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História Give me your love - Give me love


Escrita por: Belanny23

Notas do Autor


Só mais um pouquinho de GMYL pra vocês hoje <3

Capítulo 4 - Give me love


Fanfic / Fanfiction Give me your love - Give me love

- Justin’s Point of view -

Depois do show em Nova Jersey eu não me senti muito bem, estava cansado. E o medico disse que aquilo era stress, eu precisava de descanso e repouso. Graças que não precisei cancelar nenhum show, eu teria o final de semana livre e voltaria para o Canadá para o aniversario de Diane. Chaz, Ryan e Greg foram comigo, eles logo teriam que ficar por ali mesmo.

Chegamos em Toronto já no fim do dia e pegamos um helicóptero ate Stratford.

– Cade ela? A tal mãe que sai por ai e deixa o filho sozinho em turnê! – disse alto já avistando Pattie abraçada a um homem na entrada da sala de televisão. Andei ate lá e ela se virou para mim sorrindo.

– Filho! – devido a vasta e significativa diferença de altura entre Pattie e eu, acabei abraçando-a a tirando seus pés do chão.

– Hey mom!

– Senti tanto a sua falta. – ela disse um tanto emocionada abraçando meu pescoço com força…

– Eu também.

Depois disso abracei meus avos e conheci o namorado dela, Daniel. Ele parecia ser simpático e se ele fazia ela feliz eu não via problema nisso. Eu realmente havia sentido muita falta da minha família. Talvez a isso, deve-se grande parte da minha “carência”. Eu era carente de amor familiar, mas não por ausência dele e sim por falta de tempo da minha parte para com a minha família.

Percebi que havia uma garota ali. Ela estava parada ao lado de Daniel e deduzi que aquela era a filha dele, como Pattie também tinha avisado. Ela era bonita, estava desarrumada e desajeitada, mas bonita. Sua feição eram um tanto… Surpresa? Depois de risadas e brincadeiras por ali com Chaz e Bruce, todos pareceram notar a garota.

– Justin e pessoal, essa é Emma, minha filha. – Daniel disse com o braço por cima do ombro da garota que parecia ter entrado em choque.

Confesso que de primeira achei aquilo estranho, mas pensei na hipótese de ela ser uma fã e estar incrédula ali.

– Emma diga olá ao Justin… – Daniel encorajou, mas ela permaneceu em silencio. De repente ela começou a gargalhar como se tivesse acabado de ouvir a piada do século e ergui a sobrancelha confuso.

– Isso é alguma pegadinha? – ela perguntou por entre o riso incessante. – Tudo bem pessoal onde estão as câmeras? Ellen DeGenneres você já pode sair de onde quer que esteja. – ela disse alto como se realmente estivesse chamando alguém.

– Emma, do que você está rindo? – Daniel perguntou, visivelmente desconfortável.

– Ele é o Justin Bieber. Fala sério pai. Isso é brincadeira não é? Só pode ser uma piada. – ela dizia com uma convicção que estava começando a ser estranha.

Chaz cutucou meu braço e comentou baixo.

– Ela é normal?

Rimos fraco e Pattie cutucou meu ombro em reprovação. Daniel sussurrou algo na orelha de Emma e ela pareceu recobrar a sanidade, se é que ela possuía uma.

– Emma queríamos fazer uma surpresa pra você. Imaginamos que você, por será uma adolescente, gostasse de Justin… – Pattie se manifestou tentando deixar a situação menos esquisita.

– É por isso que eu odeio surpresas. – ela disse cruzando os braços marrenta. – E por favor, não ofenda o meu senso critico nem o me bom gosto. – ela se impôs de uma maneira irritante e não gostei da forma que ela falou com Pattie.

– Que isso garota? Quem te disse que você pode falar assim com ela? – perguntei dando um passo a frente.

– Eu realmente devo ter sido uma pessoa muito ruim na encarnação passada pra ter que aguentar isso. – ela comentou irônica em tom baixo e Daniel a repreendeu.

– Por favor, eu preciso de apenas um minuto com a Emma. Pattie posso usar o escritório?

Ela assentiu e os dois se direcionaram para o escritório. 

 

- Emma’s Point of View -

– Ei ei ei… Calma pai.

– Calma Emma? Mas que diabos você pensa que esta fazendo? O que eu disse sobre educação? – ele grunhiu em um tom bravo.

