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História Game of Destiny - Snowbarry - Flash Cold


Escrita por: Sarah_RX74 e KathVic88

Notas do Autor


Oiii galera...
Eu demorei postar, eu sei, desculpa mesmo..
Estou tendo aula online e está tomando muito do meu tempo, então me atrasei..
Além disso estou com dificuldade para escrever, é o bloqueio criativo mais longo que já tive, estou me esforçando, mas tá dificil...
Boa Leitura🥰😘
Espero que gostem...

Capítulo 36 - Flash Cold


Fanfic / Fanfiction Game of Destiny - Snowbarry - Flash Cold

Pov.Tommy

Cansado, é isso, eu simplesmente estou cansado dessas discussões, quando aceitei olhar as câmeras com Tio Cisco, nunca achei que ficaria tão irritado e que me arrependeria tanto.

Desde que eu e Natalie chegamos nesse tempo essas discussões aumentam a cada segundo, entre nossos pais, entre as equipes, mas parece que nenhuma chega ao nível West-Allen.

Nada contra Tia Íris, ela é uma pessoa boa e gentil, mas essas discussões estão me matando.

Ficar longe da minha mãe, mesmo tão perto, mentir para quem eu amo e assistir de perto as pessoas que amo se ferindo sem poder interferir.

-Tommy? Está tudo bem? - Nat perguntou notando meu desconforto.

-Odeio isso - falo irritado e levemente desorientado.

-Sinto muito, mas ficará tudo bem - mamãe falou me abraçando de lado e eu me aprofundo em seu aperto.

-Eu espero - falo aflito e cedo demais, a discussão não parou, estão prestes a se matar, seria mais fácil simplesmente gritar a verdade, mas viagem do tempo não gosta do fácil, gosta de ferir, assim como feriu minha mãe, meu tio Cisco e Nora.

Desde pequeno odeio ouvir pessoas discutindo, mamãe falava que é assim também, assim como ela sou muito controlador, mas numa discussão, não posso ter o controle e isso me deixa aflito.

Além do mais brigas verbais podem machucar muito mais que qualquer luta corporal, os machucados uma hora saram, mas palavras podem nunca serem esquecidas.

-Preciso sair daqui - falei me levantando e para minha sorte o alarme apitou.

Olhei nos computadores o endereço e corri para pegar meu traje, mesmo ouvindo, muitos "Não faça isso" principalmente da minha mãe e de Nat, mas não me importei naquele momento.

Cheguei ao centro da cidade numa pequena praça, as pessoas corriam para todas as direções, uma fonte quebrada jorra água para cima deixando o gramado molhado, possivelmente é um meta humano, para fazer um estrago desses.

Aproveitei a deixa pra agir, o que possivelmente me causaria problemas, pois a principal regra dos meus pais-2019 é não sair em missões sem permissão e sem suporte.

Sai em disparada e encontrei um tubarão gigante, já havia ouvido falar dele, Tio Cisco contou algumas histórias legais e no museu do Flash tinha uma escultura incrível, além de fotos, mas elas nem se aproximam do real.

Ao vivo ele é mais aterrorizante, uma criatura horrenda de sua pele cinza até os dentes afiados e podres 

-Novo uniforme Flash? - perguntou irônico com sua voz grave e eu assenti, ainda olhando a criatura abismado.

-Tipo isso - falei e ele soltou algo como uma gargalhada.

-Espero que goste mais dele, usara ele quando morrer hoje - ameaçou se lançando contra mim.

Vendo seus movimentos comecei a correr ao redor dele acertando socos por todo seu corpo, ele gritou, mas tentou revidar.

Fugi dos socos dele, me mantive alerta e fiz uma boa luta, eu queria acabar com isso, queria descontar minha raiva.

Ele tentou me acuar contra uma árvore próxima, mas seu plano não deu certo quando acertei um soco forte em seu "rosto", ele ficou desorientado por longos segundos, então me preparei para prendê-lo, mas quando fui dar o soco final, ouvi um grito e me virei, me desconcentrei.

O Tubarão aproveitou minha distração e segurou meu pé, quebrando a perna no ato e eu gritei, ele me levantou a altura de sua cabeça me deixando de cabeça para baixo.

