Meu corpo estremece todo, a energia sai violentamente.
Eles falam que eu não sou de ceder. Essa é uma historia de retorno sem limites.
[...]
Capitulo anterior
- Mas, quem aquele projeto de ruivo acha que, é? RIDICULO. – Annie gritava tão alto que, as pessoas que passavam por ela ficavam apreensivas. – Que inferno Kaori abra logo essa maldita porta. – A jovem batia o pé no chão com força.
- O que houv… - Kaori mal pôde terminar a frase, pois um furacão entrou porta adentro a deixando desnorteada. – Ohayo para você também Beth nee-chan.
- Ohayo é um cacete! Eu quero arrancar cada órgão do Nagato, com os dentes. – Bufou em puro ódio sentando-se na escada ao lado da mesa.
Agora
- Yare yare, quer se acalmar e contar-me o que houve para tamanha irritação?
As duas passaram um tempo conversando, na verdade Annabeth falava/gritava enquanto Kaori preparava o café da manhã para ambas. Ao final da conversa, Kaori permaneceu quieta até a prima chamar-lhe a atenção.
- Então... Não acha um absurdo? – Perguntou esperando uma resposta que, não veio. – Oe, Kao nee-chan estou falando com você.
- Ah, sim. Desculpe-me. – A mais nova tentava disfarçar a gafe cometida.
- Você esta muito aérea hoje. Há algo que, eu não saiba e queira me contar? – Annabeth olhou sugestiva vendo a prima corar.
- H-Hai. Mas, agora devemos voltar à boate para ensaiar. Outra hora te conto. – Kaori falou pegando sua bolsa e empurrando Annie para fora.
Ambas passaram o resto da manhã e a tarde toda ensaiando sua melhor coreografia para a tal recepção de Nagato.
Annabeth não estava nenhum pouco feliz, além de ter que aturar Nagato e suas intermináveis ordens, tinha que lhe dar com a ‘’falta de capacidade’’ das outras dançarinas da boate.
- Por Kami-Sama, onde Nagato estava com a cabeça quando contratou vocês? – A ruiva falava enquanto dava voltas entre os poles de um lado para o outro no tatame da sala de ensaio que, localizava-se no piso inferior da boate próxima ao open-bar.
- Apenas por conta dos rostinhos bonitos. – Falou Kaori que, se alongava. - Para a sorte de Nagato, elas ainda servem para prostitutas, por que se o nii-san dependesse apenas das apresentações delas, essa boate estaria as moscas. – Terminou recebendo olhares indignados por parte das garotas e até mesmo de Annabeth.
Não era do feitio de Kaori dizer este tipo de coisa, a ruiva era doce todo tempo, ou quase. Uma coisa era certa, Kaori além de ser coreógrafa era a melhor dançarina da boate e, no seu conceito não admitia erros. Ainda mais erros grotescos que, de forma alguma podiam ser cometidos.
Era raro ver a jovem irritada, mas se a mesma ficasse podia ser pior que, Nagato e Annabeth juntos. Por conta disso nenhuma das garotas ousava questionar Kaori, apenas obedeciam a ruiva tentando realizar os movimentos no pole da forma mais técnica possível.
- Beth nee-san descanse, eu assumo aqui. – Kaori pediu e Annie escorregou do pole sentando no tatame.
- Arigatou Kao nee-chan. – A mais velha agradeceu, estava realmente cansada. À noite com Itachi a deixou esgotada e, logo após ensaiar quatro horas seguidas sem descanso não ajudou muito.
- Vamos lá! Chega de moleza, quero vocês perfeitas essa noite. – Kaori falou.
- Faremos o possível. – Karin respondeu.
- E o impossível também, não vou admitir falhas escutaram. – Kaori exclamou autoritária.
As garotas assentiram temerosas e se posicionaram no pole.
- Comecem com a perna de fora estendida jogando-a completamente ao redor do pole, girando todo o seu pé interior ao mesmo tempo. Permitam que o joelho se incline ligeiramente enquanto vocês giram para fazer um movimento mais gracioso. – Ruiva ditava as manobras e as garotas tentavam executar com máxima perfeição. – Desse jeito não Hinata. – Com o grito de Kaori, a pobre Hinata assustou-se e despencou no tatame fazendo uma careta de dor em seguida.
- O que foi agora? – A ruiva perguntou aproximando-se da garota dos olhos perolados.
- Acho que, torci meu tornozelo. – A morena disse massageando o local.
- Deixe-me ver. – Kaori tirou a mão de Hinata, do local e analisou. – Ah, isso! Não é nada demais. – Levantou-se do tatame e seguiu para frente do grande espelho que, refletia o cansaço das jovens ali. Olhou através do objeto notando a morena ainda no chão. – O que ainda faz ai, levante-se e coloque-se no seu lugar.
- M-Mas. Eu não consigo levantar, esta doendo. – A jovem disse com a voz chorosa.
- Para de frescura e anda logo que, eu não tenho o dia todo. – Kaori estava visivelmente irritada.
- Mau sinal. - Pensou Annabeth que, assistia a cena.
- Qual é o seu problema? Não esta vendo que, ela machucou-se de fato. – Sakura gritou indignada com a indiferença de Kaori.
- Estou vendo apenas uma garotinha chorosa, me irritando profundamente. – A ruiva respondeu seca.
- Onegai, Kaori-San é evidente que Hinata machucou-se. – Uma loira se pronunciou, seu nome era Temari.
- O que vai ficar evidente é minha falta de paciência se, vocês não voltarem já para seus lugares.
Hinata levantou-se aos poucos com ajuda de Sakura e custou a ficar em pé.
Após o incidente, as dançarinas continuaram ensaiando como se nada houvesse acontecido obedecendo cegamente às ordens de Kaori.
Já passava das 17h00hs da tarde quando, Kaori encerrou o ensaio e dispensou as jovens para um rápido descanso sendo que, as mesmas deveriam estar de volta à boate antes das 22h00hs, pois esta era a hora marcada para a festa de Nagato começar.
Falando em Nagato, o ruivo de uma hora para outra estava mais cordial que o normal.
- Estranho. – Pensou Annabeth enquanto tomava banho.
A jovem estava no apartamento que, dividia com Nagato. Enquanto, Kaori que já havia tomado banho se aprontava.
Não demorou muito e saiu do banheiro com uma tolha branca enrolada ao corpo.
- Annie, pode passar-me o secador? – Kaori perguntou separando o cabelo em pequenas mechas.
- Claro aqui esta. – Entregou o objeto para a prima e sentou-se na cama, pensativa. – Kao nee-chan não achou o Naga-san estranho? – Questionou a prima que parou o que estava fazendo fitando-a.
- Você diz, ele esta nojento como sempre a tarde toda e, depois ficar um doce sem mais nem menos. – Afirmou mais do que perguntou. – Sim achei. Mas, nem vale apena ficar imaginando coisas, é aniversário dele com certeza deve esta feliz.
- É verdade, não vale apena perder meu precioso tempo pensando nesse inútil. – Annie afirmou. – Aliás, nee-chan... E aquele babado que iria contar-me mais cedo...
- Babado? Do que as moças estão falando? – Nagato apareceu no quarto.
Por que parece que é um testamento de Deus para as pessoas quando você me acerta?
[...]
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