História Gêmeos Irresistíveis - Série Irresistíveis - Eternamente Irresistíveis - Série Irresistíveis (Cap 14)

A festa estava maravilhosa, pena que estava quase no fim. Nunca pensei que eu conversaria com tantas pessoas assim! Era uma cambada de parentes. Eu e as garotas sempre arrastávamos nossos maridos e noivo para a pista de dança e para a última música desta vez eles nos convidaram. Levi se candidatou para cantar o que fez o momento ser mais mágico ainda. Eu com Thomás e as garotas com seus amores...Era lindo de ver o momento, um único momento que eu jamais irei esquecer.

- Que sorrisinho é esse?

- Ah Thomás, você sabe que eu sou muito pensativa...

- Mas em que tanto pensa?

- Em tudo. – Ri. – Mas agora, vendo nós todos aqui me dá uma sensação ótima. Parece mágico...

- Concordo com você.

- Parece que tenho 15 anos de novo. – Sorri para ele.

- Sabe você já pensou em escrever um livro?

- Não, escrever não é minha praia, tá mais pra Ivy isso...Eu até cogitei essa ideia, mas melhor não prefiro ficar com minhas lentes...- Rimos.

- Tudo bem, mas você fará um trabalho incrível daqui a alguns dias...

-É? Qual? – O olhei.

- Vou me candidatar para posar em uma revista masculina...- Disse malicioso.

- Credo Thomás! – Exclamei. – Ninguém pode ver o que tem aí em baixo. – Falei séria.

- Ninguém?

- Tá, talvez uma pessoa só, no caso eu. – Ri.

- Ah bom...daqui a pouco temos que ir né, bem, você sabe. – Gesticulou.

- Aham.

Ao fim da música todos foram embora. Me despedi das garotas que me desejaram uma ótima e movimentada lua de mel e então fomos buscar nossas malas e claro eu tinha que tirar o vestido. Logo depois nós dois estávamos no aeroporto, eu não sabia para onde iríamos, era surpresa.

- Me diz. Onde vamos?

- Se eu falar não tem graça. – Riu.

- Mas eu quero saber. Se você não me contar faço abstinência de sexo. – Cruzei os braços.

- Está jogando sujo. – Falou.

- Eu sei...Você tem três segundos.- Sorri má.

- Tudo bem, eu conto. – Falou. – México.

- Wow, que de mais! – O abracei.

- Feliz agora?

- Muito.

Embarcamos no avião e seguimos para o nosso destino. Fiquei incomodando Thomás durante toda a viagem, acho que ele não me aguentava mais, eu não calava a boca um segundo. Vi que ele parecia cansado eu também estava então dei uma trégua e dormimos um pouco. Afinal o México tem uma energia que contagia todos. Claro que Thomás capotou em dois minutos já eu fiquei me revirando no banco nada confortável, decidi ir buscar algo para comer com a aeromoça, comida resolve tudo! Comprei uma barra de chocolate meio amargo e fiquei maravilhada com ela. No fim das contas apaguei.

(...)

- Amor...- Alguém me chamava. – Maya. – Me balançou.

- Hum.

- Chegamos acorda.- Abri meus olhos devagar e vi Thomás sorrindo.

- Já? – Me levantei. Ele riu. – Que foi?

- Você tem chocolate na bochecha. – Passou o dedo nela.

- Opa. – Ri baixo. Saímos do avião e eu estava louca para ver as praias, comer comidas novas, ver as pessoas e claro tirar muitas fotos! Pegamos um táxi e fomos até o hotel que era beira mar. Adoro! Pegamos a chave na recepção e então subimos para o quarto. Thomás destrancou a porta e a abriu revelando o quarto. Fiquei encantada, tinha uma varanda maravilhosa com vista pro mar. Ele me pegou no colo e entrou comigo.

- Para dar sorte. – Sorriu.

- Você fez uma escolha incrível. – Falei.

- Que bom que gostou, eu estava em dúvida entre México e Itália, preferi vir para cá pois é mais calor...- Deu ênfase na palavra calor.

- Você não tem jeito né? – Sorri. Ele me sentou na cama e então me beijou. Minhas mãos foram para suas costas e então puxei devagar a barra da camiseta dele. Mas estava difícil já que ele estava quase me engolindo pela boca, então dei umas arranhadas nas costas. Sorri entre o beijo. Thomás deixou uma trilha de beijos pelo meu pescoço e se demorou mais na minha clavícula, dei uma leve empurrada nele, não posso já ter uma mancha roxa que pode ficar bem a vista das pessoas...

- Ei, não deixe manchas a mostra. – Sussurrei.

- Ok, mas então vai ter que tirar isto. – Apontou para o vestido curto que eu estava usando. Ri e então assenti. Indiquei para sua camiseta que em segundos voou para o chão. Demorei um pouco para tirar, apenas para fazer certo drama, eu estava amando tudo isso. Mas parece que Thomás tem pressa então ele resolveu me ajudar. Logo meu vestido foi ao encontro com a camiseta dele. Ele me puxou para perto de si então o beijei novamente, mas desta vez sem medo. Mais uma trilha de beijos foi depositada, ele deu uma parada na minha barriga e me encarou. E aquela pergunta apenas com olhares, eu sei o que ele estava me pedindo. Seus olhos me fitavam e pediam posso continuar? Nunca escondi que era virgem, mas essa pergunta vivia perseguindo e não só a mim, mas a outras pessoas também. Se eu estava insegura? Sim. Se ele podia continuar? Claro, eu confio em Thomás, mas o certo medo grita um não na minha cabeça. Vi que ele me encarava profundamente. Vai dar tudo certo disse a mim mesma. Assenti levemente com a cabeça. Ele ficou parado me olhando, acho que era minha vez de tomar o controle. Me inclinei até ele e então minhas mãos percorreram em busca do zíper da calça. Eu estava em desvantagem, era injusto, eu tinha que resolver o problema. Eu praticamente arranquei a calça dele, pude ver um brilho e tanto em seus olhos. Tive que me segurar para não rir, ele estava usando uma cueca rosa. Apenas olhei para ele, que me olhou de volta e indicou para eu continuar. Tá ele vai ficar me olhando fazer tudo? Ri baixo. Mordi o lábio inferior e encarei o que estava na minha frente. Eu estava sentindo algo a mais em mim, meu coração pulsava de uma maneira que achei que teria um troço. Acho que a palavra DESEJO piscava na minha testa.

- Foda-se. – Ele deu um pulo e me agarrou.