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História Get Out - Fire drill


Escrita por: MraStark

Notas do Autor


Oie gente, vocês tão bem? Quanto tempo, o que? Duas semanas.
Não sei.
Desculpa pela demora, estou cheia de coisas, mas não desisti, na verdade era para atualizar ontem, mas aquilo né.
Boa leitura.

Capítulo 33 - Fire drill


New Jersey, EUA

Emma precisou de alguns minutos para se concentrar na realidade, ela realmente não tinha idéia de como saiu viva dessa, destino? Coincidência? Sorte? O que houve?

Se culpou um pouco por não conseguir agradecer por estar viva, mas o que ela podia fazer, não tinha muitas respostas e isso deixava ela decomposta.

-Nossa...- ela se aproximou passando a mão pelo rosto coberto de sangue, sujando sua mão.-Fiz um estrago, não foi?

-Orgulho...- ela murmurou algo como isso.

-De fato, foi Instituto, sinto que consigo te tirar daqui.

-Você...morta...-ofegou tentando enumerar.

-Morta? Você gostaria?

Emma consegui  ficar irritada o suficiente para revirar os olhos.

-Eu tive tempo para dispensar aquele pessoal, eles realmente querem te matar, fingi um desmaio, tempo o suficiente para se distrairem comigo.

"Eu realmente não me importo como você veio parar aqui."-Pensou ela, mas julgou-se mentalmente.

-Logo depois foram procurar você, depois que fique sozinha, tive tempo de agir, eles não tem acesso as coisas importantes.

-Hm.-murmurou Emma.

-Você está bem indisposta,não acha? O que ele injetou dessa vez?

Emma não respondeu, de fato se sentia muito indisposta para qualquer coisa, não sabia como passava a efetivação  disso.

Ela começou a tirar as correntes pesadas dos pulsos e cotovelos numa polidez, uma chave que tirara do bolso do homem morto.

-Que família desprezível, você não acha?-disse enquanto libertava Emma dos apertos nefasto.

Emma murmurou um "sim", mesmo que não conseguisse entender muito bem o que ela própria pronunciava.

Ela ajudou Emma a se sentar na plataforma de ferro fria:

-O que vamos fazer, você não consegue andar com sua perna e com essa sua fraqueza.Ele te drogou bastante, sabia? Os efeitos do cansaço demora bastante para passar.E as coisas surgem lentamente...-disse enquanto mantinha a Emma sentada apoiando uma das mãos na suas costas.

-Primeiro volta o raciocínio, você vai conseguir enxergar, perceber, ouvir melhor, agora minha voz parece muito distante e estranha, não?

Emma tinha que concordar.

-Depois os movimentos e tudo mais.

Ela olhou em volta:

-Você precisa de uma cadeira de rodas, vou procurar.

Emma usou a pouca força para tentar segurar o pulso dela e negou com a cabeça:

-Não...

- Eu vou voltar, eu prometo.-então saiu dali.

<~>

Morgana, se esse era mesmo seu nome, saiu com benevolência, ninguém tinha idéia de que se recuperou do desmaio, era uma fugitiva como Emma.

Não foi tão difícil encontrar uma cadeira de rodas num hospital, só precisou entrar em um dos quartos que tinha acesso e usar uma das pacientes, estava fechada, voltou sensitiva já conhecia todos os caminhos e atalhos daquele hospital.

-Emma, eu voltei, não disse que iria voltar?-olhou para ela que estava deitada agora.-Vou te ajudar a se sentar.

Ela estava muito preocupada em ser pega, para se preocupar com todo aquele sangue.

Ajudou Emma, na verdade colocou ela sentada na cadeira de rodas.

- Confesso que estou com medo, nunca senti tanto medo antes.-disse com a voz e mãos trêmulas ao sair dali.-Tente não fazer nenhum barulho.- ela se ajoelhou e fez um sinal de silêncio para Emma e ssussurro:

-"Nenhum um som".

Então se levantou e saiu dali atravessando o corpo caído e caminhou em direção aos corredores fecundos e silenciosos como um pesadelo.

Emma piscou algumas vezes, conseguindo enxergar as coisas melhores, isso significava que o efeito estava passando.

Morgana sabia todos os atalhos do lugar, por isso conseguiu facilmente encontrar o quarto onde se escondia a saída.

Ela caminhou com a cadeira até um quarto fechado que estava aparentemente normal.

Deixou a cadeira próximo a maca e afastou o grande armário de remédios com desaplicação, pois era pesado, dando acesso para um buraco não tão grande feito no chão.

-Essa é sua única alternativa, nunca vai conseguir pela porta da frente. 

Emma resmungou, provavelmente algo como "impossível", e com certeza era no seu estado. 

