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História Gangster Heart - Hoje a noite eu vou reviver a adrenalina.


Escrita por: babbyz

Capítulo 20 - Hoje a noite eu vou reviver a adrenalina.


POV Matthew

Os passos de Alice ecoavam nos corredores de casa. Eu olhava pensativo pra fora pensando em tudo que estava acontecendo e minha cabeça ainda estava um turbilhão, precisava de um sinal, de alguma coisa

– Matthew – Alice disse com a voz chorosa abrindo a porta – Não estão na casa de nenhum deles. Precisamos fazer alguma coisa.

– Já estamos fazendo de tudo Alice – Respondi tentando acalmá-la, mas era em vão – Precisamos atacar de outra forma. Entrar nas mentes deles, onde esconderíamos os meninos se fôssemos nós que os sequestrássemos?

– Não os mataríamos – Ela me respondeu pensando e cruzamos nossos olhares – Não valeria a pena, o sequestro nem faria tanto sentido se fosse pra isso.

– Elas estão em algum lugar, mas onde? – Pensei alto ainda olhando pra fora

– Onde quer que seja, quero minha filha de volta. Eu não aguento mais chorar, não aguento mais pensar nela. Estou quase indo implorar pra que me devolvam as garotas.

– Minha rainha – Me virei pegando ela que começou a chorar no meu peito – Me lembro de quando você deu a luz a nossa menina. Encheu minha vida de alegria e mais amor. Nossa menina nos trouxe tantas felicidades, preocupações... Colocamos ela nesse mundo e agora temos que lidar com isso. – Falei e segurei o rosto de Alice, deferindo um beijo em sua testa – Vamos achá-la, eu prometo.

A realidade era que por mais que eu tentasse tranquilizar Alice, eu estava surtando. A falta de Myle e das meninas afetava todas as casas e estava começando até mesmo a nos dar desfalques enormes, estávamos sem conseguir trabalhar, o tempo inteiro nessa busca incessável pelas garotas, e nós íamos encontra-las. Eu precisava de tempo mas sabia que estava começando a pensar em um caminho que me levaria ao resgate. Eu jurava todas as noites que se algo acontecesse a qualquer uma daquelas garotas a misericórdia não seria suficiente para que não acontecesse algo, eu ia matar quem encostasse nelas. Estava com sede de sangue assim como os pais delas e aquilo estava nos deixando cada dia mais com mais um ódio tão puro e intenso que se solidificava.

 

– Vamos até a casa deles – Falei enquanto Alice fungava na minha camiseta – Ligue para todos. Peça que eles sigam armados e não tenham medo.

              Alice ficou meio confusa com a minha atitude imediata mas não me questionou. Ela carregou seu pente e foi correndo junto comigo até nosso carro. Desde que nossos herdeiros nasceram nunca tínhamos invadido a casa um do outro dessa forma tão direta, por segurança das crianças, porém como já estavam se tornando adultos aparentemente desde o sequestro das meninas essa porra dessa linha de respeito se perdeu. Eu sabia que limite era algo que dali pra frente não teria e honestamente, eu nem estava pronto pra respeitar caso tivesse.

              Entramos no jardim da casa. Seguimos alguns quilômetros até a entrada principal da casa e paramos os carros. Olhei ao meu lado e lá estavam Cindy e Robert, pais de Amanda.

              – Quem são vocês? – Um segurança perguntou saindo de dentro da casa com um fuzil

              – Pergunte ao seu chefe – Erin, mãe de Carly, respondeu, com Tom, seu marido, ao seu lado

              – Ora veja – Anne saiu de dentro da casa sorrindo maliciosa e abaixando o fuzil do segurança – Deixe que entrem meu bem, acho que nós precisamos conversar.

              Respirei fundo e comecei a dar os passos pra dentro da casa que nunca pensei que fosse dar. Aos poucos era como se eu estivesse me encobrindo de veneno, era sufocante como aquilo me fazia mal, entrar dentro daquela casa.

              Mas pela minha filha eu faria tudo.

