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História Generation - Eu te odeio!


Escrita por: suzannamoraes

Capítulo 11 - Eu te odeio!


Fanfic / Fanfiction Generation - Eu te odeio!

— Vamos lá, Angel. Você vai ficar linda nessa saia! – disse minha tia me mostrando um pedaço de pano minúsculo, eu revirei os olhos e me dei por vencida.

Sábado enfim havia chegado e oque para muitos chegava a ser uma alegria, para mim era como a entrega de um resultado de fim do ano escolar, onde eu me resumia em passar direto sem erros e faltas, eu tinha como objetivo dar minha resposta ao Nick, mais o problema são simplesmente que não sei a resposta e nem se devo responder, meus pensamentos iam somente para uma pessoa.

Como é possível eu gostar tanto dos traços do teu rosto e do teu corpo? Como posso não parar de te ver sorrindo em minha mente? De onde vem esse meu amor exorbitante pelos teus olhos sonolentos e teu riso frouxo? Como posso pensar em você tanto, quando o assunto nem é você?!

 — Tem alguém voando para outro mundo... – disse Sophie estralando os dedos em frente ao meu rosto e despertando-me dos devaneios.

— Isso com certeza... É por causa da resposta para Nicolas! – disse Rosie, me fazendo assenti e suspirar aflita.

— Ainda está pensando?! Eu casaria com aquele garoto! – disse minha tia maliciosa.

— O fato aqui não é a beleza, tia... – resmunguei.

 — É o sentimento, blá, blá, blá... – zombou Rosie, como se eu já tivesse dito isso mil vezes.

— Ei meninas, desculpem o atraso. – Phoebe adentrou meu quarto, ofegante e ansiosa.

— Tudo bem. Não perdeu nada de interessante! – respondi tombando minha cabeça para trás na cama e fechando os olhos, confusa.

***

— Luke, se você não estiver aqui em dez minutos, EU TE MATO! – Rosie gritava no celular.

— Não quero saber. Se demorar mais minha maquiagem vai derreter, não queira me ver que nem a noiva cadáver! – ela tornou exasperar.

— Venha. AGORA! – gritou por fim.

Estávamos prontas, esperávamos somente os dois meninos. Rosie vestia uma típica saia aberta de listras pretas e brancas, uma blusa curta e preta, deixando á mostra sua barriga, saltos gigantes, cabelos soltos. Phoebe vestia um vestido curto laranja de renda, saltos vermelhos e cabelos em um rabo de cavalo. Sophie vestia um vestido preto e ligado, saltos lindos e altos, cabelos soltos. E eu, bem... Eu estava desconfortável com a minúscula saia preta e a minúscula blusa, então joguei um grande casaco de time de futebol por cima, saltos altos até demais, cabelos soltos e o coração á mil!

E pela primeira vez... Meu pai não me encheu de regras, talvez por que ele confiasse minha guarda á maluca da minha tia, qual é?! Eu tenho mais juízo que ela. Os meninos haviam chegado e estávamos no carro á caminho da gloriosa festa na casa de nada mais, nada menos que Melissa Lloyd. O carro parou em frente á uma casa que mais parecia uma mansão, podia se considerar como a casa branca do nosso querido presidente, eu desci do mesmo admirando o grande jardim e a fonte que espirrava água.

— O que?! Uma festa na casa do presidente dos Estados Unidos é isso?! – exasperou Sophie de olhos arregalados e boca aberta.

— Casa dos Lloyd’s. – disse Pedro soltando o riso e envolvendo o braço do pescoço da garota, incrível como meus amigos já eram amigos da minha tia.

— E ai, vamos ou não vamos nos divertir?! – Luke perguntou debochado e assentimos.

Melissa tinha um belo gosto musical, eu acho – Justin Bieber ­- Confident – pode se considerar uma bela música onde o foco é se perder na multidão, não ser notada e curtir sozinha, com seus copos de bebidas, bem... Esse era meu foco!

 — Nova integrante do grupinho dos perdedores? – debochou Melissa assim que nos viu entrando, Sophie como sempre ousada, sorriu sarcástica.

— Perdedores são aqueles que vegetam a vida alheia! – ela disse se aproximando da garota e sussurrando em seu ouvido.

