História Ghost Love - Massacres sem fim

Oito horas da noite...

Suzan acordava totalmente nua na enorme cama do quarto de Vlad, seu corpo parecia renovado, uma sensação extasiante de satisfação a embriagava, ela rapidamente se lembrou do que havia acontecido.

Alguns minutos depois e ela já estava em pé e vestida, levou algum tempo para que ela conseguisse encontrar os cômodos principais e achar Vlad que estava sentado na sala descalço e com roupas mais confortáveis enquanto olhava um jornal.

-Ah! Você acordou.

-Eu quase me perdi, sua casa é muito grande.

-É eu tenho um gosto peculiar para muitas coisas.

-Eu realmente adorei. "Ela respondeu enquanto ele se levantava e caminhava até ela."

-Você está bem?

-Incrivelmente bem... Mas eu preciso ir agora, eu disse para a Will que ia trabalhar até tarde, mas já passou muito da hora.

-Eu entendo, foi um prazer ter sua companhia.

-O prazer foi todo meu... "Ela respondeu com o olhar fixo ao dele quando o halfa se deixou levar em um beijo profundo."

-Venha me visitar mais vezes...

-Isso é um convite irrecusável senhor Masters.

...

Meia noite...

O som de gritos de horror em uma rua era logo sufocado juntos de barulhos de luta, um silêncio doloroso veio em seguida, quando o misterioso Danny de roupas negras e gola alta saiu pela porta da frente de uma casa, inexpressivo e sombrio como sempre o garoto segurava uma grande faca de cozinha ensanguentada.

Pela calçada ele caminhou até a próxima casa de luzes acesas que refletiam pela janela, onde entrou sem ser convidado fechando a porta sem se virar.

Mais gritos de horror ecoaram e foram abafados juntos de sons de luta e vidros se quebrando, lá dentro o garoto agora esfaqueava uma mulher no chão mesmo já estando morta e fazia isso sem qualquer expressão ou piedade, aqueles que estavam escondidos no andar de cima seriam os próximos.

...

Nove horas da manhã...

...

As aulas haviam sido suspensas naquele dia, outra onda de assasinatos havia acontecido na noite passada e sem qualquer pistas sobre o responsável, infelizmente uma das vítimas haviam sido uma das alunas da escola e toda a sua família, todos os noticiários de tv abordavam sobre isso e alguns até mesmo começavam a se questionar porque os fantasmas aliados como Danny Phantom e outros não estavam fazendo nada para impedir tudo aquilo, o que também acabou gerando reporteres indo até a casa dos Fenton e na mansão de Vlad para buscar respostas e opiniões, obviamente sem sucesso já que nenhum deles foi atendido.

-Oh céus! Temos um assassino em Amity Park bem perto do Halloween! "Maddie comentava enquanto fazia algumas panquecas e assistia a tv da cozinha."

-Isso se parece muito com aqueles eventos de Haddonfield a vários anos atrás, que sinistro... "Jack comentou enquanto comia a sua refeição sentado a mesa."

-É melhor ligarmos para o Vlad e perguntar se está tudo bem e se ele sabe de alguma coisa.

-Vejam só isso! Como eles podem querer exigir que o Danny faça alguma coisa em uma situação dessas!

-E eu vou fazer... "O garoto disse entrando na cozinha ainda de pijama ao ouvir a conversa."

-Danny?

-Não sei quem é esse maldito, mas eu vou achar ele essa noite.

-Danny! Isso é muito perigoso!

-Eu enfrento fantasmas a todo tempo com poderes sobrenaturais além da compreensão, um maluco serial killer não vai ser nada pra mim, vocês podem ficar tranquilos.

-Mesmo assim, você tem que tomar cuidado filho.

-Pode deixar, isso vai acabar hoje...

...

Hoffman já estava na livraria mas ainda não havia a aberta ao público, ele andava de um lado para o outro preucupado.

-Será que o príncipe vai achar que eu tenho algo a ver com isso!? A garota que foi assassinada é justo a mesma que estava comigo na biblioteca ontem... Maldição... É melhor eu me retirar de cena por enquanto...

...

Duas horas da tarde...

...

