escutava com atenção o que o professor dizia, mesmo sem entender nada. Algumas vezes olhava para Win, concentrado e anotando tudo. Win ficava ainda mais bonito de óculos, adereço que Bright nunca tinha visto antes e que adorava quando Win os colocava. 

Depois de almoçarem, Bright acompanhou Win até uma mesa vazia. Win retirou seu notebook e começou a digitar sem parar, precisava entregar uma atividade no dia seguinte. Bright estava incomodado com um rapaz que não parava de encará-los. As pessoas normalmente encaravam Win, mas aquele rapaz estava fazendo isso além do normal. 

     — Quem é aquele rapaz que não para de olhar para nós? — Bright apontou com a cabeça. 

    — Ignore ele. É só um idiota. O nome dele é Off Jumpol. Já fomos amigos mas por causa de alguns problemas agora somos estranhos um pro outro, quer dizer, estamos mais para inimigos. 

     — Alguns problemas? E o Jovem Mestre pode me dizer quais? 

     — Acho melhor deixarmos esse assunto pra lá. É passado. 

     — Devo me preocupar com ele? É uma ameaça pra você? 

     — Não se preocupe. Somos inimigos mas somos civilizados. Ele não fará nada. 

Bright fez questão de encarar Off até o mesmo desviar o olhar. 

Quando a tarde chegou e o pôr do sol iluminava o céu com seus tons alaranjados, Bright e Win andavam em direção ao estacionamento. 

Off vinha na direção oposta, com sua típica expressão séria de cenho fechado encarando Win. Bright percebeu suas intenções e quando Off avançou com o objetivo de trombar em Win para derrubá-lo, Bright se colocou na frente e o protegeu, fazendo Off ir de contra ele, tropeçar para trás e cair sentado no chão. 

Bright encarou Off como se passasse uma mensagem pelo olhar de que não o deixaria mexer com Win. 

O guerreiro estendeu a mão para ajudar Off a se levantar, mas ele apenas bateu em sua mão e se levantou sozinho, saindo bufando de raiva. 

     — Obrigado por ter me ajudado — Win sorriu com os olhos cheios de lágrimas. Bright realmente era o seu Sarawat. 

     — És meu amigo, claro que irei ajudá-lo e protegê-lo. 

Bright estendeu a mão e fez carinho nos cabelos de Win, como se fizesse em uma criança chorona. 

O guerreiro estava cada dia mais se afeiçoando a ele. Gostava de estar com ele, gostava de vê-lo sorrir, gostava de conversar com ele, Bright gostava de Win. Mas não era cego e nem bobo. Sabia que algo tinha acontecido para Off agir daquela forma, aquilo não parecia ser ódio gratuito. 


Notas Finais


Bright - Cavaleiro Destruidor de Carros. Imagina se ele visse um Transformers? kkkkkkkkk

Qual será a treta entre Off e Win? 🤔


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