1. Spirit Fanfics >
  2. Garotos Malvados (Lemon) >
  3. O desconhecido

História Garotos Malvados (Lemon) - O desconhecido


Escrita por: JakezinhoBoy e NanSteph

Notas do Autor


Hi, senpai!
Aqui irei repostar a fanfic Garotos Malvados (Lemon) da NStephany!
Ela quem escreveu a história toda, mas infelizmente foi denunciada e excluída do Spirit (Tinha 230 capítulos, quase 3000 favoritos e mais de 4000 comentários!)
Vou edita-lá (me desejem sorte hahaha) e ir postando aqui, juntamente com o final dela <3
Então, a partir de agora serei eu que cuidarei da fanfic, responderei os comentários, farei as postagens e todo o resto. Temos planos para trazer a fic até o canal do Baby Boy para dubla-lá e criar vídeos especiais sobre o trio Kise x Aomi x Kaio!
Espero que estejam tão animados quanto a gente <3


*** Os nomes personagens foram trocados: Kise Ryouta (do anime) é o Aomi (na fanfic) e o Aomine Daiki (do anime) é o Kiseratu (na fanfic).***

Foi trocado propositalmente, apenas para soar melhor com a características do personagens. Aom sendo fofo e inocente e Kise sério e dominante (seria estranho chamar aquele moreno sarado de Aom hahaha)

Capítulo 1 - O desconhecido


Fanfic / Fanfiction Garotos Malvados (Lemon) - O desconhecido

– Kise... Ah, pare... está doendo. – escuto um grunhido vindo de mim mesmo, sentindo aqueles dois dedos em meu interior. - Não vou aguentar, me deixe sair!

 – Relaxe, Aomi, já vai parar de doer. Só preciso achar seu pont... 

 –Ah... Kiseeeee, Aaahn! – gemo alto.

 Ele me olha com um sorriso malicioso em seus lábios enquanto meu corpo era inundado por dor e prazer. A mão forte segurando meus pulsos, impedindo minha fuga, prendia-se na parede e a outra estava enfiada na parte de trás de minha calça desabotoada e parcialmente abaixada. Podia ouvir sua respiração em meus ouvidos e seu coração acelerado, batendo no peito musculoso grudado ás minhas costas.

 – Achei. – fala, começando a me masturbar no mesmo ritmo, libertando minhas mãos. Mas não conseguia controla-las, estava difícil até de manter as pernas firmes no chão. Aquilo era diferente, muito prazeroso e errado. 

 

Aomi Pov. /On

 

 ~Vocês devem estar querendo saber como acabei nesta situação, sendo praticamente abusado sem meu total querer... total... uma parte de mim estava se entregando á aquele momento.

 

 Nunca pensei que algo assim aconteceria comigo, até semana passada me sentia totalmente hétero. Mas nesse exato momento duvidava de mim mesmo...

 Bom... tudo começou há quase duas semanas, um pouco depois do início das aulas.

 Estava tudo bem, o primeiro dia da semana se seguia normalmente chato, com os garotos de minha sala pegando no meu pé por causa do meu cabelo loiro e repicado. Até a hora do intervalo chegar... 

 O único amigo que tinha no colégio era o Kaio Kagami. Ele era do último ano, sendo assim era um ano mais velho que eu, que estava no segundo. Kaio tinha cabelos bem avermelhados e seu olhar, de cor peculiar e descontraído, era notável e combinava com seu cabelo. Ele estava sentado na cantina, com os pés cruzados sobre o banco, à minha espera. 

 – Olá, bom peregrino. – Kaio, com um sorriso, sempre me chamava assim, desde o dia que nos conhecemos no colégio. Eu acabara de vir de outra cidade para morar aqui em Tokyo.

 – Olá, bondoso companheiro – cumprimento-o com a voz alterada, tentando imitar o homem que havíamos visto em um filme semana passada. 

