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História Glass Heart - Capítulo 2


Escrita por: ElizaQueenPrice

Notas do Autor


Oiiii amoressssss <3 Eu AMEIIII os comentários de vcs !!! Sério isso me deixa tão feliz :D

Enfim,mais um capítulo pra vcs,amores. Espero que gostem.

Ian Somerhalder será o cara de terno ok

Obs: The First Wave,significa A Primeira Onda. Sim pra quem conhece,eu tirei isso de um filme chamado A Quinta Onda. E eu vou colocar as etapas do sofrimento da Emily e a transição do Justin no crime divididos em cinco ondas. Dai depois disso terá mais conflitos e tals...

Capítulo 3 - Capítulo 2


 


          | The first wave | 

 


— Os caras riam de mim,eles diziam você é uma garota... Em todos os lugares que fui,ou que trabalhei deixei cadáveres —   Andrei Chikatilo. 

 



[POV Justin Bieber] 

 


10 de fevereiro,2012.



21:45p.m 

Eu encarava a figura vindo em minha direção com passos calmos e lentos,quando ele chega mais perto pude perceber sua fisionomia,pele clara,cabelos negros repicados, olhos azuis e barba por fazer. Acho que daria no maximo uns 30 anos pra ele.


— Olá garotinho loiro — Ele diz em tom de deboche e com um sorriso de lado. Fechei a cara ao ouvir me chamar de "garotinho".


— Eu não sou um garotinho! Tenho praticamente 18 anos ! —  Digo tentando manter minha voz firme e ele fingiu estar com uma expressão de surpresa.


— Oh,me desculpe senhor "Praticamente 18" — Falou debochando e eu apenas suspirei cansado.


— Olha eu não sei o que você quer de mim,mas saiba que eu juro que não vou contar pra policia nada do que eu vi. Mas me deixa ir embora,eu não tenho dinheiro,to com o rosto todo fudido e meus pais não tem dinheiro pra pagar um tratamento caso você esteja pensando em quebrar alguma parte do meu corpo,ok — Digo de uma vez só ainda com medo e o vendo me encarar curioso e sério. Ele abre a boca pra falar algo mas logo a fecha novamente.


— Levem! — Ele disse alto e eu me apavorei tentando correr mas fui empedido quando todos os caras de preto me cercaram e vieram pra cima de mim e cobrindo meu rosto com um saco preto e amarrando minhas mãos atrás das costas. 


Fui jogado dentro de um carro de bancos,que senti serem de couro, e tudo ficou em silêncio só dando pra ouvir o barulho do motor e alguns carros passando na rua também. Logo senti o carro parar,abriram a porta e me puxaram com força tirando o saco de minha cabeça e assim eu pude respirar um pouco melhor. 


Olhei em volta e espantado com o tamanho da casa ou melhor para a mansão à qual me trouxeram. Era em tons de bege e marrom e tinha algumas partes que eram paredes de vidro,e parecia ter uns dois andares enormes,percebi também que antes da mansão, tinha um jardim IMENSO, literalmente,com um portão onde estavam parados no minimo seis seguranças que mais pareciam armários grades de terno. Também havia uma fonte mediana na frente e onde vários carros luxuosos e de varias cores estavam estacionados. Eu acho que estava quase babando por esse lugar,era incrível! 


— Vai ficar parado ai babando na minha casa ou vai vir também? — Perguntou o de terno com seu sorrisinho de canto e seu jeito debochado de ser.


Não respondo e apenas o sigo. Ele entra na mansão e me impressiono com o fato da mesma ser maior ainda por dentro. O moreno a minha frente foi até o,o que me parecia ser uma sala de estar gigante e sentou no grande sofá de cor marrom escuro me chamando pra ir me sentar no sofá também e assim o fiz.


— Então,garotinho. O que você faz da vida? — Perguntou me fitando curioso.


