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História Garota Má - Drastória - Capítulo XXXVIII


Escrita por: Samm_Rockman

Notas do Autor


#Lumus

O que acharam da imagem da nossa Asty??

Capítulo 38 - Capítulo XXXVIII


Fanfic / Fanfiction Garota Má - Drastória - Capítulo XXXVIII


Era irônico.

Ele iria ser morto por duzentos quilos de informação sobre poções.

Isso não lhe passou despercebido.

A Greengrass, alerta a tudo, gira seus corpos em uma velocidade incrivelmente rápida e a prateleira desaba para o chão.

O barulho foi mais alto que o da explosão.

Os dois estavam ofegantes pelo choque. A sonserina nem tivera tempo de estremecer com o estrondo. Draco olhava para o lado onde o grande móvel estava a dez centímetros de seu ombro.

Não pode deixar de agradecer a Merlin por estarem vivos.

Astória desaba sobre o corpo dele.

— Por Slytherin, Malfoy — ela murmura respirando pesadamente contra o pescoço do garoto. — Por um momento eu pensei... — não consegue terminar a frase.

Ele enrola seus braços na cintura dela para mostrar que os dois estavam bem e que nada de mal havia acontecido á nenhum deles.

Respiram ofegantes por vários minutos.

Draco, para se acalmar, enrola seus dedos nos dela que nada faz para se opor a isso. Acaricia os cabelos negros com suavidade e absorve aquele odor misterioso que pertencia a sonserina.

— Acho que teremos que pagar o prejuízo... — ele murmura.

A Greengrass consegue rir ainda contra o pescoço dele, mas para imediatamente ao perceber o que fazia e que Malfoy a tocava com tanta intimidade e ternura.

Astória rola de cima dele e cai ao seu lado. Eles se olham por um longo instante.

Malfoy se levanta e estende a mão para a ajudar a fazer o mesmo.

A garota ignora o gesto cavalheiro do sonserino e o faz sozinha.

Os dois observam o estrago que causaram.

A prateleira estava no chão e todas as mesas que estavam no local foram reduzida a nada por terem sido esmagadas com o enorme peso dos livros.

— Minha poção foi destruída — ela fala, indignada com essa situação. — Minha poção perfeita foi destruída — repete novamente com voz mais dura e possuída pela raiva.

Olha para Malfoy com ódio. Ele levanta as mãos como se rendesse.

— A culpa não foi minha... — se defende. — Você que esbarrou em mim...

— Mas foi você — acusa — que demorou para me falar o que estava sentindo — rebate com o tom de voz se elevando.

— Do quê está reclamando? — ele questiona começando a ficar irritado. — Só perdeu uma poção idiota que pode fazer outra vez, mas eu tinha ingredientes importantes e raros naquela mesa, além do meu re...

A face dele fica branca e seu corpo paralisa inteiramente. A Greengrass somente estala os dedos para o fazer sair daquele transe.

— Malfoy? — ela pergunta achando estranho aquele silêncio e por ele estar parado a muito tempo.

Ela bate palmas enfrente ao rosto dele, mas o garoto nem chega a piscar.

Draco, repentinamente, sobe em cima da prateleira caída e começa a jogar os livros para todos os lados, procurando algo.

— O que está fazendo? — ela indaga.

O apanhador a ignora. Ela se aproxima.

— Não vai achar nada aí, Malfoy — a garota diz. — Tudo foi esmagado...

— Não, não pode ser — ele murmura. — É impossível...

A sonserina se irrita.

— Fale logo o que está procu...

— Meu relógio! — Draco exclama com sua paciência elevada ao extremo. — Eu perdi o meu relógio!

Ela ficou quieta por alguns segundos.

Depois, a sonserina dá de ombros.

— Se conforme, ele foi destruído.

Draco a olha com uma ira profunda estampada nos olhos cinzentos.

— Pode até não se importar com o que me deu, mas não fale isso novamente — ele ameaça perigosamente.

A sonserina somente arqueia a sobrancelha negra nem um pouco afetada com aquelas palavras.

Um tempo se passa com Draco procurando avivadamente por restos ou pedaços da sua peça. Se encontrasse a todos poderia fazer um feitiço de Reparo e consertá-lo.

Virou seu rosto para o lado e parou imediatamente em revirar os destroços da prateleira.

A Greengrass revirava livros e mais livros, jogando-os com força e agilidade para trás.

Nem em mil anos pensaria que ela o ajudaria.

Um calor invade seu peito, mas evita abrir um sorriso.

Depois de muito tempo ela solta um suspiro de cansaço, enxugando a testa suada com o esforço.

— É impossível — decreta.

