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História Gangster Heart - Mas isso foi um grande erro.


Escrita por: babbyz

Notas do Autor


Gente, passei grande parte do meu tempo escrevendo e resolvi postar pra vocês antes de 1 semana. Boa leitura <3

Capítulo 38 - Mas isso foi um grande erro.


Aquilo era pra mim, o paraíso. Eu olhava todos aqueles cofres com gula, queria tudo aquilo pra mim, tudo que estava dentro deles em minutos seria meu, somente meu e da minha família. 

Olhei em volta, o lugar estava limpo pra mim

- Subam. - Falei no ponto que estava escondido no meu terno - Vamos, subam.

Não precisei repetir mais uma vez. Os meninos chegaram com os pé-de-cabra que abririam os dutos de ar, onde Maura, Anne e Trisha esperavam os malotes pra subir até o teto e jogar lá de cima, direto pra caçamba de entulhos que esperava na calçada.

- Digitais do caralho. - Louis resmungou abrindo a pasta onde tinham as digitais dos donos dos cofres - Tem que ter um cuidado enorme com elas, da próxima vez não deixem comigo.

- Para de reclamar Louis. - Maura disse assim que Liam tirou o tampo do duto e Harry pegou - Você vai sair com uma puta grana daqui e ainda tá reclamando.

- Mas cara, porque não pode ser mais fácil? - Ele perguntou bravo colocando a digital em uma película na tela, e o cofre pediu a senha. Louis digitou, e a porta se abriu - As pessoas gostam de guardar o dinheiro de um jeito complicado viu, foda.

- Você fala isso porque seu dinheiro vai e vem. - Maura falou com um pouco de dificuldade segurando a bolsa que Liam deu cheia de grana 

- Vocês falam demais. - Falei - Agora a grana vai ser gasta em dobro, tem mulher em casa. 

- A gente nem gasta tanta grana vai. - Harry disse num tom humilde - Quem gasta mais são as meninas.

- Eu nem sei o motivo de vocês terem tantas casas! - Anne gritou e nós rimos - Moram numa só.

- Ué mãe, vocês tem uma casa e moram todos juntos. - Harry respondeu e ela sumiu no duto com outra mala

- Perceberam que esse cofre é pequeno demais? - Niall perguntou - O banco é um banco do caralho e os cofres são tipo, medianos.

- A gente ainda tem muita coisa pra ver, relaxa. - Liam respondeu e ele bufou
 

POV Myle

- Não, não não. - Eu não aceitava aquilo de jeito nenhum - Não pode ser, isso não está acontecendo.

- Calma Myle! - Danielle dizia, mas ela também estava chorando - A gente vai reverter a situação!

- Eu estou louca pra saber se elas vão gostar da cerimônia que organizamos! - Minha mãe falou animada e Ethan abriu um sorriso, um sorriso que obviamente era falso - Não dá pra acreditar que vocês se ofereceram pra ajudar. É um sonho, quanto mais ajuda, melhor.

- Ah mas fizemos um acordo justo sogrinha. - Ethan disse num tom esperto, aquela voz me deu nojo - Vocês nos deixaram escolher as noivas.

- Não pode ser. - Falei mas uma vez enquanto me movia, mas, dei um piso em falso.
O telhado caiu. Quer dizer, uma telha caiu e, junto com ela, mais algumas que tinha em cima dessa. Eu não tinha percebido, não tinha percebido que eu estava com o pé apoiado em cima dessas telhas. Não demorou pra que percebessem a movimentação em acima deles, e, pra nossa tristeza, nos viram. 

- Meninas? - Tyler perguntou indignado e nós nos levantamos depressa, e começamos a passear o mais rápido que conseguíamos em cima do telhado liso

Não demorou muito, o trovão foi o sinal que tivemos pra refletirmos e vermos que estávamos lascadas. A movimentação na casa se ouvia, mas nós conseguimos sair de cima do telhado e sair correndo lá pra baixo. O corredor já estava cercado de seguranças, todo mundo dentro daquela casa já sabia que nós estávamos lá. Cada minuto, cada segundo que se passava eles se aproximavam mais e mais, e aquilo estava começando a assustar.

