1. Spirit Fanfics >
  2. Glass or Ice Heart? >
  3. Vodka, morango e menta.

História Glass or Ice Heart? - Vodka, morango e menta.


Escrita por: laurherond

Notas do Autor


Oie, voltei!
Fiquei muito feliz com os favoritos e com os lindos reviews que eu recebi!
Aqui vai um capítulo saindo do forno pra vocês!
E sobre o atraso, a gente conversa lá embaixo!
Boa leitura ;)

Capítulo 6 - Vodka, morango e menta.


“Preciso de um bar, de uma conversa boa. Sei lá, me apegar a outras pessoas”

 

— Emicida

Clarissa

Entrei primeiro, com Isabelle segurando a minha mão. As luzes coloridas dançando na pista deixavam um pouco mais fácil se movimentar no meio de gelo seco e dos corpos que dançavam loucamente. Ao encontrarmos todos, vi que grupinhos foram se formando e quer que meu irmão fosse, a queridinha iria atrás.

Puxei Isabelle junto comigo para o bar, antes de qualquer coisa eu precisava de bebida alcoólica bem forte.

Parei e esperei o barman vir me atender juntamente de Izzy, Aline e Helen que nos seguiram.

— Por favor, uma dose de vodka, pura. — O barman me olhou incrédulo.

— Moça, vai com calma. Assim não vai aguentar a noite toda. — Agora quem o encarava incrédula era eu.

Ele estava me falando, que eu não poderia beber uma dose de vodka logo no inicio da noite porque eu era mulher e não aguentaria?

— Não pedi a sua opinião, pedi uma dose de vodka. É só me trazer. — Falei sorrindo falsamente.

— E traz mais três. Obrigada. — Pediu Aline, olhando feio para ele.

— Aqui estão, quatro doses de vodka. — O barman saiu e nos deixou quietas.

Logo depois de tomar a minha a minha dose, pedi um drink que continha morango, leite condensado e vodka. Já a Isabelle e as meninas pediram o Drink dos Deuses, que era basicamente leite de coco, suco de maracujá, groselha, leite condensado e cachaça.

Estávamos comentando, rindo, de como tinha sido engraçado a minha reação vendo pessoas na minha festa que eu nem conhecia. E foi então que apareceu o resto do pessoal juto com mais gente.

— Onde vocês estavam? — Perguntei para ninguém em especial.

— Estávamos procurando por vocês, aí o Jonathan achou um pessoal que ainda não sabia da sua volta. — Falou Jace que estava com duas garotas ao lado, uma delas morena com os olhos azuis, mas o seu cabelo era de um castanho claro, e a outra loira com os olhos verdes. Elas estavam com roupas curtas, mas o que eu queria?! Era um sábado, quase domingo, e estávamos numa boate. Ignorei e virei o resto da minha bebida num só gole.

— Essas são Camille Belcourt e Kaelie Whitewillow, elas são da outra turma, mas estão no mesmo ano que a gente. Agora, quando voltar às aulas, você vai ficar na mesma turma que a gente, o seu pai já garantiu isso. — Quem me respondeu foi o Simon.

— Prazer, Clarissa Morgenstern. Tudo bem? — elas me responderam educadamente, mas a Kaelie me passou um sentimento de falsidade.

— Ok, gente, eu vou pra pista dançar, depois a gente vai pra área Vip? — Perguntei antes de sair puxando a Izzy comigo, sem realmente esperar resposta.

— Acho que eu já vou indo. Quem mais vai comigo? — Ouvi Jon perguntar.

— Eu vou. — No fim quem foi para a área vip foi Jace e a queridinha foi junto. As meninas que eu tinha conhecido agora pediram uma bebida qualquer e voltaram para onde estavam.

Eu, Isabelle e as meninas fomos para a pista. Dancei até meus pés doerem. Não sabia o quanto já tinha bebido, mas foi o suficiente para eu descer até o chão junto com Isabelle. Quando saí me esforcei para não cambalear. Estava com uma bebida qualquer na mão, só tinha ciência que esta era doce, mas descia feito gasolina pela minha garganta.

Subi com muita calma as escadas que davam acesso à área vip. Ao chegar lá procurei por cabelos loiros, achei um deles, extremamente dourado. Na hora lembrei-me dos olhos dele, não sei por que nunca penso em seu nome quando estou pensando em Jace, é como se o nome dele fosse tornar tudo mais real.  Ce certa forma, iria. Eu estava com medo. Desde que o conheci não o tirava da cabeça.  E isso definitivamente não era normal.