              – Matthew! – Yasser disse estourando uma garrafa de champagne e fumando um charuto, com sua mulher, Maura, Bobby, Geoff, Karen, Mark, Johannah, Anne e Robin á sua volta.

              – Seu filho da puta – Alice disse tentando avançar mas coloquei meu braço na frente, impedindo ela

              – Ah, preciso dizer – Geoff disse tragando a fumaça do cigarro que fumava – Suas filhas são hóspedes incríveis. Educadas, não nos dão nem um pouco de dor de cabeça.

              – Quer que eu diga que você venceu? – Perguntei abrindo os braços – Não venceu. Não ainda. O que é que você quer pra me dizer onde as garotas estão?

              – Sabe que... Essa pergunta é interessante – Johannah disse pensativa – Preciso dizer que o gosto da vitória não é tão doce quanto pensam.

              – Vocês vem nos dando muitas dores de cabeça – Anna completou – O que chamou a atenção de outras pessoas.

              – O que querem dizer com isso? – Megan, a mãe de Danielle, que estava de Tyler, seu marido, perguntou

              – Ah Megan, somos mulheres dos mafiosos mais conhecidos de Las Vegas – Maura disse – Não se faça de boba. Chamamos atenção muito antes desse sequestro.

              – Parece que tem gente interessada em traficar as suas filhas – Yasser disse rindo maldoso e eu o fuzilei com os olhos – E estou pensando em dar...

              – Yasser, se repetir isso mais uma vez – Falei destravando a minha arma e apontando pra ele, ouvindo instantaneamente muitos gatilhos, grande parte apontados pra mim, mas eu não me importava mais – Eu atravesso a sua testa agora.

              – Abaixa a arma Matthew – Ele disse mas meus olhos lacrimejavam – Abaixa!

              – Fala de novo! – Eu gritei e dei um tiro pra cima – Tá duvidando porra? Eu caço elas até no inferno.

              – Você não tem coragem – Ele me respondeu e eu sorri malicioso

              – Eu abraço até o capeta.

              O momento era tenso. Em poucos momentos seus parceiros e pais dos meninos se acalmaram abaixando as armas e eu comecei a perceber que aquilo era de certa forma em vão. Eu queria que tudo fosse diferente mas o desespero pra ver minhas garotas já era gritante. Eu precisava da minha família de volta.

              – Nem que eu quisesse poderia dar – Yasser disse e eu o fuzilei

              – Você tá blefando caralho? – Kevin, o pai de Sophie, perguntou – Tá falando da minha filha na minha cara e tá blefando seu filho da puta?

              – Kevin! – Melinda, sua esposa, gritou

              – Não, Melinda! – Cindy gritou – Ele precisa falar!

              – Ela é esperta – Matthew disse calmo – Suas filhas estão visadas por uma máfia inimiga nossa. O sequestro fez um alarde tão grande e o resgate vem sendo tão frequentemente tentando, que acreditam que pro mercado ilegal esse tráfico seria muito vantajoso.

              – As meninas são muito requisitadas atualmente – Mark disse nos rondando – Pensem em como seria se isso realmente acontecesse.

              – Fortalecimento nos negócios... – Bobby disse fazendo o mesmo

              – Alianças fortes com pessoas importantes – Robin completou

              – Mas não nos interessa perder todo esse status – Maura disse calma – Aliás, não se pode mexer em time que está ganhando, não é mesmo?

              – Que bom que sabe – Erin respondeu ríspida – Mas...?

              – Mas está insustentável – Geoff tragou a fumaça mais uma vez – Já recebemos a notícia de que vão tentar pegar elas.

              Por um momento, minha mente parou. Como se não bastasse as garotas sequestradas, agora tinha que lidar com terceiros na situação que estavam tentando sequestrá-las, e aquilo já era demais pra mim. Com a mente praticamente estourando de dor, eu precisava de uma atitude, sabia que tinha que fazer alguma coisa e tinha logo.