– Mas você não disse nada sobre estar pegando a mãe do ridículo do Justin Bieber! – disse no mesmo tom que ele.

– Emma, onde eu errei com você? – ele se auto questionou com as mãos para a cima.

Rolei os olhos e só ai pensei em Muse.

– Pai, foi mau. Eu… Eu adoro o Justin sabe? Sou uma Bieberatica! Aquela musica nova dele é muito boa, realmente adoro Baby. – me consertei e ele me olhou como se eu fosse caso perdido.

– É Belieber Emma, Belieber. – me consertou e mais uma vez estranhei o fato de tantas pessoas saberem aquilo e eu não.

– Que seja. Prometo me comportar pai. – disse e cruzei os indicadores na frente dos lábios e beijei-os.

Ele me olhou sem dizer nada por segundos e forcei um sorriso.

Saímos do escritório e voltamos a sala onde todos estavam sentados no sofá conversando e rindo.

– Oi família! Acho que vocês não entenderam muito bem a minha brincadeira, mas se vamos ser uma família vocês tem que se acostumar com o meu bom humor. – disse sorrindo falsa em tom ridículo de alegria que impressionou ate a mim mesma.

Todos pararam e ficaram me olhando. Justin e os amigos se entreolharam e riram, a menos por ele que continuou sério. Já deu pra perceber que ele é além de ridículo é metido, que seja.

– Ohh querida, você é um doce. Seu senso de humor é realmente adorável… – Pattie se manifestou vendo que todos continuavam sérios.

Ela veio ate o meu lado e abraçou meus ombros. Sorri forcado e rolei os olhos.

Ficamos um tempo ali embaixo fingindo estar suficientes uns para os outros e encenei muito bem. Era o Muse.

Nunca diga “não da pra piorar”. Sempre da. E a cada segundo isso acontecia.

Como se a minha vida já não estivesse terrível suficiente meu pai tinha que ter um caso com a mãe de Justin Bieber. Isso seria legal, se eu fosse uma adolescente descerebrada apaixonada por ele. Mas esse, graças a deus, não era o meu caso..

Subi para o quarto depois de comermos pizza. O Bieber e os amiguinhos deles ficaram me provocando com piadinhas ridículas que eu ignorei cinicamente. Tomei banho e coloquei a primeira coisa que encontrei na mochila, uma calca de moletom e uma regata. Me joguei aquela cama e fiquei lendo as mensagens que eu trocava com o Kidrauhl. Ele não estava online e aquilo me irritou, eu queria conversar com ele.

Acabei dormindo pouco tempo depois. Acordei com o barulho irritante de batidas na porta. Abri os olhos e vi que estava emaranhada em meio ao lençol que forrava a cama. As batidas persistentes continuavam e gritei para que o imbecil que batia na porta entrasse.

A fresta da porta foi aberta e Patricia entrou por ali com um sorriso meigo nos lábios.

– Me desculpe te acordar, mas já é tarde e os garotos estão na piscina. Pensei que você gostaria de ficar com eles. – ela disse e fechei os olhos respirando fundo.

– Eu gostaria de dormir a tarde inteira e eu também gostaria de não ser incomodada. – sorri sarcástica e ela ficou se graça.

– Hmm tudo bem, eu… Me desculpe. Você pode ficar ai e… Tchau. – ela disse desconcertada me dando as costas.

A vozinha irritante na minha cabeça me recobrou de algo de suma importância, Muse!

Eu tinha que ser educada, do contrario, meu pai não me deixaria ir ao show. Antes que ela saísse disse. – Foi mau. Eu vou trocar de roupa e… Vou pra piscina. – avisei a contragosto e ela sorriu fraco.

Tomei banho e coloquei um shorts e uma blusa de mangas, eu ainda usava o curativo no pulso e aquilo não era aceitável ser visto em publico.

- Justin’s Point of View -

Ela estava na beira da piscina lendo um livro qualquer, mas parecia bem atenta a ele. Emma era, de fato, uma garota estranha. A temperatura estava em torno dos 25ºC e ela vestia uma blusa de mangas e um short como se estivesse com frio. Ela se esforçava a tentar agir como se quisesse estar ali, mas não funcionava. Ela tinha uma personalidade forte e era marrenta.