Olhei seus olhos negros e senti o fedor de sangue de suas presas, antes dele me sacudir como um saco de batatas contra o chão, depois disso foi só um borrão e a escuridão.

Pov.Barry 

Mal pude acreditar em tamanha idiotice, olhei a gravação no centro da cidade que Cisco hackeou.

O velocista azul parece confuso, minha preocupação foi a mil quando vi Tubarão vindo em sua direção, mas ele pareceu voltar a si e começou a dar vários golpes pelo corpo do Tubarão, apesar de preocupado eu tenho que admitir, Tommy é bom.

-Barry, tem que ir para lá - Cait avisou, me entregando o comunicador, Íris não tirou o olhar um segundo sequer da tela, ela também está preocupada.

Agradeci a Cait, usei o anel para pegar o traje e corri para o endereço dito, me preparei para prendê-lo quando Tommy estava prestes a dar um grande golpe para nocaute-ló, mas isso não aconteceu.

Sufoquei um grito desesperado, quando o vilão agarrou a perna dele, corri o mais rápido que pude, mas não pude impedir dele ser massacrado e arremessado para longe.

Corri até ele desesperado, minhas mãos tremem, segurei seu rosto em meu colo e verifiquei sua pulsação, tem batimentos, mesmo que fracos.

-PRECISO DE AJUDA - gritei no comunicador, em poucos segundos os céus trouxe minha salvação.

-Eu cuido do grandão - Kara falou, mas eu neguei, levantei Tommy nos braços com cuidado para não ferir sua coluna.

-O maldito é meu, leve-o para o medlab, ela vai consertá-lo - falei convicto e Kara assentiu pegando meu filho dos meus braços.

Sei que Cait vai cuidar dele, como sempre cuidou de mim, desde sempre, ela sabe o que faz, vai consertá-lo.

Olhei o Tubarão irritado destruindo tudo à sua volta, ele parou ao me notar o encarando, os raios brilhando em meus olhos.

-Já quer apanhar de novo Flash? - ele grunhiu e eu cerrei os punhos.

-Veremos quem vai apanhar - falo sombrio, agora essa sardinha gigante me paga.

Pov.Caitlin

Senti uma pontada no peito, me mantive forte, mas cada pensamento me faz entrar em desespero.

Quando Kara chegou carregando Tommy, segurei a respiração que nem percebi ter segurado, ele está ensopado com suor e sangue, com arranhões e o uniforme está rasgado.

-Coloque-o na maca - pedi, meu tom de voz como um apelo.

Kara fez o que eu pedi, mas estou abalada demais, minhas mãos tremem, o medo enraizado.

"Cait se concentre, Tommy precisa de você, se concentre" implorou Frost.

-Mãe? - chamou Nat, percebi que todos olham para mim, esperando eu agir.

"Ele precisa de você" enfatizou Frost.

Suspirei fundo e comecei a trabalhar, as palavras de Frost rodando na cabeça.

-Kara pode me ajudar? - perguntei e a heroína assentiu -Ótimo, os outros esperem lá fora, AGORA - terminei, a última parte mais alto.

-Ele é meu filho - Íris argumentou e fechei os olhos, voltando a abri-los azuis gelo.

-Eu disse AGORA -falei berrando a última parte com a voz duplicada e Cisco a puxou para fora do medlab.

Ouvi grunhidos e frases de irritação, pela expulsão dos outros, mas eles obedeceram.

-Quero ficar - Nat pediu e eu balancei a cabeça.

-Não vou conseguir com você aqui, vá para fora e fique com Barry, não o deixe entrar por nada nesse mundo - pedi e ela suspirou -Por favor - implorei tocando seu rosto.

-Você vai conseguir - Nat fala segurando minha mão -Tudo bem, sei que vai cuidar dele, conserte-o - ela falou beijando meu ombro e saindo.

Enxugo uma lágrima atrevida e volto para perto de Tommy, seu rosto está arranhado e seu uniforme sujo de sangue.

-Kara me ajude a colocá-lo no raio-x - pedi congelando as câmaras do medlab por causa de certo enxerido e ela assentiu.

