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História Glass or Ice Heart? - E ela me encantou.


Escrita por: laurherond

Notas do Autor


Amiga, amiga... Sou amiga, abaixem as armas, serafins, arcos, QUALQUER COISA QUE MACHUQUE, por favor?
Obrigada seus lindos!
Bem, então pessoal o que aconteceu foi que eu fiquei doente, uma semana de cama. Deeepois eu tive uma semana de prova (daquelas que te ferram). E logo após fui mandada para um sitio durante quase todas as minhas férias, detalhe: sem internet e computador. Isso por uns treze dias, há e também aconteceu de meu PC estragar (na verdade o da minha dinda)....
Então pessoal foi isso!
Desculpa mesmo!
Boa leitura e nos vemos lá embaixo ;)

Capítulo 3 - E ela me encantou.


“Eu só tinha dezesseis anos, mas já tinha aprendido e apanhado muito da vida” — Tavares

 

Clarissa

Acordei assustada com o meu irmão ouvindo ao máximo, que o aparelho de som permitia, Highway to Hell, do AC/DC. Não que eu não goste, mas era sábado, oito horas da manhã. O demônio do meu irmão só podia querer morrer, a música estava certa, meu irmão iria pegar a estrada para o inferno, com um bilhete só de ida.

'Me levantei irada, fiz um coque naquela juba que chamava de cabelo no momento, saí do quarto não me importando de estar somente de calcinha e uma camiseta social que eu tinha roubado do demônio em uma das suas viagens para Los Angeles, ela ficava como um vestido. Cheguei à porta dele e bati nela com violência, o volume foi baixado pelo menos cinquenta por cento. A porta foi aberta pouco tempo depois, meu irmão estava com a camiseta amassada e os cabelos amassados, ele me olhava inquiridor:

— Jonathan se você aumentar o volume de novo, eu vou ser filha única! Entendido? — falei com a raiva a tona, eu odiava acordar assim.

Izzy costumava falar que acordava o diabo.

— Sim irmãzinha, e se prepare para sair que o pai foi resolver algumas coisas para o teu aniversario "surpresa" amanhã, então nós vamos almoçar fora, depois vamos fazer algo, ok? — meu irmão nem mesmo esperou eu responder e já fechou a porta na minha cara.

Respire, inspire e não pire, fiquei repetindo isso até chegar à porta do meu quarto.

Entrei no banheiro já me despindo, tomei um banho calmo, sai enrolada numa toalha vermelha. Entrei no closet, coloquei uma botinha com um salto pequeno, uma calça jeans preta junto com uma camiseta um pouco curta com um tigre com uma coroa de flores, passei uma maquiagem leve, e penteei meus cabelos. Estava pronta, já tinha decidido que iria sair almoçar, e depois ir à casa dos Lightwood, afinal ainda não tinha ido lá.

Desci a escadas rapidamente. Já tinha pegado uma bolsa pequena, afinal já estava pronta era só esperar o Jonathan. Sentei na frente da televisão e fiquei mexendo no celular. Resolvi avisar a Isabelle que logo iria na casa dela, ela poderia não estar em casa, e eu á mataria se isso acontecesse, meu humor não estava bom.

Jonathan tinha acabado com qualquer possibilidade de um dia tranquilo... só falar do diabo que aparece, ouvi barulho no piso de madeira, mas não me mexi, logo ele estava me cutucando no ombro.

— Querida irmã linda que eu tenho, está cedo para almoçar, olha a hora, agora são nove e meia, vamos toar café, fazer algo, sair, sei lá... e depois vamos almoçar naquele restaurante que você adora. Ok? E me desculpa, sabe, por te acordar com a música. — Falou a essa altura atirado no sofá ao meu lado.

— Ok, desculpado. — ‘Me levantei e fui em direção a cozinha — Mas eu to com fome! — gritei de lá, estava vendo os armários, que estavam na maioria cheios. Só poderia ser coisa da senhora que trabalhava lá. Levei um empurrão do ser que eu chamava de irmão, ele já estava pegando a frigideira.

Apesar de Jon ser homem e ter toda aquela coisa que homem não cozinha e blá, blá, blá... Aqui em casa é ao contrario, no final de semana é os homens que, na maioria das vezes vão para a cozinha, a gente faz um sorteio para ver de quem é a vez, porque se não sempre tem reclamação.

