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História Ghost (Jeon Jungkook) - O fantasma


Escrita por: llyuh e xoi

Notas do Autor


Mafê: Olá pessoinhas guardadas no meu core, voltei. É, demorei, mas voltei, e dessa vez com uma novidade, temos uma co-autora! Que é a própria pessoa que deu o plot para mim, então ela vai estar participando da fanfic até ela acabar, espero que recebam ela com muito amor e carinho❤

Agradecemos o tanto de favoritos,estamos muito felizes ^^

sasa: oioioi! Eu nem sei oque dizer direito, só tenho que agradecer ao amor que vocês deram para a fic, é bom saber que tanta gente gostou da história, prometemos sempre dar nosso melhor para vocês continuarem gostando dela :) <3

Boa leitura, anjos!!

Capítulo 2 - O fantasma


Fanfic / Fanfiction Ghost (Jeon Jungkook) - O fantasma

Ghost | II

ASSIM QUE acordei vi que já estava de dia. Peguei meu celular que acabei deixando largado em cima da cama e vi que já eram seis da manhã, tinha um pouco de tempo antes de ir para o trabalho então fiquei alguns segundos na cama tomando coragem para mais um longo dia, foi nesse momento que percebi que não estava na casa dos meus pais e sim na minha nova casa, eu deveria estar muito cansada ontem pois assim que me deitei na cama não precisou de muito tempo para eu pegar no sono.

Quando finalmente juntei toda a coragem que me faltava, me levantei ao me espreguiçar, olhando para o nada durantes alguns segundos. Com o meu momento de devaneio acabei lembrando que eu não tinha nada para poder cozinhar antes de ir para o trabalho, então vou ter que passar em alguma cafeteria antes de ir para a empresa.

Assim que me sentei vi que o coxão da cama estava afundado ao meu lado, como se alguém tivesse deitado ali. Isso é um pouco estranho, na verdade muito estranho, já que eu mal me movo quando estou dormindo. Bom, talvez eu esteja um pouco paranóica e tenha me virado de um lado para o outro durante a noite, melhor esquecer isso. 

Me levantei da cama e fui até a pequenaa suíte do quarto, como não tinha trazido minha escova de dentes joguei apenas uma água no rosto para despertar totalmente.

Ao terminar de lavar minhas mãos e meu rosto, pego a toalha que estava pendurada ao lado da pia e enxugo meu rosto, mas assim que abro os olhos vejo um homem atrás de mim, refletido no espelho que tinha ali. Ele estava usando uma roupa totalmente preta e me olhava com uma expressão séria. Meu corpo pareceu congelar ali onde eu estava e eu não consegui ter reação alguma.

Me perdi por um momento nos traços bem feitos de seu rosto e em sua pele bronzeada, mas logo depois acabei me dando conta de que tinha um louco no mesmo banheiro que eu, então peguei rapidamente o único objeto que tinha alí na pia, ao alcançar o pequeno vaso decorativo me virei para trás na intenção de me defender, mas o homem havia sumido.

Meu coração estava acelerado, não sei oque esse homem está fazendo aqui sendo que eu acabei de comprar a casa e que eu saiba, não tem ninguém com a cópia de todas as chave além de mim. Como diabos ele entrou aqui sem uma chave? Será que esse maluco arrombou minha porta?

Não sei se posso me trocar aqui, afinal de contas eu não sei se oque acabei de presenciar foi uma ilusão ou sei lá, vai que alguém realmente invadiu minha casa? 

A roupa que eu estava usando não estava uma das mais limpas e eu não poderia ir para o trabalho daquele jeito, mas felizmente trouxe uma roupa extra na bolsa, desde um dia que um carro acabou me sujando com lama e eu tive que voltar para casa completamente enlameada, comecei a carregar peças pequenas de roupa dentro da bolsa para um caso de emergência, e eu nunca me agradeci tanto por ter essa paranóia.

Eu saí do banheiro olhando para os lados para ver se o homem não estava ali, e assim que vejo que não tem ninguém no cômodo saio do banheiro fechando a porta atrás de mim, caminhei até minha bolsa que estava jogada no chão no canto do quarto e peguei meu vestido de lá.

Quando termino de me vestir ouço um barulho vindo do guarda-roupa. Dei um pequeno salto com o susto que acabei levando e suspirei, tomei coragem, fui até o guarda-roupa e com a velocidade de uma lebre abri todas as portas do móvel, notando que não tinha nada e nem ninguém ali.