— Sophie, ela é a dona da festa... – resmungou Phoebe no ouvido da garota.

 — Pior ainda, devia está se preocupando em decoração dessa porcaria. – rebateu Sophie.

 — O que disse garota? – exasperou Melissa.

— Ela disse que você devia se preocupar com a decoração dessa porcaria! – Katy disse inocente e recebeu o olhar repreendedor da amiga.

— Eu ouvi oque ela disse sua idiota! – resmungou Melissa.

— Então por que... – ela fora interrompida assim que Lloyd ouvira nossos risos.

— Cale-se. – gritou Lloyd.

Ela girou seu olhar de volta para nós e se aproximou de Sophie como se fosse batê-la, ela suspendeu a mão e eu vi que aquilo daria treta se não fosse pelo garoto dono do par de olhos mais lindos que já vi, ele chegou e segurou a mão da garota.

 — Oh não, não... – ele disse como se ela fosse um bebê e a puxou para ele.

— Deixe-me, mostrarei a ela oque é porcaria! – disse a garota irritada, tentando inutilmente se soltar dele.

— Não, não... Por que não vai impedir de que batizem os quartos, hein?! Há casais indo brigando pela cama de seus pais! – ele disse com os olhos fixos aos meus.

 — Esse é o cara de quem Angel gosta. – sussurrou Rosie no ouvido da Sophie.

— Uma delicia. – maliciou Sophie, pude vê-la mordendo os lábios e revirei os olhos.

 — Você vem comigo? – perguntou Lloyd.

— Não, vá indo. Chego lá em dois minutos! – respondeu o garoto beijando os lábios da garota, bem rápido e voltando a me fitar.

— Venha, Katy! – exigiu Lloyd, coitada da garota, ela olhava para Pedro como se o desejasse profundamente, mas logo seguiu a amiga.

 — Que tal uma bebida pessoal? – perguntou Luke sorrindo malicioso.

— É vamos ás bebidas! – ajudou Pedro puxando as meninas e me largando ali.

 De repente confesso que senti algo diferente dentro do peito. Não consigo descrever com muita clareza, mas meu coração começou a bater mais forte, mais acelerado, minhas pernas amoleceram como gelatina e mesmo com a alta música eu podia ouvir os meus batimentos acelerar e acelerar mais a cada passo que você dava se aproximando.

— Parece que faz séculos que eu não te vejo! Está maravilhosa. – ele disse bem próximo, eu podia sentir seu hálito quente bater em meu rosto.

— Na verdade nos vemos ontem, mas você estava ocupado... – respondi sorrindo irônica me referindo á quando nos vimos no colégio e ele estava agarrado á Melissa.

— Isso tudo é ciúme, Louis?! – debochou.

 — Não, Dallas. Não se iluda! – respondi sorrindo e jogando os cabelos para o lado com as mãos, ele mordeu os lábios e me olhou de cima á baixo.

— Quer ajuda para encontrar seu namorado? – perguntou ele colocando as mãos nos bolsos da calça jeans.

— Não tenho namorado! – respondi o olhando confusa, que namorado?!

 — Oh, então Nicolas está namorando outra, Angel Louis. – ironizou.

— Isso tudo é ciúmes, Dallas?! – imitei-o.

— Não, Louis. Apenas me assegurando de se ainda me pertence! – ele respondeu convencido, eu não pertenço á ninguém, muito menos a ele.

— Não me chamo Melissa Lloyd, eu não pertenço a ninguém, seu idiota! – exasperei.

— Não é oque sua boca diz, está mordendo ela desde que me viu! – provocou-me tocando meu queixo e alisando meus lábios.

— Eu te odeio Dallas! – bufei.

— Eu também te odeio Louis! – rebateu sorrindo, como assim?!

Eu nunca fiz nada para ele me odiar... Idiota. Bufei mais uma vez e me afastei dele á procura de me manter invisível, caminhei entre a multidão á procura da mesa de bebidas e enfim achei-a perto da escada.

***

Estava em meu quarto copo de vodca, sem contar o copo de tequila que eu havia bebido, já não estava tão sóbria, quando notei as belas esmeraldas me fitando de maneira irritada e decepcionada.