Ele pegou: ovos, bacon, e mais alguns ingredientes. Pôs tudo em cima da bancada, e fez o meu café. Eu adorava isso: o nosso silêncio era algo comum, confortável, éramos acostumados a ele há anos, tanto quando alguma babá ficava com a gente estranhava duas crianças com pouca diferença de idade, sem brigava, e não fazer bagunças horrendas.

Claro, quanto mais crescíamos íamos brigando, discutindo, mas não era uma coisa de vinte quatro horas por dia. Sempre íamos para o quarto de um de nós, e ficávamos ouvindo música, nos ajudando no tema da escola, depois vendo algum filme ou série. Tanto que depois dos dez anos meu pai parou de chamar a babá para cuidar exclusivamente de nós, a senhora que cuida da casa desde sempre, a Taylor, ficava com a gente.

Comi com uma música ao fundo, não a reconhecendo, estava no rádio acho. Após ficar encarando o meu irmão comer ovos, coisa que eu não gostava, e esperar ele comer para fazer mais uma maratona Supernatural, até que eu me distraí prestando atenção na música a qual nunca tinha ouvido. Fui tirada dos meus pensamentos pelo meu irmão imbecil:

— Terra chamando Clarissa, eu quero falar com você. — e o idiota, estava com a cara toda suja de molho, — Em que mundo você tava? — ele estava falando com uma cara tão séria e sem perceber que a cara estava toda suja, não aguentei e comecei a rir.

— Clary sua retardada do que você tá rindo? — Peguei a chaleira que estava em cima da bancada e empurrei para ele, quando ele olhou para o seu reflexo um tanto estranho, começamos a rir ainda mais.

E assim foi a nossa manhã: com muitas risadas e mortes de monstros e demônios.

§

Tínhamos acabado de almoçar, ficamos conversando e decidimos que depois da minha festa de aniversário iríamos para o Pandemônio para se divertir. Iríamos convidar os Lightwood, e meu irmão falou que iria convidar uns amigos também. Estávamos no carro indo á casa de Isabelle, depois iríamos para o shopping comprar a roupa para a festa e para a noite.

O caminho todo até a casa dela foi silencioso, chegamos à frente com o Jon praguejando que a Izzy iria reclamar de que eu tinha chegado antes e ele não tinha me levado para ela me ver, e depois que se lembrou de Alec foi ai que a situação piorou. Eu já não entendia mais nada do que meu irmão falava, ele falava baixo e muito rápido. Saí do carro tentando acamar o ser ao meu lado, mas estava difícil.

— Jonathan, se reclamarem eu falo que eu não quis, que eu tava cansada e não tinha ânimo para vir aqui, ok? Mas que saco. — Se eu não estivesse ficando irritada com as reclamações em excesso, ou estaria rindo loucamente de seu estado.

Bati na porta e sou recebida por um garoto loiro, não loiro como o meu irmão, seu cabelo era de um loiro dourado, os olhos também eram de uma cor impressionante, misteriosa. Ele era alto, e musculoso usava uma roupa inteiramente preta, o que destacava ainda mais a sua pele dourada. Ele me analisava meticulosamente, quando viu Jonathan atrás de mim, ergueu a sobrancelha loira.

— Hum, eu sou amiga da Isabelle, poderia chamá-la para mi... — fui interrompida pelo moreno alto vindo em minha direção, o olhar não acreditando no que via. Como senti saudade de Alec, eu sempre o considerei meu irmão também, coisa que sempre causou ciúmes num certo loiro-prateado. Logo o loiro que ainda estava me olhando como se eu fosse um mistério enorme foi empurrado e fui abraçada, um abraço que eu nem consegui respirar direito.

— Alexander me solte, eu não consigo respirar! — ele logo me solta, mas com cuidado, me leva para dentro da casa e eu sei que ambos os loiros estão nos seguindo.

Ninguém sabe, mas essa amizade só se elevou a esse grau quando eu descobri que o moreno era gay.

— Como você está ruiva? — Fala carinhosamente, ainda segurando a minha mão, ele está como sempre, mas o cabelo está ligeiramente mais curto. Os olhos azuis estavam me analisando, e eu sei do que ele fala, ele fala sobre o passado que é ligado a essa cidade, ele fala de Los Angeles, ele fala de um todo.