— Tudo bem, eu estou ficando louca? — Me perguntei. Peguei as roupas que estavam sujas e quando estava prestes a ir para a lavanderia para poder deixá-las na pia de lá, ouço o toque do meu telefone. Procuro ele com os olhos pelo quarto, até o achar enrolado nas cobertas, larguei as roupas em cima da cama correndo e fui pegar meu celular. O nome "Jin oppa" estava aparecendo na tela. Uh, provavelmente ele viu que não fui para casa ontem.

— Alô? Jin? — Me deito na cama ao atender a ligação.

Garota, onde você está? Estamos te esperando para comer! — Ah, é mesmo. Nesse meio tempo não falei com Jin sobre já ter comprado a casa, estou me sentindo uma péssima irmã.

— Jin... Esqueceu que eu te disse que ia vim ver o imóvel com o corretor? Bom, eu acabei comprando e estou na casa nesse momento. Eu acabei dormindo aqui sem querer ontem, me desculpa. — Ele resmungou algo que eu não consegui entender, então prossegui. — Hoje irei pegar minhas coisas aí para começar minha mudança, e pelo visto vou precisar comprar alguns bons móveis, essa casa precisa de uma decoração moderna.

Ah, eu tinha esquecido. — Ele deu uma risada sem graça. — Você quer ajuda para pegar as suas coisas? Estou aqui se precisar.

— Vou precisar da sua ajuda sim, vou ter muito trabalho com a mudança.

Você quer que eu a busque? Estou na casa dos nossos pais.

Eu me lembrei que deixei o carro no estacionamento da empresa ontem porque fui tola o bastante de esquecer de abastecer.

— Não precisa, oppa, estou bem. Eu irei te buscar daqui a pouco, tá? Até mais. — Encerrei a ligação, preparando minhas pernas para andar no máximo uns 30 minutos a pé.

Antes de sair do quarto peguei as minhas roupas sujas e desci a grande escada de madeira que tinha ali, eu olhava para todos os lados da casa, checando se realmente era a única aqui dentro. Essa casa me dá um pouco de calafrios, talvez seja essa a sensação de morar sozinha, eu só preciso me acostumar. Escutando apenas o barulho dos meus passos, fui até a lavanderia e coloquei as roupas na pia, mas logo escutei um barulho na cozinha. Fui olhar para ver oque era e constatei que uma pequena xícara estava quebrada no chão em pequenos pedaços.

— Mas que diabos? — Me pergunto, olhando para os cacos de cerâmica da xícara.

Me agachei no chão e fui pegando todos os pedacinhos da xícara quebrada, mas eu sentia que tinha alguém atrás de mim me observando.

— Sai da minha casa agora. — Ouvi uma voz masculina soar pela cozinha e no mesmo instante senti meu coração acelerar.

Virei minha cabeça devagar vendo o mesmo homem que tinha visto mais cedo no reflexo do banheiro, ele estava encostado no balcão da cozinha e me encarava com uma careta.

— Quem é você? O que está fazendo aqui? — Me levantei do chão saindo de perto dele, mas antes consegui pegar um dos cacos da xícara para me defender caso ele tente algo.

— Eu que lhe pergunto: O que você está fazendo na minha casa? — Ele perguntou com uma voz séria.

— Na sua casa? Eu comprei essa casa, você que é o intruso aqui. — Respondi, oque fez ele me olhar com indignação.

— Mas eu cheguei aqui primeiro que você! Trate de sair da minha casa, eu não quero ver você aqui. — Quando pensei em respondê-lo, ele sumiu em um piscar de olhos e aquilo fez um frio subir por minha espinha.

Eu só posso estar ficando louca, é isso! Loucura, não tem outra explicação lógica para oque acabou de acontecer aqui. Eu estava arrepiada, meu coração estava acelerado e minhas mãos tinham começado a ficar molhadas com suor.

Os cacos ainda estavam na minha mão, por sorte tinha um lixeira na pia, oque fez eu não precisar jogar esses cacos na rua, então joguei todos no lixo e fui lavar a mão na pia mesmo e fui me arrumar.

São 07:30, por sorte hoje eu entro um pouco mais tarde no trabalho. Arrumei meu cabelo que estava parecendo uma juba de leão e saí de casa. Enquanto trancava a porta escutei um barulho alto vindo da sala mas assim que a abri rapidamente vi que nada tinha acontecido, então suspirei fundo na tentativa de me acalmar e tranquei a porta de uma vez. Ainda estava pensando sobre oque acabou de acontecer, não consigo tirar da cabeça a ideia de estar ficando louca.

