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História Garota Infernal - Admitir o que já sabia.


Escrita por: paradisepalvin

Notas do Autor


Boa leitura, desculpe qualquer erro 📖❤️

Capítulo 21 - Admitir o que já sabia.


Fanfic / Fanfiction Garota Infernal - Admitir o que já sabia.

Audrey Butler 

— Ela é sua irmã Addison, é claro que ela aceitaria. — Justin disse ao celular, sua voz era desanimada. Me encostei no batente da porta do quarto, enquanto observava ele falar ao telefone e se arrumar ao mesmo tempo. Ele ficava tão lindo e sexy de social. 

— Tanto faz, preciso desligar, conversamos depois. — ele bufou e desligou o celular, colocando em cima da cômoda. 

Me aproximei devagar até ele, passei meus braços por volta dele, em um abraço por trás, e apoiei minha cabeça em suas costas. Ele pareceu suspirar, soltando o ar que parecia estar preso. 

— O que eu aceitaria, hun? — perguntei sorrindo. Ele virou sua cabeça e me olhou de relance, tirou minhas mãos de sua cintura e se virou para mim. Suas mãos se cruzaram abaixo do seu peitoral. Ele estava sério. 

— Como você sabe, sua irmã não tem muitas amigas, ela quer que você seja umas das madrinhas do casamento, seu par é o Christian. — sua expressão não transmitia nada, ele apenas apertava sua mandíbula, mas não com força como das outras vezes. 

Eu sabia o porquê, o primeiro motivo, era que nós não havíamos conversado sobre como seria daqui pra frente, se ele iria deixar Addie ou não. Se nós iríamos ser um casal ou não. Acho que nenhum de nós sabíamos a resposta, creio eu, que ele queria que viesse de mim um veredito final. Com tantos acontecimentos nessa semana em que "voltamos" esquecemos completamente disso, e agora que caiu a ficha para ele. 

O segundo motivo, deveria ser Christian ser o meu par, por mas que ele fossem amigos, Justin ainda  sentia ciúmes por eu já tê-lo beijado e ele ter uma queda por mim. 

A minha primeira reação foi abrir a boca por alguns segundos, e depois soltar uma gargalhada alta.  Justin apenas me encarava ainda com os braços cruzados, sua feição transmitia tédio com uma mistura de raiva. 

Addison era muito burra por não perceber que eu transava com seu noivo. Ou ela sabia, e achar que me chamar para ser uma das madrinhas me afeitaria em alguma coisa, bom, ela está errada. Mas era uma coisa a se pensar, ficarei esperta com a gêmea sem graça. 

Minha risada foi parando ao poucos ao perceber que Justin realmente estava ficando bravo com aquilo, mas meu modo debochado não iria embora por causa dele. 

— É claro que eu aceito. — eu sorri e ele franziu o cenho, mas sua cara de bravo ainda estáva lá. — Bom, eu achei que meu lugar no casamento era a hora de entrar e dizer que eu tinha alguma coisa contra e parasse o casamento, mas tudo bem, posso fazer isso ao lado de vocês no altar. — eu soltei uma risada e sorri. Justin revirou os olhos. 

— Foda-se. — ele disse e caminhou até suas coisas do trabalho, pegando-as. 

— Justin. — eu o chamei mas ele me ignorou. ótimo, ele estava bravo. 

— Eu vou voltar mais tarde hoje, tenho um jantar de negócios, tire o resto do dia pra fazer algo que você realmente goste, o salão de cabeleireiro, sei lá, você só se importa com você mesmo. — ele pegou seu celular e saiu. 

— Justin. — gritei seu nome, mas ele em seguida bateu à porta de saída do apartamento.

Nós havíamos voltado a estaca zero. 

Era sempre assim. 

Não conseguíamos ficar 24 horas sem brigar ou arrumar algum conflito entre nós, uma barreira em que nós distanciássemos. 