-Não há outra jeito, sabe quem fez isso, uma garota que morreu aqui, ela começou a fazer isso a anos e eu só terminei, isso é um túnel não muito longe da entrada principal.Se conseguir chegar até o final, você estará livre Emma.

A essa altura, ela conseguiu recuperar sua fala e audição melhoradas.

- Eu vou, mas você vem comigo.

-Não posso, esse lugar é apenas para uma pessoa.

-Mas...

- Eu não vou morrer, esse lugar é minha casa por anos, preciso continuar ajudando outras garotas a sair daqui, ninguém merece esse destino Emma.

Ela franziu a testa, não queria fazer mais perguntas.

-Eu tenho uma medicação que vai te ajudar a recuperar uma parte pequena da suas forças, mas acho que é o suficiente para você sair daqui.

Ela disse procurando nas gavetas do armário, um remédio e agulha, preparando tudo.

Assim que terminou, injetou um pouco na veia dela, não sabia se o efeito era automático, mas esperava que sim.

Ela fez um curativo com abgneção usando as coisas que tinham na gaveta para poder cobrir o ferimento da bala.

Morgana ajudou Emma a caminhar em passos vagorosos até o tal abertura, ela não se queixou sobre o fato daquele túnel ser muito escuro e que estava com muito medo, não se queixou por ter que praticamente ir se arrastando até chegar do outro lado, do cumprimento, e de quanto tempo demoraria até chegar ao outro lado.

Ela apenas foi.

-Boa sorte, Emma.-disse Morgana enquanto colocava o armário de volta na abertura,deixando apenas o escuro e o desprimor.

Ela não sabia para onde aquele túnel dava, nem se estava sendo enganada, mas seguiu a diante, não tinha idéia como Morgana e tal garota tinham conseguido fazer aquilo.Não  ousou em pensar em nada. 

Ela se sentia muito sufocada,esperava de verdade que aquele caminho não fosse tão longo.Toda aquela terra estava quase sufocando-a, estava de fato, no subsolo.

E também não estava com a melhor das forças, sentia sua ferida "exposta" arder a cada movimento, o que lhe fazia parar iconstantes vezes seguida, com certeza morreria com uma infecção se antes não fosse sufocada.

Tentou não pensar nisso, fechou os olhos com força e continuou seu caminho.

Cada movimento era um sufoco.

Ela achou que ia morrer, estava preparada, enxergava a morte tão perto, tão formidável.

Sobretudo, ela conseguiu muito longe, ver as estrelas brilhando fortemente e reluzentes no céu, ela enxergou a lua com sua magnitude iluminando as estradas de New Jersey.

Sentiu o ar gélido da noite sobre seu rosto, como um vento suave.

E foi então que soube, ela estava livre, livre de verdade.

Ela se apoiou com as costas na terra seca enquanto recuperava seu fôlego e sentia o vento gélido sobre seu rosto.

Em meio a tanto caos, ela consegui sorrir ao perceber que não estava mais dentro do hospital, mas as coisas não acabaram ainda.

Ela havia saído pelos fundos, por um túnel no subsolo, a entrada estava próxima e poderia ser vista.

Por isso foi cordata em ficar tão animada, ela se afastou do túnel como um rato, sem ousar em se levantar e ter a chance de ser vista pela janela.

Só quando ela esteva perto da estrada vazia, ela ousou em se levantar e pode ver a magnitude do hospital, era enorme e isolado do resto do mundo.

Não se preocupou em admirar, ela saiu, correu, ou tentou o mais rápido que pôde.

<~>

Tom estava dirigindo consideravelmente pungente no volante, como seus amigos não acreditavam nele? Jurou para si mesmo que teve aquela ligação, ele não podia estar delirando nesse nível, foi uma alucinação muito específica então.

Estava tão distraído que acabou errando o caminho, entrando numa rua distinta para a do caminho de casa.

- Como você é idiota...-disse para si mesmo enquanto procurava uma entrada para poder voltar o carro.

Ele achou uma rua depois de um bom tempo procurando, pois a estrada parecia ser infinita, e estava pronto, quando viu uma penumbra muito abrupta passar numa velocidade não tão rápida, por pouca não atropela.

Ele freiou o carro num impacto e a penumbra sumiu num súbito.

Ele paralisou no volante, ele tinha atropelado?

- Meu Deus...-saiu do carro trêmulo e caminhou em direção a pessoa.-Você está bem?-disse se ajoelhando para poder enxergar na escuridão da noite.

Se preocupou assim que a pessoa não respondeu, e se aproximou mais, porém achou que estivesse delirando e não consegui expressar nada além de uma exclamação surpresa e aflita:

-Emma?!


Notas Finais


Espero que esse capítulo tenha compensado meu sumiço, kakjajs.
Não me odeiem.
Foi isso gente, espero que tenham gostado, de verdade.
Um beijo atencioso de Mra.Stark♡


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