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História Strange Boy ( Imagine Jungkook ) - Descuidos


Escrita por: UmaArmy_Iludida

Capítulo 1 - Descuidos


Jennie On

 

 

Fecho o livro que estava lendo e olho para céu através da janela, as faixas em diferentes tons de laranja e vermelho dava a certeza que o pôr-do-sol já reinava magnífico lá encima, olhando-o, consigo presumir que havia estrapolado na leitura outra vez, mas não posso reclamar, ler definitivamente me fazia bem .

Busco entre as prateleiras o lugar exato do livro que estava a ler até alguns minutos atrás, após encontrar coloco o mesmo em seu devido lugar e volto a pequena mesa de formato arredondado que estava ocupando, para pegar minha mochila e guardar o resto dos meus pertences

 

???- Jennie !! Você vem ou quer que eu vá até aí te puxar pelos cabelos ?!

 

Não precisava ser muito esperta pra saber que era Mika Midori, após passar 3 longos anos com a baixinha, era possível reconhece - lá de longe por suas costumeiras frases arrogantes, que, se analisadas com cuidado, era simplesmente resultado da barreira que a mesma havia criado, que consistia em basicamente não se relacionar nem manter qualquer tipo de afeto por outro humano.

 

Mika - Já te avisei pra parar de se alimentar de livros, eles ainda irão te fazer mal - A baixinha me repreende

 

- Tudo bem Mika, desculpa okay? Agora vamos antes que fique mais tarde 

 

Atravessamos a porta da biblioteca e seguimos pelos corredores que nos levaria aos grandes portões de ferro, que alguns gostam de dizer que são as grades da prisão que é aqui dentro

 

- Por que está aqui ainda? Sua aula já acabou faz tempo

 

Mika sempre sai cedo, mesmo quando eu estrapolo na leitura, então, ela ter ficado até agora é realmente estranho

 

Mika - Por que eu quis .. - Da de ombros

 

- Hum.. Ok então, Agora vamos que eu não tô afim de ficar mais que o necessário, ainda tenho deveres escolares e domésticos para fazer - Digo dirigindo-me a minha linda Titã

 

Mika - Vamos, Senhora " Sou ocupada " - percebo o sarcasmo em sua voz e lhe mostro a lingua

 

Entrego o capacete preto com adesivos de labaredas de fogo colados nele, e pego outro do mesmo modelo e cor, não que eu prefira ser gótica, mas o preto não chama atenção então, por que não optar por algo mais neutro ?!

Subo na moto e giro a chave ouvindo o ronco do motor entrar por meus ouvidos marcando presença

Saio daquele local rumo ao prédio onde tinha meu AP, e, coincidêntemente, o de Mika também, ela acabou por escolher aquele prédio por minha causa .

O vento gélido da rua chocava - se com o pouco que tinha do meu rosto exposto, causando acidentalmente um choque térmico, e claro, resultando em uma Mika resmungona por estar praticamente comendo meus cabelos lá atrás, oque se parar pra pensar, é algo bem nojento, diga - se de passagem, as ruas tornavam-se borrões que passavam por nós apressadamente, o sol já transpassava a linha do horizonte, nos dando a certeza de que já beirava as 6 horas da tarde.

Passado um tempo, estaciono minha moto na " garagem " do prédio, retiro a chave e passo uma corrente cadeando em seguida, caminhamos até o hall de entrada do prédio, que brincava ousadamente com cores quentes e móveis rústicos, mas mantendo sempre algumas pitadas de luxo em quase tudo,  entramos no elevador apertando no botão que nos levaria ao 7 andar, no caso, o nosso

 

Mika- Viu o rapaz que estava no hall do prédio ? Aquele com o cabelo de fogo

 

Mika parecia bem interessada no tal rapaz já que, falava aquilo animadamente

 

- Não notei, era assim tão bonito ? - pergunto sem muito interesse

 

Como citei lá em cima, Mika havia se fechado para romance ou qualquer tipo de afeto, mas era de seu fetio admirar ou simplesmente comentar sobre os rapazes com quem trombava no decorrer dos dias

 

Mika - Aigoo, você tem olhos pra enfeite Jennie?! - Mika cruza os braços e se escora na parede de metal do elevador

 

As portas do elevador se abrem anúnciando que havia chegado nosso andar. Paro na frente do meu AP que era logo no início do corredor, me despeço de Mika e adentro minha residência.