-Dor, está doendo..mama - ouvi Tommy murmurar e segurei seu rosto com cuidado.

-Eu vou te consertar, eu prometo - falo beijando sua testa e aplicando anestesia para velocista em seu braço quebrado.

Sonho Tommy - on

O sol batia quente e claro nas paredes de vidro dos prédios, mas para mim um leve reflexo luminoso.

Sempre gostei de correr nesse horário, onde os atrasados correm para não chegar ao trabalho ou a escola tarde demais, os aposentados andam pela praça, as crianças brincam no parque e os cachorros passeiam satisfeitos na frente de seus donos.

O trânsito é mais calmo, já que a maioria das pessoas já estão no trabalho, eu mesmo estive no S.T.A.R Labs, mas sempre que o trânsito se acalma gosto de correr e tomar um café, os Snow são sempre pontuais, exceto talvez ela, sinto a energia de aceleração fluindo de Natalie, sempre atrasada.

-É melhor correr ou mamãe vai te matar, está atrasada quarenta minutos - falo, me virando para minha irmã, mas ela não está lá, apenas vestígios.

Confuso retorno ao laboratório, esperando ser recebido por uma careta de Dra Snow por bagunçar seus cabelos, um selinho de Mia e outra careta, dessa vez de nojo e vindo de meu Tio Cisco.

Mas quando chego não tem recepção, está vazio, corro pelo local confuso até ouvir um alarme, corro ao computador e procuro pelo endereço eu mesmo.

Quando o endereço surge, eu me espanto, é no S.T.A.R Labs, estamos sendo atacados.

-Droga - murmuro e corro na direção do local apontado, paro diante da parede e coloco minha mão.

Sem pensar duas vezes entro no cofre do tempo o encarando, desde os raios vermelhos, até seus olhos, atrás dele o jornal do passado mostrando o desaparecimento do Flash.

-Onde eles estão? O que fez a eles? - pergunto de punhos cerrados, mas ele não me responde, sua mão começa a vibrar -ONDE ELES ESTÃO THAWNE? - berro e ele sorri abaixo da máscara.

-Não se preocupe garoto, você se juntará a eles em breve - ele fala calmamente e eu me jogo contra ele iniciando uma luta corporal.

Raios azuis e vermelhos, um misto de cores enquanto tento congelar meu inimigo até a morte, Reverso me encara quando seus punhos e pés estão atados com gelo.

-Você nunca será páreo contra mim, mesmo se matar, sua vitória é graças aos poderes de sua mãe - ele fala debochado e soco seu rosto.

-Eu não quero ser como você, quero me livrar de você - falo e ele ri, soltando as pernas e me chutando, fazendo com que eu perca o equilíbrio.

Reverso se solta das algemas geladas e vibra sua mão até próximo ao meu peito, era isso, meu fim.

Esperei o golpe de olhos fechados, mas este não veio, abri meus olhos e ele estava ali, morto, diante de seu corpo um mulher me encara, mas não vejo seu rosto, uma máscara o cobre.

-Vocês não podem falhar, salve-os - ela pede, antes de eu cair na escuridão.

Sonho Tommy - Off

Pov.Caitlin 

Foram horas torturantes, mesmo no medlab consegui ouvir alguns resmungos e até gritos, mostrando que as brigas voltaram, ouvi a voz de Oliver tentando acalmar todo mundo, mas não deu muito certo.

Notei Kara sair por cerca de 2 minutos e quando ela retornou, silêncio retornou com ela e eu não ouvi mais nada.

Terminei de dar os pontos e Kara me ajudou a colocar alguns ossos no lugar, Tommy resmungou um pouco, mas a anestesia diminui a dor.

Toquei seu rosto suado e suspirei agradecida por ele estar vivo.

-Se quiser posso avisar todos - Kara propôs quando terminamos e eu assenti.

-Posso apenas ter uns minutos? - pedi e ela concordou nos deixando à sós.

"Ele nos deu susto e tanto" 

-Concordo Frost - falei afagando os cabelos de Tommy, estão molhados de suor, foram horas terríveis para ele também, mesmo sedado.

