1. Spirit Fanfics >
  2. Gangues de Tokyo (Naruto-Tokyo Revengers) >
  3. Capítulo 22

História Gangues de Tokyo (Naruto-Tokyo Revengers) - Capítulo 22


Escrita por: Molly67

Notas do Autor


Siiiiim, de ontem para hoje tive bastante inspiração, por isso temos finalmente um novo capítulo 🩷 aproveitem bastante e boa leitura 🩷🩷🩷🩷

Capítulo 23 - Capítulo 22


Fanfic / Fanfiction Gangues de Tokyo (Naruto-Tokyo Revengers) - Capítulo 22

Capítulo 22

Na noite daquele mesmo dia em que ouve a confusão em seu quarto, onde esteve uma Sakura descontente com todos em relação ao sequestro, lá estava ele, Sasuke Uchiha olhando ao centro do ring uma dupla de delinquentes tentando acertar miseravelmente seu líder. Patético. Era o que Sasuke pensava, talvez por estar óbvio a todos que ninguém que estava ali conseguiria bater de frente com a líder ou também achava patético o fato de ainda fazer parte de gangues sendo que todos, inclusive Naruto que era um dos mais animados com esse tipo de coisa, já deixou de lado.

A princípio, Sasuke também tinha se desligado desse tipo de coisa, mas conhecer a Senju Kawaragi a líder da gangue que o fez ele mudar de ideia. Ela não era do tipo que consegue ser várias em uma só, em alguns momentos era igual a ele, séria e de poucas palavras onde preferia agir sem enrolação, já em outras onde estava perto de quem confiava, não como líder de uma gangue, mas sim como uma pessoa normal, simplesmente a Senju. Poderia dizer que era uma garota que brilhava como um sol, o seu entusiasmo e determinação eram o que a fazia única.

Talvez esse tenha sido o motivo de escolher a seguir, ou talvez pelo descaramento da mesma ao dizer que ele era melancólico e que tinha um propósito na vida. Quando a conheceu no parque tarde da noite, estava sentado em um balanço velho no meio da noite em uma forma deprimente, onde passava por algo que todo mundo pensava que merda eu vou fazer da minha vida agora?. Mas naquela justa noite, ouvir Senju dizer isso só reforçava sua ideia do que pensava de si mesmo, e não diria que aquilo não o tinha o irritado, mas naquele noite ele simplesmente riu de forma sarcástica. Ela tinha razão.

Eu vou ajudá-lo a ter um propósito Sasuke, mas primeiro eu preciso que me ajude no propósito de um amigo! — foi o que ela disse aquela noite, isso o tinha deixado intrigado. Até o dia que descobriu que esse amigo era Takemichi, que era alguém conhecido mas nunca fora de ser próximo. Ele era primo de segundo grau de Naruto e por isso as vezes estavam no mesmo ambiente mesmo sem ter algum assunto ou algo em comum que não fosse Naruto e Toman.

Mas essa não era a questão naquele momento, Sasuke aceitou ajudar a líder no propósito de seu amigo Takemichi, que também fazia parte da gangue com o nome de Brahman. Em sua cabeça ele achava que ajudar de alguma forma, seja lá o que fosse, poderia ajudar a achar um propósito para si mesmo também.

O propósito de Takemichi era trazer o Mikey de volta, por algum motivo Mikey mudou radicalmente com todos sem explicação alguma coisa que não foi aceita por Takemichi que também era um de seus melhores amigos. Sem muitas informações úteis, sem pistas de ondem poderiam o encontrar ou qualquer outra coisa útil, era assim que estavam a três meses e sinceramente ele achava inútil tentar.

Nocauteado, era o resultado do final da luta que começou a cinco minutos. Senju tinha pegado leve naquela noite, a mesma de baixo do ring passou seus olhos por todos na arquibancada até seu olhar se fixar ao dele, naquele momento só com o olhar sabia que ela queria falar algo.

