História Garçom - Capítulo Único

Saiba que o meu grande amor hoje vai se casar. Mandou uma carta para me avisar. Deixou em pedaços o meu coração. (Reginaldo Rossi)

𝐍𝐚𝐫𝐮𝐭𝐨 𝐧ã𝐨 𝐬𝐚𝐛𝐢𝐚 𝐞𝐱𝐚𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐬𝐞 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐯𝐚, havia dirigido sem rumo, não possuía planos, só queria se afastar o máximo possível do apartamento que se tornou muito pequeno depois de receber aquela carta.

Como geralmente acontecia chegou de uma das viagens a trabalho com o time de hóquei pelo qual jogava e cumprimentou o porteiro, entretanto quebrando o roteiro que sempre seguiam, o velho Sarutobi havia lhe entregado uma carta comunicando que uma moça muito bonita de cabelos pretos tinha deixado com recomendação para ser entregue diretamente a ele.

Como reação instintiva o loiro agarrou o envelope agradecendo rapidamente o porteiro enquanto verificava o que poderia conter ali. Não precisou muito para reconhecer quem era a destinatária, sabia com precisão quem era a moça bonita que veio deixar a carta, sua letra era inconfundível. 

Largou a mala no chão assim que trancou a porta do apartamento, suas mãos tremiam levemente ao abrir o envelope que possuía apenas seu nome e o número de apartamento que morava, leu avidamente o conteúdo que o papel continha, entretanto a cada nova palavra seu peito se comprimia e o ar se tornava escasso, sentia seu corpo preso como se toda a defesa de um time adversário pulasse sobre ele.

Após isso não soube bem como chegou ali, levantou o rosto e fitou o rapaz a frente de si, ele falava algo, mas sua visão estava desfocada, as palavras da maldita carta ainda dançavam em seus pensamentos. Balançou a cabeça e fechou os olhos respirando fundo, ao abrir novamente identificou o lugar, um bar.

— Vai querer mais alguma coisa?

O homem de olhos azuis também identificou o rapaz, um garçom. Levemente concordou com a cabeça apontando para o copo já pela metade.

— Pode completar. — sua voz saiu grogue como desde a faculdade não escutava.

Rapidamente o rapaz voltou com uma garrafa, pela cor, provavelmente aguardente. A anos não ingeria algo tão forte, mas essa noite era diferente, hoje ele beberia como a tempos não o fazia.

— Garçom. — chamou a atenção do rapaz novamente o fazendo se aproximar da mesa que sentava — Não quer sentar?

— Estou de serviço. — o rapaz de cabelos castanhos disse sem muita vontade, Konohamaru não estava com muita paciência para histórias de bêbado, entretanto o homem de cabelos loiros lhe parecia familiar.

— Sei que você tá cansado de escutar centenas de casos de amor. — Naruto começou seu discurso — Além do mais não tem muito movimento, se senta comigo que eu vou te contar o meu caso de amor. — sem muita escolha Konohamaru puxou a cadeira de madeira a frente do homem, ele não tinha se apresentado, apenas havia chegado, se sentado e pedido muita doses de aguardente.

— E qual a sua história? — o rapaz perguntou agora um pouco interessado, querendo se lembrar quem era aquele homem e também, depois de algum tempo trabalhando ali, sabia que era inútil discutir com bêbado, era melhor só entrar na onda.

— O meu grande amor hoje vai se casar. — as palavras saíram emboladas e doloridas, eram como se fossem sua sentença, sua sentença de infelicidade — Me mandou uma carta para avisar. — o rapaz não soube o que falar, na verdade se sentiu um pouco mais solidário com o ser embriagado a sua frente, ele parecia bem miserável a cada nova palavra, sem muito aviso virou o copo cheio e puxou a garrafa de líquido transparente, enchendo mais uma vez antes de continuar — Por isso estou tomando todas, quero me embriagar.

— E porque ela te enviou uma carta? — Konohamaru estava realmente curioso agora — Se ela vai se casar com outro é porque vocês estavam separados a tempos.