Eu não via nada e não via ninguém. Eu só via, só via o muro que eu tinha que atravessar e que as meninas estavam conseguindo me alcançar, pra atravessar também. O barulho era alto. Ouvimos alguns disparos mas ignoramos, e, parece que com o impulso que dei no muro tudo conspirou ao meu favor pra eu conseguir chegar lá e subir. A chuva estava provocativa, forte, os relâmpagos e raios não ajudavam em nada, a e lama estava começando a se formar naquele matagal dos infernos que nós teríamos que entrar. Olhei pras meninas e elas me olharam, descemos do outro lado do muro e mergulhamos no meio daquelas plantas que, pareciam ser infinitas, mas Danielle segurava uma bússola na mão. A casa dos meninos ficava ao leste, a nossa casa, ao norte. Bom, pelo menos de onde nós estávamos era assim. 

Os gritos se ouviam de longe. O mato já estava totalmente aguado, e nós, ensopadas. Fucei no meu bolso e achei o meu celular, nem sabia como ele não tinha caído no meu bolso até agora, mas com certeza era um sinal, uma salvação talvez. Disquei o número de Zayn, que demorou alguns minutos pra me atender

- Fala princesa. - Ele disse depois de gargalhar algumas vezes, mas eu estava cega e surda de desespero

- Acabou o assalto né? - Perguntei ofegante enquanto pulava um galho, eu e as meninas corríamos lado a lado

- Sim. - Ele respondeu estranhando - Onde você está? - Ele começou a ficar preocupado, até que ouvimos uns três ou quatro disparos e gritamos - Myle cadê você? - Agora sim, eu já ouvia o desespero de Zayn

- Zayn eu vim ver meus pais. - Atropelei minhas palavras e ele não falou nada - Eu preciso que você me salve. - Falei depois de uma bala passar do meu lado - Zayn!

- O que você tá fazendo? - Amanda perguntou e eu tropecei, deixei o celular cair na lama e vi ele pifar

- Caralho. - Gritei nervosa - Vamos, a gente precisa correr!

POV Zayn

Paralisei. Não estava vendo nada. Eu não estava mais dentro de um carro seguindo o caminhão pro balcão e comemorando meu sucesso, eu, agora, estava pilhado. Soltas. As meninas, soltas. O perigo que elas estavam correndo. Tremi na base, e mudei meu rumo

- Tá louco irmão? - Niall perguntou vendo que eu mudei o rumo do carro - Onde você tá indo?

- As meninas. - Falei preocupado afundando o pé no acelerador - Fugiram. Foram pegas, sei lá. - Aquelas palavras assustaram os caras - Myle me ligou, ouvi tiros, ouvi gritos, ela estava ofegante e Amanda chamou por ela. Estavam em fuga.

Liga de novo, liga caralho! - Louis gritou e eu tentei mais algumas vezes, mas só dava caixa

Buzinei pros carros que eu via na minha frente. Olhei em volta e todos aqueles motoristas me olhavam com reprovação. Eu realmente, não estava me importando com porra nenhuma. Pedi pra que os caras rastreassem a ligação e eles estavam tão nervosos quanto eu, eu corria desesperadamente pra minha casa, onde já tinham cerca de três carros pretos no portão, e a movimentação era visível.

Desci do carro soltando fumaça pelas ventas. Olhei pra todos aqueles inúteis e quase arrastei a mão na cara de um por um, mas parei pra perguntar sobre o que tinha acontecido

- Senhor Zayn, nós temos uma coisa pra te contar... - Um dos caras veio e eu segurei a mão em punho

- E já sei. - Falei puto - Quero saber como.