— Bem eu.. Estou terminando de cursar arquitetura e engenharia na faculdade e trabalho alguns dias da semana numa lanchonete que ta quase falida perto de lá mesmo — Respondo dando de ombros.


— Então você quer ser arquiteto,não é. Que boa escolha fez,mas por que me disse que seus pais não teriam dinheiro pra pagar tratamento caso eu quebrasse algo do seu corpo? — Perguntou rindo,talvez por lembrar do modo amedrontado em que falei.


— Simplesmente porque eu sou bem pobre,e tem dias que nem tem o que comer,e se por um milagre meus pais se importassem comigo estando machucado,eles não teriam como pagar tratamento pra mim — Digo meio entristecido ao pensar na hipótese deles nem sequer estarem se importando comigo. Desde que meu pai foi morto por uma bala perdida,quando eu estava nos meus dois anos de idade,e então minha mãe, que nunca se importou comigo,começou a namorar com meu hoje em dia padrasto,duas semanas depois e ai os dois viviam bebendo e se drogando. Minha infância foi um inferno e até hoje é um.


— Hmm... Me deixa ver se entendi. Sua família é pobre e não tem dinheiro pra absolutamente nada,seus pais nunca se importaram contigo e você sempre apanha deles e por isso mesmo você quer logo virar um arquiteto e construir sua vida independentemente sem eles. É isso? — Ele disse voltando a ficar sério e eu estranhei suas palavras,era exatamente isso que eu queria.


— É isso mas.. C..como você...


— Por que eu passei exatamente pelo mesmo,mas hoje eu estou aqui. Sou um dos gângsteres mais respeitado do país e um dos mais ricos também. Qual seu nome,garotinho? — Perguntou.


— Justin Bieber e o seu? — Pergunto curioso.


— Sou Ian,Ian Somerhalder — Disse com seu sorrisinho de canto.


— Justin,você quer mesmo viver uma vida sem graça de arquiteto ? Sabe que existem varias outras coisas que podem te dar mais futuro e mais... Emoção — Ele disse e eu franzi o cenho.


— Já pensei em ser um dono de uma empresa de carros — Digo dando de ombros e ele me encara com tédio e logo muda sua expressão para como se tivesse tido uma ideia.


— O que acha de ganhar a vida como um gângster? Uma vida cheia de adrenalina,emoção e muito mais muito dinheiro. Roubos e assaltos,tiros e rachas ilegais,boates com bebidas e varias vadias ao seu dispôr... Ter o seu próprio império onde vão te respeitar,admirar e temer. Você seria o rei e teria tudo o que quisesse — Disse ele e por um momento me imaginei sendo um rei do meu próprio império.


— E então o que me diz? — Perguntou ansiando minha resposta.


—  Não sei... Eu não tenho experiencia nisso,não sei nem como se segura uma arma,muito menos consigo me defender sozinho — Digo meio frustrado.


— Eu te ensinaria e ajudaria em tudo o que precisa,e também te mostraria o quão incrível é viver no perigo,na adrenalina de ser um gângster... Eu te ajudaria a viver de verdade,como um criminoso — Falou e eu ainda não sabia o que pensar ou dizer. Apenas nas suspirei pesadamente.


— Eu não sei,preciso pensar um pouco,rever minhas idéias e então eu vou conseguir decidir o que quero— Digo e Ian me encara por alguns segundos.


— Te darei um dia e então vou te encontrar às seis da tarde no mesmo beco e você me diz sua resposta... Mas lembre,é pegar ou largar — Ele diz dando de ombros e eu assinto com a cabeça.


— Nathan,leve ele pra casa ! — Ele disse com a voz firme o cara assentiu. Deve ser bom sentir essa sensação de mandar nas pessoas e elas te obedecerem e respeitarem desse modo.


