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História Garota Infernal - Você se casaria comigo, não é?


Escrita por: paradisepalvin

Notas do Autor


🌺 Me desculpem qualquer erro.
🌸 Nesse capítulo, vocês vão ver a Audrey de um jeito diferente, mas não deixa de ser a vadia que ela sempre foi e é 😹❤️
🎈 Andrew Prescot tem características físicas de Tyler Possey.
🌺 Boa leitura. 📖❤️

Capítulo 14 - Você se casaria comigo, não é?


 

Audrey Butler 

Levantei bufando da minha cama indo em direção à porta, algum mal amado parecia estar estrupando minha campainha de tanto que apertava. 

Eu realmente espero que seja algo importante. 

Abri a porta, arregalei os olhos vendo a pessoa em minha frente. 

— Andrew! — gritei pulando no colo do mesma, que envolveu minhas pernas em sua cintura e me deu um longo abraço. 

— O que você está fazendo aqui seu filho da puta? — disse olhando em seus olhos.

— Eu fico fora por todo esse tempo, e é isso a primeira coisa que você me diz? — ele disse, fez uma careta de ofendido, e logo mostrou seu maravilhoso sorriso. 

Ele adentrou o meu apartamento, comigo ainda em seu colo. 

— Caralho, o que você anda comendo? Está pesada, pirralha. — eu cerrei os olhos. O encarei brava, e ele apenas gargalhou. 

— Retire o que disse. — ele me colocou no chão e me encarou. 

— Está pesada, pirralha. — ele sorriu amarelo. 

— Você é uma cara morto, Prescot! — apontei o dedo para ele. 

— Que medo de você, marrentinha. — ele se aproximou novamente de mim, e envolveu seus braços em minha cintura e sorriu. 

Passei meus braços pela sua nuca. 

— Não sei se odeio mais esses apelidos idiotas que você me dá, ou você me chamando de pesada. — ele riu. 

— Não fique ofendida, babe. Eu apenas não gosto de te iludir. — ele beijou meu pescoço. 

Como esse garoto adorava me provocar, ele o Bieber fariam uma bela dupla. 

— Eu não fico ofendida, babe. Noventa por cento dos caras dessa cidade fazem questão de me dizer o contrário todos os dias. — ele desmanchou seu lindo sorriso que sempre o acompanhava e me soltou, caminhou até o sofá e se sentou no mesmo. Sorri vitoriosa. 

Caminhei até ele, e sentei em seu colo, passei o braço pelo seu pescoço, enquanto a outra mão acariciava seu rosto. 

— Eu preciso dizer a esses idiotas que eu fui seu primeiro namorado, e quem ninguém toca na minha garota. — eu ri, e logo ele me acompanhou. 

— Nós namoramos quando eu tinha 12 anos, não viaja. — sorri beijando seu rosto. Esse maldito era lindo. — E acho que está tarde demais para avisar que ninguém toca na sua garota. — sussurrei em seu ouvido. 

— Você gosta de me provocar não é, sua pirralha? — ele levantou, junto comigo em seu colo. 

— Onde é seu quarto? Eu preciso mostrar quem é que manda aqui ainda. — eu ri mostrando a porta. 

Ele abriu a porta e me jogou não cama. 

Ele tirou a sua blusa social preta que vestia. 

Assistia a cena rindo e apreciando aquele corpo maravilhoso que a minha primeira paixão da infância tinha. 

Eu já disse que amo morenos vestidos de social? Se não, estou dizendo agora. 

Ele se encaixou entre minhas pernas, apoiando seus braços na cama, ficando frente à frente comigo. 

— Você fez uma tatuagem! — minha voz quase saiu como um grito, passei os dedos pelas duas listras tatuadas em seu braço malhado. Ele acompanhou meus movimentos com o olhar. — O tempo foi maravilhoso pra você, Prescot! — ele riu me dando um selinho rápido. 

Ouvi meu celular tocando, mas quando eu ia pegar, Andrew foi mais rápido que eu. 

Ele olhou para o visor e depois para mim. 

— Quem é Justin Bieber? — eu o olhei, dando de ombros, e rindo maliciosa. 

Ele moveu seu dedo para o lado, atendendo a ligação.

Aquilo seria engraçado. 

