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História Geração Gol D. Roger: mudando o futuro - One Piece - Chapéus de Palha


Escrita por: Elljinx

Notas do Autor


Bando dos chapéus de palha - de WLO
Arco - Chapéus de palha (02/06)

Capítulo 3 - Chapéus de Palha


Fanfic / Fanfiction Geração Gol D. Roger: mudando o futuro - One Piece - Chapéus de Palha

— Eu gostei da batida. — Garp se conforma com a escolha de música. Era rápida sem machucar os ouvidos.

— Não é ruim. — Sengoku concorda. — Mas ainda prefiro ter uma pausa sem música alguma.

— Parece que não é uma opção. — Garp nega para o desespero do companheiro. Eles não tinham muitas opções ali.

— Estamos a quinze minutos nessa sala, por que teríamos uma pausa? — Shakky revira os olhos após a pergunta retórica. Eles estavam se recusando a ver o que aquela sala era.

— Por que o den den mushi desligou? Ele que transmite os sinais para mostrar o futuro. — Akainu rebate não gostando do tom - ou dela em si - que a pirata falou com seus superiores.

— Provavelmente ela está certa. Pode existir mais de um jeito para sabermos das coisas. — Sengoku ignora as farpas trocadas perto dele. Se ele estava em uma sala trancada, até então confortável, não se estressaria por qualquer coisa. Aproveitaria seu momento de paz.

— Se você diz. — Akainu trava o maxilar. O futuro almirante líder de frota era brando demais com esses piratas e por isso as coisas estavam assim.

Jovens com sonhos a realizar

Juntos navegam por todo esse mar

— Está falando sobre o bando dos chapéus de palha? — Edward pergunta confuso. Por que uma música e não um vídeo?

— Acredito que seja sobre eles, oyaji. — Izo concorda fácil. Até agora eles foram o único foco.

— Ou outro bando do futuro. — Vista entrega outra opção para a situação.

— Não falou muita coisa para sabermos com exatidão, yoi. — Marco dá de ombros. Não tinha como saber.

— De qualquer forma, sendo eles ou não, pirataria não é um sonho. — Edward comenta sobre. — Já vi muitos iniciantes caírem no começo da jornada por causa de ingenuidade.

— Oyaji! Você não está sendo pessimista? — Izo franze a testa. Não era para tanto.

— O mar é um lugar cruel, filho. Não espera ninguém estar pronto. — Barba branca finaliza. O samurai ainda era muito novo na tripulação para saber os perigos dos mares.

Em busca do One Piece

Em busca do One Piece

— One Piece? O que seria isso? — Roger questiona mais interessado que o normal.

— Acho que ninguém aqui sabe o que é. — Rayleigh diz após ver o silêncio que a sala fez com a pergunta.

— Talvez um tesouro final. — O futuro rei diz baixo, com um olhar peculiar no rosto.

— Acha que isso é o nome daquilo? — O imediato sorri de lado. Seu capitão tinha o pensamento rápido e embora parecesse um idiota na maioria das vezes, era uma das pessoas mais inteligentes que conheceu em vida.

— É apenas um palpite. — Roger encolhe os braços. — É um nome que me agrada. Algo que eu com certeza quero.

— Vamos primeiro descobrir o que é, e depois você diz se quer ou não. — Rayleigh ri contido.

— E qual a graça de saber o que é? — Roger indaga ofendido. — Eu prefiro descobrir por conta própria, principalmente se for aquilo!

— Como quiser. — Rayleigh descarta.

Gomu Gomu no Mi

Vou até o fim pela tripulação

— Gomu Gomu no Mi. — Marco repete animado por finalmente ter descoberto o que era.

— Então é sobre eles. — Edward ganha sua resposta.

— Isso faz muito mais sentido do que ele ser um homem elástico. — Vista reconhece fácil. A vida real não era igual aos famosos quadrinhos do North Blue.

— Mas ele estica. — Izo retruca rápido. Fazia sentido para ele e para todos que participaram da conversa anterior. — Era uma possibilidade.

— Borracha estica também. — Vista dá de ombros. Ele não poderia se importar menos sobre isso.

— Pela tripulação? — Doflamingo debocha da música. — Esse garoto não seria ingênuo a esse ponto, certo?!

— Infelizmente terei que concordar com você, isso é patético. — Crocodile diz com pesar. — Tripulação não passa de subordinados.

— Eu não disse isso. — Doflamingo discorda rapidamente. — Mas vejo a verdade em suas palavras.

— Para mim já começa errado em ter uma tripulação. — Mihawk opina. — Eu trabalho melhor sozinho.

— E quem exatamente irá fazer as coisas para você? — Rosinante fala pela primeira vez naquela sala. Ele queria a resposta que o pirata daria.

— Eu não preciso que ninguém faça nada para mim. Sou autossuficiente. — Mihawk diz como se essa fosse a verdade absoluta do mundo.

Corazon concorda com a cabeça e volta a se arrumar no puff. Piratas eram orgulhosos demais. Doflamingo era a prova disso.

Meus golpes carregam o peso de ser o capitão

— Todo capitão se sente assim, eu acho. — Shanks diz com cuidado. — Aliás, ele precisa ser o mais forte, a tripulação depende do sucesso do mesmo.

— Isso, mesmo. Ser capitão não é fácil como a maioria acha. Precisa por respeito pelas pessoas de fora e as de dentro do bando. — Roger concorda fácil com o aprendiz.

— E se ele não conseguir ter o pulso mais firme e colocar respeito, o que acontece? — Buggy pergunta. — Ele pode aprender com o tempo, não?

— Uma tripulação que perde o respeito pelo capitão está fardada ao colapso. — Rayleigh explica. — Aprender a ser capitão é com o tempo, mas você não pode contar que eles esperem.

— Que complicado. — Shanks suspira alto. Ele estaria apto para ser assim? Igual seu capitão? Ele queria que a resposta fosse sim.

— Eu vou ser muito pomposo, todos eles vão me respeitar, e eu serei um capitão muito mais forte que qualquer outro. — Buggy diz convicto. Ele tinha certeza que isso aconteceria no futuro.

— Aham, claro que vai. — Shanks ironiza e para a sorte dele, Buggy não percebe o tom usado, ou finge que não.

Veja então como pelo mar o nosso nome se espalha

— Um bando famoso, eles devem causar horrores e nós que temos que arrumar a bagunça. — Garp fica deprimido. Isso significava mais trabalho para o mesmo.

— Como se isso já não fosse exatamente o que a gente faz todo santo dia. — Sengoku responde olhando para todos os piratas da sala, eles estavam em maioria ali.

— Esse garoto parece muito com o Roger. — Garp acusa. — Sempre causando confusão e derrotando todos no caminho.

— Fico lisonjeado que ache isso. Eu particularmente gostei muito desse garoto. — Roger brinca. Ele era diferente e isso chamava a atenção.

— A aparência também é igual. — Edward oferece. Ele reconheceria aquele sorriso largo em qualquer lugar.

— Agora você está exagerando! — Roger descarta. Ele estava morrendo, não havia possibilidades para isso.

— Se você diz. — Barba branca deixa o assunto morrer. Ele não tinha muitas provas para acreditar nisso de qualquer forma.

— É uma possibilidade. — Rayleigh pensa sobre. — Você era igualmente magrelo quando te conheci. E o chapéu...

— Eu dei para Shanks. — Roger relembra esse fato.

— E ele deu para o garoto. — O imediato começa a sorrir para provocar o capitão. — Você consegue imaginar Shanks entregando o chapéu sem ter um grande motivo por trás? Por exemplo: e se ele achasse que o menino merecia mais? Por direito? Ele com certeza daria.

— Pare de colocar essas teorias na minha cabeça ou eu vou ficar muito decepcionado quando não for verdade. — Roger briga. Ele não precisava dessa decepção para lidar.

— Já está apegado ao garoto? — Rayleigh devolve a pergunta que o capitão fez no vídeo anterior, com um sorriso vitorioso.

— Você é muito chato, Rayleigh. Saiba disso. — Roger se emburra. Ele precisava de um imediato melhor.

Sem falha nós somos o bando do chapéu de palha

— Eu gostei do nome desse bando. — Shanks opina sobre. Se ele não soubesse que já existia - mesmo no futuro - poderia ser uma opção de nome para sua futura tripulação.

— Eu achei péssimo. Quem liga para esse chapéu idiota? — Buggy reclama. — Poderia ser um nome que causa medo nas pessoas, não isso.

— Não é o meu chapéu! — O ruivo briga com o companheiro. Ele nunca daria o chapéu, não importava o que a música ou os outros dissessem.

— Todo mundo sabe que é, só falta você perceber que passou esse chapéu velho e sem graça para frente. — Buggy fala sem tato. O amigo estava claramente em negação.

— Não é velho e sem graça! — Shanks diz com raiva. — Está falando isso porque está com ciúmes que o capitão deu para mim e não para você.

— Como se eu ligasse para essa porcaria, se não tem valor por que eu iria querer? — O palhaço rebate igualmente com raiva.

— Esse chapéu tem valor sentimental. — O ruivo responde quase ofendido com a possibilidade de ser uma porcaria.

— Ou seja, sem valor algum! — Buggy revira os olhos. — Não aja como se um objeto valesse para todo mundo o que vale para você.

— E não faça pouco caso das coisas que são importantes para os outros, só porque não é importante para você. — Shanks cruza os braços como se estivesse o desafiando para algo.

— Esses garotos estão cada vez mais intensos, daqui a pouco começam a lutar entre si. — Gaban comenta vendo a pequena discursão que os meninos estavam fazendo na sala.

— Nem me fale. — Roger ri da situação. Eles faziam o lembrar de quando era um jovem cheio de energia.

— Shanks, Buggy, não me façam ter que chamar a atenção de vocês novamente! Não quero ouvir mais um pio sobre esse chapéu. —Rayleigh briga.

— Mas.. — Os dois garotos começam juntos a se explicarem.

— Sem mais! — Rayleigh encerra o assunto. — Cruzes, daqui a pouco terei meus cabelos completamente brancos pelo estresse que esses dois me fazem passar.

— Deixe os garotos, eles são jovens. Sabem se resolver sem ter alguém em cima. — Roger descarta fácil.

— Você fala isso porque a maioria das vezes está longe da barulheira que eles fazem. — O imediato rebate. — Eu nem sou pai e preciso passar por essas provações.

— Agora você está sendo dramático. — Crocus constata, enquanto nega com a cabeça.

— Eu quero ver quando eu sumir. Aí vocês vão dar valor para o que eu faço nessa tripulação. — Rayleigh se arruma no puff revoltado com o assunto.

Não vou parar até me tornar o rei

— Ser o rei significa atravessar o mundo, chegar na última ilha. Pelo menos, foi isso o que eu entendi. — Otohime começa receosa. — Ninguém conseguiu isso até hoje.

— Roger conseguirá em breve. — Neptune diz orgulhoso pelo amigo. — É uma pessoa forte e teimosa. Óbvio que ele conseguiria.

— Não deixa de ser perigoso, o novo mundo não é para todo mundo. — Otohime continua apreensiva.

— E isso não quer dizer que o garoto conseguirá também. — Jinbe fala incerto. Ainda não havia decidido o que achar sobre a tripulação.

— O caminho realmente é perigoso, mas achei que ficaria feliz por sair da ilha, viver na superfície. — Fisher Tiger indaga.

— O sonho de todo mundo é viver na superfície, mas sabemos bem o que acontece quando chegamos perto demais. — Arlong diz amargo. — Isso se já não tiver acontecido.

— Como assim? — Jinbe não entende onde o companheiro queria chegar.

— Quais as chances de você, guarda real e a pessoa mais certinha que conheço, entrar para um bando pirata e deixar tudo para trás por livre e espontânea vontade? — Arlong pergunta com desdém.

— Você acha que ele está me obrigando a participar da tripulação? — Jinbe compreende. Isso era muito comum. Os homens-peixe tinham uma força sobre-humana, além de sobreviverem embaixo d'água.

— Jinbe parecia muito leal ao bando. — Fisher Tiger descarta. Não parecia que estavam obrigando, muito pelo contrário, ele estava lutando por vontade própria.

— Se vocês querem pensar assim. — Arlong dá de ombros. — Mas lembrem-se que ele estava lutando contra mim.

— Isso é. — Jinbe concorda. Ele nunca ficaria em um bando que machucasse algum irmão seu.

É muito mais que um sonho

Isso é o que eu sempre almejei

— Será que ele tem o haki do rei? — Dragon analisa a letra da música. Fazia sentido um pirata tão forte ter esse tipo de poder.

— Um conquistador? É uma possibilidade. — Garp concorda com o filho. — E desde quando você se interessa por isso?

— Desde que estou preso em uma sala sendo obrigado a isso. — Dragon continua sério.

— Essa resposta não me convenceu, mas vou aceitá-la por enquanto. — O Marinheiro deixa claro que não caiu na conversa.

— É a única resposta que você terá de mim. — O moreno explica. Nunca contaria seus planos futuros, o velho não aceitaria sua ideia de se opor ao governo.

— Sempre tão reservado. — Garp revira os olhos. Ele era perfeito para ser marinheiro, mas não! Preferia viajar pelo East Blue fazendo sei lá o que.

— Quem é o homem do capuz? — Sengoku pergunta baixo após ver a breve interação dos dois.

— Um conhecido. — Garp muda o tópico da conversa rapidamente. — Maldito Roger, influenciando os jovens desde cedo.

— O tanto de crianças que devem pensar que pirataria é divertido. — O futuro almirante líder de frota reprova.

— Já temos que pensar em um jeito daquele discurso ridículo não chegar em muitas pessoas. — Garp suspira.

— Aham.

Vou devolver esse chapéu

No final da minha jornada

— Eu disse que era drama! Ele pretende te devolver, e você aí brigando por tudo. — Buggy reclama.

— Devolver para outra pessoa porquê não é o meu. — Shanks insiste de um jeito emburrado.

— O que eu falei sobre conversar sobre o chapéu? — Silvers chama a atenção novamente.

— Rayleigh-san! O que você acha sobre isso? — Shanks pede a opinião sincera. Seja o que for, ele acreditaria no imediato.

— É Rayleigh-san, o que você acha? — Buggy exige a resposta. Ele sabia que estava certo sobre.

— Eu acho que vocês dois deveriam ficar quietos e prestarem atenção. — O loiro dá a opção de um jeito mandão.

— Isso é sério, Rayleigh-san! — Shanks diz afoito. Ele precisava da resposta, estava agoniado com a possibilidade.

— É... — O imediato olha pedindo socorro para o capitão, sem saber o que fazer. Qualquer resposta que ele desse, Shanks ficaria decepcionado e Buggy falaria mais do que a boca permite. Isso causaria uma enorme dor de cabeça no final.

— Shanks! — Roger chama a atenção se aproximando e ficando na mesma altura do garoto. — Digamos que em uma das possibilidades, esse seja seu chapéu.

— Ah, não! — O ruivo choraminga com o rumo da conversa. Não era isso que ele queria ouvir.

— Hipoteticamente falando. — Roger deixa claro mais um vez para o entendimento do garoto. — Você não daria para ele agora, e sim daqui muitos e muitos anos, tendo em vista que ele ainda nem nasceu.

— E que diferença faz em ser agora ou daqui muitos anos? — Shanks debate.

— A diferença é que, por mais que você tenha um apego emocional, não precisará mais dele, assim como foi comigo. — O capitão tenta passar o sentimento.

— Você se arrepende de ter me dado ele? — O ruivo pega o chapéu da cabeça e o observa, apertando contra o peito.

— De modo algum! — Roger garante. — Sabe, esse chapéu está comigo desde o primeiro dia que me aventurei por esses mares. Foi minha primeira companhia, antes mesmo do Rayleigh.

— Isso é muito tempo. — Shanks concede facilmente.

— Não é?! — Roger sorri. — O que eu quero que você entenda é que nada é para sempre. Estou velho e nada mais justo do que passar meus ensinamentos para meus aprendizes.

— Então, eu vou ser para esse garoto o que você é para mim? Vou inspirar ele? — Shanks pergunta sério.

— Hum, é... é uma possibilidade. — O capitão sorri contente pelo garoto ter entendido sem muitas cerimônias.

— Isso quer dizer que ele deu o nome da tripulação dele em minha homenagem? Já que é o meu chapéu. — O ruivo sorri mais conformado com a história.

— Meu Kami! Agora ele vai ficar se achando. — Buggy revira os olhos. Não estava acreditando que não conseguiria nem comemorar sua suposta vitória.

— É apenas uma possibilidade, Shanks. — Rayleigh ri da rápida mudança de humor dos dois garotos.

— Uma possibilidade que todo mundo estava concordando minutos atrás. — O garoto sorri orgulhoso.

— Também concordamos que o garoto podia ser seu filho e nem por isso é verdade. — Buggy reclama alto.

— Certo, certo! Agora se acalmem, temos uma música para ouvir. — Gaban os lembra.

— Realmente. — Roger concorda, enquanto voltava para seu próprio puff. — Nem foi tão difícil assim. Não sei porquê você reclama tanto.

— De novo, você fala isso porquê não cuida deles todo santo dia. — Rayleigh revira os olhos. Era fácil falar!

Meu nome será marcado como novo

Rei dos piratas

— Ele gosta de bater nessa mesma tecla, né? Aliás, todo mundo daquele vídeo queria ser o próximo rei. — Yasopp pensa sobre o assunto.

— Quem não iria querer o tesouro que transformou Gol D. Roger no maior pirata de todos os tempos? — Lucky pergunta retoricamente.