              – Bom – Geoff disse calmo – Não queremos mais manter esse cativeiro, precisamos dos nossos meninos e agora mais do que nunca já está se tornando ridículo ficar sem eles pra trabalhar. Por isso, temos uma sugestão a fazer.

              – Sugestão? – Melinda perguntou puta da vida – Acha que isso é uma negociação?

              – Vocês não tem escolha Melinda – Trisha disse – As meninas correm perigo com a gente. E vocês não tem mais como achá-las. Vão fazer o que? Tirar uma das garotas da cartola?

              – Ah sua... – Melinda ia falar, mas foi interrompida por Anne

              – O acordo é – Ela se levantou no meio da sala – Nos ajudem a acabar com essa terceira máfia que nós devolvemos as garotas.

              – Isso é ridículo – Ri em deboche – Se intitulam tão bons assim e precisam de ajuda pra acabar com essa máfia?

              – Não precisamos da sua ajuda, Matthew – Maura me respondeu ríspida – Só queremos facilitar as coisas pra vocês. Nós precisamos, de vocês e não o contrário. É pegar ou largar.

              – Estão tentando nos forçar a trabalhar com vocês. – Falei entre dentes

              – Nós não precisamos forçar nada. – Troy disse no mesmo tom que eu

              – Então é isso – Alice entrou na minha frente – Espero que saibam o que estão fazendo. Nós vamos pegar as nossas filhas e me desculpe mas se a intenção de vocês era não matá-las, se quiserem podem repensar. Porque se eu encontrar as garotas, quem vai morrer vão ser os seus filhos.

              Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, Alice saiu fazendo com que todos fossem atrás dela. Meio perdido também segui e quando cheguei no carro, ela optou por ir dirigindo. Fiz um sinal para que todos circulassem e nossos carros cantaram pneu; sabíamos que a partir de agora era guerra, e não tínhamos um rumo específico.

POV Louis

Estava com Sophie deitada no meu colo vendo TV na sala. Eu mexia no meu celular e ficava pensativo sobre o que faríamos, eu queria ficar em casa mas ela queria sair mais um pouco. Essa obsessão dela por ficar saindo estava começando a me deixar confuso porque de longe não era o intuito de tudo desde o começo; por mais que tudo que viesse acontecendo não fizesse sentido.

Meu celular vibrou. Sophie acordou preguiçosa e quando olhei, era uma notificação do meu pai

“O que está fazendo? Precisamos conversar.”

– O que foi? – Sophie perguntou com a voz rouca e eu me encantei

– Nada – Bloqueei o celular e ela se sentou, me dando um selinho

– Nossa, eu dormi demais – Ela disse tirando os cabelos do rosto – Vou tomar um banho. Vamos na casa de Liam hoje a noite?

– Não Sophie – Falei firme – Vamos ficar em casa. Vamos evitar ficar saindo, que tal? É mais seguro.

– Tudo bem – Ela disse coçando os olhos e se levantando – Vou tomar banho.

Sophie se levantou e saiu de perto de mim. Fui andando pra área da piscina e meu celular começou a vibrar, era meu pai.

Beginning of the link

– Fala pai. 

– Sophie está aí com você? – Ele perguntou e eu estranhei seu tom de voz

– Não pai... Que foi cara?

– Melinda e Kevin acabaram de invadir a casa do Yasser com os pais das meninas – Ele disse e na hora eu gelei – É... as coisas estão ficando apertadas.

– Eles são os pais de quem?

– Da Sophie – Fiz pairar um silêncio na chamada – Filho?

– Fala.

– Eles estão loucos atrás dessas meninas, e a outra máfia também. Tentamos fechar um acordo que, se eles nos ajudassem a sumir com essa máfia, nós devolvíamos as meninas – Ele falou e eu gelei – Mas sem sucesso.

– E isso é ruim? – Eu perguntei tentando disfarçar meu alívio – Porra a gente nem trabalha com eles. Nunca trabalhamos.

– Sim, porque agora tem duas máfias enormes atrás da gente, e uma delas é nossa arqui-inimiga – Meu pai me respondeu como se fosse óbvio – Porra, tem que explicar o óbvio.

