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História Give me love, please - Capítulo 14


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Olá amores 😍

Cláudia como Natalie 😂😂😂

Boa Leitura

Capítulo 15 - Capítulo 14


Fanfic / Fanfiction Give me love, please - Capítulo 14

- Ainda bem que Oliver lembrou dessa cabana. - Natalie comentou, sentando ao lado de Peeta. - Caso contrário, nós nunca teríamos encontrado vocês.
Eu iria adorar, caso não tivessem encontrado mesmo. 
- Você agiu como um herói, Peet. - ela cruzou as pernas, mordendo o lábio, e eu achei que ela fosse arrancar um pedaço fora.  
- Herói? – questionei, em dúvida. 
- Claro. Guiando vocês pela floresta, encontrando abrigo, e ainda acendeu a lareira para aquecer o local. - ela levou suas mãos aos braços de Peeta.
O local está aquecido, por culpa do seu fogo no rabo, honey. 
- A chuva não parece querer parar. - Prim apareceu, secando seus cabelos com uma toalha, e entregou a mesma a Oliver. 
- Podemos passar a noite aqui. - Oliver sugeriu. - O que acham? Seria uma aventura. - ele sorriu, fazendo Prim sorrir automaticamente. 
- Por mim, tranquilo. - Peeta se desvencilhou de Natalie - coisa que ele já devia ter feito há tempo -, e pegou o saco de nachos, abandonado no tapete. 
- Eu adoro nachos. - Natalie falou, pegando um, e jogando na boca. 
- Você adora é macho. – resmunguei, e todos me olharam. 
- O que você disse? - ela questionou, aparentemente irritada.
- Todos adoram nachos. - sorri da melhor maneira possível. 
A minha vontade era de revirar os olhos, e ainda imitar a voz de taquara, de Natalie, mas eu me contentei em apenas bufar. Na verdade, bufei como um bicho raivoso. Bufei como se eu estivesse com raiva por eles terem chegado, quando as coisas entre Peeta e eu começavam a esquentar. 
- Por que vocês resolveram sair da cachoeira, afinal? - Primrose perguntou, enquanto revirava os armários. 
- Katniss. Ela cansou de esperar vocês voltarem, e decidiu achar o caminho pra casa sozinha, mas acabamos perdidos. - Peeta soltou, e eu o fuzilei com o olhar. - Se estamos aqui agora, é por culpa da coisinha. 
Peeta me encarou e sorriu de lado, piscando em seguida. 
Coisinha? Cadê o docinho? 
- A noite vai ser longa. - Oliver ocupou um lugar vazio no tapete. - Podíamos fazer algo. 
- O que por exemplo? - Prim também sentou no chão, com uma lata de atum em mãos. - Só tem enlatados, e besteiras nos armários. - ela deu de ombros. 
- Verdade ou consequência? 
O sorriso que nasceu nos lábios de Natalie, ao pronunciar as palavras era perverso, e muito obsceno. 
- Não acho que esse jogo seja uma boa ideia. - comentei baixo, e a morena me encarou. 
- Está com medinho, Katniss? - meu nome saiu com desprezo de seus lábios. 
- Por que eu teria medo? – questionei, erguendo uma sobrancelha, e ela deu de ombros. - Eu topo. 
- Por mim, tudo bem. - Oliver também sorriu. - O que pode dar de errado? 
Prim encarou o amigo por alguns segundos, e logo encarou a mim. Automaticamente, eu encarei Peeta que já me encarava. Seus olhos azuis me analisaram, antes de um sorriso torto nascer em seu rosto, fazendo com que seus olhos brilhassem, em minha direção. 
- Tô dentro. 
- Vou pegar a garrafa. - Natalie saiu dando pulinhos, fazendo sua saia sair do lugar, e eu revirar os olhos. 
Quando se resolve jogar verdade ou consequência, já devemos estar cientes de que vai dar merda. Sempre dá merda. Principalmente quando a pessoa que lidera a brincadeira, é Natalie, a amiga oferecida do cara que você está afim, mas não quer assumir.
- Natalie para Primrose. - Oliver falou, assim que a garrafa foi girada pela 3ª vez. 
- Verdade ou consequência, Prim? - Natalie questionou, e a loira deu de ombros. 
- Verdade. 
- Você está apaixonada pelo meu irmão? - abri a boca para falar algo, mas me calei.
Que cadela. 
Prim avermelhou, e eu achei que a qualquer momento ela fosse explodir.
- Talvez. - a loira soltou baixo, e então um momento de tensão se passou. 
- Eu para Peeta. - a morena bateu palminhas, como uma foca adestrada, e eu revirei os olhos. - Verdade ou consequência, Peet? 
- Consequência. - Peeta soltou, e ela sorriu. 
- Me beija, agora. - porra, que merda é essa? 
- Quê? - ele questionou, e ela sorriu. 
- Você entendeu. Eu quero um beijo, agora. - ela se aproximou devagar. 