Draco continua a procurar.

— Não, não é — a contradiz ainda revirando as coisas amontoadas. — Temos que procurar mais e...

Um brilho lhe chama a atenção. Ele corre imediatamente para uma direção.

Sai de cima do móvel caído e alcança o chão onde a cinco metros ficava a parede.

Nela havia uma passagem de ar no rodapé da solidificação de concreto.

Um objeto brilhava dentro do fundo do lugar.

Se ajoelha e pega sua varinha com certa pressa. Aponta para o local.

Accio relógio — ordena, mas nada acontece.

O apanhador enruga o cenho.

— Não vai funcionar, Malfoy — a Greengrass fala se aproximando e cruzando os braços. — É uma jóia mágica. Com certeza foi protegido contra feitiços que podem elevar á roubos.

Draco amaldiçoa. Bombardeia os parafusos da passagem de ar e retira a portinhola que tapava o buraco de ventilação.

Lumus — murmura acendendo sua varinha e iluminado o lugar.

Tenta passar seu corpo pelo local, mas não consegue. Era muito grande para entrar e seu relógio estava bem no fundo da passagem.

Pragueja.

Apalpa com seu braço esticado ao máximo e encosta em algo gosmento.

Retira rapidamente sua mão de lá e deduz o que seria.

— Secreção de bandinho — fala com uma careta de nojo.

A Greengrass dá um passo para trás, também enojada.

A substância não era letal para a pele, mas tinha um efeito corrosivo em tecidos. Ou seja, se não quisesse ficar pelado, não poderia limpar sua mão em suas roupas.

Era resultado do vômito de um inseto, cujo era a única substância do corpo do animal que não era tóxica. O que Malfoy se pode se considerar sortudo, mas não tanto assim. Era um líquido branco aquoso com uma densidade que parecia um leite grosso.

— Argh! — ruge sacudindo o excesso para o chão. Alguns pingos caem na barra de sua calça, formando pequenos furos onde estava a secreção de bandinho.

Astória se afasta para não ser atingida.

Ele murmura mais maldições e faz uma nota mental para seu pai pagar uma dedetização daquele inseto na escola.

Ainda furioso, pensa em uma solução para que pudesse trazer o relógio de volta para si.

Tira, mentalmente, as medidas da passagem de ar e analisa. Não caberia ali nem sonhando, só um corpo bem pequeno e magro que...

Seu olhar vaga para a Greengrass.

Astória continuava de braços cruzados, o encarando fixamente.

O olhar de Draco se dirige mais uma vez ao espaço de ventilação e depois foca novamente na sonserina a sua frente.

Ela franze o cenho se perguntando porque diabos ele a estava encarando quando a ficha cai.

A garota de esmeraldas verdes sorri.

— Só pode estar brincando, Malfoy...

O sonserino se aproxima.

— Você é a única que...

— Nem morta — ela o corta com o sorriso desfeito — ou enterrada que eu entrarei aí.

— Por favor, Greengrass — insiste. — Sabe que não posso...

— Não, não e não — nega com a cabeça. — Não sou obrigada a fazer nada e se digo que não vou entrar — as íris verdes ficam perigosas — eu não vou entrar.

Draco sabia que não seria fácil convencê-la, diria até impossível, mas não podia ficar sem aquele relógio.

Passara tanto tempo com ele deflagrando os colegas (secretamente) em suas mentiras que contavam que se sentiria incompleto sem sua peça mais valiosa.

Uma ideia surge em sua mente e ele sorri maliciosamente.

A rebatedora não aprecia em nada aquele sorriso.

— Tem medo de bichinhos, Greengrass? — provoca em tom debochante. — Não sabia que uma bruxa avaradora tão poderosa como você se acovardasse com insetos indefesos...

Ela trinca os dentes com força e Malfoy alarga mais o sorriso. Estava conseguindo o que queria.

— Não tenho medo de insetos, Malfoy — ela rosna com a mandíbula contraída.

— Não é o que me parece... — murmura em tom baixo, mas o suficientemente alto para ela ouvir.

Se aproxima perigosamente com o punho erguido. Por um momento pensou que a sonserina iria socá-lo, mas se surpreendeu quando respondeu com a voz falhando de ódio e raiva:

— Está bem, Malfoy — cada palavra expressada era uma ameaça despejada. — Pegarei esse maldito relógio e provarei que insetos — o olha de cima abaixo — os esmagos para que morram.

Se vira e caminha até a passagem de ar. Acende sua varinha já que iria precisar de suas mãos na tarefa e se ajoelha de frente ao local.

Faz um rabo de cavalo com as mechas negras como trevas e apóia suas mãos no chão para começar a engatinhar.