Andei por quase uma hora até chegar na empresa porque além de ser um pouco sedentária, tive que passar em um posto de gasolina para comprar um galão de combustível para poder encher o tanque do carro, só então seguir para a casa dos meus pais.

O caminho foi tranquilo, tirando que eu quase bati no carro de uma mulher quando o sinal fechou sem eu ver, ainda sou uma caloura no mundo dos motoristas, então 'pequenos' acidentes como esse ainda são normais. Assim que cheguei na casa dos meus pais, "casa dos meus pais", não sei se falar isso é estranho ou contagiante, acho que os dois ao mesmo tempo, estacionei na frente da calçada e desci do carro, tive que bater na porta para que a abrissem para mim porque acabei esquecendo as minhas chaves, minha memória não é uma das melhores.

— Oh, Sunnie! Você chegou! — Jin sorriu ao abrir a porta e me deu passagem para eu entrar.

— Cheguei, está tudo bem por aqui? — Eu retirei meus sapatos e deixei em um canto antes de ir para a sala, ele fechou a porta e andou até mim

— Sim... Avisei nossos pais que você já está preparando a mudança e eles ficaram furiosos por você sair daqui, provavelmente não será a mesma coisa quando você se for. Afinal, você faz barulho na cozinha de madrugada quando vai assaltar a geladeira, mas tirando isso é uma boa companhia.

— Eu não assalto a geladeira de madrugada, tá? — Me defendi. — Bom, de qualquer maneira vamos pegar as coisas mais pesados, eu já chamei o caminhão de mudanças, eles já estão vindo. — Sorri.

Meu irmão parecia triste com o fato de eu estar me mudando, mas não posso deixar de seguir meus sonhos e conseguir minha independência, até porque Jin vive viajando e mal para em casa, não sei porque tanto drama.

— Sabe que essa casa não vai ser a mesma coisa sem você, não é? — Jin perguntou ao pegar uma caixa para me ajudar a guardar alguns objetos de decoração que eu não tinha guardado ainda.

— Eu sei, Jinnie. Eu também vou sentir muita saudade de ver você correndo de um lado para o outro pela casa, de você vindo me irritar de manhã... — Acabei por rir quando lembrei de um dia que minha mãe tinha acabado de passar pano na casa e o Jin acabou escorregando no chão molhado e caindo de bunda no chão, ele ficou umas boas horas sem conseguir sentar naquele dia.

— Engraçadinha... — Assim ele me ajudou a colocar as coisas nas caixas já passava das nove da manhã, sei que meu chefe vai ficar bravo por eu chegar atrasada, mas eu não tinha outro dia para pegar essas coisas. Mesmo assim decidi ligar na empresa para explicar sobre a minha demora, Chaeyoung foi a recepcionista que atendeu.

Empresa Kim's, bom dia. — Ela atendeu com sua voz aveludada.

— Chaeyoung sou eu, você pode falar para o chefe que vou atrasar um pouco? Sabe... Problemas pessoais.

Ah, é você unnie. Posso falar sim, mas não demore muito, o departamento de contabilidade tem um comunicado importante para dar hoje e você ainda tem que apresentar o seu novo projeto para nós, esqueceu? — Rose me lembrou.

— Não esqueci não, eu vou tentar não demorar, as coisas aqui estão muito... Tumultuadas. — Falei ao olhar para Seokjin e vê-lo derrubar uma pilha de caixas vazias sobre ele sem querer. Ele é o próprio desastre na forma humana. — Vou desligar, até mais Chaeyoung! — Após ela se despedir encerrei a ligação.

Eu e Jin fomos guardando as coisas nas caixas, oque era mais pesado ficava por conta de Seokjin pois ele tem mais força que eu. Quando terminamos o caminhão de mudança já esperava pela gente, nós ajudamos os carregadores a colocar as caixas no caminhão e eles levaram até o endereço da minha casa. Como eu estava atrasada demais para ajudar a descarregar os móveis, acabei deixando a tarefa para o meu irmão.

— Jin, você pode ajudá-los a colocar as coisas na casa? Eu preciso ir agora.