Jazz estava correndo pela cidade com suas roupas esportivas e cabelos bem amarrados usando um fone de ouvido sem fio agora, por mais que ela quisesse se distrair, o desaparecimento de seu amado Weston não conseguia sair de sua mente, a música tocava em seus ouvidos enquanto ela se exercitava pensativa.

A ruiva passou bem a frente da casa de Tucker, que saiu em seguida olhando distraído para seu PDA, que estava conectado a fones de ouvidos com fio enquanto ele ouvia mais matérias sobre os assasinatos.

Sam também estava caminhando pela cidade, o sol estava escondido pelas nuvens outonais e muitas ruas já bem cobertas por folhas alaranjadas, ela se dirigiu até a livraria e entrou quando o sino da porta tocou anunciando sua vinda.

-Sam Manson, que prazer em vê-la. "Hoffman disse se levantando da cadeira atrás do balcão."

-Boa tarde senhor Hoffman, eu vim procurar por alguns livros de psicologia.

-Psicologia? Interessante, alguém como você querendo saber sobre isso?

-B-Bem... É que... É pra um trabalho de escola...

-Ah entendo... Nesse caso, fica no primeiro corredor nos fundos a direita, fique a vontade.

-Muito obrigada. "A garota disse indo até o local indicado."

 Alguns minutos depois e Hoffman então se levantou novamente, ele olhou a sua volta e foi para os fundos por outro corredor sem que a gótica percebesse, onde ele entrou por uma porta e a fechou rapidamente.

Sam encontrou dois livros interessantes com o tema desejado e foi para a frente até o balcão, onde esperou que Hoffman voltasse sem saber para onde ele havia ido.

Em cima do local entre vários livros, um papel estranho a chamou sua atenção, ela discretamente puxou um livro de cima do mesmo o empurrando para o lado, onde viu no papel  um grande símbolo do infinito impresso e centralizado no topo, junto ao nome "Pharadius" bem acima dele, aquilo parecia ser a cópia de algum documento, haviam outras incrições menores pela página, mesmo não sabendo do que se tratava, aquilo foi o suficiente para surpreende-la e fazê-la começar a pensar.

-Desculpe a demora! "Hoffman disse enquanto se aproximava e a garota rapidamente disfarçava como se não tivesse visto nada." -Eu tive de pegar algo para beber.

-Sem problemas! Eu acabei de escolher.

A expressão do homem mudou completamente quando ele viu o documento exposto em sua mesa entre os livros, ele manteve a calma o máximo que pôde e se esforçou para não parecer frustrado, isso sem levar seu olhar para ela em nenhum momento, apenas olhou para a caixa registradora e a abriu enquanto digitava sob a mesma.

-Dezenove e noventa e oito. "Ele disse finalmente olhando para ela quando a garota rapidamente entregou o dinheiro."

-Muito obrigada senhor Hoffman! Até mais. "Ela então disse se retirando rapidamente, quando o homem tirou o celular do bolso e foi até a lista de contatos onde achou o de Banner."

...

Onze horas da noite...

...

Em seu quarto a gótica agora procurava pela décima vez hoje a palavra "Pharadius" na internet, mas sem nenhum sucesso nas pesquisas, absolutamente nada relevante havia aparecido em todas as vezes.

Depois de conseguir convencer seus pais, Danny finalmente conseguiu sair de casa voando como Phantom por Amity Park, ele agora iria sobrevoar a cidade por um bom tempo em uma altura considerável, para possivelmente encontrar o misterioso assassino que poderia aparecer a qualquer momento.

Os feitos do serial killer acontenciam sempre a noite depois desse horário, o halfa estava confiante que o encontraria dessa vez e o impediria, policiais também estavam fazendo ronda por várias áreas da cidade, dispostos a capturar o criminoso a qualquer custo.

Pela rua escura e silenciosa onde Dash morava, o misterioso Danny caminhava sem nada nas mãos, uma postura perfeita porém com um caminhar estranho e um tanto robótico, a um quarteirão a frente, onde as janelas de uma residência estavam acessas e abóboras de Halloween enfeitavam a entrada, o garoto entrou diretamente no local e executou sua chacina mais uma vez... Saindo em seguida sem ser notado.