Imediatamente volta a ficar de joelhos.

Abaixa a saia ao seu máximo e volta a por as palmas no piso da biblioteca. Depois de segundos, volta para a mesma posição que antes.

Ela olha para Malfoy, só que ele estava focado de mais relembrando as subidas que a saia dela deu.

Merlin. Que visão linda era aquela.

Ela ruge um palavrão tão alto que Draco sai de seu devaneio e descruza os braços.

— Hã? — ele faz quando a sonserina se levanta. — O quê está fazendo? Tem que pegar o meu...

— E você precisa parar se olhar para minha bunda — rebate o encarando furiosamente. — Não sou suas vadias como as Valentis para me tratar assim, Malfoy.

Tarde demais percebe que ela ficou ofendida pensando ser esse o objetivo dele o tempo todo.

— Não, Greengrass — ele nega com veemência. — Não é isso que está pensando — o olha fixamente. — Acha que vou querer olhá-la quando existe "Daphnes" que matariam para estarem na minha cama?

Por mais brava que estivesse, ela consegue sorrir.

— Acho que elas matariam para não o ter — replica em tom divertido. — Deve ser péssimo nesse esporte...

Draco abre seu sorriso mais malicioso.

— Ah, Greengrass — diz como se fosse uma garota boba e ingênua. — Não o quanto sou bom...

Ela solta uma risadinha escarnecente.

— Está bem, Malfoy — fala ainda não acreditando. — Mas agora o que vou fazer para...?

— Que tal "nada"?

Ela o fuzila com o olhar de raiva, mas logo o suavisa. Agora as esmeraldas verdes estavam maliciosas.

— Me dê sua camisa — ordena.

— O quê?

— Me dê sua camisa — repete sem nenhum traço se raiva no rosto, só um estranho bom humor. Malfoy nada faz. — Vamos, ande — insiste já começando a perder a paciência.

— Está louca? — fez menção de tocar no tecido, mas lembrou do vômito de bandinho e se interrompeu.

Ela revira os olhos.

— Preciso dela para a pôr na cintura — diz irritada. — Agora me dê.

Ele respirou fundo. Só queria pegar seu relógio, não era possível ter tantos obstáculos para isso.

— Não posso — diz erguendo a mão com a secreção branca e corrosiva.

Ela grunhe e se aproxima. Toca no primeiro botão da camisa social dele, mas Draco se afasta dando um passo para trás.

— O que pensa que está fazendo? — questiona desconfiado.

Ela se segura para não revirar os olhos.

— Tirando sua camisa, Malfoy — fala como se fosse óbvio. Se aproxima novamente agarrando o tecido que o cobria. — Agora pare de frescuras e me deixe terminar logo com isso...

A sonserina se concentra na tarefa enquanto ele a olhava com toda a atenção do mundo.

Estava tirando os botões de suas casas bem devagar, pois tomava cuidado para não o tocar, mas ainda assim, poucas vezes algum dedo roçava na pele branca do peito do apanhador, fazendo os dois terem reações completamente divergentes: ela, parando a tarefa por alguns segundos e abaixando mais a face para não encará-lo como se estivesse envergonhada de alguma coisa e ele, se arrepiando com os menores dos toques.

Os dois formavam um casal muito estranho.

— Pare de me olhar assim, Malfoy — ela fala em tom baixo ainda concentrada na tarefa.

Draco, que a estava encarando fixamente, se surpreende com aquela frase.

— Como sabe que a estou olhando? — questiona sentindo um arrepio quando a garota encosta, sem querer, em seu tórax.

Astória para de desabotuar por alguns segundos.

— Porque sei, Malfoy — retruca suspirando. — Está me olhando daquele jeito...

Draco fica confuso.

— Que jeito?

Ela levantou as esmeraldas verdes para fitá-lo. Se surpreendeu com a profundidade daquelas íris.

— Do jeito que olhava quando eu era sua — murmurou.

Ele não poderia ficar mais surpreso e estático.

Nem nota quando ela já havia terminado a tareja e agora segurava o tecido e o empurrava para atrás de seus ombros, a tirando de seu corpo.

Toma cuidado para tirar dos braços já que a mão dele estava com a substância letal para tecidos.

No final, consegue.

Draco ainda não conseguia de parar de a olhar fixamente pelas palavras ditas à minutos atrás.

A Greengrass, calmamente, enrola o pano em sua cintura e vai até a passagem ar.

Draco toca na última parte de seu abdômen que ela tocara sem querer e uma gota daquele leite grosso do vômito de bandinho escorre por sua barriga.