— Claro Yosun, deixa isso comigo, mas você vai ficar me devendo. — Ele sorriu e eu retribui, então fui até meu carro, mas antes de sair vasculhei toda a cozinha para poder pegar algo para eu comer. Sorri para Jin que estava acenando da porta e liguei o carro para ir para a empresa.

Depois de pegar um trânsito horrendo entrei no grande prédio da Kim's já receosa, quando subi para o andar da minha sala vi meu chefe batendo os pés no chão impaciente. Logo que me viu sua expressão ficou séria.

— Onde você estava? Yosun, você está uma hora atrasada, uma hora! — Bom, eu não gostava de deixar meu chefe bravo, mas dessa vez acho que deixei.

— Desculpa senhor Sha, eu estou me mudando e tudo está uma correria. Eu iria deixar a mudança para o fim de semana mas o transporte para levar meus móveis só estava disponível hoje, me desculpe, por favor. — Expliquei ao fazer uma reverência.

— Urgh! Eu não consigo ficar bravo com você, então espero que isso não se repita. — Ele disse e saiu batendo os pés.

— Meu Deus, você realmente deixou o chefe irritado, Yoonie, pela primeira vez em todo o tempo que trabalhamos aqui vi ele fazendo uma careta para você. — Rose colocou sua mão no meu ombro.

— Mais meia hora atrasada e ele me comeria viva. — Entrei no elevador acompanhada de Chaeyoung e apertei o botão do andar da sala de reuniões.

Nós ficamos caladas por um tempo até que ela logo pergunta: — Você está se mudando para a sua casa nova, Yosun?

— Sim! Você tem que ver o quanto ela é grande e bonita, mas... — Eu fiz um bico ao me lembrar do que acontecera mais cedo. — Ai amiga, eu não tenho certeza mas acho que vi um fantasma na casa... Ou talvez eu só esteja imaginando coisas, eu não ando com a saúde mental muito boa depois das minhas horas extras no trabalho.

— Meu Deus, unnie! Você ainda dúvida que seja um fantasma? Você pode estar cansada com o acúmulo de trabalho mas com certeza não está louca, sem contar nesse seu lance místico de ver fantasma e tudo mais...

— Chae, eu já te disse que minha mediunidade não tem nada haver com magia. — A porta do elevador se abriu e nós saímos de lá. — De qualquer jeito eu ainda não sei, nem mesmo seu usar esse meu dom de ver espíritos ou seu lá. 

— Hum... Eu sei que não tem nada haver com o assunto, mas não seria o máximo dar uma festa lá? Eu adoro isso de sobrenatural, uma festa com temática de halloween seria perfeita, e você mesma disse que a casa é enorme. — Eu peguei a chave da minha sala e olhei para a Rose.

— Será que você só pensa em festas? — Perguntei com um ar de repreensão, mas acabei deixando um sorriso escapar. — Eu estava pensando nisso também, que tal... Esse final de semana? Acho que até lá já vou ter conseguido arrumar tudo e também seria ótimo dar uma festinha de inauguração.

— Okay! Eu posso cuidar de todos os preparativos, deixe tudo comigo! — Ela piscou pra mim.

— Tudo bem então, deixo a decoração e convidados por sua conta, mas agora tenho que trabalhar, até mais Chae. — Me despedi e entrei no meu escritório.

Como fui promovida recentemente e ainda estava na minha sala antiga, eles me convidaram para ir conhecer a minha nova sala. Eu fiquei feliz só em ver que era no décimo nono andar, lugar onde as salas têm uma vista maravilhosa. Ao chegar no corredor fiquei surpresa ao ver que eu tinha até um secretário, e fiquei ainda mais surpresa ao ver quem seria meu novo ajudante.

— Nossa! Que prazer te ver de novo, senhorita. — O homem pálido de madeixas preta sorriu.

— Não esperava que fosse você o meu secretário. — Falei sincera, realmente não estava esperando por isso.

— Sério? Você estava esperando que fosse quem? — Ele se levantou de sua mesa que ficava logo em frente a minha sala.

— N-ninguém em especial. — Ele pareceu não perceber mas parou bem perto de mim e eu fiquei um pouco constrangida, então olhei para a pequena placa que tinha em sua mesa, nela estava escrito "Min Yoongi". — Esse é o seu nome?

— Sim, é Kim Yosun, certo? — Ele perguntou.

— Sim, é um prazer. — Eu notei o café que eu tinha trazido especialmente para ele como forma de dar as boas-vindas. — Tome, eu trouxe esse café, você vai precisar.