Peeta coçou a nuca, enquanto assistia aquela oferecida ficar cada vez mais perto. Então, ouvi alguns dedos dele sendo estalados, antes que ele mesmo cortasse a distância entre os dois e beijasse a bochecha de Natalie, no meio do caminho.
Soltei o ar que eu nem sabia que estava segurando, quando Peeta voltou a se colocar em seu lugar, porém, antes que eu realmente me sentisse aliviada, a vadiazinha reclamou:
- Não, Peeta. Isso não vale. Eu quero um beijo de verdade.
Ela veio com tudo pra cima de Peeta, e eu, mais uma vez sem controle sobre os meus atos, me coloquei na frente, quase passando por cima de Peeta, apenas para detê-la pelos ombros.
- Ele já te beijou. Você não foi específica o suficiente. - soltei, depois de dar um empurrão na garota, o que a fez cair sentada.
Natalie estreitou os olhos, com a boca levemente aberta, e elevou uma sobrancelha, enquanto eu voltava a me sentar, com o rosto fervendo.
- Prometo que serei bem mais específica... - disse, voltando a virar a garrafa com força.
Meus olhos grudaram no objeto que rodava no nosso meio, e quando ele começou a fazer menção de parar novamente em Peeta, eu agarrei a garrafa, me colocando de pé.
- Chega dessa brincadeira infantil. - murmurei, dando as costas a eles, pronta pra caminhar até a cozinha, que era o mais longe que eu poderia, considerando o temporal do lado de fora.
- Infantil? - Natalie retrucou, me fazendo parar e virar pra encara-la. Ela também estava de pé, e me encarava com raiva. - Você deve saber o que está dizendo, considerando a maneira que você age.
Apertei a garrafa, e quando dei o primeiro passo pra avançar naquela vadia, Peeta se colocou de pé em um salto, ficando no meu caminho, e chamando totalmente a minha atenção pra ele.
- Péssima ideia provocar a garota que está com uma garrafa de vidro na mão, Natalie. - Peeta ralhou com ela, sem tirar os olhos de mim. - A propósito, me dê a garrafa, docinho. - ele disse tão baixo, que eu tinha quase certeza de que apenas eu tinha ouvido.
- Pra que? Pra você beijar ela? - ele então sorriu, um sorriso tão lindo quanto ele. 
- Já esqueceu o que eu te disse na cachoeira mais cedo? - ele sussurrou, e eu quase sorri. Quase. - Você é a única garota que eu quero beijar, e vai continuar sendo assim por muito tempo, docinho. 
Senti sua mão tocar a minha, apenas para que ele tirasse a garrafa de mim, com delicadeza, colocando-a sobre a pequena mesa no canto da cozinha, em seguida. 
Seus olhos azuis, que mais pareciam dois oceanos, sorriam para mim. Seu maxilar proeminente, o deixava tão sexy. E a pequena covinha que ele tinha no queixo, acabava com a pouca sanidade que eu ainda tinha. 
Eu nunca acreditei no amor. Já meu pai era um romântico incurável, e nunca desistiu de me ensinar o quanto esse sentimento era grandioso. Ele nunca desistiu de tentar me mostrar as coisas lindas que esse sentimento fazia com as pessoas. Ele costumava dizer que o amor era capaz de mudar tudo, até o mais frio coração, ou a mais triste alma. 
Talvez esse frio coração, que ele mencionava sempre, pudesse ser o meu. E a alma triste também poderia ser a minha, já que eu havia me tornado uma pessoa amarga, com o passar dos anos. 
Charlie também costumava dizer, que, quando eu amasse eu saberia. Como eu poderia saber, se eu nunca havia amado alguém? 
Naquele momento, algo se agitou em meu estômago. Pareciam ser borboletas, e depois ficou mais forte, como se fossem rãs saltitantes, que pararam em meu peito, e subiram pela minha garganta, me fazendo engolir em seco, para tentar acabar com aquela sensação. 
Minha vida nos últimos seis meses, passou rapidamente pela minha cabeça, e eu percebi que na maioria dos momentos, Peeta estava presente, seja com sua implicância, com seu cuidado, seu sorriso ou seus beijos. 
Foi quando eu descobri. 
Naquele exato momento, eu descobri que não odiava mais Los Angeles, e tudo que havia nela, como antes. Naquele momento, eu descobri que eu amava. E não, eu não estava falando apenas da cidade.
A quem eu estava querendo enganar, a boca dele, também era a única que eu gostaria de beijar. Afinal, quem há de querer algo diferente, depois de conhecer o beijo de Peeta Ryan Mellark, o mauricinho mais imbecil e lindo de Los Angeles.


Notas Finais


Agradecimento a minha Amiga/Beta @nsbenzo, que eu amo 😍🍃

Um beijo 💗


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