— Acho que aquilo foi apenas no começo. Tirando Roger-san no futuro, ninguém nunca conseguiu chegar perto da última ilha, nem mesmo a marinha. — Benn opina baixo. Não queria que os marinheiros escutassem e reclamassem sobre.

— Perceberam que é muito difícil conseguir e desistiram. Então, só os mais teimosos continuaram tentando. — Lucky termina a breve explicação que o outro começou.

— É uma possibilidade. — Yasopp concorda fácil. — Até eu estou com vontade de virar um pirata agora, devo confessar.

— Você não é caseiro demais para isso? — Benn Beckman fica curioso.

— É... eu não diria que sou caseiro, só não tem muitas coisas para fazer em minha vila. — Yasopp se defende.

— Por isso você caça animais? — Lucky estende o assunto. Era melhor que nada, estava enjoado de escutar quieto.

— Sim! Mas sou ótimo no que faço e mandaria ver em um combate. — O atirador se gaba. Ele se garantia como o maior mesmo nunca tendo saído de sua vila.

— Essa é a hora que eu mando parar de sonhar, você tem um filho para colocar no mundo. — Benn ri da careta que o homem faz com isso.

— Não sabemos se ele é mesmo meu filho. Já falamos sobre isso! — Yasopp descarta novamente a possibilidade, enquanto Lucky soltava uma risada.

Santoryu

A aura de Ashura emana

— O que o Ashura tem a ver com isso? — Oden pergunta confuso. Ele não sairia de Wano para ter algo relacionado ao garoto.

— Quem é Ashura? — Barba Branca fica perdido na conversa. Nunca ouvira falar sobre ele antes.

— Um de nós, bainhas vermelhas, oyaji. — Izo oferece a resposta que tinha.

— Eu acho que não tem nada a ver com o nosso Ashura, Oden-sama. — Inuarashi responde tão confuso quanto.

— De acordo com a mitologia hindu, existe uma raça de demônios que são chamados desse jeito. — O professor Clover oferece a resposta baseada em seus estudos.

— Demônios? E o que isso tem a ver com o Santoryo? — Mihawk pergunta interessado. O garoto seria um espadachim poderoso, sabia disso.

— Há vários relatos de suas aparências. — Clover começa como se estivesse dando aula para crianças. — Mas a mais comum é que eles teriam três braços de cada lado e três cabeças.

— Então ele fica com seis braços toda vez que usa o Santoryo? Fascinante. — Oden vibra animado.

— É apenas uma mitologia, não significa que é real. Zoro me parece ser apenas um homem comum, com dois braços e uma cabeça. — Clover indaga o óbvio.

— Você não pode contar algo legal assim e retirar o que disse depois, de-gozaru! — Oden reclama. Era um absurdo.

— Deve ser o nome de um golpe que parece com o demônio dessa lenda. — Mihawk palpita sobre. — Mesmo assim, é incrível só de pensar em algo desse nível.

— Não comece a ser um fanboy do garoto agora, Mihawk! — Crocodile revira os olhos. Ele não precisava disso.

— Não estou sendo fanboy! Sei reconhecer pessoas talentosas quando as vejo. — Os olhos de falcão retruca.

É mais que um sonho

Se tornou minha ambição

— Será que ele também tem o haki do rei? — Aokiji pergunta curioso. Ter dois usuários no mesmo bando era raro de se ver.

— Nós não temos certeza nem se o capitão tem, imagina ele. — Kizaru responde sem se importar. Por ele, nenhum pirata tinha tal poder em mãos.

—Não importa se eles tem ou não, e sim se a gente tem um mais forte, independente de qual seja. — Akainu deixa claro. Ele não pretendia ser mais fraco que nenhum pirata.

— Ter uma ambição forte não significa que a pessoa necessariamente terá haki do conquistador. — Garp avisa. — Apenas um em um milhão é capaz de manifestá-lo, e mesmo assim, uma grande maioria dessas pessoas morrem tentando.

— Eu queria saber mais sobre esse haki, me parece muito confuso. — Smoker resmunga. Não existia regras para tal e isso o incomodava.

— O que é esse tal de haki do rei que eles estão falando tanto? — Nekomamushi fica curioso após ouvir a conversa da marinha. Parecia ser muito importante e difícil de se conseguir pelo o que eles falavam.

— Pelo o que eu entendi é o que nós conhecemos como Ryou. — Inuarashi responde em dúvida.

— Seria isso mesmo, é o mesmo princípio, de-gozaru. — Oden afirma a resposta do bainha.

— E por que vocês não usam o mesmo nome que nós? — Shanks se intromete achando muito confuso a mesma coisa ter outro nome.

— Somos um país fechado, o nome que vocês dão pode não chegar em nós, Ruivotaro. — Oden explica para o garoto.

— Mas falamos a mesma língua, em algum momento já fomos misturados para isso acontecer. — Buggy insiste na questão do companheiro, não aceitando a resposta.

— Não é assim que funciona, a última vez que tiveram relatos do país com o mundo externo foi a oitocentos anos atrás. Isso explica a mesma língua, mas não quer dizer que temos o mesmo costume. — Toki responde já muito habituada com a história de Wano.

— E a oitocentos anos atrás não existia haki? Que pomposo. — O palhaço reclama baixo e Shanks dá de ombros confuso.

— Você parece conhecer muito sobre o país sem nunca ter pisado lá. — Oden indaga curioso sobre a esposa.

— Ir para lá era o meu objetivo, lembra? — Toki sorri constrangida com o assunto.

— Também lembro de você nunca ter me contado o porquê disso. — O Daimyō questiona indiretamente.

— Prometo contar quando sairmos daqui, quando estivermos a sós. — Toki promete com um sorriso.

— Bom o bastante para mim, de-gozaru. — Oden dá um beijinho rápido na testa da esposa.

Temerão

Quando eu colocar a minha bandana

— O que que tem a bandana dele? — Buggy questiona novamente. Essa sala estava o deixando atordoado com as perguntas sem respostas.

— Sei lá, às vezes deve dar medo. — Shanks responde apenas para não o deixar falando sozinho. Mas ele não tinha ideia sobre o que a música estava falando.

— Isso está explícito no "temerão". — Hancock revira os olhos com a resposta do ruivo. Era cada besteira que ela estava sendo obrigada a escutar.

— Oh! — Shanks percebe envergonhado. Ele precisava prestar mais atenção no que o rap dizia.

— Que ridículo. — Buggy ri baixinho pela expressão constrangida que estava no rosto do ruivo.

— Temerão quando colocar a bandana... No sentido da música, deve ser um hábito de quando ele luta. — Robin compartilha depois da breve discursão que teve ali. — Como se fosse um aviso.

— Um aviso... como se estivesse deixando claro que ele vai lutar a sério e que é para o oponente fazer o mesmo. — Boa segue o raciocínio da garota. — Faz sentido.

— Vocês pensaram em tudo isso apenas ouvindo uma frase? — Shanks se sente mais envergonhado pela falta de atenção.

— E como vocês sabem que é um aviso? — Buggy questiona desconfiado. Aquilo tinha sido rápido demais.

— Quando pessoas vão lutar, elas deixam sinais. Tipo atiradores, alguns deles sempre seguram o cinto esperando algum movimento do adversário, para sacar a arma rapidamente. — Robin explica o que pensou sobre.

— Se ele colocar a bandana, pode significar que a qualquer momento vai retirar suas espadas e atacar. — Hancock concorda facilmente com a morena.

— Eu vejo sentido ao mesmo tempo que não. — O ruivo confessa atordoado. Era demais para ele.

Pois cumprirei minha promessa

Com essa espada em mãos

— Eu gostaria muito de saber que promessa é essa. — Koushirou pergunta mais interessado na vida do garoto.

— Pode ser qualquer coisa, literalmente. — Zeff responde não muito empolgado com a música, ou com essa parte em si.

— Me pergunto se tem a ver com o meu dojo ou algo relacionado a mim. — Koushirou pensa. Ele precisava saber se conhecia esse garoto mesmo.

— À você com certeza, agora o que exatamente... — Professor Clover garante sem ter muitas dúvidas. Esse homem estava na sala por um motivo, aparentemente.

— Assim espero!

Tomo a dor do meu capitão se for necessário, pois se eu não puder aguentar aqui vai ser meu fim

— Há! — Roger comemora alto. Ele estava certo sobre sua crença.— Eu disse, não disse? Ele é o imediato e a prova está aí.

— Você é impossível. — Rayleigh nega com a cabeça, mas não fala mais nada. Ele como imediato também tomaria a dor de seu capitão se fosse necessário.

— Não tem nem argumentos. — Roger ri do companheiro. Deixar Silvers sem resposta não era uma coisa que se via todo dia.

— Isso é bem verdadeiro, yoi. Eu faria qualquer coisa pelo oyaji, — Marco se identifica com o que foi dito.

— O certo não seria toda a tripulação fazer isso? — Izo pergunta. Os bainhas vermelhas morreriam por Oden sem pensar duas vezes.

— Nem toda a tripulação é unida como a nossa, tem gente que só segue o capitão porque é o único jeito da própria sobrevivência. — Vista tenta explicar.

— Sem contar com os que são obrigados a fazer parte do bando, yoi. — Marco complementa a resposta do companheiro.

— Isso me pareceu bem literal. — Edward pensa sobre. — Não dá para dizer se ele realmente é o imediato só com isso.

— Não dá para saber de muitas coisas só com essa música. — Crocus reclama. O rap podia ir direto ao ponto.

— Eu prefiro acreditar que é. — Oden diz se divertindo. Ele era um espadachim incrível, tinha certeza disso.

Cortando até mesmo o aço

Derroto adversário

— Ele corta o aço? Como isso é possível? — Brook pergunta curioso. Ele não sabia fazer isso e nunca ouviu falar de alguém que conseguisse.

— Isso é o básico para um espadachim habilidoso. — Mihawk diz de forma seca. — Mas nem todos conseguem, já que supostamente é difícil de se fazer.

— Oh. — Brook perde um pouco do humor. Será que ele conseguia fazer isso no futuro? Não queria fracassar nessa nova oportunidade.

— Você consegue? — Crocodile pergunta já imaginando a resposta. Por mais que odiasse o garoto ao seu lado, não podia negar que ele era poderoso.

— É óbvio que sim. — Os olhos de falcão quase se ofende com a pergunta. — Não me compare com os outros meia-boca.

— Você ficou muito tenso em saber que o garoto sabe contar o aço. Aconteceu alguma coisa que te incomodou? — Doflamingo sorri grande com o fato.

— Não estou tenso, no máximo entediado. — Mihawk nega na mesma hora, fugindo da resposta. Ele tinha se decepcionado um pouco com o garoto pelo fato de parecer que isso era tudo o que ele conseguia fazer. Seria esse seu auge?

— Você age como se fosse o melhor no que faz, isso me dá preguiça. — Doflamingo revira os olhos. Parece que provocá-lo não funcionava do jeito que ele queria.

— Não sou, mas sei que serei. Que diferença faz? — Mihawk se gaba apenas para irritar o futuro shichibukai.

— Diferença nenhuma. — Rosinante responde colocando um fim naquela discursão mesquinha. Mesmo sabendo que seu irmão não gostava que se intrometesse em seus assuntos.

Em busca de me tornar melhor espadachim

Isso é o que vamos ver. Mihawk pensa com um sorriso convencido. Seria ótimo ter alguém no mesmo nível para duelar. Ele precisava saber mais sobre o futuro espadachim, alguma coisa o chamava atenção.

Eu vou mapear por todo esse mar

Pra realizar meu sonho

— Que voz melódica. — Rouge elogia a pessoa que cantava. Seja lá quem for, tinha uma voz encantadora.

— É calma, dá vontade de relaxar. — Shakky concorda, ficando em uma posição mais confortável no puff.

— Então, é a Nami agora?! — Robin especula sobre quem era. Tinha decorado o nome de cada integrante do bando.

— E por que não você? — Brook pergunta para a garota querendo saber mais sobre a mesma. Ele estava feliz por não estar mais sozinho no futuro e não pouparia esforços para ganhar a simpatia daqueles três que já estavam na sala.

— Falou sobre mapas. — Robin diz como se isso explicasse tudo. Embora soubesse ler mapas como se lesse uma palavra de duas sílabas, ela não fazia eles como a música estava descrevendo. Ou era seu sonho em si.

— Uma cartógrafa? Pensei que ela seria a super navegadora da tripulação. — Franky comenta o que lembrava do vídeo anterior. Ele tinha quase certeza disso.

— Ela pode ser os dois, idiota. — Iceburg revira os olhos pela lerdice do mais novo. Uma coisa não impede a outra.

— Bakaburg! — Franky reclama pelo xingo gratuito que levou do outro aprendiz.

— Ela me parece ser muito inteligente, vocês duas vão se dar muito bem, tenho certeza. — Professor Clover sorri para a garota perto de si. Ela merecia amigos da mesma idade e não de velhos estudiosos.

— Devo lembrá-lo de que ela é uma pirata, não é uma boa influência. — Tia da Robin responde. Mesmo não gostando de cuidar da garota, ainda era tia da mesma e não queria que algo grave acontecesse.

— Robin é mais velha, como seria influenciada? Não faz sentido. — Clover defende as duas meninas.

— O que só torna tudo pior! Como pode virar uma fora da lei? — A tia questiona aborrecida. Com sorte, seus filhos não seguiriam o exemplo da prima mais velha.

— Eu não faço ideia. — Robin abaixa a cabeça. Não sabia o que pensar sobre isso. Ela parecia feliz mas era o certo a se fazer? Ela tinha um motivo para isso? Por que saiu da vila e não seguiu como uma arqueóloga igual os outros estudiosos? Era tantas questões que sondavam seus pensamentos.

— Ser pirata não é necessariamente uma coisa ruim. Depende do ponto de vista. — Hancock de certa forma tenta confortar a menina ao seu lado. — As piratas Kujas da minha ilha são vistas como heroínas. Um dia, eu quero me tornar uma delas.

— Heroínas? Por quê? — Robin pergunta confusa. Piratas não passavam de saqueadores fora da lei. Foi isso que ensinaram para ela.

— Elas que lutam para conseguir mantimentos para nossa sobrevivência. Nossa ilha, embora seja incrível, é escassa de muitas coisas. — Boa explica mais acostumada em conversar com pessoas de fora.

— Lutam para conseguir mantimentos? Tipo, roubam eles? — Robin questiona com um tom acusatório. Ela ainda achava aquilo errado.

— É a única saída que temos. — Hancock não se importa com o tom usado. — Às vezes nós precisamos fazer coisas que não faríamos normalmente para conseguir um objetivo. Ou sonho, como a própria música diz.

— Você parece ser bem decidida sobre ser pirata. — Robin percebe mais satisfeita pela resposta. Talvez ser pirata fosse o melhor para ela naquela linha do tempo.

— Todas em Amazon querem ser fortes, eu odiaria ser feia. — Hancock resume o sentimento e Robin solta uma risada pela resposta estranha.

— Outra que está na tripulação para seguir um sonho. — Sengoku reclama. O que estava acontecendo com esses jovens que achavam que tinham futuro em ser pirata?

— Acho que todos eles estão por causa de um sonho. No começo da música fala exatamente sobre isso. Algo que motivou eles a irem para o mar. — Garp percebe desgostoso.

— Maldito Roger e seu discurso!

Não vou me entregar, você vai pagar

Por ousar tocar em quem eu amo

— Ela parece ser bem decidida e leal. Igual aos outros. — Roger aprova a garota.

— Eu consigo ver eles na gente. — Rayleigh confessa. — Agimos de forma parecida. Não igual, mas parecido.

— Isso só comprova que o Shanks influenciou e muito no garoto do chapéu de palha. — O capitão sorri abertamente.

— Acha que o Shanks será um grande pirata no futuro? — Gaban teve que perguntar, enquanto olhava Shanks e Buggy em outra briga fútil.

— Estou apostando todas as minhas fichas em ambos, e espero muito que sim. — Roger olha com carinhos para os dois garotos.

— Se pelo menos um conseguir, eu já fico agradecido. — Rayleigh observa de forma desgostosa para a briguinha deles, pensando se deveria pará-los ou não.

Na ilha não acreditavam em mim

— Foi só aquilo a parte dela? — Bell-Mère fica decepcionada. — Isso é injusto!

— Acho que não tinha muito o que falar. — Genzo palpita qualquer coisa que vem a cabeça.

— Na minha opinião, ela é uma das mais interessante entre todos eles, é claro que tinha mais a falar. — Bell-Mère faz beicinho, meio emburrada.

— Para quem quer ser marinheira, você está está bem interessada na garota. — Genzo provoca.

— Ela é uma ladra de piratas, talvez traia todos eles. — A mais nova responde. — Ou ela pode estar esperando a recompensa deles aumentar para pegar o dinheiro com a marinha.

— Acho que ela deixou bem claro que é fiel à tripulação. — O moreno sorri com a possibilidade. — Mas ela realmente tem cara de quem apronta horrores.

— Nunca se sabe. — Bell-mère dá de ombros de um jeito relaxado. — Não sabemos nada sobre eles.

— Mas estamos aqui para isso.

//

— Por que não acreditariam nele? — Vista pergunta curioso. — Ou melhor, quem é ele?

— Não sei, acho que vamos ter que adivinhar sobre quem é, yoi. — Marco olha para o teto, estava entediado.

— Dos dez tripulantes, só sobraram sete. — Izo tenta ver pelo lado positivo. — Menos gente para analisar.

Mas vou treinar pra que num aconteça o mesmo fim. Vocês pediram e o seu Deus chegou. Com o haki, mais forte atirador

— Usopp! — Lucky e Benn falam juntos. Se lembrando da alcunha do cartaz de procurado do garoto.

