História Ghost of Seduction (Em Revisão) - Drunk

Bêbado

   Antes da hora de ir embora, eu tive duas aulas e por sorte, Selena não teria as mesmas aulas e sim Ryan. Quando tocou o sinal indicando o final das aulas, eu saí junto a Ryan encontrando Selena na saída me esperando.

- Bizzle, o que você acha da gente sair pra relembrar os velhos tempo? - sugeriu ela.

- Foi mal, tenho que fazer um trabalho com Ryan - menti e ele me olhou indignado.

- Eu posso ajudar se quiser - disse ela.

- Muito obrigada, mas a namorada do Ryan vai estar lá e ela é super ciumenta - cutuquei Ryan e ele concordou com a mentira.

- Desencana Selena, amanhã vocês saem juntos - deu batidinhas no ombro dela que sorriu pra mim e se virou indo embora. - Estragou minha noite de bebedeira - falou ele

- Quem disse que não vamos beber hoje? - falei saindo andando na frente e ele me seguiu.

- Está falando sério? Tem certeza? Absoluta? Está brincando comigo? É mentira? - fez milhares de perguntas e eu tive que rir da sua cara de espanto.

- É Ryan, não fale como se isso fosse uma coisa de outro mundo - dei de ombros.

- Você falando que quer beber é sim uma coisa de outro mundo - murmurou ele.

- Qualé’ dude - empurrei seu ombro e ele se virou pra mim com os olhos arregalados.

- Do que me chamou? - perguntou.

- De… dude? - falei.

- Você me chamava assim antes do acidente - falou baixinho.

- Chamava? Não lembro, seu numero ta salvo assim no meu celular - dei de ombros e continuei a andar.

    Tínhamos deixado nosso material no armário do Colégio, assim não teria risco de perdermos algo. Não que eu já estivesse bolando um plano infalível pra despistar a Selena e ir beber com o Ryan ou algo assim, foi coisa do destino.

   Se o que eu entendi da minha conversa com a Maree no banheiro estiver certo, quando eu tiver 50% da minha memória eu vou lembrar dela e todas as máscaras vão cair. Que máscaras? É, pode ser que eu não tenha entendido muito bem.

    Ryan me levou a um bar onde só tinha motoqueiros e pelo o que ele disse, ele adora frequentar esse lugar por causa da sua paixonite que sempre está aqui. Eu ri quando ele disse isso, aqui só tem gente estranha.

- Por minha conta hoje-  disse a ele que riu negando com a cabeça. - Duas cervejas por favor - pedi e a garçonete assentiu.

- Lembra, você não pode beber nada muito forte, você ainda toma remédios para memória-  advertiu ele.

- Relaxa dude, eu vou ficar só na cerveja - dei batidinhas em seu ombro e logo nossas cervejas chegaram.

(...)

- Vai Justin, vai Justin, vai Justin- gritava o pessoal da rodinha ao meu redor.

    Em minha boca tinha um grande funil e Ryan pra lá de bêbado jogava diversas coisas pra eu beber; vodka, whisky, cerveja e varias outras que eu não conhecia.

   Depois de quase dez copos de cerveja e uma leve embriaguez, resolvi provar algo mais quente e como Ryan já estava bêbado, pedi duas doses de whisky e quem me acompanhou foi a garçonete.

   Um copo disso, um copo daquilo e olha onde eu to agora. Competindo com um motoqueiro pra ver quem aguenta beber mais.

   Quando o corpo bêbado do meu oponente caiu no chão, todos me levantaram gritando meu nome. Eu só sabia rir, já estava muito bêbado  e mal lembrava onde deixei meu celular.

- Cara eu to muito tonto-  disse me apoiando na mesa em que Ryan bebia.

- Eu avisei… pra você não beber tanto - falou ele todo embolado.

- Sorte que amanhã é quarta - comecei a rir.

- Sorte nada cara, amanhã tem aula - disse ele bravo se levantando. - Vamos embora - disse ele pegando minha carteira no bolso e indo pagar nossa conta.

- Ei Dude, pede um táxi pra gente - gritei e ele fez um joinha.

   Ele voltou e colocou um braço em meu ombro comigo fazendo o mesmo com ele, um se apoiando no outro pra não cair, fomos até a saída do bar e se sentamos na calçada para esperar o Táxi.

   De Repente ele começou a rir.

- Qualé’  a graça? - perguntei.

- Você não lembra por que me chamava de dude - riu mais ainda e se eu não tivesse segurado ele iria cair da calçada.