– Quais são as chances de eles nos encontrarem aqui? No fim do mundo? – Perguntei nervoso

– Nós ainda não sabemos. Não sabemos, porque ainda não estamos atrás deles.

–  Já fui atrás deles uma vez.

– Mas não foi o bastante Louis. A gente precisa investigar mais, tirar mais roubos dessa situação, estamos parados.

– Por falar nisso pai, tem uma coisa que eu preciso te contar... – Eu falei meio cauteloso e meu pai estranhou, pude perceber

– O que foi dessa vez?

– Nesse roubo, o Ethan acordou quando a Myle estava acabando de colocar as coisas no caminhão, e quando nós aparecemos pra pegar ela, ele ameaçou voltar pra pegar todas as garotas – Eu falei e pude escutar meu pai se estressando no outro lado da linha

– E você me conta isso só dois dias depois? – Ele perguntou nervoso como eu previa

– Ué, a culpa não é minha, eu não tive chance de fazer contato contigo até agora.

– Temos que correr. Vai sair hoje? – Ele perguntou e eu pensei um pouco

– Vou num drift hoje á noite com os meninos e as meninas.

– Vocês saem juntos? – Meu pai perguntou e eu tive que pensar rápido – Tá se envolvendo com a garota Louis?

– Sim. A gente sai junto e tudo, nada demais. Temos uma boa relação.

– Nada demais... – Meu pai falou com um pouco de desconfiança – Vocês namoram com elas então, é isso que está tentando me dizer? – Ele perguntou calmo

– Pai eu vou ter que desligar – Vi Sophie aparecer na sala e entrei em uma dupla saia justa

– Louis, me responde – Ele disse sério

– Tchau pai, até mais. 

The end part of the link

Sophie se aproximou de mim e me deu um beijo rápido. Joguei meu celular no balcão e puxei ela pra mim e dei um beijo intenso na minha gata, que correspondeu de bom grado. Com certa urgência ela tirou minha camiseta e eu puxei sua nuca mais uma vez, vendo que ela estava começando a me pegar pra um sexo gostoso.  

– Louis... – Ela gemeu meu nome enquanto eu beijava seu pescoço – Louis, seu telefone.

– Que se foda – Falei olhando pro aparelho no balcão, e erra Niall me ligando

– Não vai atender? – Ela perguntou e eu relutei

– Vamos ter que ir na casa dele hoje – Respondi derrotado, mas não atendi – Tenho umas paradas pra resolver.

– Eu sempre venço – Ela disse passando a ponta do dedo no meu nariz me fazendo rir – Disse pra sairmos antes do banho.

– E nem me esperou pra ir pro banho contigo – Falei e ela sorriu maliciosa

 – A porta aberta é um convite – Ela sussurrou no meu ouvido – Mas sei que quando voltarmos vamos parar naquela cama. Comigo muito louca gemendo e a sua boca em lugares que sei que você pode imaginar...

– Não faz isso Sophie – Falei batendo na bunda dela com gosto e ela gargalhou sapeca – Sabe que te levo pra lá agora mesmo.

– Quanto antes sairmos melhor, não acha?

– Acho – Respondi me dando por vencido – Agora preciso vestir minha camiseta que a madame tirou.

– Oh, imperdoável!

– Vou te dar o troco assim que voltarmos – Falei pegando na mão dela e tirando as chaves do carro do bolso

– E que problema é esse que vocês tem que resolver? – Ela me perguntou confusa – Anda acontecendo algo que eu não saiba?

– Muitas coisas – Falei abrindo a porta do carro e ela entrou – Mas fica tranquila que não vai te acontecer nada.

– Acha que vamos ter que trabalhar juntos de novo? – Ela perguntou e eu neguei com a cabeça enquanto saíamos

– Não – Respondi ríspido – Demos um vacilo que deixou vocês expostas demais. Essa ideia foi bem idiota, na verdade.

– Não foi idiota Louis, Ethan que não apagou – Ela me respondeu – Podemos fazer um assalto juntos.