— Mais forte atirador. — Yasopp repete se deliciando com o a frase dita. — Imagino que ele tenha o haki da observação.

— Ele deve ter aprendido a atirar com você. — Lucky diz começando a se empolgar com essa teoria. Não estava tão longe disso acontecer assim.

— Estou dizendo que são pai e filho. — Benn concorda com a cabeça. — Desde o começo.

— Vocês são insuportáveis, nem sei porquê estou aturando isso. — Yasopp revira os olhos. Ele saberia se tivesse um filho. Embora em seu íntimo estivesse torcendo para ser verdade.

— Estamos sendo muito repetitivos, não é? — Benn sente empatia. — Prometo não falar mais nada até ter a certeza de algo.

— Eu agradeceria muito. — Yasopp é sincero. Aquilo estava se tornando um assunto delicado demais.

— Eu não prometo nada disso, só para deixar claro. — Lucky diz de forma leve, brincando.

O medo que eu tenho eu preciso abandonar. Vou lutar, sem falhar

Não posso mais hesitar em atirar

— Isso é sempre importante. — Roger concorda. — Principalmente se te atrapalha.

— E se ele não conseguir abandonar? — Buggy pergunta relutante. Se identificando um pouco, não que ele fosse confessar em voz alta.

— Sentir medo é normal, todos nós sentimos de vez em quando. — Rayleigh descarta facilmente. — De um jeito ou de outro.

— Isso não é verdade! — Buggy discorda rapidamente. — Vocês são corajosos, sempre lutam de cabeça erguida.

— Ser corajoso não significa não ter medo, Buggy. Uma coisa não anula a outra. — Roger ri da cara de confusão do discípulo.

— Nem eu entendi isso. — Shanks diz após ouvir a conversa.

— Dar respostas seria fácil demais. Um dia, vocês irão entender o que isso significa. — Rayleigh diz após o olhar decisivo do capitão.

— Isso é tãooo pomposo. — Buggy arrasta as palavras devagar. Ele odiava isso, ter que achar respostas por ele mesmo.

//

— Então, um atirador com haki tem medo de atirar? — Yasopp tenta digerir a informação controvérsia.

— Ele pode ser o melhor no que faz, mas talvez tenha medo de machucar as pessoas. — Lucky oferece a resposta que encontrou.

— Nós realmente precisamos de mais respostas sobre eles. — Benn reclama após perceber que eles não chegariam a lugar algum com o questionamento.

— Eu agradeceria se tivesse músicas individuais. Acho que seria melhor. — Yasopp dá a ideia.

— Seria muito melhor.

Eu sei que minhas mentiras verdades vão se tornar. Pois eu sou um bravo guerreiro do mar

— Ele mentia sobre ser um pirata? — Edward pergunta curioso. — Ele foi um dos únicos que tinha uma bandeira pirata em sua trajetória.

— E como ele não era um, as pessoas da vila não acreditavam. — Marco tenta adivinhar pelas respostas que tiveram até agora.

— Quem liga para as mentiras? Ele claramente é um guerreiro do mar igual ele diz. — Vista faz gestos com as mãos. — Chamam ele de Deus e tudo mais!

— Mas ele não era considerado assim antes de partir para o mar. — A fênix continua. — Ele deve ser inseguro por isso. Não acreditavam nele.

— Não sei, parece que é mais embaixo do que isso. — Izo opina sobre a conversa. — Ele foi um dos que mais mudou com o tempo.

— Gostaria de saber que mentiras são, ficaria mais fácil de entender. — Barba branca suspira. Essa música não estava ajudando tanto.

— São mentiras, não importa sobre o que são. Ele não deveria fazer de qualquer jeito. — Sengoku escuta a conversa dos piratas.

— Ele é um pirata, não um bom samaritano. Vai me dizer que espera que ele nunca quebre uma lei? — Roger defende o garoto.

— Sim, espero que nessa linha do tempo alguém impunha limites nesses garotos e ensine o que pode ou não fazer. — Sengoku não se abala com a discussão.

— Pois acredito que essa linha do tempo não será tão diferente assim do que as músicas contam. — Edward garante. Roger não estava longe de conseguir dar a volta ao mundo.

— Vocês subestimam demais o que o governo pode fazer. — O futuro almirante líder de frota relembra. Ele teria que fazer um relatório sobre tudo o que escutou de importante de qualquer forma.

— Isso nunca foi um problema para nós. — Roger descarta de forma mesquinha. — Vocês nunca conseguiram nada antes e não vão conseguir agora.

— Você está realmente pedindo uma briga. — Garp rosna para seu rival. Como ele conseguia ser tão prepotente?

— Céus, sim! Parem de mandar esses marinheiros meia-boca atrás de mim e venham um de vocês dois. Almejo uma boa briga faz tempo. — Roger se anima com a possibilidade.

— Você brigou com Barba Branca faz pouco tempo. — Rayleigh o lembra. Aquele combate havia durado dias, para no final todos eles beberem juntos.

— Rayleigh, sabe muito bem que tipo de briga eu estou falando. — O futuro rei faz bico.

— Você é impossível. — Garp reclama após ouvir toda a breve conversa. Seu rival era imperativo demais.

Diable Jambe

Veja a perna pegar fogo

— Oh, é sobre o Sanji agora. — Zeff abre os olhos mais atento. A música estava sendo uma chatice para si, mas esse garoto estava ligado à ele de certa forma.

— Por que ele sempre fala que apenas a perna pega fogo? Se ele tem uma Akuma no mi, o corpo inteiro deveria se transformar em chamas, yoi! — Marco pergunta estressado. Ele odiava não saber das coisas.

— Ele já deixou claro que luta apenas com as pernas, por que ele transformaria outra parte em chamas? — Vista pergunta. Fazia sentido em sua cabeça.

— Isso, isso é uma explicação aceitável. — Marco tenta se convencer que esse era o motivo por atrás. — Ele apenas não quer!

— E como você sabe que ele não luta com as mãos? — Izo pergunta confuso. Ele havia perdido essa informação?

— Oh, eu não sei. — Vista dá de ombros sem se importar. — Ele só usou as pernas para lutar no vídeo anterior.

— Você acabou de destruir a única teoria palpável, yoi. — Marco diz voltando a ficar irritado com a falta de respostas.

— Eu só luto com as pernas. — Zeff explica brevemente. — Ele deve ter aprendido comigo.

— Isso é uma teoria muito superior. — Izo concorda com a cabeça.

— É a mesma coisa que eu disse. — Vista se ofende. — O cara só explicou onde ele aprendeu a lutar assim.

Caso se tocar na Nami

Saiba que sairá morto

— É oficial, eu apoio muito eles. — Rouge diz alegre. — Temos um baita de um casal na tripulação.

— Ele parece ser muito protetor com ela mesmo. — Sora sorri abertamente. — Achei fofo.

— Ele sempre cita ela, mas não ao contrário. Quem sabe é uma paixonite unilateral. — Shakky tenta ver por outro lado.

— Você está acabando com as minhas esperanças, pare imediatamente com isso! — Sora finge estar magoada.

— É uma possibilidade, não podemos descartar assim. — Shakky se defende. Ela que não seria a iludida por acreditar em algo inexistente.

— Mas eles são tão lindos juntos. — Rouge protesta firmemente. — Eles combinam demais, até as cores!

— E eles devem passar tanto tempo juntos que deve rolar algo sim. — Toki responde se lembrando em como ela própria se apaixonou por Oden enquanto navegavam no barco dos Barbas Brancas.

— Claro, você entende disso. — Shakky concorda, olhando a mulher segurar sua filha no colo.

— Eu com certeza me apaixonaria por um cara que fica o tempo todo me tratando de um jeito especial. — Rouge volta no assunto inicial.

— Você parece ser uma mulher romântica mesmo. — Sora afirma, olhando a loira.

— Você não? — Rouge pergunta interessada.

— Digamos que romance não é o meu foco principal. — Sora dá de ombros. — Mas sim, eu sou.

All Blue

Perna negra eu sou Sanji

Zeff se engasga com a própria saliva ao escutar isso. Então, tem um motivo. Ele não era próximo do Sanji por ambos serem cozinheiros, mas sim por compartilharem o mesmo sonho. Tinha certeza que foi por isso que o garoto virou um tipo de aprendiz, já que obviamente ele não teria um filho na idade que tinha (mesmo sendo novo).

— All Blue? O mar lendário? — Jinbe questiona. Todos os homens-peixe sabiam dessa lenda, mas não passava disso: lenda.

— O que essa história para crianças tem a ver com o cozinheiro? — Arlong pergunta curioso também.

— É uma lenda famosa entre eles, o mar lendário com todos os peixes dos quatro mares, além dos locais que ninguém nunca viu. — Fisher Tiger explica por ser o mais velho.

— Mas uma grande maioria não acredita nisso, certo? Seria perda de tempo. — Arlong opina sobre.

— Sim, mas sempre tem alguns para acreditar e ir atrás, e pelo o que parece, Sanji-san é um deles. — Tiger responde prontamente.

— Então, esse é o sonho dele. — Jinbe reflete a situação. — Todos eles até agora foram para o mar atrás de seu próprio propósito.

— Você terá um também, não se preocupe tanto com isso. — Otohime tenta o acalmar.

— Você parece bem animada com a ideia deu ser um pirata. — Jinbe questiona nas entrelinhas.

— Bem... nem todo mundo pode viver debaixo do mesmo sol. — Otohime se encolhe enquanto explica. — E você parecia muito feliz na tripulação.

— Resumindo, vocês acham que eu vou conseguir mudar algo. — Jinbe percebe.

— Não exatamente, nunca colocaria esse peso em você. Sem dizer que é impossível uma pessoa só mudar toda a estrutura. — O rei Neptune nega na hora.

Mesmo sendo um inimigo

Aqui cê não passará fome

— Como assim? Ele alimenta os inimigos... por quê? — Judge pergunta inconformado com a informação. Nunca ouviu alguém falar assim.

— Porque ele é um cozinheiro, oras. — Zeff responde como se fosse óbvio.

— E o que isso tem a ver? — O rei Cobra pergunta confuso e curioso.

— O dever do cozinheiro é alimentar as pessoas, independente de quem seja. — Zeff revira os olhos. — Mais explicado que isso, só desenhando.

— Mas ele só estaria ajudando o inimigo a ficar mais forte e disposto para a luta. — Judge discute. Não fazia sentido para ele.

— Meu dever como cozinheiro é alimentá-los, depois o que acontece não é problema meu. — Zeff responde prontamente, sabendo que irritaria o rei da Germa.

— Você os derrota depois de alimentá-los. — Cobra responde entendendo o raciocínio. — O importante é só a pessoa não passar fome.

— Que besteira! Você poderia ensinar coisas mais importantes para ele. — O Vinsmoke revira os olhos. Aquele era um jeito muito ingênuo de pensar.

— E você está dando muitas opiniões para quem não tem nada a ver com o garoto. — O loiro resmunga. Obviamente um rei nunca saberia o que é passar fome.

Tenho os meus ideais, então preste atenção. Como cozinheiro irei lutar sem usar as mãos

— Você tinha razão, filho. — Edward percebe. O garoto realmente não usava as mãos nas lutas dele.

— Claro que sim. — Vista olha arrogantemente para seus irmãos, como se dissesse "eu avisei".

— Não enche, yoi. — Marco cruza os braços. Ele odiava não saber das coisas, principalmente quando alguém já sabia.

— Nós resta saber o porquê disso. — Izo fica curioso. Qual o problema de lutar com as mãos?

— As mãos são sagradas para os cozinheiros. Por isso lutamos apenas com as pernas. — Zeff explica novamente.

— Você é o primeiro cozinheiro que conheço que pensa assim. — Barba Branca indaga. Essas "regras" não eram comuns.

— Claro que sou, eu que pensei nisso. — O loiro esclarece. — E por ser meu possível aprendiz, ele pegou minhas manias.

Jovens com sonhos a realizar

Juntos navegam por todo esse mar

— Gostaria muito de saber qual é o sonho que me motivou ir para o mar. — Robin pensa sobre e se vira para seus companheiros que estavam perto. — Vocês sabem os seus?

— Eu quero construir o melhor barco pirata do mundo, aquele que dará a super volta ao mundo. — Franky conta animado seus planos.

— Já falei que não existe barcos piratas, Cutty Flam. — Tom chama atenção para isso novamente. Ele não aprenderia nunca?

— Tanto faz. — O garoto dá de ombros, não se importando muito para o que seu quase pai falava.

— Eu gostaria muito de reencontrar um velho amigo. — Brook diz simplesmente.

— Ele deve ser muito importante para você, se esse é seu sonho... Onde ele está? — Robin pergunta querendo saber mais.

— Na Reverse Mountain, na região dos cabos gêmeos, e sim, ele é muito importante para mim, Yohohoho.— Brook conta nem imaginando que o médico dos piratas do Roger prestava atenção na conversa.

— E o seu? — Robin pergunta timidamente enquanto se virava para o companheiro que estava mais longe.

— Eu não faço a menor ideia. — Jinbe tenta dar um sorriso gentil.

— Então somos dois. — A morena devolve o sorriso.

Em busca do One Piece

Em busca do One Piece

— E se esse One Piece for o tesouro que Roger deixou para trás? — Sengoku pergunta baixo. Não queria olhares curiosos sobre si.

— Eu estava querendo que isso fosse coisa da minha cabeça. — Garp revira os olhos com a situação e acaba olhando para o lado extremo da sala.

Quase ao fundo, havia alguém sentado no chão, com os braços envoltos do próprio corpo. A criança parecia observar tudo com curiosidade e certo medo. Muito provavelmente uma civil que nunca teve contato com pessoas de fora da própria vila.

Garp estava pensando se deveria perguntar quem era, ou se a deixava no canto da sala, sozinha. Mas Sengoku avistou o que tanto o marinheiro olhava e foi mais rápido em sua decisão.

— Ei, você do canto da sala. — O futuro almirante líder de frota chama com a voz firme. Fazendo com que todos da sala olhasse para o mesmo lugar. — Quem é você? Se aproxime!

A criança se levanta devagar, quase tremendo, não sabiam dizer se era por causa da timidez ou apenas pelo jeito sério que Sengoku a chamou. Quando chegou mais perto da luz da sala, ela focou seu olhar na única pessoa que conhecia, pedindo por ajuda para sair dessa situação.

— Makino-san, não sabia que estava aqui! — Garp atende o chamado com um sorriso caloroso. — Sente-se perto de mim, sim?

— Certo. — A garota concorda e começa a andar de forma rápida para perto dos marinheiros e homens-peixe.

— Por que não falou que estava aqui na sala? Sabe que podia ficar perto de mim, iria protegê-la de qualquer coisa. — Garp explica.

— Quando eu cheguei, todos já estavam em seus lugares, não quis atrapalhar. Então, só sentei no chão para não incomodar. — Makino conta baixinho.

— Você nunca seria um incômodo. — Garp deixa claro e volta a conversar com Sengoku sobre o possível tesouro de Roger.

Todos já haviam voltado a conversar de forma descontraída e alta, enquanto esperavam a música voltar a tocar. Por algum motivo demorou mais alguns segundos para acontecer.

Makino passou seus olhos pela a sala, observando todas aquelas pessoas diferentes em um lugar só. Mas parou de pensar sobre quando percebeu que estava sendo encarada.

Um garoto um pouco mais velho e com cabelos extremamente vermelhos, olhava para ela de forma curiosa. Makino devolveu o olhar, mas não durou por muito tempo. Virou o rosto com vergonha após perceber o que estava fazendo.

— Está bem, Makino-san? — Garp pergunta preocupado. Não sabia se aquela sala faria bem para a garota.

— Estou sim, não se preocupe. — Makino responde rápido. Não queria chamar mais atenção do que já chamou.

Juntos pelo mar não vamos cometer falha

— Eles parecem confiar muito um no outro. — O Rei Riku Dold III diz com um sorriso. Ele entendia o sentimento, todos em Dressrosa eram leais à ele e isso era muito gratificante.

— Isso é só uma música bonitinha. — Akainu intervém. — Piratas não são assim na vida real, muito pelo contrário.

— É questão de tempo até soubermos que eles estão aprontando em nossas ilhas. — Cobra concorda se lembrando que eles passaram por Alabasta.

— Só estava falando o que ouvi na música, de resto não me interessa. — Dold se defende. Aquelas pessoas estavam com um mal-humor horrível.

— Estamos só alertando para não se apegarem, se nós estamos ligados a esses piratas, os senhores correm perigo. — Aokiji concorda com o colega de trabalho.

Não importa o oponente enfrentamos em batalha. Pelos meus companheiros minha força não acaba

— Será que ele faria um bom rival? — Roger pergunta muito interessado no assunto.

— Roger, ele é apenas um garoto. — Rayleigh o lembra. Seu capitão amava lutar com pessoas, mas tinha o hábito de passar dos limites.

— Um garoto muito forte. — Gaban opina sobre. — Tão forte que estamos ouvindo falar sobre ele a uns quinze minutos sem pausa.

— Não incentive nosso capitão! — Rayleigh retruca sem humor. Ele era o único com senso aqui?

— Você é estressado demais, Ray. Relaxe! — Crocus propõe. — Isso não faz bem à saúde.

— Seria apenas uma luta amistosa. Eu te garanto. — Roger insiste. Seria incrível se ele pudesse lutar com o garoto do futuro.

— Suas lutas com Barba Branca também são amistosas, elas duram dias, e o bando todo participa. — Rayleigh tenta o lembrar novamente.

— Mas após ela, sempre fazemos um banquete enorme comemorando a parte amistosa. — Roger argumenta a seu favor. — E você adora uma festa.