Naruto então sorriu amargo e sacudiu a cabeça de um lado para o outro em negação, o romance dele com Hinata era bem menos complexo do que deveria ter sido. Se conheceram na época da faculdade, eles estavam no mesmo ano, ela estava cursando relações internacionais e ele jornalismo, não que tivesse a intenção de realmente exercer a profissão quando terminasse, queria ser jogador profissional e bem, ele havia conseguido.

— Estávamos juntos até o ano passado. — a voz de Naruto saiu melancólica até para si — Hinata é como um anjo, mas eu fui idiota demais e ela foi embora.

— Traiu ela? — foi a primeira coisa a se passar na cabeça de Konohamaru, entretanto o homem loiro mais uma vez sacudiu a cabeça negando.

— Eu terminei com ela. Disse que não estava pronto para algo mais. — o arrependimento corroia a alma do loiro, o amargor de saber que perdeu a mulher da sua vida corria nas suas veias — Estava iludido com me tornar profissional e tudo o que significava.

Como se um tapa tivesse clareado sua visão, Konohamaru percebeu quem era aquele homem.

— Naruto. Uzumaki Naruto? — o garoto se empolgou, ele era a revelação dessa última temporada, o loiro conseguiu sorrir mesmo que não atingisse seus olhos — A cara, eu sou seu fã. 

— Legal, garçom. — o Uzumaki riu e encheu mais uma vez o copo e bebeu a aguardente de uma vez, estava começando a sentir os efeitos de todo o álcool no corpo — Se eu pegar no sono me deite no chão.

— Não. — Konohamaru disse afobado pensando no que poderia fazer para ajudar o loiro.

— Eu sei, estou enchendo o saco, mas todo bebum fica chato. — Naruto nem sabia mais o que falava, estava apenas de corpo presente o álcool correndo por todo seu organismo — Mas eu, eu só quero chorar e não se preocupa, vou pagar minha conta.

— Não, não é isso. — o garoto disse efusivamente — Você tem que ir atrás dela, talvez se vocês conversarem e você se declarar, ela desista de casar.

— Você acha? — aquilo chamou a atenção do loiro, ela o perdoar e voltar para ele, era o que mais queria — Você acha mesmo que a minha Hinata pode voltar?

— Bem, não tenho certeza, mas você pode ir atrás dela e se humilhar. — Konohamaru falou com tanta certeza que Naruto concordou prontamente.

— Então traz minha conta, garçom. — o garoto concordou e saiu apressadamente.

Naruto sentiu seu peito se encher de esperança, ele iria até o apartamento de Hinata, se humilhara como nunca havia feito antes, iria ficar na porta dela e não sairia até eles conversarem e se tudo desse certo ela iria o perdoar e eles terminariam o resto da madrugada fazendo amor.

Quando Konohamaru voltou sentiu vontade de socar a cara do homem, ele estava apagado deitado na mesa, tentou o sacudir, mas ele não acordava, sem saber exatamente o que fazer puxou a garrafa com o resto de aguardente e jogou na cara de Naruto. O loiro acordou assustado com o forte cheiro do líquido em si, mas principalmente confuso, estava plenamente bêbado.

— Sabe o endereço da casa da Hinata? — o garoto perguntou para o loiro, Konohamaru já sabia o que iria fazer.

Ainda meio confuso, o loiro disse o endereço com as palavras emboladas e rapaz abriu o aplicativo do Uber digitando o endereço, assim que o carro do aplicativo chegou acompanhou o Uzumaki até deixá-lo dentro e dar as instruções ao motorista.

— Pede para o porteiro chamar a Hinata. — Konohamaru instruiu.

— Hinata. — Naruto concordou bêbado.

O garoto sem muita paciência fechou a porta do carro e viu o mesmo se afastar, não sabia se seu plano daria certo, mas ao menos havia tentado ajudar um dos bêbados do bar.

O caminho passou sem que Naruto percebesse, quando deu por si, já estava sendo ajudado por o motorista do carro a descer e o parou em frente a portaria de um prédio que mesmo estando bêbado sabia de quem era. Não viu quando o motorista foi embora, mas viu o porteiro que o conhecia falar com ele, voltou sua atenção para o outro e tentando não parecer tão embriagado quanto estava.