Eu o entendia, ele queria que eu tomasse uma atitude, se eu pedisse, em alguns segundos ele terminaria tudo com Addison. Mas eu não sabia o que eu queria. Não tinha certeza de nós dois, não queria que ele trocasse o certo pelo duvidoso. 

Argh. 

Isso tudo era uma merda. 

 

{...}

 

Meu corpo estava cansando, havia tirado o dia para caminhar na praia, já estava de noite. Usava apenas um biquíni branco e uma blusa solta e grande pelo corpo. 

A praia era um ótimo lugar para refletir, mas havia deixado tudo mais confuso em minha cabeça. 

Meu celular apitou duas vezes seguidas. 

Eram mensagens de Stephanie. 

Bufei. 

Perguntavam se eu estava bem, e em seguida um endereço para encontrar ela. 

Era uma péssima decisão a se tomar, mas não estava afim de voltar ao apartamento e ficar sozinha até esperar Justin chegar, isso porque ele não tinha horas para isso.

O lugar não era tão longe dali, conseguia caminhar tranquilamente até lá. Coloquei meu chinelo no chão e os calcei. 

{...}

— O que você quer? — disse entrando no carro de Stephanie. Meu corpo estava um pouco molhado ainda e eu estava de biquíni e com uma blusa por cima, mas ela não pareceu se importar se seu carro sujasse de areia ou molhasse. Ela parecia estar de bom-humor hoje. 

— Preciso te levar a um lugar. — ela sorriu para mim e colocou seus óculos escuros. Apenas dei de ombros. 

Depois de uns 15 minutos ela parou seu carro em frente a um Pub. 

— Não sei se você percebeu, mas não estou vestida adequadamente para entrar lá. Aliás, em nenhum lugar. — eu disse frazindo o cenho. 

— Não precisa entrar, apenas olhe. — ela disse e apontou para o lugar. Eu a olhei estranho, o que ela queria com aquilo? 

Olhei para dentro do local, em busca de alguma coisa. Até que meus olhos travaram em uma pessoa. 

Justin.

Sua gravata estava afrouxada, os primeiros botões de sua camisa social estavam abertos. Ele parecia leve e descontraído. 

Na sua mão tinha uma garrafa de Corona, sua cerveja favorita. Ao seu lado, duas garotas, uma morena e uma ruiva. Filhas da puta. 

Os vidros do carro de Stephanie eram fumês, então eu não me preocupava em olhar discaradamente e ser vista. 

Um nó se formou em minha garganta, eu não acreditava nisso. 

— Eu passei há algumas horas e vi isto. — Ste disse, mas não fiz questão de olhá-la. 

A sensação de pensar em perde-lo fez meu coração doer, era como se ele estivesse batendo mais fraco a cada segundo. 

O quanto eu era hipocrita? Justin sempre deixou bem claro o quanto gostava e se preocupava comigo, e eu nunca fiz questão, e agora a sensação de que ele pode sentir isso por outras garotas me deixava louca. 

Ele era noivo da minha irmã, mas eu sei que as coisas não era tão intensas como eram com nós. 

Eu queria gritar. Gritar para elas, e fazê-las entender que ele me pertencia. Era comigo que ele transava e acordava ao lado. Era eu que ouvia sua voz rouca de manhã acompanhada de um "bom dia", era para mim que ele sorria de todas as formas. Era por mim que ele era apaixonado. Talvez até perderia o controle e bateria em uma delas, a morena talvez, ele tinha preferência por elas, mas eu era sua exceção. Iria liberar a adrenalina e raiva que estava sentindo bater no rosto de umas delas, mas não podia. 

Era hipocrisia. 

Eu olho torto para o jeito que ele sorri para elas, e a forma que elas ficavam encantadas pelo meu homem. Eu guardo a mágoa, e me desvio meu olhar irritado para Stephanie. 

— Me leva de volta para praia. — eu digo. 

Ela assentiu. 

Depois de alguns minutos ela parou em frente a praia. 

Eu respirei. 