"Você se apegou a ele"

-Sim, fiquei com tanto medo de perdê-lo - expliquei a minha outra metade.

Eu sabia que isso me custaria, me apegar demais, tanto a Tommy, quanto a Nat, afinal só vou vê-los em algum tempo e serão bebês.

-Mma..ma..mama.. - grunhiu, sua testa levemente fria. [Autora: Caitlin tem a pele fria também por isso não percebeu a verdadeira temperatura de Tommy]

Segurei sua mão e beijei sua testa, eu sei que Kara me espera do lado de fora só esperando para avisar os outros.

Me levantei verificando se está tudo bem e comecei a me afastar, mas uma mão me impediu

-Mmmamae? Mamãe? Por favor mãe fique, por favor - ele sussurrou delirando, segurei sua mão e tentei acalmá-lo, mas ele continuou balbuciando coisas sem sentido.

-Eiii está tudo bem, estou aqui, estou aqui, vai ficar tudo bem - falei firme, mas não nego que suas palavras me confundiram.

-Caitlin, posso avisar? - Kara falou entrando no medlab, aumentei a dosagem de remédios no soro e a segui.

-Eu vou com você - falei e caminhamos juntas para o córtex.

Assim que entramos ouvi movimento de cadeiras e até alguém derrubando alguma coisa na tamanha pressa de saber notícias.

Todo o time Flash, Oliver, Mon-el, Sara e Alex nos olham apreensivos, mas Barry e Nat são os mais desesperados, eles vieram até nós com Íris em seu encalço.

-Como ele está? - minha filha perguntou ansiosa.

-Quebrou algumas costelas, a clavícula saiu do lugar e quebrou a perna, além de lesões menores, mas ele está estável - falei mantendo a calma.

-Ele está bem? - Barry insistiu, os olhos brilhando de lágrimas e o desespero e culpa claras em seu rosto.

-Ele está - falei calmamente o tranquilizando.

-Podemos vê-lo? - Íris perguntou e eu neguei.

-Ele precisa de descanso, quando ele acordar e tiver melhor podem - Kara falou por mim.

-Mas somos os pais dele - Íris insistiu e eu me irritei.

-Não vão vê-lo, não agora e não juntos, meu paciente precisa de descanso e não de brigas, é minha palavra final - finalizei e retornei ao medlab ouvindo resmungos.

Notei que Íris não gostou do meu tom, mas não me importei, todos foram voltando a seus afazeres e eu sentei ao lado de Tommy e o observei dormir, meu peito ainda dói enquanto acompanho a respiração dele, como um medo infantil dele não acordar.

"Até parece mãe dele" alfinetou Frost

-Eu o considero meu filho - rebati e ela ficou quieta, porque mesmo que não diga meu alter-ego também se apegou a Tommy e Nat.

"E se ele for? Nunca vimos um DNA como o dele" ela fala se referindo as amostras estranhas no sangue dele e eu nego.

-Talvez seja, mas não posso me iludir com isso, doeria demais - falei firme e Frost se calou.

-Mãe? - Nat chamou entrando no medlab, limpei as lágrimas que nem notei ter caído e sorri.

-Oii Little Winter, tudo bem? - falei tentando esconder a voz embargada.

Natalie balançou a cabeça concordando e se aproximou me abraçando pelos ombros, enquanto vemos Tommy dormir.

-Ele vai ficar bem né mamãe? - ela perguntou num sussurro e eu sorri, gosto quando ela me chama de mamãe.

Abracei sua cintura colocando o rosto em sua barriga, já que eu estou sentada e ela em pé.

-Ele vai ficar bem - respondi simplesmente, tanto para Nat quanto para mim mesma.

Pov.Tommy

Dor, cada parte do meu corpo dói, os poucos fui me acostumando com a claridade, os medicamentos me deixam meio grogue.

O sonho de mais cedo me deixa confuso, mas acabei por me acostumar com eles, não é de hoje que tenho pesadelos.

Logo consegui focar nas coisas ao meu redor, estou no medlab, tem ataduras por todo meu corpo e soro no braço.