Respirou fundo e de forma tediosa e se levantou colocando as mãos em seus bolsos de seu grande uniforme. Agradecia muito que aquele uniforme ser grande como se fosse um grande moletom, naquela noite em específico estava mais frio que o normal.

Ele então seguiu em direção ao vestiário onde sabia que poderia encontrar a Senju sem serem interrompidos. Esperou por longos dez minutos até ver a figura pequena de cabelos platinados entrar pela porta juntamente de Takemichi como de costume. Mas o que o impressionou veio em seguida, ver a figura de Draken entrando no mesmo lugar usando o uniforme da Brahman. Mas que merda estava acontecendo?

— Sasuke, precisamos conversar! — disse a Senju seriamente.

Aquele olhar o dizia que seria uma longa noite.

.....

Olhava Hinata a sua frente comendo um yakisoba que havia acabado de comprar a poucos minutos na cantina, a mesma parecia inundada em seus pensamentos enquanto lia sobre cálculos, uma das matérias de seu curso. Enquanto Ino tentava enfiar os variados tipos de distúrbios em sua cabeça, decorando vários e sintomas diferentes os classificando. As vezes a Ino se perguntava se realmente queria ser uma psicóloga ou se até o final de tudo não seria ela que precisaria de uma?

— Ino? — chamou a morena, fazendo a Yamanaka a olhar enquanto notava a expressão cabisbaixa da mesma — Será que a Sakura ficou muito chateada com a gente?

Ino olhou para frente da deu um longo gole em seu refrigerante.

— Sendo sincera, eu acho que sim. Pra mim eu acho que ela não gosta nem um pouco da ideia de ser próxima ao Mikey. Talvez ela o odeie por tudo que ele a fez e sinceramente ficaria feliz se estiver certa. — disse a loira dando um longo gole do seu refrigerante em seguida olhou para Hinata que parecia mais pensativa que antes — Mas vai passar, ela vai perdoar a gente com certeza! — sorriu Ino tentado melhorar a situação.

Hina deu um pequeno sorriso retribuindo como se entendesse.

Ino sabia o quanto Hinata podia ser uma pessoa emotiva e sensível, e sabia muito bem que não poderia deixar a mesma se sentir mais culpada do que já estava ou poderia acarretar em uma Hinata ansiosa e preocupada, que se culparia a um ponto fora do normal.

— Puts, me esqueci de pegar o livro que o professor disse para lermos até segunda! — disse Ino batendo com a mão em sua cabeça — Vou ter que ir buscá-lo Hina, depois a gente se vê!

Disse a mesma arrumando rapidamente seus materiais e se despedindo da amiga. Rapidamente Ino se dirigiu até a biblioteca da faculdade lugar que achava muito bonito por sinal. Era uma grande biblioteca em tons de roxo a lilás, o número de livros que haviam lá nunca iriam parar de impressionar Ino. A mesma então andou em direção a ala N, onde se encontravam livros de sua área.

— Inteligência emocional... inteligência emocional.. — dizia ela olhando livro por livro.

— Procurando por isso? — disse uma voz grave que a fez se arrepiar por inteiro, mas não pela tonalidade, mas sim porquê reconhecia bem de quem era.

Ino se virou rapidamente dando de cara com os olhos verde água que tanto queria nunca mais ver. Seu semblante era calmo enquanto embolsava uma espécie de sorriso de lado sem mostrar os dentes. Gaara no Sabaku estava novamente em sua frente. Queria gritar, soca-lo, sair dali o mais rápido possível mas parecia que suas palavras não saiam, não conseguia formular qualquer coisa para o dizer, nem que fosse um insulto ou até mesmo se mover. Era como se estivesse travada com uma espécie de medo que nunca fora de ter. Se odiou internamente por isso.

Fazia tanto tempo que não o via, desde a última luta da Toman, onde a mesma o nocauteou de forma um tanto agressiva. E lá estava ela de guarda baixa em sua frente.