— Corrigindo, eu adoro beber. Me faz esquecer o meu estresse diário. — Rayleigh revira os olhos.

— Sei que estamos ficando velhos, mas deixe para ser rabugento depois! — Crocus reclama.

Nós somos o bando do chapéu de palha (chapéu de palha) x3

— É bom saber que ele valoriza o meu chapéu de palha. — Shanks comenta mais conformado.

— Você nem acreditava que esse chapéu era seu quatro minutos atrás. — Buggy cruza os braços.

— Eu estava na minha fase de negação, mas já superei isso. — O ruivo dá de ombros.

— Eu não consegui falar antes, mas preciso dizer. Eu te avisei. — Buggy tenta jogar na cara.

— Se sente melhor agora? — Shanks pergunta divertido. Já que aquilo não o afetava mais como algum tempinho atrás.

— Não! Perdeu toda a pompa. — O palhaço suspira irritado.

Gomu Gomu no Mi

Isso é pela tripulação

— É revigorante saber que há alguém que faria de tudo por nós. — Robin sorri mais aberto. Ela tinha certeza que sempre que seu futuro capitão falasse: "pela tripulação", sorriria assim.

— Que bom que pelo menos você está aproveitando essa música. — Hancock diz entediada.

— Mas isso é tão legal, saber o futuro desse jeito. — Robin rebate. Seu bando parecia incrível.

— O futuro de homens não me interessa. — Boa diz simplesmente. — Sua parte poderia chegar logo.

— Pois eu já acho melhor que não chegue, estou nervosa demais para saber sobre mim. — Robin diz enquanto balançava a perna.

Sua frota vai naufragar pelas ordens do capitão

— Forte o bastante para acabar com uma frota sozinho? — Mihawk sorri minimamente com a ideia. Zoro era alguém capaz de ser o melhor se treinasse direito.

— Não pareça tão orgulhoso, você ainda não adotou ele. — Crocodile provoca. Era difícil ver o espadachim esbouçando alguma reação.

— E quem disse que irei fazer isso? — Os olhos de falcão pergunta. — Estou apenas pensando em como seria um duelo nosso.

— Você sabe a resposta disso. — Crocodile diz emburrado, se lembrando daquele maldito vídeo. — Você o derrotou, lembra?

— Ele evoluiu muito desde aquela época. — Mihawk explica. — Quero lutar com ele quando estiver em seu auge.

— Você é tão chato. — Crocodile se cansa da conversa fútil. Ele não estava nem aí, para o que o espadachim queria ou não.

Eu vou guiá-los por todo esse mar

— Me pergunto o quão boa ela é. — Vista pergunta curioso. Aliás, eles estavam navegando na Grand Line.

— Ela me parece muito confiante das habilidades dela, yoi. — Marco percebe.

— Ela precisa de muito mais que confiança nas habilidades para conseguir navegar nessas águas. — Vista diz seu ponto de vista.

— De qualquer forma, é impossível prever o tempo nesse mar. Então, é um tanto faz. — A fênix responde.

— Mas ela controla o clima, lembram? — Izo diz mais animado. — Já pensou ela consegue prever tudo?

— Se ela conseguir fazer isso, não tenho medo algum de dizer que ela é a melhor navegadora que já pisou nessa terra. — Vista declara.

— Que dramático! — Marco sorri. — Mas estou com esse sentimento também, yoi.

Você já tá na minha mira

Só preciso atirar

— Armas, nya! — Nekomamushi rosna ao lembrar em como os humanos sem pelo estavam quase o torturando antes de Oden chegar.

— Ainda não superou? — Inuarashi pergunta receoso. Não era um assunto que eles gostavam de falar toda hora.

— E você já? — O gato rebate a pergunta. Os dois estavam na praia quando tudo aquilo aconteceu.

— Não sei dizer, não mesmo. — Inuarashi dá de ombros como se o assunto não fosse importante.

Antes de atacar o seu bando já desiste

— Parece que eles vão ser um problema no futuro. — Rosinante puxa um assunto com o irmão mais velho.

— Nada com o que nos preocupar. — Doflamingo garante meio surpreso pela iniciativa ter sido do mais novo.

— Qual o plano? — Corazon pergunta apreensivo. Não sabia se seu irmão ainda confiaria nele.

— Nenhum. — O mais velho abre seu sorriso. — Apenas não me interesso nesse tesouro que ele quer.

— E no que você se interessa? — Rosinante pergunta novamente. Ele queria tanto saber os planos dele.

Doflamingo apenas olha para seu irmão mais novo como se pensasse em algo sério, algo que não poderia ser falado em voz alta.

Corazon prende a respiração com medo desse olhar intenso. Será que ele sabia que o mesmo planejava se alistar para a marinha nesse tempo que estava longe?

— Roci, você sente falta da época em que éramos crianças e vivíamos lá? — Doflamingo pergunta o chamando pelo apelido de quando eram crianças.

— Oh... — Corazon arregala os olhos. Aquela pergunta o pegou de surpresa, não era um assunto que ambos gostavam de falar. Mas era óbvio que ele sentia falta da época em que seu irmão não era o que era, e de seus pais vivos. Resolveu ser sincero. — Você sabe que sim.

— Então, não se preocupe com mais nada. Vou devolver aquela vida para a gente. — O mais velho promete.

Rosinante queria dizer que era impossível, os mortos não voltavam, eles nunca mais seriam o que um dia foram. Mas ele percebeu que ele não estava falando de seus pais, e sim sobre ser um dragão celestial, viver em Mary Geoise.

— Sabe muito bem que é impossível. — Corazon o lembra. Não existia volta após renunciar o cargo.

— Sei disso, mas podemos chegar o mais perto possível, não? — Doflamingo sorri abertamente de novo, olhando para o Rei Riku Dold III. — Deixe que eu cuido dos detalhes, já falei para não se preocupar.

— Tudo bem. — Rosinante concorda enquanto um arrepio passava por sua pele. Esperava que nada acontecesse com aquele homem.

Então saiba que nos vamos achar o One Piece (One Piece) x3

— Isso não é empolgante? — Bell-Mère pergunta eufórica. Essa batida estava a deixando agitada.

— Piratas? — Genzo levanta a sobrancelha para a pergunta. Ela era uma garota-problema, mas isso já era demais.

— Eles parecem durões, aqueles difíceis de capturar. — A mulher responde com a mesma empolgação de antes.

— E isso é bom... por quê? — Genzo ainda não entende onde a mais nova queria chegar com essa disposição toda.

— Qual a graça de capturar peixes pequenos? Os grandes são os melhores por um motivo. — Bell-Mère argumenta. Ela seria a melhor fuzileira naval!

— Para isso, você teria que sair do East Blue, e eu duvido muito que isso aconteça. — O homem fica receoso.

— Pensei que eles fossem do East Blue! — Bell-Mère perde um pouco da animação.

— E são, mas estão no Novo Mundo pelo o que eles falaram. — Genzo aponta discretamente para os piratas da sala.

— Mas vão passar pelo East! Se eu souber onde e quando, sei que estarei preparada. — A garota enche o peito.

— Se você diz... só não vai se machucar. — Genzo pede preocupado.

Eu sou o médico da tripulação. Pra doença ou remédio, se encontra em minhas mãos

— Médico? — Robin pergunta aos futuros companheiros. — Alguns de vocês sabe medicina?

— Acho que nenhum de nós é médico. — Brook responde olhando em volta. Ele era músico, o garoto seria o carpinteiro e pelo o que parece, ela não sabia nada sobre, só sobrava um deles...

— Não sou médico. — Jinbe responde após os outros três integrantes colocarem os olhos em sua direção. — E não tenho interesse de ser.

— Então, sobrou Tony Tony Chopper. — Robin sorri lembrando da fofura que ele era e como queria aperta-lo.

— Uma rena... médica? Que demais. — Franky aprova rapidamente. — Nosso bando é super diferenciado.

— Acho que nosso capitão é bem eclético, Yohohoho. — Brook se empolga.

//

— Eu ensinei medicina para ele. — Dr. Hiriluk fica feliz. Estava passando seus ensinamentos para uma rena. Sua rena.

— Ele foi o seu aprendiz... pensei que estivesse explícito! — Dra. Kureha diz com um pequeno sorriso em seus lábios.

— Sempre bom ter a confirmação. — Hiriluk dá de ombros. Nada mudaria seu humor no momento.

Se é da cura que você precisa

Eu sou a salvação

— Todo médico é, yoi! — Marco deixa claro para quem quisesse ouvir.

— Acho que você foi superado. — Vista zomba do irmão. Ele levava isso muito a sério, precisava relaxar mais.

— Eu meio que já sabia que isso aconteceria. — Marco se encolhe. — Não estou ficando mais novo e a medicina muda constantemente.

— Quem é o dramático agora? — Izo provoca um pouco. — Acho que você está dando pouco créditos para si.

— Experiência conta e muito nessa área, não? E você é experiente. — Vista tenta ajudar do jeito dele.

— Isso só reforça meu argumento que estou ficando velho, yoi. — Marco brinca. — E eu não estou mau com isso, relaxem.

— Claro que não, você nem é conhecido por ser médico. Imediato e primeiro comandante dos Barbas Brancas. — Vista diz com desdém.

— Incomodado por eu ser o braço direito e o preferido do oyaji? — Marco se gaba.

— Não tenho filhos preferidos. — Edward interrompe a discussão mesquinha.

— Como se eu ligasse para isso. — Vista responde, não prestando atenção para o que o capitão disse.

— Se eu fosse você, ligava! — Marco rebate.

— Vocês parecem crianças, cruzes. — Izo nega com a cabeça. Mas era inevitável, eles sempre competiriam para ver quem tinha a atenção do pai.

Pois quando eu estiver aqui

As mortes não ocorrerão

— Parece que eu o treinei certinho. — Dr. Hiriluk fica contente ao perceber o grandioso médico que Chopper havia se tornado.

— Não pareça tanto com um pai orgulhoso de sua cria. — Dra. Kureha diz se divertindo com esse fato.

— Você está bastante implicante hoje, não acha? — Hiriluk pergunta desconfiado. Os dois só conversam quando bebiam juntos.

— É a única diversão que tenho aqui, pode me culpar? — Kureha devolve a pergunta. Não tinha muitas coisas a fazer a não ser jogar conversa fora.

— Só vou aceitar essa desculpa meia boca porquê estou feliz demais para isso. — O médico deixa claro.

— Ótimo! Melhor para mim.

Abandonado pelas renas pelos humanos como um monstro julgado

— Por que abandonariam ele? Digo, as renas no caso. — Shanks pergunta confuso. Eram todos animais ali, deveriam ficar unidos.

— E você fez a pergunta que vale milhões de bellies. — Buggy fala igualmente confuso. — Deve ser porquê ele é meio humano também.

— Ele não parecia nem com um e nem com o outro, e por isso foi deixado de lado. É, faz sentido. — Shanks aprova o pensamento do amigo.

— Você gosta de repetir o que eu falo com outras palavras, né? — Buggy revira os olhos. O ruivo era algo para ser estudado.

— E você gosta de implicar comigo. — Shanks afirma. — Ainda chateado pelo incidente com a Akuma no Mi?

— Você sabe sim! Pode passar mil anos e ainda irei te culpar por aquilo. — O palhaço fica emburrado com a lembrança.

— Eu não tive culpa alguma! Você que estava fazendo coisas erradas e se assustou sozinho. — Shanks sorri com a memória.

— Não tem graça, por isso não te suporto. — Buggy reclama com o companheiro.

— Ah, vai! Não é tão ruim assim, certo? Você tem poderes agora. — Shanks tenta ser positivo e olhar o lado bom.

— Uau, posso ser fatiado sem morrer. Quanto poder. — Buggy diz cinicamente, para então ficar triste. — Eu nem posso nadar mais.

— Não é como se você nadasse antes.

— Mas pelo menos eu podia!

— Meninos! — Rayleigh chama a atenção.

Mas ele não via nenhum problema

Acolhido, sou o médico do barco

— Ele? Quem? — Dr. Hiriluk exige saber. Era difícil entender quando se tinha mais de uma opção.

— Acho que pode ser interpretado como os dois. — Koushirou oferece o que entendeu.

— Pelo o que parece, vocês dois são os únicos que acolheram a rena, faz sentido ser aberto assim. — Kureha apoia o jovem do dojo.

— Por algum motivo, eu não acho que seja sobre mim. — Dr. Hiriluk opina.

— Eles estão mostrando sua lealdade ao chapéu de palha, faz sentido ser sobre ele. — Koushirou reflete um pouco.

— Eu fico mais tranquilo sabendo que outra pessoa acolheu ele, isso é bom. — O médico diz com um sorriso. Luffy tinha ganhado um pouco de seu respeito com isso.

Como arqueóloga

— Eu... eu me tornei arqueóloga. — Robin repete ainda perdida em seus pensamentos. Ela se tornou uma arqueóloga... igual sua mãe era!

— Sempre soube que conseguiria, não tinha dúvidas. — Professor Clover vibra pela garota. Ele sabia que deixar Robin ler os livros da biblioteca não seria em vão.

— Eu sou uma de vocês! — Robin finalmente digere a informação. Os únicos amigos que ela teve foram os estudiosos, estava sedenta por qualquer aprovação deles.

— Muito bem. — A tia pensa sobre. Isso era uma coisa boa, a garota teria um emprego e sairia rápido de sua casa, seguiria sua vida igual a mãe. E ela não se envolveria numa briga com o governo por Robin se tornar pirata no futuro.

— Parabéns, mana. — Franky se dirige a garota. Se eles seriam mesmo companheiros no futuro, ele achava que poderia começar a desenvolver certa intimidade desde agora para facilitar as coisas.

— Se você está feliz, então estou feliz. — Brook também parabeniza pela futura conquista da garota. Enquanto Jinbe apenas acenava com a cabeça.

— Obrigada. — Robin estava feliz, realizada. Finalmente poderia ir trabalhar no mesmo projeto que sua mãe. Qual seria a reação dela quando se encontrassem? Ela esperava a melhor de todas.

As escrituras eu irei decifrar

Pois sou a única capaz de fazer esse feito

— Ela realmente sabe ler os poneglyphs, e não precisou ser da família Kozuki para isso, de-gozaru. — Oden abre a boca em um perfeito "o".

— Eu precisei implorar para o Barba Branca deixar Oden vir comigo. — Roger começa meio revoltado e surpreso. — E o Mugiwara tem uma pessoa que sabe ler desde o começo ao lado dele.

— Acho que ele foi mais esperto e pensou nisso desde o começo da jornada. — Rayleigh brinca com seu capitão.

— Como se eu soubesse disso antes! — Roger revira os olhos. — Acho que facilitei muito para a próxima geração.

— Isso é você não querendo ser ultrapassado, Roger? — Edward pergunta segurando um sorriso. — Sinto lhe dizer, mas o garoto está com tudo.

— Isso é o que vamos descobrir. Ele ainda nem é o rei dos piratas. — O pirata diz confiante.

— Você também não é, capitão. — Gaban o lembra, para logo ficar calado com apenas um olhar.

— Vocês são péssimos companheiros! — Roger reclama, enquanto escutava Barba Branca rir de sua cara.

— Arqueólogos não tem a autorização para aprenderem a ler os poneglyphs e muito menos investigar a história do século perdido. — Sengoku diz travando a mandíbula.

— O que vocês andam fazendo em Ohara? Vocês sabem o que vai acontecer se isso chegar ao governo, certo? — Garp pergunta temendo a resposta da primeira pergunta.

— Historiadores são historiadores, eles sempre vão atrás da verdade, mesmo que isso seja proibido. — Dragon tenta os defender. — Não vejo problema em realizar a profissão em todas suas formas.

— Fica quieto, pirralho. Não falei com você ainda. — Garp manda levemente irritado. Falar essas coisas só iria atiçar mais os marinheiros presentes na sala.

— Devo lembrá-los que isso é no futuro e nós não fazemos ideia de como Robin-chan se tornou arqueóloga. — O professor Clover mente um pouco. Temendo o que aconteceria a seguir.

— Acho que foi uma boa resposta. — Sengoku aceita, voltando a se arrumar no puff. — Por enquanto.

Livre como um pirata

Navego o mar inteiro

— Livre? Ela se sente livre na tripulação. — Jinbe percebe que nunca tinha pensado dessa maneira.

— Os piratas não obedecem nada, não sei qual a surpresa com isso. — Arlong fica surpreso pelo quase irmão estar pensando tão sério.

— Sim, mas a liberdade só se aplica ao capitão, não aos subordinados. — Jinbe esclarece seus pensamentos.

— Não sei, não. Todos piratas aqui nessa sala parecem bem livres. — Arlong olha ao redor, encarando rapidamente todos eles.

— Os piratas do Braba Branca e do Roger são exceção, não a regra. E os outros daqui... não podemos afirmar muitas coisas. — Jinbe explica, olhando ao redor também.

— Fico triste em perder um guarda tão leal como você, mas se for isso que realmente quer, não pense duas vezes antes de fazê-lo. — O rei Neptune tenta o acalmar.

— Tenho certeza que você virou pirata por opção, Jinbe-san. Sei que é difícil acreditar, mas temos que lembrar que isso é muitos anos no futuro e muita coisa muda de lá para cá. — Otohime garante com um sorriso.

— Ela tem razão! Você está aqui para tirar suas próprias conclusões, não precisa decidir se quer isso agora. — Fisher Tiger apoia a futura rainha.

— Ainda vou pensar sobre. — Jinbe concorda. Ele não estava muito confiante sobre largar a guarda real e virar um pirata.

