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História Garota Problema - The beginning


Escrita por: laughbieber

Notas do Autor


olá queridos leitores, bom eu não faço ideia do que colocar aqui já que essa é a minha primeira fanfic realmente.. A única coisa que eu quero dizer a vocês é que eu espero que vocês sorriam, chorem, vibrem e se envolvam completamente nesta fic
leiam as notas finais

Capítulo 1 - The beginning


Fanfic / Fanfiction Garota Problema - The beginning

Mackenzie Gray Miller - POV – Geórgia

 

Me sentei preguiçosamente no banco da frente do carro, me perguntando por que meus pais me odeiam tanto.

Essa era a única coisa que explicaria o motivo de eu estar indo visitar meu pai, nesse lugar esquecido por Deus, em vez de passar o tempo com minhas amigas em Manhattan.

Não, risca isso. Eu não estava apenas visitando meu pai. Visitar implica uma ou duas semanas, eventualmente uma semana. Eu poderia viver com uma visita. Mas morar por tempo indeterminado? Isso era castigo, e durante as nove horas de estrada que levavam para chegar lá me senti como uma prisioneira sendo transferida para uma penitenciaria rural. Não consigo acreditar que minha mãe está realmente me fazendo passar por isso.

[...]

Você foi capaz de dormir um pouco? – Minha mãe perguntou.

Até você passar por aquele buracão. Obrigada, por sinal. Minha cabeça praticamente atravessou o vidro. – Falei fingindo humor.

O olhar da minha mãe continuava na estrada – Seu  humor fica bem melhor depois de um cochilo. –Disse irônica.

Estourei a bola feita com meu chiclete. Minha mãe odiava quando eu fazia isso, esse foi o motivo deu ter feito praticamente sem parar enquanto ela dirigia pela l-95.

Okay, ela não era a pior das mães. Realmente não era. Admito, ela é bem razoável em relação as outras mães, o problema é que parece que ela está presa a uma esquisita máquina do tempo na qual sua filha nunca cresce. Desejei ter nascido em Maio ao invés de Agosto. Assim já teria dezoito e minha mãe não poderia me forçar a fazer nada.

Mesmo à saída da ponte, o tráfico estava lento como uma tartaruga. Do lado, entre as casas, capturei vislumbres do oceano. Yppiee. Como se eu me importasse.

De novo, por que está me obrigando a fazer isso? – Perguntei com a voz manhosa

Já tivemos essa conversa –Minha mãe respondeu – Você precisa passar mais tempo com seu pai, ele sente sua falta.

Mas por que tenho que morar com ele? Por que não poderiam ter sido só umas semanas? –Perguntei indignada

Vocês precisam de mais que duas semanas juntos, você não o vê há três anos. –Ela disse simples

Não é minha culpa, foi ele que foi embora. –Disse quase que em sussurros

Sim, mas você não atende suas ligações e quando ele vem para Nova Iorque para ver você, você o ignora e sai com suas amigas. –Ela disse parando o carro no sinal vermelho.

Estourei outra bola do meu chiclete. Pelo canto de olho vi minha mãe se retrair.

Eu não quero ver ou falar com ele. –Disse rude

Tente fazer o seu melhor, okay? –Disse me olhando pelo retrovisor com um olhar bondoso –Seu pai é um bom homem e te ama. –Deu partida quando avistou o sinal abrir.

É por isso que ele nos deixou? –Perguntei , mas como esperado não obtive respostas.

–Querida seja legal com ela. –Minha mãe disse se referindo a atual noiva do meu pai. Cindy   –Você sabe, ela..

Não tem culpa de nada, eu sei. Fica tranquila, não vou fazer nada  –Disse a cortando e recebendo um sorriso da mesma.

Chegamos –Ela disse estacionando em frente a uma casa de praia.

Hesitei em sair do carro, a vendo sair rapidamente e indo de encontro com Cindy e meu pai.

Cindy a olhava com um sorriso ao lado de meu pai e logo em seguida já pareciam amigas, ótimo. Sai do carro fechando a porta com força atraindo o olhar dos três. Caminhei lentamente para perto deles.

Olá querida seja bem vinda – Cindy disse meiga, não posso negar que ela parecia uma boa pessoa, me pergunto o que ela viu nele. Cindy é uma mulher bonita, certeza que ela poderia arrumar algo melhor .

-Ah droga, esqueci que tínhamos uma filha. –Passou a mão pelo cabelo. -Oi Mackenzie, como você está minha filha? –disse meu pai vindo me abraçar.

Passei por eles esbarrando com força o ombro do meu pai.

Você ainda não viu nada –Pude escutar minha mãe dizer se referindo a mim.

Caminhei até uma praia, e pude ver carros estacionados um ao lado do outro ao longo das duas ruas que davam para o píer.