Abri o porta-luvas dela em busca de alguma coisa, ela sempre carregava droga com ela. 

Achei um pacotinho com alguns cigarros de maconha e abri, pegando somente um e um isqueiro.

No seu banco de trás havia uma garrafa de vodca pela metade, a peguei também. 

— Eu te levei para lá, apenas para mostrar que Justin Bieber não é para você, assim como você não é para ele. — Stephanie disse assim que sai de seu carro, ela parecia irritada. 

— E quem é para mim, você? — sorri sarcástica e fechei a porta do carro com força. Ela arrancou com seu carro para longe e eu fui até a praia. 

Sentei na areia, olhei para o céu, a noite estava linda. 

Levei o cigarro de maconha até o boca e o ascendi. 

Comecei a sentir o aperto na garganta mais uma vez, foi aumentando rapidamente, e meu corpo ansiava pela sensação de alívio que eu sei que elas talvez trariam, liberando a mágoa, ciúme – eu tinha que admitir que havia sentido essa merda por alguns minutos, e desespero, tudo misturado. Logo eu senti minha visão ficar embaçada, talvez era hora de admitir o que eu já sabia. Eu estava apaixonada por Justin Bieber. 

Eu queria ligar para alguém, dizer o que estava acontecendo e que doía, que meu peito estava se rasgando. Mas eu não tinha ninguém para isso, ninguém que se importasse. Eu havia afastado todos ou eles tinham ido por conta própria. A única pessoa que eu tinha, era quem fazia meu coração bater fora do ritmo, eu só tinha ele

 

Justin Bieber

— Nolan? — disse quando atendi meu celular, estranhando seu ligação. 

Bieber, me diga que está com Audrey. — sua voz tinha o tom preocupado. Meu coração bateu mais rápido só de pensar em que essa frase poderia significar. 

— Não, porquê? O que aconteceu Nolan? — disse rápido. 

Até agora nada, mas eu descobri que Stephanie esteve com Audrey a uma hora atrás. — travei a mandíbula, queria matar as duas. — Ela entregou droga e uma garrafa de bebida para ela, eu sei que prometi manter minha prima longe de sua mulher, mas desculpa Bieber. — ele disse com um tom nervoso e arrependido.

 Eu respirei fundo. 

— Tudo bem, elas ainda estão juntas? — ele disse que não. Não sabia se isso era bom ou ruim. — Ótimo, eu dou um jeito de rastrea-lá, valeu bro. — disse e desliguei meu celular. 

Caminhei até Prescot que estava sentado em uma das mesas do Pub, junto com o pessoal da empresa. Graças a Deus ele veio junto. 

— Andrew, posso falar com você? — disse e ele assentiu. Fomos até um lado afastado de todos. 

— O que Audrey fez? — ele perguntou e eu franzi o cenho. 

— Como você sabe? 

— Audrey sempre faz alguma coisa, mesmo não sendo intencional. — ele falou rindo pelo nariz, eu apenas concordei. 

— Preciso que você rastreie o celular dela. — ele me olhou preocupado. 

— Ela está bem? — ele perguntou. 

— Não sei, por isso que preciso que você rastreie ela. — disse grosso. Eu já estava nervoso, não fazia ideia da onde essa filha da puta estava, ainda tinha que aguentar o amiguinho preocupado. 

Ele bufou e começou a mexer no celular. 

Era ótimo nesse momento saber dos seus conhecimentos nerds. 

Depois de 20 minutos ele conseguiu rastrea-lá. 

— Toma, leva meu celular. É só seguir o pontinho vermelho, você é o azul. — assenti pegando o celular. 

— Valeu. 

— É pela Audrey. — ele disse com a cara fechada. Apenas assenti. 

Sai do Pub indo até o carro que eu tinha alugado para ficar aqui esses dias. Ela não estava tão longe, em menos de 15 minutos estaria no local marcado. 

Coloquei o celular no meu bolso, assim que encontrei o seu jogado no meio da areia, ao lado havia uma garrafa de vodca quase vazia e seu chinelo – que era de princesa. 