— Não me olhe assim... —disse o ruivo com um olhar cabisbaixo percebendo o olhar descontente da loira.

— O que você quer? — falou ela seriamente tentando não gaguejar.

— Conversar.

Ino sorriu, e riu como se aquilo fosse uma piada.

— Conversar? A gente não tem nada o que conversar. — disse ríspida saído de perto do mesmo que a segurou pelo pulso.

Ela se virou para olha-lo com fúria em seus olhos, mas o que viu foi somente um Gaara receoso. Mas que merda esse cara tem? Se perguntava Ino estranhando suas reações, aquele não parecia o mesmo Gaara que conhecia. Até aquela altura o mesmo teria sido rude com ela ou algo do tipo, mas aquele não tinha feito nada que imaginou que ele faria.

— Me solta! — disse Ino puxando seu braço que ainda se mantia prezo a mão dele.

— Não Ino, só me escuta. — disse ele como se suplicasse — por favor!

Ele pediu? Ele pediu por favor? Isso era novo para ela, pensava consigo mesma, aquilo definitivamente ganhou sua curiosidade. Seu olhar ganhou uma expressão de curiosidade, como se abaixasse a guarda mais uma vez.

— Certo, mas seja rápido, estou bastante ocupada.

Ele então a soltou dando um pequeno sorriso, ela sempre seria a mesma Ino impaciente de sempre.

— Quero pedir perdão por tudo que já a fiz passar, sei que não fui alguém bom o suficiente para você. — ele a pediu desculpas pela primeira vez a ela — Você poderia me perdoar?

A cabeça de Ino dava reviravoltas com o que acabava de ouvir, parecia um brincadeira de mal gosto onde ele no final a humilharia. Ino realmente não estava disposta a isso.

— Não! Você acha mesmo que depois de tudo o que você fez eu simplesmente o perdoaria? Como se fosse algo normal? — disse ela de forma ríspida, tentando não falar alto demais, afinal estavam em uma biblioteca.

— Eu sei que não vai me perdoar tão fácil, — Gaara disse se aproximando da loira a olhando fixamente em seus olhos azuis, o mesmo era alto então a olhava por cima, enquanto ela também o encarava fixamente a cada movimento em falso do mesmo — mas não vou desistir tão fácil assim!

Os olhos dos dois se olhava fixamente até Ino desviar no mesmo momento que ele disse aquelas palavras. Mais que merda era aquilo? Isso não devia estar acontecendo, nem perto de Gaara devia estar.

Ela o afastou com as mãos não conseguindo olhar em sua face. Naquele momento Gaara entendeu a sua deixa sozinha, andou até chegar a metade do corredor, mas sem antes se virar para olha-la mais uma vez.

— Até mais Ino! — sorriu ele colocando sua mãos no bolso da calça bege, seguindo em direção a saída da biblioteca.

Mais que porra foi essa? — sussurrou Ino a si mesma olhando para o lado e vendo duas garotas fofocando uma com a outra o que viram, ambas ganharam uma carranca irritada de Ino que as fizeram no mesmo momento se calarem.

......

Era tarde da noite, Sakura havia acabado de sair do trabalho mais uma vez tarde da noite. Só que aquela noite em específico era domingo e isso queria dizer que estava de folga no dia seguinte. E tudo que ela queria fazer era chegar em casa e dormir até bem tarde no dia seguinte, contudo seus planos mudaram quando Konan a ligou insistindo para que saísse com ela para ver uma corrida de motos. Sakura até quis negar o convite, mas não iria mentir, estava curiosa para ver como eram essas corridas que para a sua surpresa quando chegou ao local não era como ela imaginava.

— Konan você não tinha me dito era uma corrida clandestina! — disse a rosada passando por várias pessoas que bebiam a fumavam como se aquilo fosse uma social entre amigos, se sentia até careta sendo que anos atrás fazia o mesmo que eles, só que sem a parte da corrida clandestina.