Me despedi de Ian com um aceno de mão e fui levado pra minha casa,entrei na mesma vendo meus pais sentados no sofá conversando e apenas me olharam e voltaram a conversar. Subi direto pro meu quarto trancando a porta,minha cabeça estava a mil e eu simplesmente não sabia se aceitava ou não a proposta... Decido ir dormir,deito na cama ainda pensando e então pego no sono.



[POV Emily Ellingson]


11 de fevereiro,2012.


08:20a.m

 


Já me encontrava na sala junto aos outros alunos mas meus olhos não saiam do loiro dos olhos cor de mel,e hoje descobri que seu nome é Justin. O mesmo estava cabisbaixo e parecia estar pensativo,tanto que nem prestava atenção nas aulas,o que é raro já que ele é um garoto bem estudioso. 


— Enfim turma,vou querer que façam um trabalho,desenhar a planta de um apartamento do gosto de vocês e me entregarem até depois de amanhã e será em dupla mas eu quem irei escolher os pares —  Disse o professor,logo o mesmo pegou uma caixinha e foi sorteando as duplas e assim que meu nome foi anunciado,fiquei atenta para saber quem era meu par.


— Emily e... Justin! — Anunciou e alguns alunos já foram até seus respectivos pares para conversar sobre o trabalho,enquanto eu olhei pra Justin e o mesmo também me olhava.

Respirei fundo contendo o meu nervosismo e fui até onde ele estava e sentei na mesa em frente a sua que estava desocupada e me virei para o loiro que tinha um sorriso gentil nos lábios.


— Érr... Então o que acha de fazer o trabalho na minha casa? — Perguntei timidamente.


— Claro,pode ser hoje? — Perguntou ele e eu assenti.


— As três e meia,ok — Digo e ele assente. Passo meu endereço a ele e sorrio voltando ao meu lugar.

[POV Aleatório]

 



Justin havia chegado no horário combinado à casa de Emily e a mesma o recebeu e levou- o até seu quarto. Chegando no mesmo,o loiro reparava em cada detalhe do lugar,as paredes de cor rosa bebê e alguns detalhes em marrom,uma escrivaninha da mesma cor e um notebook em cima da mesma. Haviam também duas portas,uma para o closet e a outra para o banheiro. Uma cama que com certeza dariam três da sua,com lençóis de cor meio cereja. A loira arrumou as coisas que precisariam em cima da cama e uma hora depois terminaram o trabalho,não foi nada difícil já que os dois sabia fazer isso muito bem. Como eles acabaram cedo,Emily decidiu tentar conhecer um pouco mais sobre Justin.


— E então,me fala sobre você — Ela pergunta e o loiro da um sorrisinho de lado e olha pra ela.


— O que quer saber? — Perguntou ele e a garota sentiu as bochechas corarem.


— Não sei... Seus gostos,cor preferida,filmes favoritos, estilo sei lá — Ela responde meio envergonhada e ele ri fraco. 


— Bem eu gosto de desenhar e ficar na minha,gosto da cor roxa,não tenho um filme favorito e acho que não tenho um estilo que eu goste, e você ? — Perguntou ele em seguida e mordeu o lábio inferior já ficando meio corada.


— Eu gosto de ler  e ouvir músicas,minha cor favorita é rosa bebê, acho que já deu pra perceber. Amo o filme Ponte para Terabítia,e também não tenho um estilo que eu goste — Respondeu ela ainda mordendo o lábio e isso estava deixando Justin excitado mas o mesmo não demonstrava,embora estivesse vidrado na boca da garota.


Logo eles começaram a conversar um pouco mais sobre eles mesmos e descobriram vários gostos em comum. Justin já não estava tão incomodado em falar com Emily,sobre sua vida,mas sempre ocultava algumas partes de sua história. Ele se sentia a vontade enquanto falava com ela,a garota realmente não era só um rostinho bonito,ela era incrível e especial. Ele estava encantado com Emily e não era diferente com ela,a mesma estava se interessando ainda mais pelo loiro. Mas então Justin se lembrou que precisava falar com Ian e se despediu de Emily com um beijo demorado na bochecha deixando a mesma corada e sorridente. E então ele foi caminhando até o beco,chegando lá encontrou Ian parado e encostado na parede.