Meu braço vai se espalhar, eu vou te agarrar. Da Hana Hana no Mi não vai escapar

— Só de pensar, já sinto uma tremenda dor nas minhas costas. — Yasopp diz estralando os ossos de trás.

— Só de pensar em que? — Lucky pergunta observando o homem ao seu lado se contorcer todo.

— Na Hana Hana no Mi. — O futuro atirador fala como se estivesse falando algo óbvio. — Você lembra do vídeo anterior, certo?

— Claro que lembro! Traumatizado pelo o que viu? — Roo sorri com a lembrança da garota quebrando as costas daquela mulher de asas bizarras.

— Você não? Ela nem fez esforço para fazê-lo, aposto que ela quebra pescoços do mesmo jeito. — Yasopp percebe com uma careta em seu rosto.

— Acho que essa fruta é muito conveniente. Não só para lutas, mas para espionagem também. — Benn entra no assunto, refletindo sobre.

— Acho que já podemos chamar historiadores de fofoqueiros. — Lucky imagina Robin escutando a conversa alheia com uma orelha gigante.

— Fofoqueiros não! Eles não passam o que ouvem adiante, só gostam de estar bem informados. — Yasopp os defende.

— Você tem um ponto. — Roo concorda facilmente. — Como vocês acham que ela conseguiu a fruta?

— Não faço a menor ideia. — Benn dá de ombros. — Mas essa Akuma no Mi combina muito bem com ela.

— Sim, é como se ela tivesse encomendado sobre medida. — Yasopp afirma com a cabeça também.

O meu passado vou abandonar

— Como assim abandonar? — Robin sente sua barriga revirar. O passado dela seria o seu presente no agora, sua infância em Ohara, junto com os estudiosos e seus tios.

— Tenho certeza que você está se referindo ao sentido bom. — Clover tenta a acalmar. Sabia que ela estava inquieta por dentro. — Piratas não mantém contato com pessoas queridas para não as por em risco.

— Se não fizerem a ligação, não tem como usar como chantagem. — A morena entende fácil. Ainda se sentia agitada, mas iria se agarrar nessa esperança até que o contrário se provasse verdade.

— Exatamente. — O professor concorda rapidamente, enquanto soltava um suspiro pesado.

— O que você realmente acha? — A tia pergunta baixinho para a garota não ouvir sobre o que ela falava. — Quero a verdade, por mais difícil que seja.

— Não sei do que está falando. — Clover nega com a cabeça, fazendo gestos com as mãos.

— Sabe muito bem do que estou falando! — A tia se estressa com o cinismo do mesmo.

— A música deixou bem claro que Robin é a única que consegue lê-los. — Clover diz no mesmo tom de voz que a tia. — Mas nós, arqueólogos, compartilhamos nossas descobertas com todos.

— E exatamente onde isso vai chegar? E por que você está tão agitado? — Ela pergunta confusa com o rumo da conversa.

— Estou dizendo que Robin aprendeu a ler com outros estudiosos, mas por algum motivo, ela é a única que sabe fazê-lo no futuro. — O mais velho explica.

— Acha que algo aconteceu com vocês? — Ela pergunta com todas as letras. Querendo que ele fosse o mais claro que conseguisse.

— Levando em consideração a reação exagerada que os marinheiros tiveram por saber sobre Robin? Sim, tenho quase certeza que algo de ruim aconteceu. — Clover diz com um suspiro demorado.

— E acha que aconteceu com todos da vila? — A tia pergunta receosa. Seus filhos, família e amigos estavam correndo perigo? Estava um pouco mais aliviada por saber que pelo menos Robin conseguiu fugir.

— Não sei, não tem como afirmar algo assim. — O professor é sincero. — Eu realmente espero que não. Mas não consigo parar de pensar no que o governo poderia fazer caso soubesse de algo. Garp-san foi bem claro nessa frase.

— Então, é isso? Vocês vão causar a destruição de todos porquê não conseguem ficar longe de uma simples coisa que o governo proibiu?! — Ela pergunta com medo, o gosto amargo já fazendo presença em sua boca.

Clover apenas desvia seu olhar da senhora ao seu lado. Os estudiosos estavam dispostos a tudo, até mesmo morrer no caminho, mas isso mudava tudo. Ele precisava de uma reunião urgente com todos os outros para decidirem o que fazer. Se pelo menos Olvia voltasse com novas informações...

Super como um cyborg, eu sou um super

Já recarreguei então venha aqui e lute

— Sou eu! Chegou a vez do super carpinteiro do bando brilhar. — Franky fica agitado com sua parte.

— Como será que você recarrega? — Iceburg pergunta curioso. — Será que você se liga na tomada?

— Acho que não, mas é uma possibilidade. — Tom diz igualmente curioso. Ainda não sabia se gostava da ideia do mais novo ser metade robô.

— Você parece bem disposto para lutar com as pessoas, Yohohoho. — Brook se diverte com a música animada.

— Eu nunca fugiria de uma luta, sou homem demais para isso, bro. — Franky estufa o peito tentando parecer maior.

— Homem, hunf. — Iceburg zomba do mais novo. — Você nem parou com a mania feia de usar sunga.

— E nem vou parar, elas são super estilosas e liberais. Não gosto de passar calor e muito menos de me limitar. — Franky explica seus motivos.

O barco está pronto, está na hora de agir
Mísseis do meu corpo, irão atingir

— Ele transformou o corpo dele em armas. — Roger abre seu sorriso, seus olhos brilhavam com a notícia. — Tem mísseis nele!

— Isso é muito legal mesmo. — Gaban concorda tão extasiado quanto seu capitão. — Fico imaginando que outras armas ele possui.

— Fico até triste em saber que não existe essas coisas legais em nossa época. — Rayleigh diz desanimado. — O máximo que temos é perna de pau e um gancho na mão.

— Nem me lembre disso! Quanto mais escuto essa música, mais tenho certeza que vivemos na época errada. — Roger constata.

— E por pouco. O garoto já é um pré-adolescente, quase conseguimos ver ele se tornando um robô gigante. — Gaban lamenta.

— Ele poderia ter sido do nosso bando, de-gozaru! Ele poderia ter aceitado meu convite para participar. — Oden reclama, lembrando de Water Seven.

— Não que eu acredite muito, mas o destino as vezes faz isso. Era para ele ser dos chapéus de palha, agora não vejo nenhum deles não seguindo por esse caminho. — Crocus se manifesta.

— Não estrague nossa alegria assim, Crocrus! Vocês já conseguiram calcular quanto tempo isso se passa no futuro? — Rayleigh questiona.

— É muito difícil saber, a garota é adulta mas não dá para saber quantos anos ela tem só de olhar. — Roger pensa sobre.

Somente o peso do punho o fará desistir

Pois o verdadeiro homem ficará de pé aqui

— Isso é perfeito. — Judge fala para a esposa ao seu lado. — Já pensou em um exército com vários cyborgs com armas em seus corpos?

— Seria muito interessante mesmo. — Sora concorda com um sorriso. — Trazer os dias de glória da verdadeira Germa novamente.

— Você realmente sabe como me deixar animado. — Judge sorri minimamente. — Quando isso acontecer, você será a maior rainha que já navegou por essas águas.

— Eu espero mesmo! — Sora brinca de volta. — Mas falando sério agora. O que você planeja fazer para conseguir isso? O garoto não vai falar como fez.

— Mas se ele conseguiu, outros cientistas conseguem também. Só preciso aprovar esses estudos e então eles começam a testar. — O rei da Germa fala.

— Isso pode levar anos. — Sora constata. Essa tecnologia estava fora de alcance, e ela não queria gastar o resto de sua vida tentando algo que não tinha certeza.

— Desde que eu consiga pessoas fortes, eu não ligo como ou quando. — Judge diz mais sério. Ele teria a Germa em seu auge de um jeito ou de outro.

Tecnologia avançada eu sou o número um. Como um Megazord, conheçam o Franky Shogun

— No fundo eu sempre soube disso. — Tom diz após um breve silêncio. — Que você seria muito mais. Aqueles seus projetos de barcos de guerra sempre me pareceram... diferentes.

— Do que você está falando, Tom-san? — Iceburg pergunta confuso e Franky presta mais atenção na conversa.

— Cutty Flam parece o que nessas músicas e vídeos para você? — O homem-peixe rebate a pergunta para seu aprendiz.

— Um cyborg? — Iceburg não entende o que seu quase pai estava querendo lhe dizer. — Um robô?

— Não, não. — Tom sorri com a resposta do mais velho. — Embora isso entre no meu exemplo muito bem.

— Você pirou é? Fale de uma vez! — Franky fica agitado. Ele queria respostas fáceis, não essas que ele não entendia.

— Tenha educação! — Iceburg ralha o mais novo.

— O que estou tentando dizer é que: Cutty Flam parece muito mais do que apenas o carpinteiro do bando. — Tom explica seu ponto de vista.

— Acho que deixaram bem claro que eu era o carpinteiro. — Franky diz confuso. Ele aprendia isso, por que seria outra coisa?

— Sim, mas carpinteiros não fazem máquinas. Muito menos esse robô gigante, lutador. — Tom mostra seu ponto de vista. — Você é um cientista, um inventor, ou seja lá qual for o nome.

— Eu sou? — Franky pergunta sem saber. Ele só queria fazer seus barcos piratas, nunca pensou além disso.

— Acho que aprender carpintaria comigo é só o começo da sua própria jornada. — Tom incentiva. — Fico orgulhoso sabendo que você cresceu bem.

— Tom-san... — Franky não consegue dizer nada, estava tentando conter as lágrimas.

— Como você é dramático. — Iceburg revira os olhos, enquanto mantinha um pequeno sorriso carinhoso.

Eu vi caindo um por um, mas juro que vou cumprir minha promessa a laboon

— Oh, é sobre mim. — Brook perde toda a animação que tinha. Lembrar de seu passado ainda o machucava, principalmente quando sabia que tinha que reencontrar Laboon e não podia.

— Laboon? A baleia? — Crocus se levanta tentando ver o músico melhor. — Você é daquele bando pirata, não é?

— Eu acho que sim para as duas perguntas. — Brook responde confuso com o assunto levantado por aquele homem. — Conhece Laboon? Ela está bem? Viva?

— A baleia está bem, sim! — Crocus divide a informação. — Só virei pirata para tentar achá-los e aqui está você... vocês m-

— Morremos. — Brook concorda, completando a frase do jeito dele. — Eu prometi para eles que se minha fruta funcionasse, eu voltaria para ela. Mas o timão do barco...

— Fico feliz que esteja... vivo. — Crocus responde desconcertado com o fato de falar sobre algo tão pessoal. — Sei que ela vai ficar feliz quando te reencontrar.

— Depois de todos esses anos ela ainda me espera. — Brook sorri, enquanto uma lágrima desce pelo seus ossos.

— Como ele está chorando se não tem olhos? — Buggy pergunta confuso, olhando o desenrolar da conversa.

— Buggy! — Shanks repreende.

— Em respeito ao momento, não vou falar sobre o Crocus ter falado que só se tornou pirata por aquele motivo. — Roger diz levemente ofendido.

— Você acabou de tocar no assunto. — Rayleigh responde confuso. Seu capitão não fazia sentido a maioria das vezes.

— Mas você sabe que eu podia falar muito mais!

Mais do que um bando eles são minha família

— Família? Yohohoho. — Brook sorri diante da confirmação que ele era feliz na tripulação. Seus medos indo embora, sabendo que seria realmente aceito por alguém, mesmo sendo uma caveira.

— Me pergunto como a gente se conheceu. — Robin joga o questionamento no ar. — Somos de ilhas tão distantes.

— Acho que o nosso super capitão é do tipo que gosta de conhecer todas as ilhas em que passa por perto, mana. — Cutty Flam divaga sobre o assunto.

— Isso seria ótimo! Amaria ver todas as culturas e povos diferentes. — Robin se anima com a possibilidade.

— Espero viver grandes aventuras e super batalhas. Dar a volta ao mundo.— Franky vibra junto, esperançoso.

— Isso parece perfeito para mim. — Brook concorda rápido. Ele precisava saber quando aconteceria esse encontro.

//

— Mas que bando... — Edward aprova facilmente. Sua tripulação era sua família, sua maior conquista e faria de tudo por eles. O garoto parecia compartilhar da mesma ideologia.

— Ele parece ser bonzinho demais para ser verdade. — Sengoku reprova. — Quando que essa música vai começar a falar a verdade sobre os roubos e sofrimento que todo pirata traz?

— Não sei, ele realmente pode ser diferente dos outros. — Garp defende por uma razão que ainda não sabia.

— Garp, nós dois sabemos que já vivemos demais nesse mundo para saber como ele funciona. Piratas são pessoas ruins que fazem coisas ruins, sempre foi assim e isso não vai mudar. — Sengoku relata.

— Sim, e também sabemos que essa sala não traria a gente aqui por um pirata comum. Ele tem algo de diferente! — Garp insiste.

— Roger é diferente, Barba branca é diferente, são homens com princípios. E mesmo assim ainda saqueiam vilas e apavoram pessoas. Piratas sempre vão ser piratas! — Sengoku diz seriamente.

— Eu sei de tudo isso que você está falando, e concordo. — Garp fica emburrado. — Mas ainda vou insistir que ele é diferente, e quando isso se provar certo, vou jogar na sua cara.

— Ótimo. — O almirante retruca, mas não fala mais nada sobre.

Eu daria minha vida se você precisar

Se você precisar

— Todo mundo dessa sala ficou meio tenso com a parte dele da música, né? — Shanks se arrepia facilmente.

— Acho que todo mundo ficou quieto em homenagem ao passado triste dele. — Buggy cruza os braços. Ele não ligava para nada daquilo.

— Deve ser horrível ver toda sua tripulação morrer primeiro que você. — Shanks se encolhe. Seu capitão estava doente e ele tinha medo do que podia acontecer.

— O que me lembra que não perguntamos como ele morreu. Vou perguntar! — O palhaço começa a andar em direção ao homem vivo-morto.

— Buggy, não! — Shanks tenta segurar o companheiro pelo braço, mas é arrastado junto. — Isso seria muito indelicado.

— Já disse que piratas não precisam de educação! — O palhaço puxa o braço com força, fazendo os dois caírem ao chão.

— Vocês estão bem? Yohohoho. — Brook pergunta ao ver os dois garotos caídos aos seus pés.

— Ô tio! Você nunca falou como morreu e eu realmente gostaria de entender sobre o que a música se refere. — Buggy começa sem se abalar, enquanto Shanks escondia o rosto com o chapéu.

— Oh. — Brook piscaria se pudesse. A pergunta surpreendeu, ninguém era tão direto assim. — Fomos envenenados, um por um foi caindo igual a música disse, eu fui o último.

— Sentimos muito por isso, não vamos mais incomodar. — Shanks se apressa em dizer, enquanto puxava Buggy para seus lugares.

— Eu tenho mais perguntas! — O palhaço se remexe todo, mas no fim aceita a derrota e deita no puff.

— Pois guarde-as para você. — O ruivo briga.

Cavaleiro do mar, eu sou o líder dos tritões

— Líder dos tritões? O que isso deveria significar? — Jinbe questiona quando sua parte começa.

— Tem muitas coisas que não fazem sentido ainda, não sei se gosto desse mistério todo. — Fisher Tiger reclama.

— Não temos muitos homens-peixes na superfície, talvez você seja o líder deles. — Otohime tenta adivinhar.

— Ou você pode ter sido o guarda chefe real, meu braço direito. — O rei Neptune palpita sobre.

— Eu sinceramente não acho que tenha a ver com uma das duas opções. — Arlong revira os olhos para aquilo.

Big Mom aqui agora quebro as afiliações

— Charlotte Linlin? — Barba branca fica tenso. Por que esses garotos estavam mexendo com sua antiga colega de tripulação?

— Que afiliações seriam essas? Ela não é do tipo que deixa alguém sair só porquê quer. — Roger se preocupa. Linlin não era alguém para irritar.

— Não mesmo, ela com certeza iria querer algo em troca por isso. Geralmente, é a vida da pessoa, nunca vi ninguém sair vivo. — Barba Branca lembra do temperamento da mulher do ex bando.

— Os garotos estão mexendo com ela. — Roger percebe. — Talvez estejam a desafiando. Eles vão precisar de todos os red poneglyphs se quiserem ir a última ilha.

— Big Mom tem um deles? Mas você não precisou lutar com ela para conseguir. — Edward diz confuso.

— Eu ainda não o peguei, mas sinceramente, não estava planejando lutar mesmo, e sim roubar discretamente. — Roger confessa mais baixo.

— Se o garoto fosse esperto, faria igual a você. Não acho que ele ainda seja forte o suficiente para mexer com ela. — Edward fala e Roger concorda com a cabeça.

//

— Eu era da tripulação da Big Mom? O que? Por quê? — Jinbe se desespera. Ele não queria nem entrar nos chapéus de palha, piorou mais ainda no bando dela.

— Será que ela te obrigou a participar? — Arlong pergunta com raiva. Era sempre esse o motivo por trás de tudo.

— Eu realmente não sei. — Jinbe diz exasperado. Nada fazia sentido em sua cabeça, nada!

— V-Vocês vão enfrentar essa mulher? — Professor Clover teme por Robin. Aquilo era demais, era morte na certa.

— Robin, querida! Preste atenção, sim? Nunca, jamais, ouse chegar perto desses piratas! — A tia diz assustada. Aquilo era demais para uma cidadã normal de uma pequena ilha.

— Pensei que meu capitão que decidia isso. O que posso fazer se for da vontade dele? — Robin pergunta.