- Diz aí Peter. - Jogaram um de meus seguranças no chão na minha frente, e ele caiu derrotado, os caras tinham linchado ele

- Eu tentei impedir. - Ele disse com a voz arranhada - Tentei impedir mas não deu.

- Tentou impedir como? - Perguntei me abaixando e olhando nos olhos dele

- Ela disse que ia pra casinha. - Ele falou fraco, parecia que ia cuspir sangue - Eu disse que não, mas ela disse que mandaria vocês me enfiarem no olho da rua e eu... Achei que fariam. Então deixei.

-Quem disse? - Perguntei e ele levantou os olhos de um jeito sinistro e me encarou

- Danielle. - Ele falou o nome dela com culpa e eu bufei

- Veremos o que faremos com você mais tarde. Não é minha preocupação agora. - Falei entrando na casa e saindo de perto deles.

Corri, corri e fui até a casa dos fundos. Comecei a fuçar todos os cantos da pequena casa térrea e achei um dos cômodos onde tinham várias coisas no chão, e um buraco enorme na parede. Não sei se foram elas que fizeram aquilo, não sei se teriam um motivo próprio pra fazer aquilo com a gente, sei que me doeu o coração em olhar através daquele buraco, onde dava pra uma pequena floresta.

Peguei o celular que Geoff me devolveu, e liguei pro celular de Niall

- Elas estavam realmente perto da Mansão dos pais delas. - Ele disse assim que atendeu

- Chama os caras e venham pra cá. - Falei sério e eles ficaram em silêncio - Manda os seguranças trazerem um jipe pra trás da mansão.

- Beleza. - Niall respondeu e desligou

Atravessei o buraco e aquilo estava realmente me matando. Elas estraram numa floresta cheia de espinhos, deveriam ter se machucado pra caralho ali. Lembrei de Myle, lembrei do "eu te amo e confio em você" que ela me deixou antes de sair de casa. Confiei nela também, e por que ela teria motivo pra sair assim? Queria me deixar? Queria um tempo com os pais dela? Eu amo essa garota demais, e, ela me ama também, não tinha motivo exato pra ela falar isso pra mim.

- Aí cara. - Harry disse chegando com os caras dentro do jipe, e me tirando a atenção - Mandei uma equipe de busca atrás delas. - Ele falou e eu bufei

- Isso foram elas Zayn? - Liam perguntou acariciando o concreto quebrado e eu analisei melhor - Ah, não deve ter sido. Se não teria algum martelo, alguma coisa forte pra quebrar desse jeito.

- Vou entrar. - Falei indo direto pro mato e eles me seguiram

- Isso é coisa de louco. - Harry disse - Vou matar a Amanda, matar.

- Sophie me disse que estava louca pra ver a família. - Louis disse estressado - Não pensei que fosse o caso. Não imaginaria nunca.

- Danielle não estava demonstrando tanta ansiedade assim. - Liam disse - Não pensei que ela iria fazer isso. Não mesmo.

- Carly estava triste... - Niall falou bufando - Mas nem chegou a um ponto tão crítico. Mas agora eu percebi que ela só estava reprimindo tudo.

Conversamos. Jogamos conversa fora, na realidade. Não se tinha rastros de nada, a chuva tinha apagado tudo e nós estávamos completamente sujos e molhados. A preocupação só aumentava conforme nós procurávamos as meninas e não encontrávamos nada. Já se passara uma hora e meia, e nada nenhum sinal delas. Estávamos perdidos, mas nós tínhamos celulares e tínhamos como chamar os seguranças com algum carro pra nos buscar, mas claro, isso só depois de encontrar as garotas.  

Até que, ouvimos alguns gritos. Vozes femininas, chamando por alguém. Tinha certeza que era ela, tinha certeza que era ela e as amigas, tinha absoluta, reconheceria aquela voz doce de longe.