— Estou bem Alec, e como você está hum? — Pergunto querendo desviar a atenção dele para outro assunto, não quero falar de certas coisas naquele momento e muito menos perto de meu irmão e de alguém que eu nem conheço, existe algumas coisas que quanto menos gente souber melhor.

Alec, mesmo a contra gosto aceitou a resposta, já sabendo que naquele momento não falaria nada mais específico na frente de outras pessoas. Mesmo que uma delas fosse meu irmão.

‘Se virou para o loiro que me olhava atentamente, e nós apresentou:

— Jace esta é Clarissa, Clarissa esse é Jace. — O loiro que agora eu sabia o nome, continuava me encarando. Jonathan ao seu lado o olhava repreendedor, como se soubesse o que o loiro pensava sobre sua irmã.

— Por favor, Jace me chame de Clary. — Mal deixei o loiro completar o simples “ok” dele e já fui falando. — Bom, garotos, eu vou a ver a morena, pois eu quero permanecer com o meu coração batendo, e isso não vai ser possível, comigo aqui, falando.

Saí subindo as escadas, já conhecia aquela casa como a minha própria. Bati na porta, ela estava acordada certamente, a porta foi aberta e a bela Izzy arregalou os olhos já e puxando para outro abraço de tirar o fôlego. Ao me soltar foi me puxando para dentro do quarto completamente desorganizado. A cama estava coberta por dezenas de roupas.

A parede rosa Pink e a outra preta deixando o quarto assim com a personalidade dela. Maquiagens espalhadas junto com bijuterias e jóias, o quarto da morena era uma desordem total, mas sentia falta dela, era de certa forma reconfortante.

— Quando chegou ruiva? — Perguntou ajeitando o cabelo na frente no espelho enquanto eu me atirava na cama bagunçada.

— Bem... Hum... Ontem de tarde. — Falei já esperando pela briga que viria.

— E nem veio falar com a melhor amiga? — Falou fingindo chorar.

— É que eu estava muito cansada, fui direto pra casa e fiquei de molho, não falei com ninguém, só com a mãe.

— Não falou nem com o quatro olhos? Hum? — Perguntou com ciúmes.

— Não Isabelle, não falei com o Simon. Ok? Para de ciúmes. E não chama ele assim! — Falei já me irritando.

— Bem como foi a viagem, como está sendo morar novamente em Nova Iorque? — falou mudando de assunto e claramente empolgada com a ideia de morar na mesma cidade que ela, e de estudar na mesma escola, coisa que sempre sonhamos. Estudar todos juntos. 

— A viagem foi mega cansativa como era de se esperar, mas adorei as surpresas. E outra: o quarto que prepararam pra mim, eu simplesmente amei. Mas mudando de assunto... Vamos ao shopping, sabe amanhã tenho a minha festa de aniversario “surpresa” eu tenho que ver uma roupa.

            — Clary a festa não é mais surpresa quando você sabe que ela existe. — Falou me olhando como se eu fosse burra.

            — Eu sei Izzy, mas meu pai não sabe que eu sei da maldita festa, que, aliás, eu não conheço nem a metade das pessoas que irão.

            — Tio Valentim sempre faz essas coisas, normal, já devia ter se acostumado com isso Clarissa.

            — Eu sei. É tudo muito “novo” pra mim, entende? Estar aqui em Nova Iorque, sem prazo para ir embora. Antes se desse alguma merda, eu iria embora, mas agora... agora eu não tenho isso. Entende?

            — Sim Clar, eu entendo, mas sempre vai ter á mim, ao Jonathan, ao meu irmão, e agora até ao Jace. Você nunca mais vai estar completamente sozinha, se acontecer alguma coisa, nós estaremos do seu lado. Sempre.

            — Mas esse tal de Jace eu não o conheço. Mas ele não está aqui só de visita? — Perguntei com o pé atrás. Não o conheço, não sei se posso confiar nele. Ele vai ter que fazer por merecer para ter a minha confiança, e também ainda vou ter a chance de conhecer ele a fundo. Pensei, mas não falei nada em voz alta.

— Não Clary, ele vai morar um tempo conosco aqui. Os pais estão viajando a negócios, e meus pais falaram que ele poderia ficar aqui se quisesse e ele quis. Ele é aquele nosso primo distante que algumas vezes eu comentava que vinha nós visitar e vice-versa, lembra? — Perguntou

— Sim lembro, mas o nome dele não era Jonathan?

