História Ghost - ChenMin - 48

Deixamos para abrir a caixinha no lado fora do casarão. Mas precisamente na minha casa.

Fastei a mesinha de centro e os três sentamos ali em um círculo com o objeto no centro.

-"Eu abro porque eu quem encontrou."

Assim fez Minhyuk e destampou a caixa. Os meus olhos, assim como do meu neném, semi saltaram quando avistamos o interior. Tinha uma papel dobrado lá.

-"Um papel. Nossa que chato!"- reclamou Minhyuk e fez careta fazendo eu e Minnie sorrir de si.

Peguei o papel e o MinSeok o olhou com um quase sorriso esperando eu abrir e ler o que podia está contido alí.

-"Leia ChenChen! Leia! Leia! Quero ouvir."

Passei um vistasso na folha e comecei a ler o conteúdo que estava numa caligrafia linda e super legível.

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06 de abril, 1818.           Terça-feira

Caro senhor Kim, estamos com seu precioso e querido filho.
Saibam que não o terá de volta, pois, você não nos deu esse privilégio quando pedi meu filho de volta.
Não sabemos ao certo o que você fez a ele, mas nós o encontramos em uma estado deplorável e horrível.
Saiba que, fizemos 3 vezes pior com seu querido filho.
Despeça-se dele pois já não o tens mais. E se queres saber onde irá encontrá-lo..

Hahaha.

Se vire! Assim como você fez comigo. Se não fosse um pescador, jamais teríamos encontrado meu menino Yejun.

Você arderá nas chamas do inferno, assim como eu, Senhor Kim.

Agora estamos quites.

Nos vemos lá um dia.

E torça pros restos mortais do seu filho seja encontrado antes que os vermes tomem de conta, já que com certeza não estará tão longe de você.

Será que o corpo do pequeno MinSeok jaz sob seu nariz assim como jaz o velho pinheiro sobre suas terras sujas de sangue?

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Terminei de ler a carta e estávamos os três totalmente chocados.

Como assim Yejun também tinha morrido? Ou melhor, sido assassinado? E a mandado do pai de MinSeok? Ele teve coragem de ter ido tão longe assim?

-"Che-Chen.. "- sua voz saiu trêmula e percebo uma lágrima percorrer seu belo rostinho.

-"Oi meu neném."- o puxo para perto e o cubro com meu abraço.

Encostei meu queixo em seu ombro e ele enterrou seu rosto na curvatura do meu pescoço.

-"Eu me lembro agora.. Eu me lembro ChenChen."- sua voz continuava tremula e agora abafada.

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