 — Combinamos de nos ver na festa e depois de horas dela começada, eu te encontro, está fugindo de mim, Angel? – disse Nick me fazendo suspirar. Estou Nick! De você e da resposta! – era isso que eu queria dizer.

 — Não, não estou fugindo de você, Nick! – respondi engolindo o ultimo gole presente em meu copo e molhando os lábios.

— Então, será que podemos conversar? – perguntou.

— Acho que sim. – respondi sorrindo sem sentido.

— Você definitivamente não está bem! – ele resmungou tirando alguns fios que grudavam em minha testa.

— Estou ótima, alias, nunca estive melhor... – respondi.

— Não está dizendo coisa com coisa, Angel. – disse dando um leve suspiro.

— Você que não entende meu idioma, Nick. – rebati sorrindo e quase caindo no banco, mais seus braços me seguraram e me puxaram para si.

— Oh meu deus, oque houve com você?! – perguntou preocupado enquanto beijava o topo de minha cabeça.

PDV ROSIE FIELDS

 Desde algum tempo que rolava um clima entre mim e Luke, na festa passada nós ficamos e bem... Eu gostei, só não sei, se ele também, porque ele ficou meio estranho e se manteve afastado, como se estivesse arrependido. Phoebe dançava com um garoto de cabelos loiro e olhos escuros enquanto Pedro tentava ficar com Sophie e eu bebia meu terceiro copo de absolut.

— Não quer dançar? – a voz rouca do Luke soou como sussurro em meu ouvido.

— Depende. – brinquei.

— De? – perguntou depositando um beijo no meu pescoço nu.

— Se depois dessa dança eu não serei tratada com arrependimento! – desabafei, senti ele se afastar e sentou-se ao meu lado.

 — Como assim? – perguntou depositando seu copo na mesa.

— Simples. Quando ficamos na festa do colégio, no outro dia você agiu como se tivesse sido errado e se afastou de mim. – expliquei deixando nossos olhos se encontrarem.

 — Me desculpa, eu não... Não era isso, é que... Eu não sabia como agir! – respondeu coçando a nuca, nervoso e dando leves pausas.

 — Era só agir normal. Qual é?! Eu não vou exigir uma aliança de compromisso ou um atestado de casamento somente porque ficamos numa festa! – eu disse sorrindo sarcástica e ele retribuiu com um sorriso envergonhado.

— Foi mal... – ele disse aflito.

— Tudo bem. Vamos dançar! – puxei-o pela gola da camisa, selei nossos lábios em um selinho e o levei para pista de dança.

PVD CARTER REYNOLDS

— Quem é sua amiga? – perguntei tirando Phoebe de um garoto com quem ela dançava e apontando para uma garota de cabelos negros, longos e boca carnuda.

— Sophie Miller, tia da Angel. Por quê? Interessado, Reynolds? – ironizou a garota.

— Talvez! – respondi sorrindo e observando ainda mais a garota que sorria para meu irmão.

— Relaxa, ela não quer seu irmão! – disse Phoebe.

— Claro que não. Pedro é uma criança perto dela. – respondi cruzando os braços.

— Então porque não mostra o quão adulto é e vai até ela?! – debochou a garota.

 — Porque estou no meu momento observação. – respondi sorrindo, ela revirou os olhos e assentiu sem acreditar.

 — Carter Reynolds, com medo de tomar um não... Essa é nova! – provocou.

— Eu nunca tomo um não. – respondi.

 — Então oque está esperando?! – perguntou ela, voltando a dançar com o garoto de antes. Tem razão! Oque eu estou esperando?!

— Maninho... Katy está te chamando no quintal! – menti para o pequeno idiota.

 — E por que eu deveria acreditar em você? – perguntou.

— Se eu estivesse mentindo, como eu saberia do seu lance com Katy?! – arqueei a sobrancelhas, ele suspirou se dando por vencido e saiu em direção ao quintal.

— Sou Carter Reynolds e você é Sophie Miller, eu estou certo? – perguntei sorrindo.

 — Sim. E me parece que já tive meus quinze minutos de fama! – respondeu divertida.

— Quando se trata de garotas como você, não são somente quinze minutos. – rebati sorrindo galanteador.