A mão de alguém está sobre a minha, quase caindo, é uma mão fria. Olho ao redor e tento não rir.

A mão entrelaçada a minha é da mamãe, ela está dormindo numa poltrona ao meu lado, quase caindo dela vale ressaltar.

No canto, num sofá meu pai dorme sentado, apoiado na parede e Natalie está deitada em seu colo praticamente babando.

-Essa minha família é louca - falo a ninguém em especial.

Deve ter anoitecido, o S.T.A.R Labs parece vazio e calado o que não é normal, principalmente com as lendas e Tio Cisco por aqui.

-Tommy? - alguém me chama com a voz sonolenta, sigo a voz e encontro meu pai coçando os olhos e tentando não acordar Natalie.

-Oi, pai - falo sorrindo.

-Você está bem? - ele pergunta.

-Estou bem - respondo e ele balança a cabeça triste -Desculpe pela irresponsabilidade - falo e ele sorri sem graça.

-Não é sua culpa, eu já sabia que você odeia discussões, eu deveria ter evitado, desculpe filho - ele fala culpado.

-Não é sua culpa também, Íris que começou, mas não a culpo também, as coisas nesse tempo não são fáceis - explico e ele concorda com um suspiro doloroso.

Meu pai como velocista sabe as consequências e nunca fez muitas perguntas sobre o futuro, mesmo querendo muito fazer, uma delas com certeza é a razão de eu não chamar Íris de mãe, mas nunca ter negado ser filho dela.

No início é claro eu não poderia falar, afinal a meses atrás, a probabilidade de eu e Nat não nascermos era grande demais, mas agora não tem razão para mentir, mas eu e Natalie decidimos escolher um momento próprio para contar, só não sabemos qual.

O que mamãe falava era verdade, quanto mais você mente mais difícil é contar a verdade.

-Prometo tentar facilitar - papai falou e eu sorrio.

-Pode me prometer outra coisa? - falo olhando minha mãe, odeio vê-la triste, isso me mata por dentro e posso notar que os olhos dela estão inchados, ela deve ter chorado por minha causa.

-Claro diga - papai fala sorrindo, ele gosta de satisfazer minhas vontades e as de Nat, se tudo correr bem e ele sobreviver para ver eu e Natalie crescer, minha mãe vai matá-lo por nós mimar tanto.

-Nunca machuque minha mãe independente do que seja, nunca a quebre - peço e ele assenti tristemente, vejo ele olhando para minha mãe, talvez a hora ideal para contar a verdade.

-Prometo nunca machucá-la - ele fala e suspiro pesado, hora da verdade. -Sua mãe é uma pessoa importante para mim, vou cuidar dela, mas não me peça para escolher entre Íris e Caitlin - ele fala levemente sério.

-Eu não o faria.. - falo tentando falar tudo mas ele me impede.

-Eu sei que não, mas.. eu tenho medo sabe? - ele fala num suspiro e eu sorrio solidário, mas não consigo tomar a coragem necessária.

-Cait te ama, vocês serão muito felizes - falo calmamente e ele sorri.

-Eu espero - meu pai fala e caímos num leve silêncio.

-Devia levar Nat e Cait para casa, devem estar cansadas - falo e ele concorda pegando Natalie no colo com carinho e saindo em super velocidade.

Senti os remédios possivelmente desenvolvidos para velocistas agindo no meu sangue, mas consegui ver papai voltando e pegando mamãe com muito cuidado e amor, assim como fez com Natalie, ele será um grande pai e um ótimo marido.

Minhas pálpebras foram ficando pesadas, quando vi os raios amarelos de novo, papai sentou do meu lado, na poltrona onde mamãe estava e beijou minha testa.

Eu não consegui contar a verdade e isso trará consequências logo.

-Boa noite campeão - meu pai fala e eu sorri antes de adormecer, posso me acostumar a ser chamado assim.

Campeão… o campeão do meu pai, o campeão do meu herói.


Notas Finais


O que acharam?
Quem será essa mulher do sonho? Quero ver as teórias de vocês...
Desculpe mesmo a demora, mas sinto informar que talvez se repita...
Obrigado por ler ❤
Até o próximo...


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