- Myle! - Gritei e os meninos olharam, a voz delas aumentaram o tom - Aqui!
Aqueles gritos desesperados por alguns segundos me relaxaram. Aquela voz que escoava no meio das outras, aquela voz, era a melhor coisa do mundo ouvir aquela voz depois de horas de angústia. Eu estava podre, podre de cansaço, dois assaltos num dia só e minha garota ainda some pra piorar as coisas.

Depois de ver elas pelas brechas das árvores e plantas, ela parou na minha frente. Encarei seus olhos que me diziam alguma coisa, que me relatavam alguma coisa grave como um pecado, uma morte, como uma culpa. Fui até ela e beijei sua boca, relaxado. Não falei nada, só encarei aqueles olhos que queriam me dizer alguma coisa, que queria chorar enquanto eu acariciava ela, pelo menos era isso que eles mostravam. Vi ela quase cair no chão e, segurei ela. Peguei minha garota no meu colo, eu tinha forças o bastante pra levar ela até em casa.
Não trocamos uma palavra o caminho inteiro, os seguranças chegaram em cinco carros diferentes, pra termos mais privacidade. Eu olhava seus olhos castanhos que algumas vezes se marejavam, e ela não falava nada, apenas me segurava forte, como se nunca fosse deixar eu sair. 

Cheguei em casa e dispensei todo mundo que estava lá esperando por nós, eu queria um momento a sós com a minha garota. Levei ela pro meu quarto, e deitei ela na cama. Tirei minha camisa e joguei em qualquer canto do quarto, fui pro banheiro e comecei a encher a banheira, com sais, e bastante espuma, do jeito que ela gosta. Eu passeava pelo quarto sem trocar olhar com ela, mas ela? Ela me olhava com uma indecisão, sabia que ela pensava que eu estava bravo, mas não, eu só ficaria bravo (talvez) depois de saber o motivo.

- Vamos. - Falei sem expressão pra ela que me olhou, pegou na minha mão se levantando e vindo até mim

Fomos pro banheiro e, ajudei ela a tirar as roupas. Ela entrou na banheira quente e cheia de espuma, jogando a cabeça pra trás e relaxando com aquilo. Tirei a minha roupa e entrei também, ela veio por cima de mim e se jogou no meu peito, e respirou fundo relaxando

- Eu te amo. - Ela disse calma, e suspirou apaixonada - Por favor, não me deixa ir.

- Como? - Perguntei e ela deixou uma lágrima cair no meu peito - O que você quer dizer com isso?

- Vou te explicar. - Ela disse olhando pros lados, depois se ajeitou do meu lado na banheira, olhando pra mim - Eu fugi. Fugi mas eu juro, juro que aquele buraco não fomos nós que fizemos. - Ela estava convencida de que eu estava bravo com ela - Enfim, a gente usou uma bússola pra ver onde nós estávamos, e conseguimos achar a localização pra casa dos nossos pais com ela. E, chegando lá, a gente viu que tinha algumas visitas. Subimos no telhado, e conseguimos ver pelo teto de vidro a nossa família. Era um teto com telhados e, estava bem liso. Quando de repente entraram os Valentim - Queimei em ódio ao ouvir aquele nome - E... e...

- E... ? - Esperei ela continuar e seus olhos marejaram de novo, deixando uma lágrima cair

- Nossos pais. - Myle começou a falar indignada, afundando o rosto no meu peito - Eles aceitaram se aliar com os Valentim e, agora nós estamos prometidas pra eles.

Não acreditei quando escutei aquilo. Myle chorava no meu peito silenciosamente, eu, eu só queria sair dali, sair dali com ela e dizer que tudo ficaria bem, que eu não deixaria nada acontecer, eu iria fugir, sumir com ela do mapa. Respirei fundo e acariciei seus cabelos devagar. Ela me disse uma vez, que se sentia extremamente protegida quando eu fazia isso: abraçava ela e acariciava seus cabelos, acolhendo ela no meu peito.