— Chama a Hinata, por favor. — o homem concordou se apiedando do loiro, depois de algum tempo acabou cochilando e só acordou quando mãos gentis o sacudiram.

Parecia um sonho ao abrir os olhos, a imagem do rosto de boneca, os olhos tão azuis que pareciam perolados o fitavam com ternura, se apoiando na mulher começou a levantar. 

— O que está fazendo aqui, Naruto-kun? — a voz de Hinata era baixa, mas ecoou no pequeno espaço que era o elevador.

— Não casa. Você é a mulher da minha vida. Eu prometo que não vou ser mais um idiota. Só não casa. Não casa não. — as palavras saiam rápidas, emboladas e desesperadas, fazeria exatamente o que o garçom lhe disse, se humilharia, então deixou o corpo cair e ficou de joelho, abraçou a cintura da morena que não era tão alta quanto ele — Eu te amo, por favor não casa.

Hinata não sabia como reagir, a carta que entregou a Naruto era uma despedida,  havia sido uma sugestão de sua terapeuta para que ajudasse a enterrar todos os sentimentos pelo homem que lhe abraçava, bem como iria passar alguns dias viajando por outros países, mas não entendia o que ele queria dizer com ela se casar.

— Levante, Naruto-kun. Vamos. — o loiro se agarrou ainda mais a morena, não iria largá-la, não iria perder ela, Hinata suspirou impaciente — Vamos, temos que sair do elevador. — a morena tentava puxar o Uzumaki para se levantar, mas não tinha êxito algum — Nós conversamos quando chegarmos ao meu apartamento, agora se levanta, Naruto.

O Uzumaki sabia que a Hyuuga só falava dessa forma quando estava impaciente, então resolveu não arrumar ainda mais problemas, com a ajuda dela se levantou e seguiu cambaleando até o apartamento da mesma. Hinata o puxou até seu quarto fazendo com que ele se sentasse na cama.

— Você tem que tomar banho, está fedendo a álcool. — a morena falava com paciência enquanto Naruto levantava os braço facilitando para que ela puxasse a camisa que ele usava, desceu a mão e abriu o zíper da calça — Levanta, você tem que tirar a calça e ir ao banheiro.

O loiro não se opôs e chutou a calça que estava embolada em seus pés após Hinata ajudá-lo a tirar, seguiu a morena até a suíte e viu ela ajustando algo no chuveiro.

— Pode vir, a água está fria, vou te esperar lá fora. — ela passou por ele, mas o loiro não iria deixar ela escapar tão fácil, faria de tudo para seduzi-la essa noite.

— Você tem que me dar banho. — ele não esperou muito e tirou a única peça de roupa que ainda vestia, Hinata não se prendeu muito o observando, revirou os olhos em impaciência pela atitude dele.

— Não, você consegue tomar sozinho. — sem que o maior se desse conta a Hyuuga o empurrou para debaixo do chuveiro, enquanto Naruto absorvia o acontecido, o baque da porta se fechando o despertou para que ele tomasse efetivamente o banho, vasculhou com o olhar encontrando o sabonete líquido que a garota usava e o pegou sem pestanejar.

Hinata respirou fundo, não entendia porque depois de um ano ele apareceu, após o término repentino o loiro fez questão de sumir da sua vida, como se os três anos que tiveram juntos não fossem nada. Vasculhou as gavetas de seu guarda-roupa atrás de alguma peça esquecida dele, depois de achar um short o pôs sob a cama e resolveu arrumar o quarto de hóspede para quando ele saísse do banho.

Naruto não se deu ao trabalho de usar a toalha nova que estava na prateleira do banheiro, saiu ainda molhado e observou Hinata o observar, sorriu ao conseguir o que queria, entretanto ela não se demorou muito virando o rosto e apontando para o short na ponta da cama. O loiro prontamente ignorou a ordem e se jogou ao lado da Hyuuga na cama.

— Tem que se vestir, o quarto de hóspede está pronto para você dormir. — Hinata disse séria olhando para ele, ainda ignorando as palavras dela se aconchegou na cama puxando o travesseiro que tinha o perfume inconfundível da morena — Você não pode dormir aqui.