– Sophie, não – Falei firme – E isso não se discute mais.

Me doía um pouco precisar ser ríspido com ela, mas afrouxamos tanto as condições que acho que Sophie acabou enxergando um tipo de liberdade que na verdade, não existia. E não era um erro dela, muito pelo contrário, foi realmente uma margem que abrimos além da conta e aposto que todas as garotas já estavam com o mesmo raciocínio.

Chegamos junto com Zayn e Myle, Amanda e Harry. Descemos dos carros e fomos entrando na casa de Niall, sendo surpreendidos com Carly em cima do colo dele e eles em uma pegação louca

– Os empata-foda chegaram – Falei rindo e puxando as risadas do pessoal de trás de nós

– Vai se fuder – Niall disse nervoso, jogando a cabeça pra trás, enquanto Carly ria ao seu lado sentada no sofá – Eu não tenho um minuto de paz.

– Não iríamos muito longe disso mesmo – Ela falou vindo até nós, nos cumprimentar – Vocês não empataram nada.

– Como sabe que não iríamos muito longe? – Ele questionou – Nem pra chegar todo mundo junto pra eu resolver essa porra logo.

– Ainda bem que tocou no assunto – Harry disse – Onde está Liam?

– Me chamaram? – Ele disse entrando pela porta, atrás de Danielle – Desculpem o atraso.

– Não perdeu muita coisa – Myle falou calma – Só Carly e Niall se pegando no sofá.

– Então chegamos na hora perfeita – Liam disse rindo – Hora de brecar o Niall.

– Vamos logo – Niall disse se levantando – É muita coisa pra resolver.

– Meu pai me ligou – Falei e eles me olharam

– O meu também – Zayn disse calmo – Parece que o bicho tá pegando.

– É, mas antes de resolver esse monte de B.O, tem o aniversário de David chegando. Uma puta festa na mansão dele e a gente tem que desenrolar como vai.

POV Myle

Os meninos conversavam com poucas palavras e nós estávamos atentas. Será que significava alguma coisa? Será que essa festa era realmente algo que mudaria o rumo de alguma coisa? Será que nos levariam? Era realmente um evento e eu estava começando a ficar curiosa sobre como as coisas seriam diante de uma festa em que provavelmente não estaríamos.

– Quem é David? – Perguntei e eles nos olharam

– David é um de nossos primos. – Niall respondeu

– É uma festa familiar... A gente não pode ir – Danielle disse derrotada

– Quer saber – Liam disse me intrigando – Por quê não? Vocês estão em cativeiro, acho que poderíamos desenrolar sim alguma coisa.

– Certeza? – Carly perguntou e nós olhamos pra eles

– A gente desenrola – Zayn respondeu e me olhou por alguns sgeundos

– E se hoje sairmos? – Harry perguntou e nós nos olhamos sem entender – Vai rolar um drift em nevada. No norte de Nevada.

– Fechado. Tem muita gente lá? – Perguntei e eles riram com maldade

– É um dos mais populares de Nevada. Eles sabem da inimizade das nossas máfias, então hoje o público é um pouquinho maior – Niall me respondeu e eu vibrei de alegria – Estejam preparadas e saibam que vocês vão ficar com a gente.

– Estão ansiosas? – Zayn perguntou como um desafio indireto

– Mas gente, mudando de assunto – Amanda interrompeu antes que eles falassem qualquer coisa – Tem certeza que essa festa do David é segura pra nós?

– Não tem com o que se preocupar – Liam disse calmo – Nós somos os próximos patriarcas. Estando com a gente já estão sob proteção.

– Será que lá vou achar um cara interessante? – Perguntei maliciosa, em tom de provocação

– Myle... – Niall disse e Zayn me fitou com raiva

– Ela gosta – Ele disse pensativo – Mas está aberta a escolher.

Zayn tentou não demonstrar seu incomodo, mas era nítido. Ele me olhou com reprovação e eu dei uma risada sapeca sabendo que aquilo o afetava de certa forma. Adorava brincar com ele e ele sabia e odiava isso, de certa forma, ele tinha uma obsessão engraçada por me ter apenas pra ele, acredito que tenha desenvolvido isso por causa do sequestro. Mas era algo que eu trabalharia nele.