— Alô? — Andrew disse, mas não podia ouvir o que Bieber falava, o maldito do Prescot abaixou o volume da ligação. — Minha garota está no banho agora, cara. O que você quer com ela? — eu queria rir, mas me segurei. — Eu já disse. Minha garota está no banho. — ele elevou o tom da voz. Mas por fora seu sorriso estava enorme. 

Ele colocou o telefone de volta no criado-mudo. 

— Ele desligou, ele parecia bem bravo. 

— Obrigada Prescot, você me arrumou uma briga com a minha melhor transa. — ele me encarou. 

— Eu achei que eu fosse sua melhor transa. — ele me olhou bravo. 

— Você perdeu esse posto quando me trocou por Callie. — o olhei com uma sobrancelha arqueada. 

— Desculpa, babe. Com aquela idade eu era meio infiel mesmo. — ele me respondeu rindo, dei um tapa em seu braço. 

— Eu achei que ele namorava sua irmã, não você. — o olhei confusa. 

— Como você sabe? 

— Eu conheço Justin. Nós trabalhamos na mesma empresa. — ele sem expressão nenhuma.

— Não, ele trabalha na empresa do meu pai. 

— Então, nós trabalhamos na mesma empresa. Eu consegui um emprego na parte de tecnologia de seu pai. Por isso passei por aqui. — ele sorriu, e eu sorri de volta. Estava orgulhosa dele. Mas não estava gostando de saber que eles dois, pessoas que já tive e tenho um vínculo sexual, estão trabalhando no mesmo lugar. 

— Você está transando com o namorado de sua  irmã, Liviely? — segurei o riso, ele me olhou severo. Ele era pior que meu pai e Ryan quando queria.

— Não tenho culpa se ninguém resiste a esse corpinho. — sorri. 

Ele apenas negou com a cabeça. 

— Nós temos muito o que conversar mocinha. 

E nós conversamos, uma hora e meia pra ser exata. Lhe contei tudo o que aconteceu aqui desde que voltei da faculdade, Zayn, mensagens anônimas, Justin, a noiva de Zayn, a filha de Ryan, até de Stavo e a volta de Charlotte, ele era mais um do time que a odiava. 

Andrew era a pessoa no mundo com quem mais tinha intimidade, até mesmo Ryan. 

Nós conhecemos desde sempre, ele era o vizinho da casa do lado. Ele era quatro anos mais velho que eu, Ryan nunca gostou da minha aproximidade com ele, mas ele sempre foram amigos.

Como ele disse, ele foi meu primeiro namorado. Na época, eu tinha doze e ele seus 15 para 16. Não era uma namoro inocente, eu nunca aparentei e tive a mente e corpo da minha idade, sempre fui à frente. 

Ryan não sabia disso até hoje, com toda certeza ele nos mataria. 

Ele até hoje acha que depois de meu tio me abusar, quem me tocou foi Connor, o segurança novo da casa de meus pais que eu tive um "relacionamento". Connor era um amor comigo. Mas eu apenas o usei para fazer ciúmes para Andrew, o que funcionou. 

Mas logo depois, eu conheci Zayn, e deu no que deu. 

— Bom, eu posso te ajudar a rastrear o número bloqueado. — ele disse, ele parecia bem preocupado com toda essa história. Ele era a única pessoa que eu sentia confortável a falar sobre isso. 

Eu assenti. 

— Eu esqueci que você é um nerd. — ele realmente era a pessoa mais que já conheci. 

— Você também é pirralha. — sim, eu era. Dois anos avançados na escola. Mas quase ninguém sabia disso. Todos achavam que eu era um rosto bonito e fútil.

Ele caminhou até meu closet, saiu de lá com uma mala e colocou na cama. 

— O que você está fazendo? — perguntei curiosa. 

— Você vai passar um tempo comigo no meu apartamento em NY. Está precisando de um tempo disso tudo, quem sabe essa pessoa não te deixa em paz. E quando voltar, você vai ter uma conversa com Zayn, como adulta, pra resolver tudo de uma vez. 

Eu o olhei e sorri. 

— Ok sr. 

 

[...]

 

Hoje era minha última noite em NY, já estava aqui uma semana. Andrew me apresentou todos os lugares que frenquentava, e seus melhores amigos. Dylan, Ellen e Matt. 

Dylan e Ellen era uma casal, a ruiva e o moreno era realmente lindos juntos. 