- Me conta então- falei.

- Você sempre ia na minha casa brincar comigo, nossa brincadeira favorita era na piscina - riu e quase se engasgou. - Um dia resolvemos nadar pelados, ai eu mergulhei e fiz… - ele foi interrompido pelo táxi que parou na nossa frente.

    Entramos e falamos nosso endereço pra ele que assentiu antes de começar a dirigir.

   Amanhã ele termina sua historinha.

(...)

- Eu não acredito que você bebeu-  disse minha mãe brava quando eu passei cambaleando pela porta de casa.

- É Drew, você sabe que não pode beber - falou Maree sentada no degrau da escada. Ela disse isso mas logo começou a rir.

- Vai logo tomar um banho, você ta fedendo a álcool puro - disse minha mãe tampando o nariz.

   Revirei os olhos pra ela e subi as escada. Maree a essa altura já devia estar no quarto.

   Minha cabeça latejava, realmente eu não devia ter bebido. Com alguns tombos eu cheguei em meu quarto encontrando Maree deitada em minha cama.

- Que bonito em Drew, como vou te contar a história da noite hoje? - disse ela.

    Mesmo bêbado, eu consegui ver sua lingerie preta com dourado. As alças do sutiã era de renda e o bojo em um dourado que tinha uma boa parte coberta pela renda. Sua calcinha era fio dental preta com um cruzadinho de fios dourados. Mordi os lábios ao ver seu corpo na cama.

- Acho que se você tomar um bom banho eu consigo te contar a história de hoje - disse ela quando eu me joguei do seu lado na cama.

- To com preguiça de levantar - fechei meus olhos e afundei meu rosto no travesseiro.

- Drew olha pra mim - pediu eu abri um olho só pra olhar pra ela. - Você tem que levantar - incentivou ela fazendo uma carinha fofa.

- Me ajuda - pedi.

- Sabe que eu não posso - cruzou os braços. - Vai Drew - incentivou novamente e eu me rendi.

  Me levantei da cama e fui até o banheiro,tirei minhas roupas e entrei embaixo do chuveiro, antes de abrir o registro, escutei um click mas não me importei. Quando abri o chuveiro aquela água gelada caiu em meu corpo me causando um arrepio.

- Ta gelado - me levantei pra sair do box mas a porta do mesmo foi fechada.

- Só sai dai depois que tomar um bom banho gelado pra passar essa sua bebedeira - falou Maree.

    Vendo que não tinha outra saída, eu tomei banho gelado mesmo, fiquei bastante tempo embaixo da água relaxando meus músculos e quando percebi que já estava melhor bati na porta.

- Pronto - a porta foi aberta e eu peguei a toalha, enrolando ela em meu corpo. Fui até o closet e coloquei uma cueca preta pra dormir.

   Sai do closet e me joguei na cama, a luz do quarto estava apagada e nenhum sinal da Maree. Logo a luz do pole dance se acendeu e ela surgiu ali, com seus cabelos bagunçados e movimentos ousados.

   Se virou de costas pra mim e se empinou toda, encostou seu traseiro no pole dance e desceu até o chão dando duas quicadas e subindo novamente, seu olhar sobre mim era diferente daquele que eu vi no Colégio, não era inocente e brincalhão, era provocante e sexy. Seu sutiã foi jogado em meu rosto, ela espremeu seus seios medianos e passou o mastro do pole dance no meio deles. Meu membro pulsou.

   Sensualmente sua calcinha foi tirada de seu corpo, seu traseiro estava empinado e acho que vi uma tatuagem em seu colo quando ela se virou de frente pra mim. Com as mãos pra cima ela segurou o mastro e desceu até o chão esfregando seu traseiro ali. A luz apagou e quando acendeu novamente ela estava cara a cara comigo na cama.

  Mas era como se não estivesse, eu não sentia sua respiração, o calor do seu corpo próximo ao meu e o pior de tudo eu sabia que não iria conseguir tocá-la e nem ela a mim.

- Hoje, iremos fazer uma coisa diferente-  apertou seu seio esquerdo e gemeu manhosa. Meu membro estava apertado dentro da cueca. - Vamos se masturbar junto enquanto eu te conto a história da noite - sorriu maliciosa e levou sua mão pra sua intimidade.

   Sem perder tempo eu comecei a me masturbar seguindo o mesmo ritmo que ela. Talvez eu beber tenha ajudado em algo, né?