 Ficamos conversando depois de comprarmos algo para comer. Ele era muito engraçado e espontâneo, mas as vezes acabava exagerando, assim como naquele exato segundo que chegamos perto de uma das mesas da cantina. Maldita hora e maldita mosca que pousou em meu peito! Kaio a vê e, com a sua super delicadeza de ogro, me acerta um tapa, tentando matá-la, fazendo-me voar para trás, por ser magrelo e um pouco desajeitado, bem em cima de Louk, o "comandante" da turma que pegava no meu pé na sala. O tombo o faz cair com o peito sobre seu lanche encharcado de molho. 

 Ele era bombado e mal humorado. Causava medo em qualquer um em seu caminho, principalmente em mim. Entro em desespero ao perceber o que acontecera. 

 – Meu Deus! Me perdoa! – grito, protegendo o rosto para não levar um soco.

 Louk se levanta, com a camisa branca do colégio toda melada de vermelho, amarelo e um picles que ficou grudado. 

 – Cara, você está morto! – ele berra, vindo para cima de mim.

 Por sorte ele é impedido por um monitor antes de me dar um grande chute na cara.

 – Louk! Sabe que brigas não são permitidas dentro do colégio. Vá ao vestiário, troque esta camiseta e volte para a aula!

 Louk balança a cabeça, me fuzilando com o olhar ao se pôr a andar até a saída do refeitório. Kaio não conseguia nem se mexer de tão hipnotizado que estava olhando a situação.

 – E você, senhorzinho... – se dirige a mim – Vá para a sala agora mesmo e tome mais cuidado! Vai acabar machucando alguém caindo deste jeito. 

 ~Caindo...

 – Valeu, Kaio! Você e muito gentil! – digo ironicamente, fuzilando-o com os olhos. 

 – Não tenho culpa de você não aguentar um tapinha. Que gayzisse!

 – Olha quem fala de Gayzisse...

 – Querido, eu sou homossexual. Não significa que sou uma lady, como você!

 Sim, Kaio gosta de homens. Mesmo tendo namorado com algumas meninas no passado havia se assumido até para a mãe, coisa que achei de grande coragem de sua parte. Se eu fosse gay não sei se teria feio o mesmo.

 Achei que estava indo tudo bem, Louk nem mesmo olhou em minha direção durante a aula. Mas, em compensação, os seus amigos não paravam de virar para trás e cochichar entre si, apontando para mim.

 O final da aula chega e, depois de me encontrar com Kaio novamente, caminhamos até sairmos do Colégio.

 Ele me oferece uma carona, mas eu (idiota) não aceito, não querendo incomodá-lo. 

 Caminho em direção a minha casa, mas assim que viro a esquina do quarteirão do colégio me deparo com Louk e mais cinco amigos, encostados na parede. Assim que colocam os olhos sobre mim se desencostam e andam em minha direção, com sorrisos que realmente eram maldosos.

 Me desespero e congelo. Jamais conseguiria enfrenta-los, mal aguentava uma bolada do jogo de queimada.

 – Iai, mariquinha cabelo de mostarda. – fala Louk, assim que para à minha frente. – Realmente achou que iria se safar dessa ileso, imbecil?

 –E... e... Eu... – gaguejo, sem conseguir pronunciar uma única palavra direito.

 Dois garotos me seguram pelos braços. Tento me soltar me debatendo, o que é inútil. Eles dobram meu braço de um jeito doloroso e me fazem andar alguns passos até entrar em um beco. 

Amassando-me contra a parede, Louk coloca a mão em minha cabeça e pressiona ainda mais meu rosto nos tijolos.

 – A bonequinha vai chorar? – zomba um dos comparsas de Louk.

 Ele dá uma risada alta e, logo que um dos garotos me puxa para longe da parede e segura meus dois braços para trás, Louk lança um soco muito forte em meu estomago, quase me fazendo vomitar.

 Meu rosto ardia pelo ralado em minha bochecha e agora não sabia onde doía mais.