— Para começo de conversa, não entre nessa tripulação. Você queria ser uma estudiosa, não era? — A tia tenta a persuadir.

— Mas eu pareço muito disposta a estar ao seu lado, ele trata a gente como família. — Robin insiste. Ela queria tanto que isso fosse verdade.

— Não o chame assim! — A tia repreende, apertando as têmporas. — Eu quero que você viva, só isso.

— Eu sei. — Robin diz cabisbaixa.

— Quanto drama por causa de uma pirata. — Franky revira os olhos. Ele nem sabia quem ela era.

— É verdade o que a tia da garota falou, há limites que nunca é bom ser ultrapassado. Fique longe de Big Mom. — Tom diz sério.

— Por que? O que essa mulher tem de mais? Vocês não estão exagerando? — Cutty Flam não se abala.

— Antes de você nascer, existiu um bando pirata que colocava terror no mundo, eles eram os mais fortes, e ela participava dele. — Tom explica.

— O que aconteceu? — Iceburg pergunta interessado, ele não fazia ideia disso.

— Garp e Roger lutaram lado a lado e derrubaram a tripulação. Eles se separaram e criaram seus próprios bandos. — Clover diz após o silêncio do homem-peixe.

— É isso o que dizem, ninguém sabe muito bem o que aconteceu no dia, a não ser eles próprios. — Tom encerra o assunto.

— Bom, vou avisar o capitão quando eu o encontrar, então. — Franky dá de ombros. Não era ele que decidia isso de qualquer forma.

//

— Eu realmente espero que essa música fale o porquê de tudo isso. — Garp deseja. Big Mom, Kaido, Edward e Roger eram uns dos maiores piratas da geração por um motivo.

— Está preocupado com eles? — Sengoku pergunta, levantando uma sobrancelha. Garp era uma caixinha de surpresa.

— Claro que estou, dois dos quatro tripulantes aqui dessa sala são crianças, as outras nem nasceram ainda. Eu tenho um coração, tá? — Garp confessa.

Dragon sorri minimamente para a conversa ao seu lado. Isso ninguém podia negar. Seu pai amava crianças, mesmo sendo muito bruto na maioria das vezes, ele tinha um jeito com elas. E Dragon até poderia achar isso maravilhoso, se seu pai não ficasse falando sobre netos e como ele estava velho demais para esperar muito tempo.

Jinbe karatê, você não vai vencer

Irei proteger, eu vou voltar por você

— Karatê... isso explica porquê a luta era bem coreografada, yoi. — Marco analisa, para perceber algo. — Será que a rena sabe algum tipo de luta também?

— Não sei... por quê? — Vista pergunta, prestando atenção no irmão.

— Porque também era bem coreografada, acho que Chopper sabe fazer de tudo. — Marco brinca. — Ele é interessante.

— Ele é bem misterioso, isso sim. — Vista retruca, se lembrando que ele ainda não sabia como uma rena sabia ser um ser racional.

— Eu vou voltar por ele... não gosto de parecer tão apegado assim. — Jinbe suspira. Tudo isso era demais para ele no momento.

— Isso é bom, Jinbe. Você gosta dele e ele deve gostar de você. — Otohime sorri de lado. Ela tinha esperanças sobre.

— Pelo menos você sabe que terminou seu treinamento de Karatê. — Fisher Tiger passa a mão no cabelo do mais novo como se ele fosse uma criança.

— Pelo menos isso, gosto de saber que consegui a última faixa. — Jinbe reconhece a informação de bom grado.

Velocidade aumentada dentro da água Meus punhos carregam a pressão das ondas do mar

— Ele é tão forte assim? — Makino arregala seus olhos, surpresa. A pessoa mais forte que ela conhecia era Garp-san, mas nunca o viu fazendo algo do tipo.

— Homens-peixe são mais fortes que simples humanos. — Garp explica para a garota. — Acho bem normal ele conseguir fazer algo grande assim.

— Isso é tão... — Makino não encontra palavras para descrever. Sua vida pacata não permitia ver muito além dos limites da vila Foosha.

— Novo? — O marinheiro tenta adivinhar a palavra, e só recebe uma confirmação com a cabeça, da garota.

— Ela é da família? — Sengoku pergunta curioso, olhando a interação deles. Talvez ela fosse uma filha mais nova.

— Ela é uma garota da ilha Dawn. — Garp explica. — Não é minha filha de sangue, mas com certeza é da família.

— Você é muito apegado a sua vila natal. — Sengoku percebe. — Poucos marinheiros cuidam de suas ilhas assim.

— Tenho pessoas importantes lá. Isso é o de menos. — Garp descarta facilmente. Era melhor não falar muito sobre sua vida pessoal.

O treino trouxe a força pra que eu possa batalhar, e no meu capitão nenhum de vocês irá tocar

— Acho que não posso negar o que claramente está estampado em minha cara. Eu realmente gosto de estar nessa tripulação. — Jinbe diz sério.

— Era o que nós estávamos tentando te dizer desde o começo. — Otohime começa animada. Ela via isso como uma oportunidade de mudar as coisas.

— O que eu devo dizer que é ridículo, ele obviamente tem algo contra mim. — Arlong se ofende com a possibilidade.

— Eu sei, mas algo muito grande aconteceu nesse meio tempo. Pareço ser muito leal a ele, até me envolvi com Big Mom por isso. — Jinbe tenta entender suas ações futuras.

— Talvez você já seja um pirata. — Fisher Tiger diz após pensar um pouco. — Antes de entrar nessa tripulação.

— Por que eu seria um pirata? Não faz sentido algum. — Jinbe questiona confuso. Já que ele não queria ser um fora da lei.

— Você era aliado dela, então provavelmente participava de uma tripulação. — Neptune entende rapidamente onde a conversa iria chegar.

— Mesmo que isso esteja certo, não faz sentido sermos aliados. — Jinbe se estressa. Ele não ligava para nada disso no momento.

Jovens com sonhos a realizar

Juntos navegam por todo esse mar

— Acho que a música está acabando, de-gozaru. — Oden diz ao escutar o refrão novamente.

— Isso significa que o bando realmente tem dez tripulantes, que pequeno, yoi. — Marco responde o ex companheiro.

— Isso significa que eu ganhei a aposta. — Gaban estufa o peito, confiante. — Lembro de dizer que teria três pessoas nessa sala, foi o mais perto.

— Um a menos! — Izo enfatiza a resposta do pirata. — Eu disse que teria cinco integrantes, também cheguei perto. Empatamos!

— O certo seria arredondar para baixo, já que teoricamente o bando ainda tem três tripulantes. Sua resposta consiste em ter pessoas a mais. — Gaban insiste.

— Que diabos de raciocínio é esse, yoi? — Marco defende o quase irmão. — Está equilibrado e não tem porquê trapacear assim.

— Trapacear é o que fazemos. — Gaban dá de ombros sem se abalar. Ele estava saindo vitorioso em sua cabeça.

— Como eu não apostei e sou neutro, vou declarar empate, yoi. — Marco declara sendo firme em suas palavras.

— Muito neutro. — Gaban revira os olhos para aquilo. A fênix claramente estava defendendo o irmão.

Em busca do One Piece

Em busca do One Piece

Shanks começou a cantarolar baixinho, junto com a música. Já havia decorado parte do refrão, de tanto repetí-lo.

— É sério? — Buggy pergunta incrédulo. O ruivo não era a pessoa mais afinada quando se tratava disso.

— A música é legal. — Shanks não se importa com as reclamações do companheiro. Ele nunca faria nada se fosse ouvir o que era ou não "pomposo".

Juntos pelo mar não vamos cometer falha

— Eles cometeram uma falha no momento em que acharam que ser pirata é um sonho. — Smoker diz amargamente.

— Bom, a música condiz com o ponto de vista deles, e eles não acham que isso seja uma... falha. — Aokiji dá de ombros.

— Não importa o que eles acham, piratas são ruins e não há nada que mude isso! — Akainu responde. — Nem mesmo uma música.

— Existem casos e casos, há maldade na bondade e vice-versa. — Aokiji não se abala. Lembrando de quando escutou Garp-san falar sobre yin yang uma vez, atrás da porta.

— A justiça é absoluta, existe leis para isso. — O futuro almirante chefe retruca se irritando com a contradição. — Mas me surpreendo em ver um marinheiro pensar de tal forma.

— Acho que posso falar o mesmo. — Aokiji não dá muita atenção. Com Akainu era sempre uma discursão mesquinha e insignificante.

— Eles... — Smoker se surpreende com a briguinha que teve por causa de sua afirmação anterior. — Hm...

— Não liga para a conversa deles, eles nunca concordam em quase nada. — Jaguar D. Saul consola o platinado.

— Faça o que eu faço, feche os ouvidos e ignore. Não dê muita atenção. — Kizaru aconselha. — Eles não falam nada com nada na maioria das vezes.

— Tá bem, vou manter isso em mente. — Smoker diz com um sorriso. Eles seriam seus futuros superiores quando entrasse para a marinha, e eles estavam conversando de forma descontraída com ele!

Não importa o oponente

Enfrentamos em batalha

— Agora que sei que eles possivelmente enfrentaram Linlin, essa parte parece muito mais séria. — Roger fala com uma careta em seu rosto.

— O garoto não parecia muita coisa no começo, mas agora... — Edward diz concordando com o quase rival.

— Isso me faz lembrar que eles colocaram fogo na bandeira do governo. — Roger relembra o ocorrido. — Bom, eles tem coragem.

— Ou são bem mais estúpidos que qualquer outro. — Barba Branca suspira. Era por isso que ele recrutava garotos que tinham complexo de achar que conseguiriam algo contra os outros piratas mais perigosos.

— Ou eles podem ser fortes... não estaríamos escutando sobre eles se fossem qualquer outro bando, de-gozaru. — Oden dá seu ponto de vista.

— Você tem razão! Vou dar um voto de confiança à eles. Acho que estou subestimando demais. — Roger diz mais sorridente.

— Eu prefiro manter meus pés mais no chão. — Barba Branca avisa sério. Preferia não ter muitas esperanças sobre esse assunto.

— Não seja tão cabeça dura, Branco-chan. Dê uma chance também, de-gozaru. — Oden insiste mas nem recebe uma resposta.

Pelos meus companheiros

Minha força não acaba

— Acho que essa é a minha parte preferida de toda a música, Yohohoho. — Brook vibra de felicidade.

— Acho que posso começar a gostar dela também. — Jinbe continua o assunto pela primeira vez. — Só talvez.

— Vamos ser a maior tripulação e achar esse tal de One Piece. — Robin diz convicta. Se era o objetivo do bando, por quê não?

— Vocês super estão entrando na vibe de serem piratas, bros. — Franky solta uma risada divertida e recebe sorrisos dos outros futuros companheiros.

— Só precisamos descobrir quando! Vou garantir de ser a melhor arqueóloga até lá. — Robin pondera sobre.

— E eu vou tentar achar um jeito de sair do barco. — Brook começa a pensar em como consertar o timão.

— Como conseguem ficar tão animados com a possibilidade de virarem piratas? — Jinbe pergunta surpreso. Será que ele que era preocupado demais?

— Eu já sou pirata. — Brook responde de forma simples, com um quase dar de ombros. — E sinceramente, isso é melhor do que continuar vagando sem rumo, Yohohoho.

Jinbe percebe a tristeza em sua voz, mesmo que ele esteja rindo, despreocupado. Ser pirata era conveniente para eles. A garota queria reencontrar sua mãe, além de, talvez, querer fugir de sua tia mandona. O garoto tinha o óbvio objetivo de querer fazer "barcos piratas", ou seja lá como o mesmo chamava isso. E ele? Ele não tinha nenhum objetivo que o fazia ir ao mar, aparentemente.

Nós somos o bando do chapéu de palha (chapéu de palha) x3

— Não importa quantas vezes eu escute, nunca vou me cansar disso. — Shanks diz olhando para a caixa de som.

O ruivo havia inspirado o garoto do chapéu de palha, Luffy. Isso era o suficiente para ele aceitar entregar seu precioso chapéu sem mais informações. Confiava em seu futuro "eu" e em suas decisões de vida... a partir de agora!

— Pare de sorrir igual um idiota! Eu me canso só de olhar para você. — Buggy ralha o amigo. Aquilo era muito exagerado.

Eu vou trazer a cura para todas as doenças

— Claro que vai! Aprendeu com o melhor. — Dr. Hiriluk estufa o peito em forma de orgulho. Sua rena seria o maior médico do mundo.

— Devo lembrá-lo que é um charlatão? — Dra. Kureha diz olhando para suas unhas, elas precisavam ser cortadas e hidratadas.

— Você sabe ser maldosa quando quer, hein. — Hiriluk balbucia baixinho. — Sabe que isso não é verdade, é só... alguns remédios meus que não fazem o efeito desejado, eles estão em fase de teste.

— E desde quando se testa em pacientes doentes? — Dra. Kureha pergunta se divertindo com a conversa.

— E como eu vou saber se funciona, se não testar em pessoas doentes? — O homem rebate rapidamente.

— Céus! Eu não vou nem me dar ao trabalho de explicar isso. — A mais velha bate na testa como se tivesse ouvido um absurdo. E era!

— Quando eu achar a cura para todas as doenças, não venha me dar os parabéns porquê não irei aceitar! — Hiriluk diz dramaticamente.

— Certo, vou esperar sentada, enquanto você procura por ela. — Kureha zomba se divertindo com a careta que o amigo fez.

— Você fica mais suportável quando está bêbada.

Vou seguir meu capitão até o fim

— Essa sala tem uma óbvia preferência por essa garota. — Bell-mère faz um bico emburrado. — Eu só não reclamo mais porque a achei interessante.

— A outra também teve uma parte na música, e ainda foi a terceira integrante. Quer mais do que isso? — Genzō zomba da mais nova.

— Mas a parte foi minúscula, principalmente se comparar com todos os outros tripulantes. — A jovem argumenta.

— Essa música já está acabando de toda forma, talvez tenha uma música solo para cada um. — Genzō dá de ombros.

— Continuo com o que eu disse!

— Por que você se apegou tanto a essa garota do futuro? Você nem a conhece. — Genzō pergunta mais interessado no assunto.

— Bom... — Bell-Mère pensa por um segundo. Às vezes era melhor guardar seus sentimentos para si, até ter a certeza. — Ela é a navegadora, se eu quero conseguir pegar esse bando no futuro, é melhor ter o máximo de informações possíveis.

— Tenho certeza que essa sala vai mostrar tudo o que a gente precisa e não precisa saber. — Genzō responde calmamente.

— "Não precisa saber"? — Bell-Mère franze a testa em dúvida.

— Acho meio impossível mostrar a vida de uma pessoa sem se intrometer em assuntos pessoais. — O homem dá de ombros novamente.

Não importa a dificuldade

Nosso bando não se entrega

— Me pergunto que tipo de coisa o chapéu de palha fez para todos serem tão leais a ele. — Judge pensa alto.

— Por que você acha que ele fez algo? — Sora pergunta preocupada. Aquele tom de voz que ele usou era acusatório demais para ser algo bom.

— Obviamente, esses garotos morreriam pelo capitão, ninguém é tão leal a esse ponto, não sem um incentivo. — Judge explica seu ponto de vista.

— Não sei, não. Não acho que ele tenha feito algo desse tipo. — Sora discorda na hora. Ela esperava que não fosse apenas uma música bonita.

— Embora eu não goste de fazer isso com frequência, os almirantes estão certos. Piratas não são assim, isso está estranho. — Judge argumenta.

Mais que tudo eu sei

Que eles acreditam em mim

— Como será que aconteceu? Eles parecem ser melhores amigos, inseparáveis. Será que eles já se conheciam, e então, formaram um bando? — Rouge palpita.

— Ou eles realmente são assim, onde o capitão seja acolhedor a esse ponto, igual algumas tripulações já existentes. — Shakky propõe sua alternativa.

— Seja como for, eles tem sorte por terem se encontrado no futuro, tripulações assim são as melhores. — Toki sorri. Sempre se lembraria com carinho de como foi acolhida pelas dois dos maiores bandos.

— Você também é pirata? — Rouge pergunta após a deixa. A mulher que segurava um bebê com todo o cuidado do mundo, não parecia ser uma fora da lei.

— Não exatamente, estou só acompanhando Oden. — Toki explica rapidamente. — Passei dois anos juntos com os Barbas Brancas e agora, tens uns meses que estou com a tripulação do Roger-san.

— Duas tripulações só de homens, coitada. — Shakky diz baixinho. Agora entendia o porquê era mãe tão nova, não era como se tivesse muitas coisas a fazer em um navio.

— Entendo. — Rouge diz após não saber exatamente o que falar. Não queria se intrometer em sua vida com mais perguntas. — Sua filha é linda, os dois são na verdade.

— Agradeço o elogio. — Toki sorri gentilmente para a quase loira e ignora o comentário da morena.

Frente a meu karatê

O seu bando já desiste

Jinbe suspira com essa parte da música. Pelo menos terminaria as coisas que começou antes de entrar nessa futura tripulação pirata.

— Você tem muito orgulho do seu karatê, acho que se destacou como o melhor. — Fisher Tiger comenta como quem não quer nada.

— Não acho que eu seja o melhor nisso. — Jinbe nega com a cabeça. — Mas acho que é forte o bastante para ninguém mexer comigo.

— Ninguém mexe com você, Jinbe. As outras crianças sempre te respeitaram e depois que crescemos, continuou a mesma coisa. — Arlong  relembra.

— Alguém tinha que colocar limites no distrito dos homens-peixe. — Jinbe sorri com a pequena lembrança. — Mas mesmo assim vocês iam para o Noah.