Peguei o celular dela, colocando em meu bolso. 

Ela estava na beira do mar, molhando seus pés, e chutando a água. Seu cabelo também estava molhado, assim como seu corpo. Era pecado reparar nela nesse momento. Sua blusa estava transparente, ficando colado em seu corpo, por conta da água. Seu biquíni branco, cobria pouca parte de sua deliciosa bunda. Ela merecia uns bons tapas mais tarde. 

Caminhei até ela que se assustou com a minha presença. 

— O que você está fazendo aqui? — ela fez um bico e cruzou os braços. Tão linda. Era impossível lembrar o quanto estava bravo com ela nesse momento. Suas bochechas estavam em um tom avermelhado, deveria ser por conta do sol que fez essa tarde. Seus olhos estava mais azul que o normal, tão linda. — Você sempre está por toda parte não é, esqueci que você é Justin Bieber, meu herói. — ela ironizou. Eu ri dela. Ela estava bêbada, ela ficava engraçada brava e bêbada. 

Meu tirei minha blusa e minha calça, ficando apenas de cueca. Coloquei as coisas na areia. 

— Eu não vou fazer sexo com voce na praia Justin. — ela disse baixo e eu ri. Como se alguém fosse escutar, estávamos sozinhos ali. 

— Shiu. — disse colocando o dedo em sua boca. Eu não iria fazer sexo com ela na praia, não com ela nesse estado.

Tirei a sua blusa molhada de seu corpo, e coloquei ao lado das minhas roupas. 

Passei minha mão por volta de sua cintura, dando empulso para que ela subisse em meu colo, e assim ela fez, passando suas pernas em volta da minha cintura. Suas mãos passaram pelo meu pescoço. 

Depositei um beijo rápido em sua boca, caminhei com ela nessa posição até o mar, parei quando senti a água batendo quase em minha cintura. Fiquei com ela assim sobre meu corpo, apenas sentindo as ondas fracas bater sobre nossos corpos. 

Ela repouso suas mãos em meu rosto, suas irís azuis me encaravam, elas ficavam tão lindas ao tom da noite. 

Ela me beijou possessivamente, sua língua invadia a minha boca com fervor. Ela mordeu meu lábio e depois o sugou com força. Novamente ela me beija, uma de suas mãos desceu sobre meu peitoral, ela cravou suas unhas em meu peito, descendo até meu abdômen.

Ela morde meu pescoço e logo depois chupa. 

Sua voz sussurra em meu ouvido. 

— A vontade de bagunçar você me consome, de tirar tudo em que você insiste colocar no lugar, quando você me vê louca, eu sei que isso te excita. — ela me encarou e mordeu meus lábios. — Você gosta da minha boca profana, soltando farpas e palavrões impróprios, eu sei que isso te exicita. — ela sussurra mais uma vez. — Eu gosto de roubar tua respiração, a forma como ela fica descompassada. Ah — ela gemeu contra meu pescoço. — Eu gosto de observar a forma que ela desacelera e acalma apenas com o meu olhar. — ela me olhou profundamente. — A tua calma me irrita. — ela riu fraco, me fazendo rir também e olhar em seus olhos. — Esse teu eixo perfeitamente alinhado me desespera e isso me faz querer te desalinhar, a sua cama, o teu cabelo, o seu coração. — ela beijou meu maxilar e depois me encarou. Segurou meu rosto, seu toque era posssivo. Como poderia, minha garota tão pequena ter toques desse jeito? — Eu te odeio Justin Bieber. — ela disse convicta e eu ri. — Porque tudo que eu não queria, agora eu quero, com você. Eu estou completamente apaixonada por você, Justin. — ela disse fazendo meu coração sair de seus batimentos normais. E então eu a beijei, assim como ela, possesivamente. 


Notas Finais


Obrigada pro lerem, comentem o que estão achando. 💙💙💙💙


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