Matt era o galinha do grupo. 

E meu Andrew era neutro. Tinha alguns romances, mas nada sério. 

Nós estávamos em um estacionamento que eles costumavam ficar, para beber e conversar, tinha mais algumas pessoas ali. 

Prescot estava encostado sob seu carro, e eu sob seu corpo, sua mão estava sob minha cintura. Eu usava seu casaco camuflado por cima do meu vestido, os dois eram praticamente do mesmo tamanho. Ele praticamente me obrigou a usar seu casaco. 

— Eu disse pra sair com uma roupa descente, não com um pedaço de pano. — ele disse no meu ouvido, eu apenas ignorei rindo. 

— Sorriam! — Ellen disse para nós, com seu celular na mão. Me encaixei mais sob seu corpo, ele apertou mais suas mãos em minha cintura, e eu envolvi as minhas nas dele. Beijou meu rosto e eu sorri, e a foto foi tirada. 

Ellen me passou a foto e eu eu postei. 

"Meu primeiro amor. #A&A" 

Eu me lembro de quando escrevemos nossas iniciais na maior árvore da praça principal da cidade. 

Me permitia ter com ele esses momentos de "casal", fofos e melosos, porque ele era uma pessoa que eu gostava e me importava. Não precisava ser ácida e uma filha da puta o tempo todo, ele me conhecia, sabia até demais sobre mim, eu sabia que no final ele não saíria magoado. 

Senti meu celular tocar, e me distanciei para atender. 

Li o nome "Justin Bieber" no visor e bufei, ele havia me ligado cinco vezes nessa semana, todas de madrugada, não havia atendido nenhuma.

— Que foi Bieber? — atendi impaciente. 

O que você está fazendo com o Prescot? — ele foi direto, disse o nome do meu garoto com desprezo. Ele deveria ter visto a foto. 

— Nada que lhe diz respeito, sua namorada é a Addie, ligou para a gêmea errada! — eu realmente não estava com paciência, desde do dia que ele me fodeu no estacionamento e depois me deixou para dar atenção a ela. Ele sabe que eu gosto de 100% de atenção. 

Você me deixa louco garota. — então percebi que sua voz estava enbolada, suave, calma e rouca, oh, ele estava bêbado, que ótimo. 

— Fale logo o que você Bieber. — bufei. 

Você. — oh merda, a voz dele me deixava molhada até por telefone. 

— Bieber.... — disse, até que ouvi uma voz fina o chamando pelo outro lado do telefone. Era Heather. Ele não conseguia ficar uma semana sem sexo selvagem comigo que já ia procurar a boceta alargada dela. — Você não precisa de mim, está bem acompanhado. — disse e desliguei o telefone. 

Procurei o nome de Zayn na minha lista de contatos. Disse para nos encontramos amanhã, que estaria na cidade e precisávamos conversar. 

Eu realmente precisava resolver tudo isso. 

Caminhei de volta até eles, encarei Andrew. 

Minha vida seria mais fácil se eu me apaixonasse pelo Prescot, não teria um "relacionamento" conturbado e ciumento com meu próprio cunhado, e talvez, morando aqui em NY não receberia essas mensagens que me deixam aflitas. 

— Posso te fazer uma pergunta? — disse só para ele ouvir, ele concordou tomando sua atenção só para mim. 

— Se você não fosse apaixonado pela aquela japonesa sem graça que estava no Pub no outro dia com a gente, você se casaria comigo não é? — ele me olhou confuso.

— Não vem com essa cara, eu vi o jeito que você olha pra ela. — ele sorriu de lado. E negou com a cabeça. 

— Está apaixonada por mim, marrentinha? — ele sorriu e eu revirei os olhos.

— Me respeite, Prescot. — disse p fazendo rir. — Você é o único louco que me conhece por muito tempo e ainda não saiu correndo de mim. 

— Bom, isso é verdade. Acho que já está não hora. — ele riu, e eu mostrei o dedo para ele. 

Odiava o modo como me sentia sensível perto desse viadinho, tomara que seja só minha tpm. 

— Vamos fazer um acordo. — eu o olhei. — Se você não achar alguém até seus 30 anos, nós no casamos, ok? — ele disse e eu ri. 

— Ok.

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


🌹 Obrigada por lerem, comentem o que estão achando. Kisses ❤️


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