 Segundos depois de pronunciar algo que não entendi, Louk me acerta novamente, com ainda mais força. Caio de joelhos no chão com a visão turva. Vejo algumas gotas de sangue pingarem no chão a minha frente.

 Antes de ser acertado de novo, uma voz grossa interrompe Louk.

 – Hey. O que vocês estão fazendo? – a voz, em tom rude, se aproximou.

 – Não é da sua conta! Só estamos acertando alguns débitos.

 Tento olhar quem era, mas minha vista estava turva, tanto pela dor, quanto pelas lagrimas que caíam.

 – A festa acabou. Vão embora! – grita a voz, parecendo furiosa.

 – Como se fosse fácil assim. Somos seis e você apenas um, o que acha que pode fazer? – Louk me acerta no queixo com um soco muito forte, me fazendo apagar na hora.

 

=====Quebra de tempo=====

 

 Quando abro os olhos, me encontro encostado em algo enquanto alguém segura meu rosto, dando tapinhas para me fazer acordar.

 Minha visão se foca, enfim. Nunca o havia visto antes. Aqueles olhos azuis escuros e profundos me fizeram gelar. Ele era bem diferente da maioria, pelo tom de pele um pouco mais escura.

 – Você está bem? – pergunta o moreno de cabelos azulados, quase tão escuros quanto seus olhos pelo que pude notar com a visão ainda um pouco embaçada. 

 – O... O que aconteceu? – minha memória vacilava, não me deixando lembrar como havia ficado daquele jeito.

 – Não se preocupe. Aqueles caras não vão mais te encher. – Ele abre um sorriso que, se eu não estivesse atordoado, podia afirmar ser malicioso.

 – O que você... fez? – minha voz quase não saía, como se um nó estivesse em minha garganta.

 – Só os ensinei a não abusar da força. Não foi muito agradável... para eles. – ele me pega no colo. – Vou leva-lo a minha casa, se não se importar. Precisamos cuidar destes ferimentos.

 Não sei se ele falou mais alguma coisa, ou se eu falei algo... Só me lembro de acordar em uma cama de casal muito confortável, de lençóis pretos. Eu estava sem sapato e sem a blusa do uniforme, com um saco de gelo em cima de meu estomago e um Band-Aid grosso em meu rosto.

Ouvi passos e, em instantes, o moreno alto aparece pela porta.

 – Você acordou! Como se sente? – pergunta ao sentar-se na cama, do meu lado.

 – Sinto... Como se tivesse sido atropelado por um caminhão... - faço uma pausa, olhando-o. - Quem é você?

 – Perdoe os meus modos. Meu nome é Kiseratu, mas pode me chamar apenas de Kise. E o seu?

 – Aomi... Por que me ajudou?

– Sempre vejo aqueles caras pegando no seu pé. Mas agressão já é apelo. Ainda mais estando em seis contra um.

 – Achei que iria morrer... – me lembrava de tudo agora. Estava claro em minha mente, como uma lâmpada acesa. – Espera... Você é do colégio?

 – Sim.

 – Mesmo?

 – Sim, estou no último ano, classe C. Sempre fico os intervalos na sala, deve ser por isso que nunca me viu.

 – Classe C? É a mesma do Kaio. Você o conhece?

 – Por nome... não. Sinto muito.

 Tento me sentar, no entanto a dor em meu estômago pulsa como agulhas fincando. Gemo durante alguns instantes pela sensação dolorosa. Pude notar o rosto de Kise ficando vermelho. Devia estar sentindo calor. Ao menos era isso que eu esperava que fosse.

 – Não se mexa. – ele coloca uma das mãos sobre o saco de gelo e se debruça sobre mim. – Quer tomar um banho e assistir um filme? Sabe, até você conseguir andar direito. Aí te levo pra casa.

 Sinto algo quente no meu rosto.

 – Ah, tudo bem, eu acho...


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...