É nessa hora que sai de seu desvaneio e, com desespero palpável tenta agarrar aquela gota.

Consegue, mas não a tempo dela atingir a barra de sua calça e o botão da peça cair pelo tecido ser corroído.

Solta um palavrão tão alto que a palavra ecoa por toda a biblioteca vazia num dia de sábado.

Ainda bem que não havia atingido a calça toda, mas só a parte que pequena prentia o botão e que, por um milagre, não havia encostado em sua cueca box preta.

Ouve a Greengrass, já dentro da ventilação murmurar alguma coisa.

— Malfoy! — o chama.

Draco se aproxima do local, preocupado. A vê parada com seu relógio com a tampa aberta em sua mão e sorrindo, sentada e encolhida, com a varinha ligada no feitiço de luz, ao lado da sonserina.

O olha maliciosamente.

— Já pegou a ex de um amigo seu? — questionou mordendo o lábio inferior de uma maneira muito sexy e provocante.

Ele enruga o cenho.

— Mas é claro que... — para de falar imediatamente ao se tocar que ela poderia saber a verdade daquela pergunta com a peça mágica que estava nas mãos. — Bela tentativa, Greengrass — elogia sorrindo. — Mas não vai me fazer falar...

Ela revira os olhos.

— Era só pra saber se não havia quebrado — retruca como se fosse óbvio.

— Hã-ram — diz ainda sem acreditar. — Agora pare de graça venha logo para cá — ordena de forma séria.

A ventilação que ela estava dentro não era das mais novas, mas mesmo assim não queria arriscar vê-la soterrada por causa daquele relógio.

Por mais que amasse aquela peça, a Greengrass valia mais (embora nunca fosse admitir que se sentia preocupado).

Se levanta e suspira com tudo aquilo que estava acontecendo. Finalmente estava danos tudo certo.

Mas só bastou uma voz para lhe tirar a paz.

— Mas o quê está acon...

Malfoy se vira para ver a diretora.

A velha ofega com a mão na boca e expressão de pânico.

Sabia que McGonagall no sqbi o que era o corpo de um homem a muito tempo, mas não a tanto tempo assim.

A face dela era horrorizada e se dissolvia em repulsa.

O apanhador se perguntou se estava tão fora de seu físico para a bruxa reagir assim.

Quando abriu a boca para falar algo, a diretora o cortou.

— Sr. Malfoy — falou tão reclusa as boas maneiras e recuada de desprezo. — Nunca esperaria uma coisa dessas de um aluno tão brilhante...

Irira retrucar grosseiramente quando percebe o seu estado.

Estava sem camisa, com a calça desabotoada e com a mão melada de um líquido branco viscoso.

— PORRA!

O palavrão que soltou foi seu outro erro.

— Não! — falou desesperado. — Com certeza, não é isso que a senhora está pensan...

A Greengrass apareceu nesse instante para piorar tudo.

— PUTA QUE PARIU!

Os cabelos negros estavam bagunçados, as roupas eram agora farrapos por terem encostado no vômito de bandinho que tinha em quase toda a ventilação. A meia calça estava comida e descascada, as botas continuava firmes e inteiras já que eram de um couro especial.

O relógio brilhante estava em sua mão.

— Nossa — exclamou sem se dar conta da presença de McGonagall. — Isso foi excitante.

Minerva ofegou de uma forma que poderia ter absorvido todo o ar da sala.

Draco quase pulou da janela naquele instante.

De todas as palavras do mundo (tais como legal, divertido, radical de se fazer) ela fora escolher logo a que tinha duplo sentido.

Soltou mais um palavrão.

— Srta. Greengrass? — Minerva disse não acreditando. Olha novamente para Draco. — Não devia os ter deixado fazer aulas de reforço para isso — fez um gesto amplo com o braço para eles. — Quero os dois na minha sala já!

Se afasta e vira as costas murmurando um "Em todos os meus anos nunca vi tamanha...".

Astória arqueiou a sobrancelha ainda sem entender. Olha para Malfoy e depois repara em seu estado.

Draco estava rugindo impropérios de ódio.

— Pe-pelo m-menos — ela diz com a voz falhando em uma risada que queria sair ao descobrir o motivo da diretora em ficar tão furiosa —, eu peguei seu relógio...

Uma longa gargalhada se estende.

Draco rosnando de fúria, arranca seu relógio da mão da garota, e sai pisando forte rumo á diretoria.

***

Os dois estavam sentados de frente para a mesa vazia de Minerva McGonagall. Já estavam trocados e limpos.

A bruxa mais velha já havia saído depois da explicação dos dois sobre seus estados.

Ela não acreditou no início, mas foi cedendo ao darem detalhes dos fatos.