No atual momento, eu estava na piscina com Jazzy e Jaxon. Ryan, Chaz e Greg haviam regressado para suas casas e voltariam no final da tarde quando tidos estivesse para começar.

As crianças brincavam em suas bóias e Jazzy ajudava a Jaxon a boiar. Por alguns minutos fiquei encarando Emma. Até mesmo sua postura era de pessoas marrentas. Fiquei imaginando se a minha LonelyGirl seria igual ela, porque ambas pareciam ter uma personalidade semelhante.

Sai da água deixando Jazzy e Jaxon com a baba e me deitei a espreguiçadeira paralela a que ela estava.

– E ai? – puxei assunto.

Ela bufou e me ignorou.

– Olá querido Bieber. – ela disse irônica sorrindo forcado.

– Não precisa fingir.

– Você não gosta de mim.

– Ual, você precisou de uma boa analise para chegar a essa conclusão ou simplesmente está sendo irônico?

O tom debochado dela me fez rir.

– Eu não acreditava que você realmente pudesse ser uma fã, mas uma hater… Realmente me sinto lisonjeado em receber o seu ódio.

Ela bufou e se levantou. Indo em direção a parte interna da casa, levantei e segurei o braço dela, mas ela gritou e me empurrou com a outra mão, como um reflexo dolorido, fazendo com que eu me desequilibrasse e caísse na piscina atrás de mim. Não foi planejado, mas eu acabei puxando ela comigo e ambos caímos na água.

Nadei até a superfície e olhei para os lados a procura dela, Emma estava um pouco mais a frente de mim e demorou mais para submergir, ela passou a mão no rosto tirando o excesso da água e olhou para mim. A manga do moletom que ela usava estava adquirindo uma coloração avermelhada e me preocupei. estava

Me aproximei dela, mas ela recuou e se apoiou na beirada saindo dali.

– Seu idiota!

Emma saiu correndo para dentro da casa e me deixou ali com um pouco de culpa

•••

Subi para o quarto sentindo a dor e a ardência do corte que provavelmente havia aberto novamente no meu pulso. O cloro da água também havia fazendo com que o machucado ardesse mais. Meu dentes estavam trincados de dor e odio pelo ato idiota do Bieber. Tirei o moletom enxergado e corri para o banheiro, como eu já pensava vi o curativo mau feito no meu pulso liberar sangue em grande quantidade significando que o corte estava aberto novamente. Doía, ardia e era bem pior do que na hora do ato de mutilação e si.

Coloquei o ferimento debaixo da água e deixei que ela limpasse aquilo tirando os resquícios do cloro da piscina. Depois de um significativo tempo, tirei o braço debaixo da água e peguei gaze e Band-aid que havia no armário abaixo da pia.

Fiz tudo o que tinha que fazer e tirei o resto da minha roupa molhada. Tomei um banho rápido e coloquei qualquer coisa, sequei meu cabelo e reservei longas duas horas a ficar naquele quarto morrendo de ódio e talvez ate de dor. Minha cabeça latejada e eu estava ficando gripada, o que tornava tudo ainda pior. Tomei um analgésico qualquer e me joguei a cama fechando portas e janelas me isolando naquele lugar. Eu não queria ser perturbada, queria dormir ate que o final de semana acabasse e eu voltasse para a minha linda e odiável vida habitual. A essa altura nem o Muse importava mais.

– Emm? – alguém chamou batendo na porta e praguejei aos deuses por me odiarem tanto. Não dei atenção, continuei jogada na cama com os olhos fechados.

– Filha eu sei que você está acordada. – a voz de Daniel disse mais próxima e abri um olho vendo-o ao lado da cama.

– Que foi?

– Justin contou do acidente na piscina. Ele não fez por mau, não queria te jogar na piscina.

– Ótimo, era só isso?

– Emm

– Pai, eu to morrendo de dor de cabeça então por favor. Me deixa dormir ta? Eu prometo que a noite eu vou me comportar do jeito que você quer, mas me deixa dormir.

Ele respirou fundo e assentiu. – Não vai querer almoçar?

– Eu não estou com fome agora.

– Mas o pessoal já começou a chegar e…

– Pai, por favor. – insisti e ele respirou fundo.

– Tudo bem. Mas quero você as cinco lá embaixo. – ele avisou e saiu do quarto me deixando sozinha para a minha felicidade. Coloquei o celular para despertar e dormi.



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