– Esse rolê vai ser uma boa pra desenrolar o próximo assalto – Niall disse calmo – Tem uma galera aí pra convidar pra participar e consequentemente mais uma parceria pra gente.

– Esses caras vão estar no drift? – Danielle perguntou

– Não, foram expulsos de lá – Liam respondeu e nos olhamos confusas

– Bateram no carro do organizador das corridas e não arcaram com o prejuízo. Acabaram arrumando briga e bem, o resto é história. – Louis respondeu calmo

– Podíamos participar desse próximo assalto – Sophie disse – Sugeri isso para Louis.

– E eu fui contra – Louis cortou – Já disse que não.

– Qual foi Louis? – Zayn questionou – Mudou de ideia?

– Não me provoca – Louis respondeu e me atentei – Foi Myle que ficou na boca do bagulho e não Sophie.

– Mas eu disse que era uma péssima ideia – Zayn respondeu – Agora já foi.

– Como assim já foi? – Harry perguntou

– Não adianta evitar colocar elas no lance porque elas já estão nele – Ele continuou – Quase perdemos Myle mas pode acontecer com qualquer uma. Já foram todas expostas.

– Podemos ser só a isca agora – Amanda sugeriu – A gente vai pra algum lugar e eles vem atrás de nós, aí vocês pegam.

– E se pegarem vocês? – Niall questionou

– Será que pegam? – Carly respondeu maliciosa – Será que vamos ao menos estar lá?

– E quem vai dar o bote? – Liam perguntou

– Ninguém precisa estar lá – Falei entendendo o raciocínio das meninas – Vamos atrair eles pra um lugar desconhecido, sem nada e nem ninguém.

– Parece uma boa ideia – Niall disse e Louis fuzilou ele, mas não se manifestou – Acho que vai rolar.

– Dessa vez eu to dentro, não tem como tirar mais elas da jogada – Zayn falou – Mas agora a gente precisa descobrir onde eles vão estar nos próximos dois dias, pra ver de qual ponto é melhor pra fazer o assalto e qual ponto é melhor pra fazer eles sumirem do mapa.

– Amanhã eles não vão estar por aqui – Louis disse e nós olhamos pra ele – Fiquei sabendo que eles vão viajar a negócios.

– Viajar pra onde? – Harry perguntou

– Precisamos desenrolar onde vai ser essa viagem – Niall disse pensativo

– A gente vê amanhã – Amanda disse – Ainda tem tempo de ver isso, eles vão ser assaltados de qualquer jeito mesmo.

– Agora meninas – Louis disse calmo – Eu e os caras vamos pro escritório pra resolver algumas coisas.

Os meninos saíram e nós resolvemos ir pra área da piscina. Durante o caminho brincávamos e o clima estava leve, mas eu sentia uma ansiedade que aos poucos me consumia. Eu sabia que alguma coisa bem séria acontecia por debaixo dos panos e Zayn precisaria me explicar o que era depois. Pra falar a verdade, eu estava em uma enorme sinuca de bico entre querer saber e não querer saber; os dois me davam medo.

– Vamos Danielle – Amanda disse me tirando a atenção, enquanto nós estávamos sentadas na beira da piscina – Conta logo!

– Que foi? – Ela perguntou e nós rimos

– Queremos saber como foi – Carly disse animada

– Foi o quê gente? – Ela perguntou de novo confusa

– Larga de se fazer de desentendida menina! – Soph falou impaciente

– Queremos saber como foi a cama com Liam – Amanda disse curiosa e eu me assustei com a maneira dela de dizer

– Que menina safada! – Eu disse fazendo elas rirem

– Ah você é outra que daqui a pouco tá do mesmo jeito – Sophie disse risonha – É incrível a química que vocês tem.

– Jamais, eu sou uma santa – Falei calma – Sabem disso.

