História Garota Propaganda - SatZu - Tzuna - Twice - Filme

Tzuyu mandou a mensagem para Sana, pediu-a que chegasse o mais rápido o possível e que não tocasse a campainha. Ou, o pai iria impedi-la. Sana apenas mandou um “Ok” e disse que já estava a caminho. A garota sorriu com a resposta da loira e suspirou aliviada, por agora, ter uma amiga.

Poucos minutos depois seu celular vibrou em cima da cômoda esbranquiçada, Tzuyu alcançou o celular e novamente, soltou um sorriso ao perceber que era uma mensagem da loira. “Estou na porta!” leu, bloqueou a tela do celular com capinha de panda e desceu as escadas vagarosamente. Olhou em volta de toda a sala principal, vendo diversas pinturas e manequins com roupas da moda, que seu pai havia feito. Percebeu que não tinha ninguém no local e alcançou a porta. Mas, a mesma estava trancada.

—  Merda! —  Resmungou Tzuyu, dando um pulo furioso no chão.

Levou uma das mãos até seu bolso, enquanto a outra balançava a maçaneta da porta, em uma tentativa falha de abri-la. Passou a mão nos dois bolsos traseiros do Short e lembrou que havia deixado o celular sobre o lençol cor-de-rosa da cama. Bufou, voltando na pontinha do pé em intensão de não fazer barulho, até o quarto.

Entrou no mesmo rapidamente e suspirou, encontrou o celular no mesmo lugar que havia deixado, e logo, mandou outra mensagem para a Loira. “A porta está trancada...” mandou e se surpreendeu com o que viu quando olhou em volta e levou seus olhos até porta do banheiro.

— Sana?! — Tzuyu sorriu de orelha a orelha, boquiaberta.

— Eu imaginei que seu pai faria aquilo... Então subi pela janela mesmo — Riu se aproximando da morena — confesso, que demorei um século pra achar seu quarto, essa casa é enorme. Tem quantos andares? 10? — Continuou rindo e se sentou ao lado de Tzuyu, que continuou boquiaberta.

— Bom, sendo mais exata... 4 andares —  Continuou com um sorriso de orelha a orelha no rosto e abraçou a loira — Obrigada por vir... Eu não queria ficar sem fazer nada a noite inteira, presa nesse quarto — Apertou os olhos, pensando nas diversas possibilidades de alguma tragédia acontecer.

— Mas.. Por que seu pai não deixou você ir? — Perguntou Sana, curiosa.

— Aish! É meio... Díficl... D-De... Explicar. — Gaguejou um pouco por não ser nada boa em dizer alguma mentira e desviou o olhar da loira.

— Tá tudo bem... Me conte quando quiser — Sorriu — Humm... Quer fazer alguma coisa? Podemos assistir um filme.. Sei lá! — Começou a andar pelo quarto.

— Deve ter algum filme aí na gaveta, pode escolher — Tzuyu se levantou e ajeitou o short, que estava pra cima — Vou pegar alguma coisa pra comermos!

A loira assentiu e abriu a gaveta, Tzuyu desceu até a cozinha preta e branca, abriu a geladeira e tirou de lá a único garrafa de refrigerante que tinha. Foi até a dispensa e pegou pipoca de micro-ondas, levou a mesma até ele e colou durante três minutos. Ela já conseguia sentir o cheirinho de bacon que saía dos buraquinhos do micro-ondas, já que a picoca era de bacon.

Assim que ficou pronta, Tzuyu ouviu passos em sua direção, já sabia que era seu pai e bufou, tirou a pipoca do eletrodoméstico e pegou o refrigerante junto com dois copos. Correu até o quarto sem se importar se faria ou não barulho e entrou no mesmo, entregou as coisas para Sana, que não estava entendendo o porque dessa pressa e trancou a porta do quarto.

— Meu pai quase me pega no flagra! — Suspirou, colocando a mão no coração, respirando ofegante.

— Ué, mas você não pode nem sair do quarto?

— Não! Ele trancou a porta e esqueceu que eu tinha uma cópia da chave... — Riu baixo — Qual filme você escolheu?

— Escolhi “Sempre ao Seu Lado” — Mostrou a capa do filme pra morena e sorriu — Nunca vi ele... Quero ver!

— Também nunca vi... Tenho tanto filme que nem faço ideia do que é — Riu e foi até a TV, ligou a mesma junto do aparelho de DVD e colocou o filme — Pronto!

As duas se deitaram na cama, uma ao lado da outra, com a pipoca de bacon e o refrigerante no meio. O filme começou e elas sempre elogiavam o tal cachorro que aparecia. Já que, realmente, era muito fofo.

— Esse filme é baseado em uma história real, de um cachorro que chama Hashiko! — Sussurrou Sana, pra não atrapalhar, Tzuyu apenas sorriu e continuou assistindo.

(Sinopse: Parker Wilson é um professor universitário que, ao retornar do trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça Akita, conhecido por sua lealdade. Sem ter como deixá-lo na estação, Parker o leva para casa mesmo sabendo que Cate, sua esposa, é contra a presença de um cachorro. Aos poucos Parker se afeiçoa ao filhote, que tem o nome Hachi escrito na coleira, em japonês. Cate cede e aceita sua permanência. Hachi cresce e passa a acompanhar Parker até a estação de trem, retornando ao local no horário em que o professor está de volta. Até que um acontecimento inesperado altera sua vida.)

O filme acaba mais ou menos uma hora e meia depois, as duas estavam chorando com aquele final. Realmente, não havia nenhum hétero com o final daquele filme.

— Ai... Me arrependo de ter escolhido esse filme! — Resmungou Sana, aos soluços .

— E eu me arrependo de ter te deixado escolher o filme.  — Riu Tzuyu.

— Pois é... Isso serve de ensino pra você — Sorriu e se levantou da cama — Acho melhor eu ir... Já são dez horas.. Minha mãe vai ter um ataque!

— Tá bom... — Tzuyu se levantou junto, abraçando a amiga.

— Amanhã você vai na aula, né?

— Ahm... Claro! — Torceu a boca sem ter certeza de que realmente iria e ficou observando a loira, que descia pela janela, como Rapunzel.

Quando terminou de descer, a loira acenou e Tzuyu também, soltou um sorriso fofo e se deitou na cama, adormecendo minutos depois.