- Não deixa. - Ela pediu fungando e me olhando - Zayn não deixa me levarem por favor, eu não quero voltar pra casa, não quero.

- Você nunca vai casar com um Valentim. - Falei calmo tentando acalmar ela também - Ouviu? Você sempre vai ser minha, e de mais ninguém.

- Eles estão tramando um plano. - Ela falou meio desesperada - Um plano pra me pegar de volta. E não vai demorar.

- Eles podem até te pegar de volta. - Falei próximo a ela, e dei um selinho rápido na minha garota - Mas no nosso coração, você é minha, unicamente minha, e eu, unicamente e inteiramente seu.

Ela me olhou sem expressão. Myle subiu até mim e, me deu um beijo suave. Olhou em meus olhos e, gargalhou sapeca. Aqueles olhos me encarando, aquele olhar que ela lançava pra minha boca, movimentando as pálpebras e os cílios, me olhando com desejo e vendo que eu encarava ela da mesma forma. Myle ficou de quatro sobre mim, sem encostar nossos corpos, só me encarando com desejo e luxúria. Aquilo começou a me excitar, e ela curvou seu corpo pra cima, soltando os cabelos que grudaram em seu corpo todo. 

Lá estava ela, minha mulher dando um show pra mim. Seu corpo desnudo na minha frente e seus cabelos úmidos e molhados nas pontas grudados por seu corpo, que estava molhado e num aspecto oleoso por conta da espuma que estava espalhada em alguns pontos de sua pele.

- Olhe só, o que é isso na minha perna? - Ela perguntou cínica e eu sorri debochado

- Coloca a mão pra descobrir. - Mandei e ela sorriu, caiu do meu lado e me deu um beijo

- Bobo. - Ela disse sorrindo - Eu te amo tanto.

- Eu também te amo. - Falei beijando sua cabeça

- Mas só pra garantir... - Ela disse enquanto nós encarávamos o nada - O que aconteceria se me levassem?

- Eu iria atrás de você até no inferno. - Respondi e ela sorriu no meu peito

POV Brandon

O plano quase foi desnecessário. Se aquelas vadiazinhas não tivessem fugido da mansão dos Petrovinny, eu poderia dizer que tudo corria perfeitamente bem. Mas não. Não se sabe o quando escutaram, não se sabe se elas estão informadas do esquema, aliás, não importa se elas realmente estão sabendo, vamos acabar pegando elas e pronto. Entrei em casa e algumas garotas estavam limpando o jardim, seminuas obviamente. Entrei, e fui direto pro escritório, onde os caras estavam

- O que foi? - Perguntei me encostando na parede

- E agora? - Pappa Frank perguntou colocando o copo de whisky na mesa

- Agora sei lá. - Ethan respondeu - Elas viram, mas e aí?

- Vocês tem que dobrar o cuidado agora. - Pappa Frank disse e colocou os pés curvados em cima da mesa, relaxando

- Tem medo deles? - Thomas perguntou provocativo e Frank sorriu ironicamente

- Medo deles? - Ele perguntou dando um tiro perto da perna de Thomas, teria acertado se o cara não tivesse percebido antes, quando Frank estava tirando a arma da cintura - Acha que tenho medo dos Petrovinny? - Ele perguntou guardando a arma - Diria ódio, não medo. Fuderam com a minha família uma vez, apagaram do mapa, sujaram o nome dos Valentim em nome das máfias mais perigosas de Nevada. 

- E o que tem? - Cody perguntou e Frank olhou pra ele sem expressão - Isso não fez com que nós não sejamos uma das piores máfias de Nevada. 

- Eu quero a porra do meu nome de volta. - Pappa Frank falou nervoso - Acha que tenho tempo pra duelar com essas coisas pequenas que tem em nossa volta. Você não vê? É voltar um nível pra trás sendo que era pra eu estar dois pra frente.