— Só os corajosos iam para o Noah, aquele barco está caindo aos pedaços. — Arlong conta mais contido. — Era bom desafiar os outros.

— Você sempre foi bom em colocar mais lenha na fogueira mesmo. — Jinbe dá uma risada. Ele tinha saudades dessa época em que não entendia quase nada do mundo em que vivia.

Então saiba que nos vamos achar o One Piece (One Piece, One Piece) x3

— É isso, acabou! — Crocodile fala aliviado. Talvez agora, o foco mudasse um pouco. O chapéu de palha não era interessante para ele desde que descobriu que foi derrotado.

— Não sei, o toque não diminuiu o ritmo. Acho que não. — Mihawk observa atentamente para o desespero do homem ao seu lado.

— Já foram a parte de todos os integrantes, o que mais essa música tem para falar? — Crocodile insiste. Ele estava com vontade de andar um pouco, de preferência, para bem longe dessa sala.

— Pode ser qualquer coisa, estamos aqui justamente para descobrir o que é. — Mihawk se diverte com as reações do colega.

— Você está fazendo de propósito, só para me irritar. — O usuário da Suna Suna no mi balbucia com certa rigidez em sua voz.

— E vejo que está funcionando perfeitamente bem.

Me chame de Sogeking

Você pediu e eu vim te salvar

— A música não acabou, tem mais. — Roger diz surpreso. Ele tinha certeza que acabaria depois do refrão.

— Está falando sobre o Usopp. — Rayleigh franze a testa. — Será falado sobre todos novamente ou apenas dele?

— Eu espero que seja sobre todos. — Gaban responde rápido. — Mas só se for informações novas.

— Ninguém merece ficar ouvindo a mesma coisa em um ciclo sem parar, de-gozaru. — Oden reclama um pouco.

— Vocês ficaram o vídeo inteiro reclamando que só tinha dez integrantes e que isso era pouco, e agora estão ai, reclamando do mesmo jeito. — Toki os lembra com certa diversão.

— A música é muito boa, não estamos reclamando dela. E sim, da repetição das informações. — Gaban rebate com calma.

— Usopp não tinha citado o Sogeking antes, na música pelo menos. Acho que vamos descobrir mais do dia em que ele queimou a bandeira do governo. — Roger palpita.

Olhe pro alto

Eu vou fazer essa bandeira queimar

— A falta de respeito que esse moleque tem. — Sengoku suspira alto. A bandeira representava a organização, eles não gostariam que sua bandeira pirata queimasse, era a mesma coisa!

— Como se a juventude respeitasse algo que não seja de seu interesse. — Garp diz rancoroso, olhando para seu filho que na primeira oportunidade, fugiu.

— Você fala como se eu tivesse matado alguém! Não está exagerando, não, velho? — Dragon provoca um pouco.

— Matar? Não, não. Mas com certeza, traiu! — Garp faz drama. Ele havia planejado tudo, seu filho seria um marinheiro igual a ele e então, ambos poderiam viver suas vidas tranquilas sem muitas emoções.

— Eu estou aqui, não estou? — Dragon revira os olhos. Seu pai sabia ser muito emocional quando queria discutir. — Tudo isso é por sentir saudades, velho?

— Pare de me chamar de velho, seu ingrato! E você está aqui porquê foi obrigado, não por vontade própria. — Garp dá seu famoso soco do amor.

— Como se você não estivesse aqui pelo mesmo motivo. — O futuro revolucionário esfrega a cabeça, enquanto reclama.

— Garp, ele... — Sengoku começa a falar, mas é interrompido pelo outro marinheiro.

— Só deixa o assunto morrer.

Só um tiro, é necessário somente um tiro. Após meu treinamento, não vou temer o perigo

— Me pergunto que tipo de treinamento foi esse. — Yasopp indaga curioso. Talvez ele pudesse treinar igual.

— Eu não sei, mas se ele só precisa de um tiro para acabar com tudo, o treinamento deu bons resultados. — Benn Beckman comenta interessado.

— Isso só me faz lembrar que preciso treinar mais a sério na minha vila, agora que tenho um concorrente. — Yasopp faz um lembrete mental.

— Você tem vários concorrentes, não são os únicos atiradores do mundo. — Lucky Roo o lembra. O homem estava focando muito no garoto.

— Os outros não estão sendo meu objetivo no momento. Eu quero saber sobre os fortes e essa sala me apresentou ele. — Yasopp se explica.

— Tem certeza que esse é o seu único motivo do seu interesse? — Lucky pergunta sério.

— Sim, é!

Como prometido eu retornei meu capitão, defesa e ataque no combate tenho comunhão.

— Eu, de novo? Agora? — Jinbe estranha. Sua parte tinha sido finalizada pouco tempo atrás, ele deveria ser o último.

— Será que no começo foi em ordem de entrada no bando? Agora pode estar sendo aleatoriamente. — Otohime questiona.

— Porque você acha que foi em ordem de entrada no bando? — Neptune pergunta confuso. Ele tinha perdido essa informação.

— Porque começou com o capitão e depois o possível imediato? — Otohime responde em dúvida, dando de ombros. — Eu só acho que foi assim.

— Sem dizer que o Jinbe foi o último a entrar pelas as informações que temos, e foi igual na música. — Fisher Tiger complementa o que a futura rainha disse.

— Isso é... uma boa teoria, na verdade. — O rei dos homens-peixe concede após pensar um pouco sobre.

— Agora, só precisamos saber da onde ele retornou e o porquê isso era uma promessa. — Arlong volta ao assunto inicial.

— Parece que essa música não irá responder isso agora. — Jinbe percebe desanimado. A música estava sendo indireta demais.

Meus golpes fazem tremer toda sua estrutura muscular. Não podem me vencer na terra então imagina no mar

— Ele é bem forte. — Smoker analisa. Ele queria reunir o máximo de informações possíveis.

— Homens-peixe, né?! — Aokiji responde brevemente, como se isso explicasse tudo o que o jovem quisesse saber.

— Qual seria o melhor jeito de capturar um pirata? — Smoker pergunta para o futuro almirante. Quem sabe já conseguiria ir se preparando.

— Cada marinheiro tem o seu próprio jeito, você terá o seu também, não se preocupe com isso ainda. — Aokiji diz de forma preguiçosa.

— Não vejo a hora de me alistar.

//

— Você ficou bem perigoso, hein, Jinbe. — Fisher Tiger ri com a música. — Isso me parece muito bom.

— As pessoas ficarem com medo da minha força? — Jinbe pergunta intrigado. Isso nunca era algo bom.

— Ninguém terá coragem de mexer com você, e se tiver, não conseguirão ir tão longe. Isso é bom. — Fisher Tiger explica.

— Você sempre fala que sermos mais fortes não muda em nada. — Arlong crítica a fala do mais velho.

— Não estou falando de força bruta, e sim da força do nome dele e do chapéu de palha. As pessoas devem respeitar vocês. — Tiger diz.

— Não consigo proteger a ilha com isso. — Jinbe nega rapidamente. Ele nem sabia se seu capitão ajudaria a proteger sua casa.

— Mas consegue proteger você e as pessoas mais próximas, é um começo.

Lâminas cobertas em haki

Vou te cortar então desista

— Haki do rei eu não sei, mas com certeza ele tem Busoshoku Haki. — Aokiji recebe a informação de sua pergunta anterior.

— Haki do Armamento, então ele corta mais do que apenas aço. — Mihawk sorri minimamente. Agora sim ele estava parecendo um grande espadachim.

— Eles são dignos do Novo Mundo, não tenho mais dúvidas, de-gozaru. — Oden fica mais animado.

— E antes vocês tinham dúvidas sobre isso, Oden-sama? — Inuarashi pergunta sem entender.

— Sabíamos que o capitão é um dos grandes, mas não tínhamos certeza dos outros tripulantes. — Roger descarta com a mão. A recompensa da maioria não era tão alta.

— Parece que vocês subestimaram eles até demais, nya. — Nekomamushi constata. — Eles são fortes demais, por isso estamos vendo o futuro deles.

— Você tem um ponto. — Inuarashi concorda.

Minha força se multiplica

Essa é a Ichi ni gorilla

— Mais um golpe com nome legal que não vamos saber o que é. — Oden faz biquinho, chateado.

— Agora não tenho nenhum embasamento sobre lendas e mitos para tentar explicar. — Professor Clover faz uma careta com esse fato.

— Só podemos acreditar que em algum momento, essa sala mostrará para a gente sobre o que se trata. — Koushirou deseja. Será que era um golpe que Zoro havia desenvolvido em seu dojo?

— Espero que seja tão forte ao ponto de tudo em volta tremer, de-gozaru. — Oden volta a ter sua animação habitual.

— Isso seria bem legal.

Caminhando pelo ares, você não pode acompanhar. Impulso aumenta pressão vai ser chutado pelo ar

— Não gosto nem de lembrar que ele roubou a técnica da Cipher Pol. — Sengoku estremece. Aquilo já era passar dos limites.

— Os garotos não estão se importando com o governo mundial, nem um pouco. — Garp suspira. Primeiro a bandeira e agora isso.

— Meu único conforto é saber que temos a chance de relatar isso antes que aconteça. — O Buda confessa.

— Pretende mesmo fazer isso? — Garp o olha sério. O governo não pensaria duas vezes antes de matar as crianças que nem nasceram ainda.

— É melhor cortar o mal pela raiz, precisamos acreditar na justiça oferecida pela Marinha. — Sengoku fica rígido.

— Sabe muito bem que o Governo Mundial não é a marinha, e que eles não são as pessoas mais justas que conhecemos. — Garp argumenta.

— Não vamos ter essa conversa aqui, alguém pode escutar. — Sengoku muda de assunto. — Não é hora para isso.

Com traje preto, minha habilidade posso aumentar. Não vai poder me enxergar quando eu te acertar

— Traje preto? — Izo questiona. O que a roupa tinha a ver? — Tipo o terno preto que ele sempre usa?

— Não sei se é o terno preto dele. — Vista dá sua opinião sincera. — No vídeo anterior ele estava com um terno vinho.

— Mas as únicas vezes que ele não estava com o terno preto era quando criança e quando usou aquelas roupas chiques com a capa vermelha. — Izo insiste.

— Pelo jeito ele gosta de variar nas cores que usa para não ficar só no preto. — vista responde ignorando o comentário do irmão.

— Esse traje dever ser outro, yoi. — Marco interrompe a conversa. — Obviamente, essa roupa é especial, ele só usa as vezes.  

— Será que foi o traje que deu a alcunha dele de perna negra? Eu sei que ele não usa os braços em uma luta, e a cor faria sentido. — Izo palpita novamente.

— Não sei, pode ser. — Marco responde rapidamente.

— Eu disse que ele era o mais rápido do bando, tão rápido que ninguém enxerga. — Roger sorri com o fato.

— O garoto é bem impressionante mesmo, não me admira estar no topo junto com o imediato e o capitão. — Gaban elogia.

— Ainda não sabemos se o espadachim é o imediato, Sanji também pode ser. Me lembro que sua recompensa era maior. — Rayleigh comenta.

— Era dez milhões de diferença, isso não deveria contar porquê a marinha gosta de não dar recompensas iguais. — Gaban fala.

— Se for por recompensa, Jinbe é o imediato, a dele era a segunda maior com quase quinhentos milhões de berries. — Roger implica.

— O que só reforça que Zoro está em quarto lugar de perigo para o governo. — Rayleigh insiste.

Eu prometi não mais perder

Então me escute Kaido

— Os garotos também estão mexendo com o Kaido? — Edward Newgate pergunta com um misto de preocupação e... raiva?

— Eu não consigo ver isso dando certo para o garoto da borracha, é ridículo só de pensar. — Roger fica surpreso, até demais.

— Kaido é imortal, eles deveriam saber disso no futuro, essa informação não deve ser difícil de se conseguir. — Barba Branca diz em quase revolta.

— Eles... realmente conseguem contra os dois? Big Mom e Kaido? — Roger questiona. Ele precisou da ajuda do Garp para derrotar Rocks D. Xebec.

— Se tudo der certo, eles estão lutando com eles em momentos diferentes. — Barba Branca suspira. Seus exs companheiros não deveriam ser subestimados assim.

— É isso, é o fim. — A tia da garota deixa uma lágrima sair. Quais as chances de todos eles estarem vivos? Era isso que a sala queria mostrar? Nem Robin escapou desse destino?

— Robin é forte, desde pequena passou por muita coisa. — Clover se refere a família da garota. — Deve ser muito mais forte nesse futuro.

— Isso é sério? Não me venha com esse papo otimista para cima de mim, eu prefiro deixar meus pés no chão. — A tia é ríspida.

— Eu tenho certeza que vamos derrotar esse homem. — Robin diz tentando acalmar sua tia. Ela nem sabia quem era esse tal de Kaido.

— Isso mesmo, mana. Vamos super arrebentar esse cara que está no caminho do nosso capitão. — Franky concorda rápido.

— Eles não entrariam em uma situação de morte se não acharem que tem a chance de vitória. — Tom suspira pensando sobre, tentando se acalmar.

— Nosso capitão parece ser daqueles malucos que correm atrás do perigo. — Brook diz em voz alta. — Acho que isso é bom, Yohohoho.

— E vocês parecem ser tão malucos quanto o capitão. — Jinbe fala baixo para ninguém escutar. Nem com isso eles ficavam frustrados em se tornarem piratas.

— Zoro está no topo da minha lista, quero duelar com ele. — Mihawk confessa. — Mas com ele nesse nível, não antes.

— Parece que você terá que esperar bem, acho que passou um bom tempo para ele ficar assim. — Crocodile entra na conversa por tédio.

— Eu diria que alguns anos. — Os olhos de falcão palpita. — Já estou esperando ele nascer mesmo, mais alguns não me matará.

— Já falei que esse seu jeito calmo e indiferente me irrita muito? — Crocodile indaga. Por que ele era tão sem graça assim?

— Sim, e acho que já falei que não ligo para o que você acha. — Mihawk não se abala. — De qualquer forma, se está tão incomodado, você é livre para sentar em outro lugar.

— É, com certeza me irrita muito!

Esse é o golpe final

Capaz de ferir um yonkou

— Quatro imperadores do mar? — O estudioso da sala fica confuso. Nunca tinha ouvido sobre isso.

— O exatamente seria um Yonkou? E por que Kaido seria um deles? — Edward Newgate pergunta sem entender.

— Acho que ninguém aqui sabe. — Garp analisa a sala, todos pareciam tão confusos quanto ele estava.

— Imperador são aqueles que governam, reinam sobre determinado lugar. — Roger palpita. — Indo pelo óbvio, ele governa o mar.

— Não seja ridículo, Roger! Ninguém controla o mar, é impossível. — Barba Branca rebate na hora.

— Só falei o óbvio da música, não disse que era o que eu achava. — O futuro rei dos piratas responde.

— Acho que faz sentido. — Shakky acende seu cigarro. — Eu realmente acho que seja isso, não no literal, mas ainda sim.

— Que ele governa o mar? O. Mar. — Rayleigh da ênfase em sua frase. Ele concordava com o Newgate, aquilo era impossível.

— Pense bem, Roger é o rei, o que ele governa no futuro? — Shakky é retórica. — Piratas! Por que? Porque ninguém está acima dele, ele fez o que ninguém nunca conseguiu.

— E o que isso tem a ver com o Yonkou? — Barba branca pergunta, prestando atenção na linha de raciocínio da mulher.

— Yonkou segue o mesmo raciocínio, são imperadores do mar, não dele em si, mas sim de tudo que acontece nessas águas. — Shakky dá outra tragada no cigarro.

— O poder do Roger foi dividido em quatro, quatro pessoas que estão próximas de virarem o próximo rei. — Professor Clover complementa a explicação da mulher.

— Isso é... — Roger pensa um pouco mas não encontra palavras para descrever. O mundo estava se dividindo, apenas porque ele virou o rei e fez uma era pirata.

— Muito inteligente. — Rayleigh olha fascinado para Shakky. Agora ele entendia porquê ela era uma pirata tão famosa e temida pelo governo.

— Mas por que foi dividido logo em quatro? — Barba Branca pergunta novamente. Aquilo fazia sentido, mas ele tinha mais dúvidas que antes.

— São quatro red poneglyphs, talvez Kaido tenha pegado um. — Roger oferece a informação. Ele sentia que descobririam isso uma hora ou outra.

— E os outros imperadores os três restantes. — Barba Branca compreende. — Isso explica o porquê o chapéu de palha está indo atrás do Kaido.

— Isso explica o porquê ele foi atrás da Big Mom também, de-gozaru. — Oden pensa mais um pouco. — E isso explica o porquê eles estão em Wano.

— Tem um red poneglyph em Wano? — Garp sorri com a informação. Assim era mais fácil impedir.

— Não? — Oden tenta mentir.

O tempo está em meu controle

Então veja os raios de Zeus

— O Novo Mundo não deve ser nada para essa tripulação. — Marco percebe. — O clima, pelo menos, yoi.

— Esse mugiwara tem tudo muito fácil. — Vista reclama. — Está cheio dos melhores e maiores no bando, sem dizer que ele deve ser muito forte.

— E o principal: lealdade. — Izo comenta. — Essa música deixou claro que eles são capazes de tudo pelo capitão.

— Ele soube montar uma tripulação. — Gaban responde. — Deve ser muito inteligente para pensar em tudo.

— Zeus? A nuvem de Big mom? — Barba Branca pergunta incrédulo. — Agora eu tenho a certeza que eles roubaram ela.

— Eles tem até um homie. — Roger se empolga com a notícia. — Estou começando a achar que o garoto gosta de ter tripulantes diferenciados.