— Eu não vou dormir, vamos conversar. — as palavras estavam menos emboladas e os olhos azuis pareciam mais atentos.

— Você está bêbado, pela manhã conversamos. 

— Não, de manhã vai ser tarde, você não pode casar. — o loiro levantou a cabeça rapidamente e se sentou aproximando-se ainda mais dela — Eu não vou deixaria você casar. Eu vou… Eu vou atrapalhar seu casamento.

Hinata suspirou, o loiro não estava falando coisa com coisa e pelo que podia observar ele não iria dormir até que conversassem.

— Naruto-kun, eu não vou casar, de onde você tirou isso? — não queria soar impaciente, mas estava cansada e amanhã teria um dia ainda mais cansativo, então precisava descansar.

— Não vai casar? — o loiro perguntou confuso com o coração batendo forte com as palavras da menor.

— Não.

O Uzumaki sem perder tempo a puxou para seu colo a fazendo cair com ele deitado na cama, seu sorriso iluminou o rosto enquanto a espremia em um abraço apertado. Ela não vai casar. Hinata tentava se soltar, estava em uma posição constrangedora e muito sugestiva para seu coração e corpo.

— Deixe eu respirar. — a morena falou e o Uzumaki diminuiu o aperto a ajudando a ficar sentada sobre sua barriga muito próximo ao seu membro, mas segurando sua cintura para que ela se mantivesse ali quando a Hyuuga fez sinal que iria se afastar, suspirando derrotada resolveu não se mexer, mesmo que seu cérebro apitasse perigo — Que história é essa que vou me casar?

— A sua carta. — Naruto respondeu sem titubear, estava extremamente contente, a mulher da sua vida não iria casar e estava lindamente sentada sobre si, quase roçando suas intimidades — Você dizia que amanhã vai se casar.

— Não, você leu errado. — a morena suspirou, havia esquecido da dislexia de Naruto, quase bateu a mão na própria testa por isso — Eu disse que amanhã vou para o Qatar. 

— Qatar? 

— Sim, vou viajar para o Qatar. 

— Então não vai casar?

— Não.

O sorriso que o loiro abriu foi ainda maior, sua dislexia o havia colocado em uma situação que iria agradecer para sempre, o havia feito correr atrás de Hinata, não se importando se ela iria rejeitá-lo. O sorriso diminui se estreitando para algo mais perigoso e que a mulher sentada acima de si compreendia bem o significado. Ao ver o semblante dele se tornar mais sério, Hinata tentou se afastar, entretanto tudo que conseguiu foi um roçar entre sua intimidade e a dele, fazendo com que uma descarga elétrica de puro tesão corresse por seu corpo.

— Você ainda me ama? Porque eu te amo. — as palavras saíram em uma voz tão rouca que a morena poderia jurar que estava em um sonho.

— Sim, eu te amo. — não havia dúvidas disso, não o havia esquecido, mesmo tendo se esforçado para isso.

— Então amanhã a gente vai para o Qatar e vai se casar. — a voz do loiro saiu séria e decidida, ondulando o quadril para que se chocassem mais uma vez, Hinata arfou com as palavras e com o movimento abaixo de si.

— Não, você está bêbado, não sabe o que está falando. — Naruto levou as mão para as pernas brancas que se encontravam cada uma ao lado de seu corpo, seguiu lentamente seu contorno com as mãos por baixo do vestido  até chegar a barra da calcinha onde puxou o elástico fazendo bater no quadril de Hinata e seguiu prendendo as duas mãos na cintura novamente.

Hinata prendia a respiração sentindo o contato das mãos dele em sua pele, já estava quente e sentia o quanto ele estava excitado abaixo de si, o que a deixava ainda mais com desejo.

— Estou bêbado, não burro. Amanhã, se você me perdoar e aceitar de volta, a gente vai casar e vamos passar a lua de mel no Qatar.

Hinata sabia o que o loiro estava fazendo quando ele começou a movimentar os quadris de forma ritmada, nunca parando o contato. Sentia-se úmida e a calcinha estava molhada. Ele estava a seduzindo, mas ela não ia deixar isso acontecer.