— Sim, Jace é apelido. Jonathan Christopher para ser exata, JC, Jace entendeu? Foi a minha mãe que deu esse apelido. — Falou agora passando um batom claro nos lábios.   

— Bem nós vamos ao shopping hoje ainda? — perguntei já me levantando.

— Ok, só vou pegar minha bolsa. Espera! — Terminou gritando de dentro do closet.

           

Jace

Estava sentado assistindo uma série qualquer que passava na televisão, quando a campainha tocou. ‘Me levanto lentamente, Alec estava na cozinha e Isabelle estava trancada no quarto. Coloquei uma camiseta qualquer que estava jogada em cima do sofá.

Abri a porta e me deparei com uma garota ruiva, ela era simplesmente, linda. Os cabelos compridos e cacheados estavam soltos, nada de maquiagem exagerada, os olhos verdes misteriosos me observando, porém mais suavemente do que eu a observava.

Logo notei o Jon atrás dela reclamando, e me repreendi por estar olhando para ela. Era a garota do meu amigo... Fui tirado dos meus pensamentos pela sua voz.

— Hum, eu sou amiga da Isabelle, poderia chamá-la para mi... — a ruiva foi interrompida pelo Alec, que a olhava por cima do meu ombro como se não acreditasse que a garota baixinha estivesse de fato ali.

Fui empurrado pelo mesmo, que abraçou a ruiva quase tirando-a do chão. Parecia que ela era uma pessoa muito importante para ele, eu via no seu olhar.          

— Alexander me solte, não consigo respirar! — ele a soltou, já puxando-a pela mão para dentro da casa.

E eu o Jon os acompanhamos de perto, todos nos sentamos no sofá, e eu continuei a analisar a ruiva.

— Como está ruiva — Pergunta meu melhor amigo. E logo percebo que a pergunta a tinha deixado desconfortável, como se ele falasse de coisas que não deveriam ser mexidas, mas não sabia se era coisa da minha cabeça nublada por ela, ou de fato tinha algo a mais.

A resposta dela foi curta, já mudando de assunto. Alec pareceu perceber seu desconforto, pois logo se virou para mim. Nos apresentando para a ruiva baixinha:

— Jace esta é Clarissa, Clarissa esse é Jace. — ela voltou toda a sua atenção para mim, agora sabia o nome dela. Sentia o olhar de Jon nas minhas costas e já sabia que era um olhar de repreensão.

— Por favor, Jace me chame de Clary. —Ela mal me deixou responder com um simples “ok” e já foi levantando e falando. — Bom, garotos, eu vou a ver a morena, pois eu quero permanecer com o meu coração batendo, e isso não vai ser possível, se eu continuar aqui, falando.

Subiu as escadas, e tardiamente percebi que ela já conhecia a casa, e que eu ainda estava olhando para a escada hipnotizado com ela.

— O pegador, tira o olho da minha irmã! Ela não é pra você! — Fui pego de surpresa por essa frase, juro que não suspeitava que Clarissa, ou melhor Clary era irmão desse idiota.

— Sério, ela é irmã dele. Só que estava morando com a mãe, em Los Angeles. Ela é a que ele estava desesperado esperando. — Fui interrompido por Alec antes mesmo de começar a minha frase.

— Não acredito. Mas você a descreveu completamente diferente Jonathan! — Falei inconformado.

 — Ah, aquilo foi uma pegadinha com você! — e o babaca riu.

E eu ainda estava com os meus pensamentos nublados com ela. Ela era linda, o rosto angelical, o jeito que os olhos transbordaram alegria quando viu Alec. E ela tinha consigo um mistério.

Ela havia me encantado, eu tinha certeza disso.

 


Notas Finais


Bem pessoal é isso!
O que acharam? Me falem!
O que acharam do Jace achando que a nossa Ariel era namorada do Jon? Eu morri rindo escrevendo hehe
E ele caidinho por ela? Hum?
Bem ao pessoal dos Grupo Jeeh Rafaela e do Torque eu estou sem celular suas lindas!
Gente eu queria agradecer por todos os favoritos e os comentários!
Mas também queria pedir para o pessoal que favorita comentar, vocês não tem ideia de como isso me inspira a escrever. Sei que é chato pedir isso, mas senti que era necessário.
E eu pretendo postar em no máximo em duas semanas.
E até mais...
Beijos na Bunda hehe


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