Ele pegou a caneca com bebida das minhas mãos e bebeu um pouco. Aqui na empresa tem uma máquina de café pois em alguns dias trabalhamos até tarde e então nos entupimos de café para ficarmos acordados.

— Está saboroso. — Ele bebeu mais um pouco e acabou fazendo uma careta. — Está quente, né? — Ele disse tentando disfarçar a cara de dor.

Ele queimou a boca com o café quente e eu tive que me conter para não rir. Yoongi ficou com o turno da noite porque parece que também está cumprindo hora extra para outro funcionário da Kim's, então vai ficar até tarde enquanto eu vou embora às 18:00.

— Bom... Eu preciso ir, se cuide.

— Você também Yosun sumbaenim. — Ele leu o meu nome no crachá com um sorriso empolgado no rosto, coitado, mais três semanas trabalhando aqui e esse sorriso vai morrer rapidinho. Atravessei o corredor e entrei novamente no elevador.

Eu estava totalmente cansada, então quando cheguei em casa senti uma felicidade no peito ao ver os móveis da casa já decorados com as poucas coisas que consegui trazer, me joguei no sofá cansada pelo dia de hoje. Eu estava olhando para o teto quando o sofá afundou ao meu lado, logo estranhei.

— Eu não disse para você sair? — Ouvi a voz do mesmo homem de mais cedo e então me levantei em um pulo, vendo que era realmente ele sentado no sofá.

— E quem disse que eu vou sair? Eu comprei essa casa e tenho direito de ficar aqui. — Olhei para ele que estava com a cara fechada.

— Não tem não, você chegou agora e eu estou aqui a muito mais tempo que você.

— Claro que não, você apareceu hoje. — Ele deu uma risada sarcástica.

— Estou aqui a muito mais tempo do que você pode imaginar, e eu só vou falar mais uma vez: saia dessa casa ou eu faço da sua vida um inferno! — Ele se levantou.

— Que faça, não estou nem aí pra você, sei muito bem como lidar com espíritos como você. — Eu alcancei uma bola de vidro que estava decorando a mesinha de centro mas quando me virei ele havia desaparecido. Oh Deus, no que eu fui me meter?. Eu já lidei com isso antes e não tenho medo em lidar com fantasmas de novo.

Ele pode me fazer quantas ameaças quiser, eu não vou sair dessa casa nem morta, não vou ser expulsa por um fantasma, se é que ele realmente é um ser do além e não uma figura esquisita criada pela minha mente. Talvez um amigo imaginário? Eu já tive um quando menor, se bem que ele não é nem um pouco amigável...

Fui até o meu quarto que já estava com as mobílias do meu antigo quarto, vendo tudo arrumadinho no seu devido lugar, isso me deu uma grande felicidade. O Jin realmente é o melhor irmão do mundo.

Fui direto para o banheiro tomar banho, e me agradeci mentalmente por ter colocado sabonetes e toalhas na mudança, agora eu finalmente poderia morar nessa casa sem obstáculo nenhum, ou quase.

Ao terminar me enrolei em uma toalha e fui até o guarda-roupa que já estava com as minhas vestes. Peguei meu pijama favorito e me vesti antes de me deitar.

Só espero que nada aconteça amanhã, não estou afim de receber visitas sendo que quero apenas relaxar aqui, todo mundo merece um descanso. Eu também preciso disso, e principalmente dar uma boa faxina nessa casa já que para mim arrumar a casa é quase uma terapia.

Antes de dormir escutei um barulho vindo do andar de baixo, e logo vozes vindo da televisão. Eu suspirei e entrei em um dilema interno se deveria descer ou não, eu não tenho medo de coisas sobrenaturais até porque já nasci para lidar com isso, mas mesmo assim eu tinha muita facilidade em me assustar.

Depois de um suspiro fui até o andar de baixo e alcancei o controle da tevê para desligá-la, eu neguei com a cabeça e percorri meu olhar por todo o cômodo.

— Muito engraçado. — Falei alto. — Não vai ser uma televisão ligando sozinha que vai me fazer ir embora. — Alertei ele e subi novamente para meu quarto.


Notas Finais


Sasa: Ah, eae gente, vocês gostaram do cap? Huh? Espero que sim.
O menino Jungkook já apareceu causando na história, e se depender dele vai causar ainda mais, vocês vão ver no próximo cap, hehe.

Beijinhos com bastante coco ralado e até o próximo cap, <3


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