— Só começando a achar? Eu já tenho certeza! Você acha que o próximo a entrar no bando será o que? Um Mink? Uma sereia? Já sei, um gigante. — Gaban brinca.

— Não brinca, não. Você pode estar agourando, pode virar realidade. — Rayleigh entra na brincadeira.

— Vocês não sabem levar nada a sério, não? — Garp revira os olhos. Tudo era uma brincadeira ou festa diferente. — Fiquem quietos e escutem a música!

— Eu disse que uma hora a música iria mostrar os saqueadores que todos os piratas são, inclusive eles. — Sengoku afirma. Ele estava certo no final.

— Roubaram de uma pirata. — Garp lembra o amigo. — Não que isso seja bom, mas ainda não podemos dizer que saquearam alguém.

— Por que está os defendendo de novo? Escolha um lado e se mantenha nele. — O Buda reclama. Garp era confuso demais.

— Vou manter isso em mente.

Nosso bando é o mais forte

Ou será que cê esqueceu?

— Como foi que deixamos as coisas chegarem nesse nível? Roger será morto, isso deveria servir de exemplo. — Akainu fica bravo.

— Isso incentivou mais, você viu o vídeo anterior e sabe o que aconteceu. — Kizaru o lembra.

— É impossível estar em todos os lugares, não temos como evitar se todos decidirem ir ao mar. — Aokiji fala de forma despreocupada.

— Acho que nossa prioridade será acabar com pessoas que fazem coisas muito ruins, não com os piratas em si. — Saul opina.

— Todo pirata faz coisas muito ruins. — O futuro cão vermelho rebate.

— Ele só está dizendo que se o mar realmente lotar de piratas, vamos ter que priorizar os realmente perigosos. — Aokiji explica.

— Eu sei muito bem o que ele quis dizer. — Sakazuki diz sério. — E estou dizendo que irei matar qualquer um que aparecer na minha frente.

— Não é você que decide quem deve morrer

Irá cair um por um pois esse é o haki do rei. Com minha marcha ativada, eu sei que eu vencerei

— Então ele tem o Haki do rei. — O quase revolucionário consegue a resposta de sua pergunta anterior.

— Você realmente se interessa pelo garoto. — Garp volta ao assunto. — E nem precisa gastar sua saliva com respostas vazias, te conheço muito bem para saber o que se passa.

— Eu me interesso pelo haki dele. — Dragon esclarece. Seu pai não tinha que ficar se intrometendo em seus interesses.

— Pelo garoto! Não vai machucar confessar isso. — Garp revira os olhos. — Eu tenho essa sensação também.

— Também se interessa pelo garoto? Você? Em um pirata? — O revolucionária questiona. — Não faz sentido.

— É como se essa sala estivesse tentando me mostrar algo, não sei direito. Esse garoto pode estar mais perto do que imaginamos. — O marinheiro pensa.

— Isso explicaria o porquê cada um está reagindo mais em certos tripulantes. — Dragon concorda. — Ou nós estamos doidos.

— É bem provável a segunda opção. — Garp ri. Ele sentia falta de passar um tempo falando normalmente com seu filho.

Que toquem na minha tripulação, eu não vou permitir. Se você não me matar eu jamais irei desistir

— Não precisa ficar tão feliz assim, ainda não aconteceu. — Hancock avisa vendo a garota ao seu lado sorrir para a música.

— É involuntário, não faço consciente. É mais forte do que eu. — Robin explica a sensação. — Reconfortante, eu diria.

— Estou começando a achar que você é meio doida, igual os outros homens do bando. — Boa franze a testa. "Homem" não era um elogio em nenhum sentido.

— Não sou doida, e os outros "homens" não são doidos. — Robin diz. — São interessantes... de formas diferentes.

— Interessantes? No máximo o capitão, de resto... — Hancock levanta o nariz, olhando de cima.

— Você gostou dele também? — Robin pergunta mais animada. — Ele é tão incrível, né?!

— Ele é forte. — Hancock diz neutra, mas a garota continua esperando ela falar algo a mais. — E talvez, bonito?

— Já sei, beleza significa força. — Robin diz já sabendo que essa seria a frase que a morena usaria. — Estou certa?

— Sim, é por isso mesmo.

Do meu passado apaguei as memórias

De ultrapassar os limite eu sei que chegou a hora

— Eu não gosto de ouvir o quanto essa música está batendo nessa mesma tecla. — A tia da garota lamenta.

— Acho que ninguém gosta, Ohara pode não estar segura no futuro. — Professor Clover planeja.

— E isso é culpa de quem? — A mulher é ríspida. Isso não aconteceria se eles ficassem quietos. — Como a garota fica?

— É melhor Robin não saber de nada até termos certeza do que se passa na ilha. — O estudioso decide. — Isso só a atormentaria.

— Como quiser. — A tia é irônica. Isso era o menor dos problemas que passavam pela sua cabeça.

Meus braço vão abrir o caminho

Não vou deixar você agir sozinho

— Que música mais melosa, não aguento mais escutar! — Buggy reclama. — Não vai acabar, não?!

— Paciência, Buggy. Se meus cálculos estiverem certo, falta apenas mais três tripulantes e a música tem seu fim. — Rayleigh pede.

— Isso é muito. Não sei porquê falar duas vezes sobre cada um, está repetindo informação. — O palhaço cruza os braços.

— Vocês está muito brigão. — Shanks revira os olhos. Buggy conseguia reclamar mais que todos juntos.

— O que você disse? Que tenho narigão? — Buggy grita revoltado. Odiava quando faziam piadas de seu nariz diferenciado.

— Eu não fal.. — Shanks recebe um cascudo no topo da cabeça pelo companheiro. Era sempre assim, o usuário da bara bara surtava do nada.

— Nem mais um pio sobre meu nariz. — Buggy manda sério.

Agora sou capaz de mudar minha forma

Técnicas de Kung Fu vai trazer sua derrota

— Kung Fu! — Marco diz feliz. Era essa a resposta que ele estava esperando. — A luta coreografada era Kung Fu, yoi.

— Agora você já pode descansar em paz. — Izo brinca. Seu irmão estava levando isso a sério demais.

— Dois usuários de lutas profissionais. — Vista reconhece. — Eles realmente estão indo com tudo para cima.

— Sim, homens fortes e bem estudados, geralmente quem virava pirata eram pessoas que não tinham mais nada a perder. — Marco concorda.

— Eles planejaram virar piratas, né?! Outra era totalmente diferente. — Vista concorda rapidamente.

— Vocês não tem nada a perder? — Izo questiona interessado. Nunca conversaram sobre seus passados.

— Nah, oyaji nos encontrou e recrutou justamente por isso. — Marco responde dando de ombros. — E você?

— Órfão, mas tenho minha pequena irmã. — Izo respondeu simples. — E então, Oden nos achou e alimentou.

— Viu? Era totalmente diferente.

Eu aprendi com ele da forma mais dura

Que não há doença no mundo que não exista a cura

— É bem a sua cara pensar em algo assim mesmo. — Dra. Kureha reconhece. Mas infelizmente a verdade não passava nem perto disso.

— Agora vai me criticar por eu achar isso? Já vou logo avisando que não mudarei de opinião, e que Chopper concorda comigo. — Dr. Hiriluk avisa.

— Não vou criticar essa ideologia, eu a reconheço. — A médica diz de forma séria. — Mas não acho que isso no momento é possível.

— Estou desenvolvendo um remédio que cura todas as doenças, ainda não fiz muito progresso, mas acho que no futuro irá dar certo. — O doutor explica. — Vai dizer que é impossível?

— Não vou falar nada sobre isso. — Kureha cruza os braços. Tinha perdido toda a vontade de implicar. — Eu garanto.

— Sobre eu ser um charlatão? — Doutor Hiriluk questiona novamente. Era sempre bom ter certeza.

— Não.

— Ótimo, porque eu não sou! — O médico esclarece.

O carpinteiro mais habilidoso

De todo esse mar

— Esse é o Tom-san, ele é o mais habilidoso do mundo. — Iceburg corrige a música e o Cutty Flam na hora.

— Eu sei disso, não precisa me lembrar toda hora. — Franky rebate. — E foi a música que disse, não eu! Não tenho controle.

— Meninos, vocês são meus aprendizes. — Tom diz com carinho. — Acho perfeitamente natural vocês me superarem, aliás, eu espero que isso aconteça.

— Viu? Até Tom-san acha que eu sou super! — Franky joga na cara do mais velho enquanto mostrava a língua.

— Iceburg, não se sinta tão mal com essa música. Tenho certeza que os dois são talentosos. — Tom elogia.

— Quem disse que ligo para isso? Estou bem, não se preocupe. — Iceburg sorri fraco. Estava feliz por Franky, óbvio, mas e ele? Também era um bom carpinteiro?

— Sabe que não vai conseguir me enganar com esse jeito despreocupado. — Tom garante. — Tenho certeza que em algum momento irão falar sobre você também.

— Não sei se sou importante ao ponto de ter uma música sobre mim, estamos aqui para ver algo específico sobre o futuro. — O aprendiz palpita.

— Sim, importante o suficiente para ser escolhido por essa sala. — Tom o lembra. — Não vou aceitar negativas como resposta!

Diz pra mim o que é mais super

Do que um barco voar?

— Eu fiz um barco voar? Eu fiz... um barco... voar? — Franky pergunta pausadamente, sem acreditar nas palavras.

— Isso é... Uau. — Iceburg fica tão surpreso quanto poderia ficar. — Parabéns, Franky. Isso é incrível.

— Parece que temos o melhor barco do mundo, pelo menos o mais diferente. — Robin sorri. Seu companheiro era, de fato, um gênio.

— Eu diria único também, Yohohoho. — Brook concorda fácil com a garota. — Não vejo a hora de testar isso.

— Isso deve ser da mais alta tecnologia. Como que...? — Jinbe fica incrédulo. Isso era mesmo possível? Um barco voar?

— Eu fiz o melhor barco pirata do mundo todo, isso é mais que super! — Franky digere a informação e começa a pular animado.

— Cutty Flam, não existe barcos piratas. — Tom bate na cabeça do garoto. — Quantas vezes terei que falar isso?

— Tanto faz! — Franky se afasta, esfregando a cabeça. Ele não poderia simplesmente o parabenizar? Droga!

//

— Eles são um grande problema! — Sengoku se agita. — Piratas que conseguem bater de frente com Kaido e Big Mom não são qualquer coisa, e agora não conseguiremos nem os pegar no mar...

— Vamos dar um jeito! Se o garoto consegue fazer, significa que a tecnologia avançou muito no futuro. Quem sabe eles não sejam os únicos. — Garp tenta acalmar os nervos.

— Isso! Dr. Vegapunk é a maior mente que já existiu nesse mundo, ele com certeza consegue fazer essas coisas. Estamos nos desesperando atoa. — Sengoku dá a ideia.

— Vocês confiam demais no Dr. Vegapunk. — Judge comenta. Todos deveriam saber que ele fizera parte dos MADS. — Talvez seja um erro.

— Nós sabemos muito bem o que ele fez no passado, mas agora ele pertence a marinha. — Sengoku responde sem cerimônia.

//

— O barco deles voa, Ray. — Roger reclama. Aquilo era um absurdo. O garoto estava acabando com ele.

— Eu ouvi muito bem, capitão. — Rayleigh suspira. — Oro Jackson é tão incrível quanto, eu te garanto.

— Pensa que está falando com quem? Uma criança? Eu sei muito bem que Oro Jackson é superior em todos os níveis. — Roger se ofende.

— Então, por que está implicando com o barco voador deles? — Silvers pergunta confuso. Não fazia sentido algum em sua cabeça.

— Porque ele poderia ser do nosso bando se Oden não tivesse falhado de jeito desastroso nisso. — O futuro rei diz de forma mesquinha.

— Eu? Por que a culpa é minha, de-gozaru? — Oden arregala os olhos com o repentino levantamento.

— Você não o chamou direito! —

Pelo sonho da tripulação eu não posso falhar. Então, eu farei o melhor barco que pode navegar

Franky estava extasiado com a parte dele da música, seu sonho seria realidade no futuro por causa de seu capitão que era super forte e daria a volta ao mundo. Ele precisava lembrar de agradecer depois pela confiança de ser escolhido como carpinteiro.

— Ei, Cutty Flam! Não vai relaxar com isso, está ouvindo? — Tom avisa sério. — Não ache que já esteja nesse nível.

— O que o senhor quer dizer com isso, hein? — Franky rebate bravo. Era óbvio que ele ainda não estava nesse nível, nem era um adulto ainda.

—  Que não vou pegar tão leve com você. — O homem peixe sorri. — Não vou descansar até você ser o melhor que pode ser.

— Então vai começar a me levar a sério? — O garoto vibra. Estava cansado de ser considerado novo demais para o trabalho duro.

— É, acho que já está na hora.

Veja o fio da lâmina da morte, pra te derrotar é necessário somente um corte

— Pensei que tivesse dito que era um péssimo espadachim. — Mihawk olha para o músico com interesse.

— Eu disse que não era tão bom nesse quesito, tendo em vista que minha prioridade é a música, Yohohoho. — Brook relembra e escuta um "mesma coisa" do Buggy.

— Onde você aprendeu a arte da espada? Você não deve praticar a anos, não? — Os olhos de falcão pergunta novamente.

— Ele é tão chato e intrometido quando o assunto é sobre espadas. — Crocodile cutuca o homem ao seu lado.

— Eu aprendi em um certo reino. — Brook se priva de dar algumas informações. — Era o chefe de um comboio de batalha, sempre treinávamos esgrima lá.

— Isso é bem interessante. — Mihawk confessa. Aquela caveira aprendeu esgrima muitos anos dele sonhar em existir, e pelo jeito, aprimoraria no futuro.

— E esse "certo reino" foi o lugar onde você nasceu, de-gozaru? — Oden pergunta igualmente interessado na história.

— Sim, por muitos anos foi minha casa, mas eu a deixei quando conheci meu capitão Yorki e entrei nos piratas Rumbar. — Brook conta.

— Ele foi um grande homem. — Crocus oferece. Ele nunca teria aceitado cuidar da baleia se não confiasse nele, embora até pouco tempo atrás, tenha desconfiado que eles a abandonaram.

— Agora eu estou lembrando de você! Desculpe ter esquecido, já fazem tantos anos. — Brook se desculpa. Eles passaram um ano todo na montanha reversa, ao lado de Crocus, o homem que cuidava dos faróis.

— Tudo bem, se não fosse a música eu nunca te reconheceria, de qualquer jeito. — Crocus descarta, abanando a mão.

Com a alma fora do meu corpo

Vamos ver quem é mais forte

— Com a alma fora do corpo? Você consegue fazer isso, agora? — Shanks pergunta empolgado.

— Ele também não pode, as Akuma no mi não funcionam aqui, lembra? — Buggy revira os olhos para a lerdice do companheiro.

— Eu não faço a menor ideia de como se faz isso, ainda não sei. — Brook confessa meio relutante. Não queria decepcionar ninguém.

— Então é uma habilidade que aprenderá no futuro com sua tripulação. — Roger diz tentando o acalmar. Seus aprendizes sempre perturbavam as pessoas.

— Parece que serei uma pessoa totalmente diferente, Yohohoho. — Brook ri da constatação, tentando se animar novamente.

— Você é muito engraçado. — Shanks sorri vendo como a caveira se comportava diante das novas informações.

— Não há momentos ruins que eu não supere com minha música. — Brook confessa.

— Mas você não está tocando nada. — Buggy franze a testa.

— Mas tem uma música tocando. — Brook dá de ombros.

— Mas não é sua.

Me matar não vai funcionar

Pois eu já tô morto

Que sorte!

— Yohohoho. — Brook ri da sua própria piada. Ele iria usar essa mais vezes no futuro.

— Por que ele sempre tem que fazer essas piadas mórbidas? — Izo reclama. Um arrepio passa por sua pele.

— Porque é engraçado, yoi. — Marco ri da música e da careta que o samurai faz. Izo odiava qualquer coisa que relacionava com a morte, em brincadeiras, óbvio.

— Você precisa rever seus conceitos sobre o que é engraçado. — Izo avisa de um jeito mandão.

— Talvez você precise fazer isso, yoi. — Marco rebate sem se abalar. Ele não tinha culpa por ter esse tipo de humor.

— Acabou! Isso que importa. — Vista diz alto, chamando a atenção dos irmãos, já que eles nunca chegariam a um acordo.

— É verdade, a música parou de tocar. — Izo olha para a caixa de som para ter certeza.

— Parece que agora vai ser um vídeo novamente. — Edward Newgate diz após o den den mushi acordar.

— Não vejo a hora de ver sobre o que será mostrado. — Roger se empolga quando a luz branca ilumina a sala.


Notas Finais


O que acharam do capítulo? Gostaram? Odiaram? Seus comentários me motivam a escrever quando estou sem criatividade!

Alguém pegou a referência do Rayleigh com o Zoro? Digam que sim, está explícito!

Próximo capítulo será um vídeo e terá o Shanks, eeeee! Fiquem animados comigo, porque estou muito ansiosa para escrever.

E peço desculpas pela demora, sei que passou muito do tempo, mas em compensação, eu fiz um capítulo enorme. Não vou prometer que não vou demorar, mas saibam que não irei abandonar a fic.

Queria dizer que quando estava terminando o capítulo, descobri pela Wiki One Piece que o nome da tia da Robin é Roji e o tio é Oran. O que é uma pena, (passei um bom tempo pesquisando nomes japoneses que combinassem com eles e agora não preciso mais) só queria avisar que o próximo capítulo eu irei usar os nomes originais.

Boa leitura ❤️


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