Estava bem entediante. Eu esperava que a Roda Gigante fosse permanente e que o píer possuísse lojas como as do de Atlantic City. Em outras palavras, esperava que aqui fosse o tipo de lugar que eu poderia me ver passeando tranquila. Sem muita sorte. O festival estava temporariamente localizado no estacionamento perto do píer, que parecia, na maior parte o tempo, com um pequeno parque. 

 O lugar era apertado. Velhos e jovens, famílias, grupos de estudantes provocando uns aos outros. Não importava para onde eu ia, sempre tinha que lutar contra o mar de corpos. Suados corpos. Grandes, suados corpos, dos quais fui esmagada quando a multidão de repente parou. Sem vida ambos haviam comido cachorro-quente e barras de chocolate que eu vi em um estande. enruguei meu nariz. Tão nojento . Espiando por uma abertura, escorreguei para longe dos brinquedos e das barraquinhas de jogos e me direcionei para o píer. Felizmente, a multidão diminuiu conforme eu ia para o píer, passando por barraquinhas vendendo artesanato. Nada que eu pudesse me imaginar comprando. Quem compraria um gnomo construído inteiramente de conchas? Mas obvio que alguém comprava essas coisas ou as barraquinhas não existiriam.

Assim que gritos romperam da praia. Levantei meu pescoço, tentando ver. ―O que está acontecendo? Um show? –perguntei a uma mulher que estava ao meu lado. A mulher balançou a cabeça.

―Vôlei de praia. Eles estão jogando há horas — é algum tipo de campeonato. Você deveria ir assistir. Ouvi os gritos o dia todo, os jogos devem estar bem excitantes. pensei sobre isso, imaginando, por que não? Não poderia ser pior do que já estava por aqui

Me dirigi a praia, o sol estava se pondo, dando ao oceano um resplendor quase dourado. Na praia, algumas poucas famílias estavam sentadas em toalhas próximas à água, junto com alguns castelos de areia prestes a serem varridos pela maré. Não demorou muito para alcançar a fonte de toda a movimentação. Assim que me aproximava da borda da quadra, notei que as outras garotas na torcida pareciam fixadas em dois jogadores do lado direito. Nenhuma surpresa. Os dois garotos — da minha idade? Mais velhos? — eram do tipo que minha amiga Kayla casualmente descreveria como ―colírio .Embora nenhum deles fosse exatamente o meu tipo, era impossível não admirar seus esbeltos e musculosos físicos e a forma que fluíam pela areia. Especialmente o mais alto, com cabelo dourado e uma pulseira de macramê em seu pulso. Kayla definitivamente teria se concentrado nele — ela sempre preferiu os mais altos— da mesma forma que a garota loira com um vestido de praia do outro lado da quadra se concentrava nele. Eu havia notado a loira e sua amiga logo quando cheguei. Elas eram ambas magras e bonitas, com deslumbrantes dentes brancos, e obviamente costumavam ser o centro das atenções e tinham todos os garotos babando por elas. Elas se mantiveram longe da multidão e torciam cuidadosamente, provavelmente assim não bagunçariam seus cabelos.

Não as conhecia, mas já não gostava delas. Voltei minha atenção para o jogo bem a tempo de ver os garotos bonitos marcarem outro ponto. E outro. E mais outro. Não sabia quanto tava o placar, mas era óbvio que eles eram o melhor time. E ainda assim, enquanto eu assistia, silenciosamente comecei a torcer pelo outro time. Tinha menos a ver com o fato de eu sempre torcer pro perdedor — que eu torcia — e mais a ver com o fato da dupla vencedora a lembrar dos tipos mimados de escolas particulares que eu algumas vezes me deparava nos clubes, os garotos da Upper East Side de Dalton e Buckley que pensavam que eram melhores que todo mundo simplesmente porque seus pais eram investidores de bancos.

O jogo de repente pareceu menos interessante, me virei para ir embora assim que outro saque navegou sobre a rede. Ouvi vagamente alguém gritando quando a equipe adversária devolveu o saque, mas antes de dar mais alguns passos, senti os espectadores à minha volta começarem a tropeçar uns nos outros, tirando meu equilíbrio por um instante. Um longo instante. Me virei bem a tempo de ver um dos jogadores correndo em minha direção a toda velocidade, levantando sua cabeça, prestando atenção na instável bola. Não tive muito tempo para reagir antes dele colidir comigo. Senti ele me segurar pelos ombros numa simultânea tentativa de parar o seu ímpeto e me impedir de cair. Senti meus braços sacudirem com o impacto e observei quase que em fascinação enquanto a tampa do copo de isopor voava para fora, refrigerante formando um arco no ar antes de encharcar meu rosto e minha blusa. E então, assim de repente, tudo tinha acabado.

Olhei para cima, e vi o jogador de cabelos dourados olhando para mim, seus olhos caramelos arregalados com o choque. ―Você está bem? –ele ofegou


Notas Finais


por favor favoritem e comentem a fic é muito importante pra mim saber se vocês estão gostando, pra quem quiser falar comigo pode me chamar no twitter twitter.com/palvinhurt


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