— Verdade, isso não deixa as coisas mais excitantes ainda? — disse a arroxeada de forma doce e plena — Agora vem que eu vou apresentar você para algumas pessoas, você tem que viver mais Sakura!

A sobrancelha de Sakura se arqueou como se aquilo tivesse sido um insulto e colocou a mão seu peito como se estivesse ofendida, fazendo Konan revirar os olhos e sorrir. Era óbvio que Sakura não estava ofendida, ela própria sabia que sua vida social não era a das mais agitadas como antigamente era.

Konan a levou para conhecer seus amigos descobriu que alguns ela já conhecia por pessoas próximas a ela. Enquanto outros quase os conheceu quando quase brigaram com antiga gangue Akatsuki, afinal eram ex membros. Gangue que nem acabaram chegando a lutar na época.

Sakura viu Deidara, irmão de Ino e Karin irmã caçula de Naruto. Ambos os dois ela já conhecia a bastante tempo, só não sabia que eles também se envolviam com corridas e para falar a verdade, Sakura não se surpreendia com aquilo. Mas se perguntava de Ino e Naruto fazia ideia de onde seus irmãos estavam metidos.

Sakura conheceu Kisame Hoshigak um dos corredores mais experientes que iria correra aquela noite, ele era do tipo de pessoa que qualquer um adoraria o ter por perto pelo seu jeito descontraído. Outro que teve o prazer ou desprazer de conhecer foi Hidan, ele definitivamente se achava o cara mais gostoso da área, não que ele não fosse um deles só que caras com o ego inflado irritavam Sakura. E por fim chegou Pain, namorado de Konan um tanto atrasado ela diria.

— E aí, desculpem a demora! — disse ele colocando um braço em volta da cintura de Konan, somente depois notando a presença de Sakura no local — Oi Sakura, que bom que veio, parece que Konan conseguiu a arrastar até aqui.

— Quando a Konan não consegue o que quer? não é mesmo? — retrucou a rosada com um sorriso recebendo um acento positivo do ruivo.

— Sasori não veio? — perguntou Konan ao namorado, fazendo os sentidos de Sakura se aguçar. Era o mesmo Sasori que ela estava pensando?

— Hoje não, ele não estava no clima de sair segundo ele. — disse Pain puxando a mão de sua namorada depois a beijando na palma dela enquanto estava abraçando a ela.

Apesar da aparência amedrontadora de Pain, com vários piercings e tatuagem e um estilo um tanto punk. Yahiko era um cara romântico e que demostrava ser completamente apaixonado por Konan, coisa que a maioria dos caras dali não demonstravam ser.

— Galera já vou indo! — disse Kisame pegando seu capacete indo em direção a pista de corrida.

— Vai lá seu puto, você vai ganhar essa merda! — disse Hidan o motivando.

E dali foi, todos foram para frente onde conseguiriam assistir melhor a corrida. Como Kisame era um dos corredores, conseguimos um lugar melhor para assistir a corrida. Todos gritavam alvoroçados ao ver os pilotos entrando um a um. E naquele momento Sakura percebeu o quanto Kisame era popular só não imaginava o tanto. Quando ele entrou todos na pista gritaram mais alto ainda do que para os outros competidores.

Contudo, a mesma não imaginava o que estava por vir, quando viu o último corredor entrar vestido totalmente de preto e os gritos se tornaram mas altos do que poderia imaginar, principalmente vindo das garotas quando o viram. Ele era atraente só pelo jeito de andar, os cabelos negros e uma tatuagem familiar no pescoço que só naquele momento percebeu quem era, mais uma vez o seu destino havia sido traçado ao de Mikey. Nem teve tempo para se esconder ou fugir, porque no mesmo momento que ela o viu ele também a tinha visto, lá de baixo antes de colocar seu capacete a olhou com o seu olhar enigmático por longos dez segundos.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...