— Está tarde e você está bêbado, de manhã conversamos sobre isso com calma. — a morena tentou ser o mais diplomática possível enquanto ele ainda mantinha os movimentos — Não podemos transar, Naruto-kun.

— Eu aceito conversar de manhã, mas deixa eu te amar agora, deixa. — o loiro tinha certeza de uma coisa, sua mente estava totalmente ligada e seu corpo ainda mais, poderia até deixar a conversa para de manhã, mas faria Hinata se sentir tão amada que ela nem iria cogitar eles não se casarem. 

Moveu lentamente a mão para dentro da calcinha que ela usava, buscando aquela pequena protuberância, acariciou lentamente o clitóris fazendo ela gemer baixinho. Hinata não tinha mais forças para retrucar, tudo o que queria era que ele continuasse o que quisesse fazer, então acenou positivamente concordando quando mais uma vez ele massageou lentamente seu clitóris.

Sem perder tempo Naruto puxou o vestido que ela usava e buscou pelos lábios doce que tanto sentiu falta, o beijo era sedento de saudade e amor, as bocas dançavam sem perder o ritmo imposto. Hinata levou as mãos ao cabelo loiro e curto, puxou os fios macios com um pouco mais de força quando a boca do Uzumaki desceu para seu seio esquerdo.

O loiro explorou com a boca o mamilo fazendo uma leve carícia com a língua, a sua outra mão livre buscou rapidamente o seio direito, beliscando levemente o outro mamilo. Hinata não sabia onde se concentrar, se na mão explorando sua intimidade, no membro ereto dele que estava sentada em cima ou nas carícias em seu seios, mas uma coisa ela conseguiu, gemer.

Os gemidos baixos que ela soltava o faziam sentir ainda mais tesão. Quando Hinata começou a mexer o quadril mais rápido soube que ela estava próxima do seu primeiro orgasmo e com mais vontade foi exatamente o que ele lhe proporcionou. Beijou os lábios dela mais uma vez, agora lentamente apenas saboreando o momento que era estar novamente com ela.

— Me deixa entrar dentro de você. — as palavras que foram sussurradas em seu ouvido lhe fizeram tremer em expectativa, se levantou rapidamente para poder se livrar da calcinha que atrapalhava o que mais queria.

— A camisinha está na mesma gaveta. —  ele concordou se virando para procurar o móvel ao lado da cama, achou rapidamente o que procurava e entregou a mulher de longos cabelos pretos.

Sem hesitar, Hinata rasgou o pacotinho e vestiu o homem à sua frente, Naruto não piscava, estava totalmente hipnotizado pelos atos da mulher que amava. Como pode ter sido tão estúpido de se deixar levar por os imbecis que compunham o time que jogava, podia ter perdido Hinata para sempre, na verdade ainda tinha medo dela estar tendo apenas uma recaída e não o aceitasse de volta.

Soltou um gemido quando sentiu seu membro dentro da morena, deixou que ela seguisse como quisesse apenas ajudando a manter o ritmo, seus olhos não desviavam da figura acima de si que gemia baixinho e arfava a cada movimento, ela parecia uma deusa. Hinata deixou suas unhas correrem pelo peitoral desnudo dele e fitou os olhos azuis que estavam nublados pelo prazer. Seus olhares não se desviaram enquanto os movimentos iam aumentando e não se desviaram quando atingiram seu ápice.

Depois de se livrar do preservativo usado, o Uzumaki se deitou junto a Hyuuga fazendo a pequena se aconchegar sobre si como faziam quando ainda eram um casal, antes que o sono os embalasse de uma vez para a inconsciência Naruto não pode deixar de expressar o temor que estava dentro de sua mente.

— Por favor, me perdoe. Me aceita de volta.

O sussurro a meia luz foi escutado pela menor que se aconchegou ainda mais no corpo grande que estava abaixo de si e deixou um leve selar nos lábios do outro antes de responder.

— De manhã nós conversamos, Naruto-kun, eu prometo. 

Embalado por essa promessa o loiro se deixou finalmente fechar os olhos, com a única certeza que faria o possível e o impossível para que pudessem um dia voltar a ser um casal, faria de tudo para que ela soubesse que ele a amava, que ela era a mulher de sua vida, a única e que não queria viver sem ela.