Não era lá grande coisa mais era aconchegante, os sofás cinzas de camurça, os tapetes pretos imitando um veludo barato, a mesa de centro onde jaz um porta-retrato com uma fotografia de minha família, as paredes brancas onde pendiam alguns quadros de paisagens na qual achei bonitas e as pintei. Nos fundos a direita, a ponta da bancada de mármore denunciava claramente onde era a cozinha, um corredor a esquerda onde havia dois quartos, sendo o meu, o mais grande.

 

Era confortável .

 

Retiro meus sapatos e o deixo sobre o tapete, sigo rumo ao meu quarto tateando a parede para poder ligar a luz, feito isso, adentro o cômodo e solto um suspiro cansado ao poder finalmente retirar a mochila das minhas costas

 

~~ Quebra de tempo ~~

 

 

A lua já estava iluminando tudo lá do céu, as estrelas a rodeavam brilhantes, o contraste de azuis claros e escuros, com o cinza da lua cheia, era algo muito prazeroso de se ver graças a ausência de nuvens lá em cima, porém esse momento foi interrompido pelo grito de meu estômago me avisando que não comia nada desde o horário escolar, e depois de ter limpado o apartamento e fritado meus neurônios com contas de matemática e algumas atividades de física e química, merecia algo gostoso para me alimentar, mas meus armários estavam praticamente vazios, isso por que recebi a visita dos furacões dos meus irmãos caçulas no dia anterior

Depois desse momento incomodo , me vejo obrigada a ir no mercado aqui perto, calço meus sapatos, apanho meu casaco, a carteira, e saio de casa, trancando em seguida. Sigo caminhando mesmo, não era tão longe então não haveria problema nenhum em fazer uma caminhada até lá

 

[…]

 

Mergulhada nos meus pensamentos, acabo não notando que já havia chegado no estabelecimento, comprimento a balconista com um ligeiro boa noite e me encaminho as prateleiras.

Pego o básico para uma janta apetitosa porém rápida e simples, e me dirigo a mulher que comprimentei agora pouco, pago, e me retiro daquele lugar notando a rua mais deserta.

O vento gélido da rua choca-se com meu rosto e faz meus cabelos escorregarem por meus ombros levando o capuz que havia colocado a segundos atrás, a cair. Checo meu relógio de pulso e vejo que já era um pouco tarde pra minha pessoa estar na rua , por causa disso resolvo andar mais rápido

Já me encontrava em uma distância considerável do mercado, quando sinto minhas costas formigarem, ato esse que só acontece se alguém estiver me olhando durante muito tempo, que olho por cima do ombro e não encontro ninguém.. Mas por via das dúvidas resolvo apertar o passo

O silêncio da rua me permite ouvir passos sorateiros e vultos que captei pelo canto do olho, começo a correr até ouvir um grito abafado, paro rapidamente e rolo meus olhos pela rua inteira, avistando a estrada de um beco que até então, não havia notado, minha curiosidade me torturava. Caminho trêmula até lá e paro abruptamente ao ouvir um grito mais alto dessa vez, a voz era feminina

Me escoro na parede e espio oque ocorria lá dentro.

Havia uma mulher sendo prensada na parede e um homem de costas pra mim , estava com o rosto afundado na curvatura do pescoço da mulher, enquanto sua mão tampava a boca da mesma, que se encontrava com os olhos fechados, pela luz do poste dava pra ver as diversas lágrimas molhando o seu pobre rosto, o homem se afasta e inclina a cabeça pra trás,  me permitindo ver o estado do pescoço da tal moça.

Havia… Sangue?

 

 

 

 

 

 

 

 

Continua..


Notas Finais


Desculpem me qualquer erro , sou nova nisso..
Espero que gostem^•^
Obrigada pela atenção , Annyeong babys💕


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