– Bom – Danielle começou – O que eu posso dizer? Foi mágico demais. Senti como se devesse ser a hora e realmente foi. Aconteceu e foi perfeito e eu sou muito grata por tudo isso. É como se eu estivesse presa em um filme ou algo do tipo, sabe?

– Que bom que foi da forma como você queria – Carly disse encantada – Espero as outras também sejam assim.

– Vai ser – Amanda falou balançando os pés na água

– Gente, estou com uma sensação estranha – Falei inquieta

– Eu também – Sophie falou calma

– Sinto como se estivesse acontecendo algo e precisássemos saber – Falei ainda inquieta – E meu sexto sentido não falha.

– Vamos ficar de olhos abertos – Danielle falou, e nós concordamos – Nossa intuição nunca falha. Se pararmos pra pensar estamos tão obcecadas com nosso novo mundo que esquecemos do mundo real.

– Eu disse que um dia voltaríamos – Amanda falou olhando pro céu

– Mas fala sério – Carly brincou – Você se divertiu no seu mundo de mentira. Conheceu Harry melhor, teve experiências diferentes...

– E você não? – Amanda perguntou sorrindo

– Ah, com certeza – Carly disse maravilhada – Não me arrependo de nada. Principalmente porque fizemos juntas.

– Que loucura! – Falei rindo – Minha filha um dia vai amar saber disso. Que a sua mãe e suas tias foram loucas o suficiente pra armar um plano e não por em ação, quando estavam sequestradas!

– Isso com certeza dá uma ótima história – Sophie falou pensativa – Qual de nós será que vai engravidar primeiro?

– Acho que você – Carly disse olhando pra ela – Mas o importante é que a gente engravide juntas.

– Não quero nem pensar nisso – Falei rindo – Estou muito bem assim agora. Na verdade, bem até demais.

– Meninas – Liam disse se aproximando com os garotos atrás dele – Vamos? Os carros estão prontos.

Fomos andando atrás deles e eu fui direto para o carro de Zayn. Ele começou a correr entusiasmado e eu ao seu lado ficava impressionada em como eu tinha desacostumado com a velocidade, tudo era pra mim como se fosse a primeira vez de novo.

Zayn segurou minha mão enquanto dirigia e beijou, me lançando um olhar rápido

– Tem medo do jeito que eu corro? – Ele perguntou e eu sorri

– Tenho medo de muitas coisas aqui e agora – Respondi sem pensar – Mas estar contigo é um ótimo motivo pra desinibir qualquer um deles.

Zayn me olhou rapidamente e não conteve o sorriso. Por esse olhar de um milésimo de segundo, uma história de passou na conexão dos nossos olhares e nós nos entendemos perfeitamente. Um som de batida chamou minha atenção me fazendo desviar o olhar, e quando vimos, estávamos na corrida.

A noite era quente. As garotas de roupas vulgares e mentes inteligentes que arrancavam dinheiro se oferecendo pra qualquer cara ali que se sentia milionário por ganhar cinquenta mil em uma corrida me fazia ter a sensação de estar em casa. Aqueles olhares de possíveis traidores que sabotariam outros carros para as próximas corridas da noite eram tentadores, era como se fosse uma noite eterna de travessuras.

              Mas todos ali queriam o que estava dentro do meu carro.

              Nós.      

              Me senti com os holofotes virados pra mim. A sensação de ser uma D’amarinno saindo do carro de um Petrovinny em meio a um cárcere era um tanto estranha. Como posso descrever? Era como mastigar borboletas em meu estômago. Todos olharam quando nossos carros se aproximaram e um frio na espinha me tocou ao saber que meu pai poderia chegar e acabar com a festa naquele momento, mas desde sempre soube que era um risco a se correr.

              – Tragam os carros! – Um homem gritou e olhei atenta


Notas Finais


Viram a Bey no Rock In Rio dançando Naughty Girl? Eu pirei lembrando das meninas, sem mais s2_s2
PS ²: Vou parar de colocar " Continua" no final, quando estiverem nos capítulos finais eu aviso ok? Beijooos, até o próximo


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