— Eu estaria errada em achar que isso fora uma cantada?! – disse sarcástica.

— Estaria errada em achar que não! – respondi sorrindo.

— Bastante direto Carter! – sorriu de volta.

— Sendo direto mais ainda... O que acha de dançarmos e curtimos juntos? – perguntei com minhas intenções maliciosas.

— Não dessa vez! – respondeu sorrindo pegando seu copo de bebida sobre a mesa e se afastando sorrindo debochada.

E esse fora meu primeiro NÃO! E por incrível que pareça, eu havia gostado dele.

PVD CAMERON DALLAS

Melissa insistia para irmos para seu quarto, mandei-a subir e disse que já estava indo, na verdade eu não estava com vontade alguma de transar com ela, meus pensamentos fluíam para outra garota, aquela teimosia dela me atiçava e me deixava louco – Angel Louis, seus olhos resgatavam o brilho da opacidade dos meus ­ eu fui até a cozinha na intenção de comer algo antes de ficar completamente bêbado e esgotado, a cozinha estava escura, acendi a luz e tomei um susto ao ver a garota sentada ao chão, a cabeça encostada nos armários, braços abraçando os joelhos e olhos fechados.

— Angel? – me aproximei preocupado, ela abriu os olhos e me fitou por baixo.

— Me deixa em paz, Dallas! – resmungou, me abaixei em sua frente.

 — Não mesmo. Você está completamente bêbada! – eu disse tirando fios de sua testa.

— Não, não estou. – rebateu tentando de levantar, mais voltou a cair sem equilíbrio.

— Vem. Eu te levarei para casa! – falei envolvendo sua cintura e a erguendo.

Atravessamos a sala no meio da multidão, sem sermos notados, por sorte hoje eu viera de carro, não acho que ela se mantivesse bem encima de uma moto, nos guiei até onde estava parado meu carro e ouvi­a resmungar algo, baixo.

— Não consigo entender oque disse... – avisei.

— Eu não posso ir para casa assim! – gritou quase me deixando surdo.

— Ok. Amanhã vai me matar por isso, mas te levarei para á minha. – respondi colocando a, dentro do carro e colocando o cinto de segurança na mesma. Dei a volta no veiculo e adentrei o mesmo, pus o cinto e dei partida no mesmo.

***

Quando estacionei o carro na garagem, fitei a garota, ela dormia feito um anjo e respirava pesado por conta da bebida, revirei os olhos e tirei o meu cinto, sai do carro e dei a volta no mesmo indo para o lado onde ela estava, tirei seu cinto e a peguei no colo, ela abriu os olhos mais logo ela os fechou, eu a senti depositar beijos em um pescoço enquanto sussurrava algo.

— Cameron... – sussurrava e involuntariamente eu sorri, era bom saber que ela chamava por mim e sonhava comigo. Atravessei minha casa sem fazer barulho e a levei para meu quarto, coloquei-a sobre a cama e fechei a porta, ela tornou abrir os olhos e me fitou sonolenta...

— Ok, Angel. Consegue se vestir sozinha? – perguntei e ela assentiu tombando para o lado, corri e segurei seu corpo. — É eu acho que não... – suspirei.

Eu sabia que ela iria me matar na manhã seguinte, mais não podia deixá-la dormir daquele jeito, tirei seus sapatos e tremendo comecei a retirar sua saia e blusa, revelando suas lindas coxas nuas e seu corpo vestido, com lingerie, preta de renda, ela era magnifica – Cameron se controle, não fique excitado com uma garota bêbada – balancei a cabeça negando os pensamentos maliciosos e puxei seu corpo para o meu, a carregando para o banheiro, coloquei-a sentada no vaso sanitário e retirei minha roupa, ficando somente de cueca, voltei a erguê-la e coloquei-a em pé encostada à parede fria do banheiro, segurei em sua cintura e liguei o chuveiro, ela começou a se debater e abriu os olhos me encarando ainda bêbada, mais pelo menos um pouco mais sóbria, nossos olhos se encontraram e ela ficava ainda mais linda com o rosto molhado.

— Eu te odeio! – ela disse ofegante puxando-me pela nunca de encontro aos seus lábios.


Notas Finais




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