— Olha só quem resolveu finalmente aparecer. Por que tanta demora,garotinho? — Perguntou debochado e Justin revirou os olhos.


— Eu tava fazendo trabalho com uma amiga — Ele disse e percebeu Ian sorrir malicioso.


— E não,não é nada disso que você ta pensando,ela é incrível mas não é pra mim — Disse ele rapidamente meio incomodado por ser verdade o que dissera.

— Ok,mas e então,qual sua resposta? — Perguntou ele curioso e o vários flashbacks vieram a mente do loiro de uma vez só.

 


Flashback On

 


— SABE POR QUE ESTÁ APANHANDO?!? É POR QUE VOCÊ É UM INÚTIL,UM GAROTINHO ASSUSTADO E FRÁGIL QUE NÃO SERVE PRA NADA! —


[...]


— Olha,o pobrezinho sente dor — 



— E..eu não fiz nada pra vocês! M..me dei..xe ir embora — 


— Ah,mais justo agora que eu tava gostando de brincar com você? Que chato! ... Mas não, eu quero me divertir um pouco mais — 


Flashback Off


— Eu aceito! — Disse firme e Ian sorriu.


— Boa escolha. Mas quero que saiba que ser parte do mundo do crime é uma escolha que não vai só te trazer boas sensações como também vai te fazer perder e colocar em perigo muitas coisas e principalmente as pessoas que você ama,como sua familia e amigos. Se entrar agora,nunca mais vai poder sair — Ele disse e respirei fundo.


— Não me importo com minha familia e não tenho amigos — Digo e ele apenas me encara.


— E a garota que você disse ser incrível mas que não era pra você ? — Perguntou ele arqueando a sombrancelha. Fiquei pensativo por uns instantes.


— Ela não vai saber nada sobre isso e eu vou proteger-la! — Digo confiante e ele sorri.


— Muito bem então,começaremos amanhã, nos encontraremos aqui a tarde no mesmo horário — Ele disse e Justin assentiu.

Ian o levou pra casa e logo partiu para sua pensando no que estava fazendo,acabara de colocar o garoto no mundo do crime,mas assim que pos os olhos em Justin viu futuro nele,e quando viu que ele passava pelo mesmo que passou anos atrás, decidiu ajudar lo. Só esperava não se arrepender disso depois.

 


[...]


Emily estava contente e com um sorriso enorme no rosto,corava cada vez que pensava no beijo de Justin, que ta não foi um beijo na boca mas foi o suficiente para fazer a menina ficar toda boba com o ocorrido. 


Ouviu o telefone residencial tocar e foi atente- lo já que estava perto do mesmo. Pegou o objeto e uma voz desconhecida falar e podia- se ouvir também um barulho incessante de sirenes de ambulância. Seu coração se apertou e começou a ficar aflita.


— Quem ta falando? — Perguntou já ficando assustada. E uma voz masculina soou do outro lado da linha.


— Olá,você é parente ou conhecida de Antony Martinez Ellingson? — Perguntou alto por conta das sirenes.


— Sou filha dele,o que houve ? — Perguntou sentindo o coração se apertar cada vez mais.

— Sinto em lhe informar,mas seu pai sofreu um grave acidente e teve uma fratura de alto risco no crânio. Estaremos o encaminhando para o Hospital da Capital — Finalizou a chamada.

Logo Emily desabou a chorar e soluçar desesperadamente,uma das empregadas a ajudou a se acalmar e ligou para a mãe da loira,informando- a do ocorrido e a mesma dissera,com a voz tremula,que chegaria em alguns minutos.


E essa foi A Primeira Onda!

 



Continua...





















Notas Finais


Continuem comentandoooo,me motiva muito saber que vcs estão gostando <3


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