— Muito bem — ela falara se levantando e arrumando os óculos que lhe caiam sobre a ponta de seu nariz. — Esperem aqui que vou avaliar o valor do estrago que causaram e enviar a conta do concerto aos seus pais...

Não fazia nem cinco minutos que ela havia deixado a sala.

E o que mais irritava Draco eram os risinho de trinta em trinta segundos que a Greengrass dava.

— Quer parar com isso? — ele ralhou irritado a encarando mortalmente.

Astória parou e limpou a garganta como se fosse falar algo sério.

— Não sabia que era um punheteiro...

Ela tentou segurar, mas a risada soou.

Draco aperta os braços da cadeira com extrema força.

— Desde quando estava se segurando para falar isso, Greengrass? — perguntou fazendo uma careta de raiva.

— Desde que percebi que parecia um — confessou, fingindo enxugar uma lágrima por tantas gargalhadas que deu.

Ele rugiu mais uma vez.

Olha para seu relógio recém recuperado da passagem de ar.

— Estamos atrasados para o treino...

Ela dá de ombros, não se importando.

— Que Zabine morra antes de chegarmos lá — deseja.

Malfoy suspira já acostumado com o desprezo da sonserina pelo primo.

— Meu pai vai me matar... — murmura.

— Pelo dinheiro que irá gastar? — ela questiona não acreditando.

Ele nega. Nunca Lucius Malfoy seria econômico em alguma coisa.

— Vai me matar por envolvê-la nisso e achar que a culpa é minha.. — explica. — Meus pais ainda pensam que temos algo...

Ela olha para o lado, concordando com um aceno discreto de cabeça.

— Como pretende contar a eles que terminamos?

Draco a olha com a face assustada.

Eu irei contar? — indaga incrédulo.

Astória revira os olhos.

— Mas é claro — responde. — São seus pais...

— Mas...

— Fale que encontrou outra garota melhor — diz com nada na voz que poderia ser identificado por Malfoy.

— Mas aí eu teria que arranjar outra garota — nesse momento o sonserino suspirou. — E não estou muito propício a relacionamentos...

— Invente qualquer coisa — tenta ainda sem o encarar. — Diga que eu o traí...

Ele a olha como se fosse louca.

— Isso não está em cogitação — deixa bem claro.

Ela resmunga um "Orgulho masculino..." em forma de desprezo.

Ficam em silêncio até McGonagall adentrar novamente em sua sala.

Informa o valor aos dois e escreve duas cartas aos respectivos responsáveis de ambos.

— Vocês mesmo terão que enviar a seus pais — diz dando a um deles um envelope lacrado com "Sr. e Sra. Malfoy" escrito e "Sr. e Sra. Greengrass" em outro.

Astória parece incomodada por isso.

— Porque a senhora mesma não os envia?

A diretora arqueiou uma sobrancelha pela rispidez da garota.

— Sei sobre a falta de comunicação com sua mãe, srta. Greengrass, e acho que isso é um bom castigo pela prateleira que explodiram...

— Pensei que o dinheiro seria suficiente — escarneceu.

Draco olha para a sonserina debochada com a face surpreendida.

McGonagall apenas sorri, como se estivesse acostumada com o jeito da monitora.

— Nem tudo nessa vida pode ser resolvido com alguns galeões á mais, srta. Greengrass...

Ela pega o envelope sobre a mesa. A olha firmemente com suas esmeraldas perigosas.

— Sou a primeira que pode afirmar isso, diretora.

Dito, sai batendo a porta.

McGonagall suspira e retira os óculos, os pondo sobre a mesa.

— Acho melhor você a acompanhar — diz forçando um sorriso no rosto cansado. — O restante do time da Sonserina já está treinando a algum tempo...

Ele assente e sai. Se surpreende quando a vê parada, com as costas encostadas na parede e a expressão irritada.

A Greengrass estava... o esperando?

— Vamos, Malfoy — ela ordena caminhando com passos firmes e determinados.

Draco olha para as costas elegantes da garota onde as mechas negras balançavam.

Sem ter outra opção, a segue.


Notas Finais


Hi, girls and boys....

O que acham da pergunta que foi feita ao Draco?? Ele já pegou alguma ex de um amigo??

Kkkkkkkkk #MalfoyPunheteiro 😂😂😂

"Isso foi excitante" kkkkk #MorriMorrendoDeMorte kkkkk

Notaram que ele tomou a Felix Felicis e não está com sorte nenhuma? O que acham que deu errado?

Nossa os comentário de vcs me enchem de gargalhadas rsrsrsrs

Te Loves 😍😍😍 #Nox


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