- Pensando assim, é verdade. - Lucca disse - E quer saber? Eu tô cansado de esperar. Por mim, a gente faz esse resgate amanhã mesmo. Não quero demorar com essa porra desse casamento falso e, começar a esfregar na cara dos Petrovinny a minha vitória. Quero ver sangue nos olhos deles, quero ver o gosto de vitória depois de matar as meninas, quero torturar, ver sangue antes de morrerem, quero ver lutas, tudo isso de vista grossa. 

- Quero ver o nome "Valentim" estampado na fuça dos mafiosos. Vai virar uma lenda. - Ethan falou sorrindo maldoso

- Vão pra casa dos D'amarinno. Quero que convençam eles de fazer isso até depois de amanhã, se não conseguirem mato todos. - Frank disse sem piedade - Não vão ser inúteis pra mim. E se forem, é chumbo na cabeça e arrumo outros melhores.

Saímos dali sem responder. A coisa agora era séria, se não ajudássemos, morreríamos. Frank sempre disse que nós tínhamos que ser úteis ao máximo pra ele, se não, nos guardaria no jardim. "Guardar no jardim" Era um gíria, um código que ele usava pra nós que significava que ele nos mataria e enterraria no jardim de casa, que nem fez com nossos pais. Ele disse que, deixou os corpos enterrados no jardim pra que toda vez que nós andássemos por lá, lembrássemos que ele poderia nos matar do mesmo jeito que matou nossos pais.

Entrei no carro, e, seguido pelos meninos, fomos até a mansão dos D'amarinno. Lá era um lugar legal, um lugar, onde as garotas ficariam provavelmente morando antes de se mudarem com a gente pro inferninho.

- Entrem. - Tom abriu a porta para nós e entramos, a casa estava num ar absolutamente pra baixo

- Alguma novidade? - Alice veio até nós desesperada, e eu neguei com a cabeça

- Nada. - Respondi

- Não pode ser. - Erin disse desesperada se sentando no sofá, sentamos no sofá de frente pra eles - Elas não teriam um motivo pra fugir de nós. Não teriam.

- Pode ser o medo. - Cody começou a influenciar - Elas devem ter medo de serem pegas de novo. Elas deveriam aliás, estar com medo de apanharem ou serem torturadas só pelo simples fato de terem saído de casa pra ver as pessoas que elas amam.

- Será? Não vi elas machucadas. - Matthew disse e nós nos olhamos

- Curativos. Eles devem curtir aquela coisa de bater e colocar curativos, quando mais cedo curar melhor pra torturar depois. - Ethan disse e eles relaxaram, não muito diferente de nós

- Sabe... - Comecei a falar, ia jogar o plano logo, não estava a fim de perder tempo ali - Ia ser melhor adiar isso não? Que tal a gente pegar elas amanhã? - Eles me olharam sem expressão - Eu estou louco pra me casar com Danielle. Estou louco pra construir uma família com ela e, não tem mais porque sofrer.

- Vamos pular a parte em que nós ficamos esperando tristes em casa o momento certo porque, amanhã eles podem se mudar. Poxa, estamos com eles na mira, só falta agir. Se eu não aguento mais, imagino vocês. - Ethan disse e eles olharam pasmos

- Vocês acham uma boa ideia? - Cindy perguntou e nós assentimos

- Eles já sabem que elas passaram por aqui, com certeza. - Thomas disse - E vai saber se não estão apanhando agora?

- Quer saber... - Kevin pensou um pouco, nos deixando ansiosos pela resposta - Vai ser amanhã mesmo! Preparem tudo, amanhã, é a volta das meninas! - Ele terminou de falar e nós relaxamos enquanto as pessoas comemoravam. 

De canto de olho vi, o sorriso maldoso dos meninos e, não pude evitar, sorri também.
 


Notas Finais


Gente, estamos na fase final dessa fanfic, mas ainda não são os últimos capítulos. Obrigada por lerem amores, beijoooos, haha <3


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