Bêbados sempre pensam merda.

Balancei a cabeça como se fazê-lo fosse afastar tais pensamentos da minha mente.

Ao chegar mais perto ouvi uma voz extremamente estrangulada falando, e logo localizei a Emily sentada no sofá. Estava de costas para mim, com o copo de bebida na mão e falando levemente embolado. Jace não estava prestando atenção no que ela falava, estava procurando alguém. Continuando a analisar vi que as meninas que tinha conhecido mais cedo estavam sentadas ao seu lado.

— Não viu a roupa dela? Bem puta. Não! Aquilo nem era de marca, e o cabelo ruivo? Aquilo deve ser pintado, é muito vermelho pra ser natural! — Ela obviamente estava falando de mim.

Raiva começou a aquecer meu sangue, caminhei mais decididamente até o sofá que elas estavam.

— E aquele olhar pra cima de mim? Ela acha que é quem? — Continuou.

Nesse momento, Jace me notou e arregalou os olhos. Eu estava atrás dela. ‘Me abaixei até estar com a boca perto de seu ouvido e falei:

— Eu sou Clarissa Morgenstern, aquela que você nunca nem vai chegar aos pés! — Minha voz estava extremamente calma e meu tom baixo.

— O que você esta fazendo aqui?!  E você fala como se fosse grande coisa! Olhe pra você garota, e olhe para mim! Quem vai querer você? — Seu olhar assustado passou para o de deboche, raiva agora fervia meu sangue e era a raiva que agora me movia, mantendo meu sangue fervendo, e meu pensamento em só bater nela.

Ela não sabia onde estava se metendo.

— Em você eles só vêem uma puta, que só precisa de uma foda! E eles ainda levam uma de graça! — Falei com a mesma voz. Seus olhos se arregalaram e ela levantou, agora estávamos uma de frente para outra. Nem mesmo notei que já estava no meio da “sala”. Estava focada nela. Ouvi o ‘toctoc’ do salto de alguém mas estava pouco me ferrando para isso.

— Não fala assim comigo. E não é se já não tivesse tido um caso de uma noite com a Isabelle, outra piranha igual a você! Não duvido que já não tenha feito uma festinha com essas duas machorras! — Agora a pequena piranha que estava na minha frente gritava, chamando a atenção de todas as pessoas da boate, vi os seguranças indo em nossa direção.

Não queria atenção, senti alguém agarrando o meu braço, e aquele toque já não era mais desconhecido, virei para encarar com Jace.

— Clary, creio que não queira ser expulsa da boate, então vamos lá pra fora, aí vocês se resolvem; vamos? — Sua voz era calma, a raiva abrandou dentro de mim, seus olhos dourados me passavam calma, mas eu ouvi Emily resmungando algo entre ‘puta’ e ‘piranha ruiva’.

            Peguei-a pelo braço enquanto descia as escadas rapidamente segurando com força desnecessária, não estava nem ligando, senti que todos estavam indo atrás. Quem me conhecia sabia que o pior ainda estava por vir.

            Fui para rua lotada, carros e pessoas na fila esperando para entrar na maldita boate e ao lado desta tinha um beco mal iluminado e completamente deserto. Empurrei para dento, ela caiu no chão. Peguei-a pelos cabelos e trazendo-a para cima.

            — Agora repete tudo que você falou! Quero ver ter coragem! — Esbravejei. A esse ponto ela chorava ruidosamente. Falsamente, na minha opinião.

            — S-solta! T-tá doendo! — Minha visão era vermelha, eu queria mais ação.

            — ENTÃO FALA PORRA! — Seu choro se tornou mais estridente e ela se encolheu, senti alguém se aproximando, mas ninguém interveio na cena.

            — E-eu falei que você tinha um c-caso com I-isabelle e com a Helen e Aline. F-falei que você não era n-ninguém pra me olhar d-de forma igual ou como se fosse m-melhor q-que eu, e que você era um va-vagabunda. — Nessa hora eu não me controlei, minha mão se encontrou com o seu rosto que estava molhado e vermelho do choro agora mais estridente.

            — E você acha que é quem pra falar isso de mim? — Minha voz era assustadoramente calma, devido a minha explosão.

            Sem resposta, só o seu choro nojento.

            — FALA! FALA, QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA FALAR DE MIM? — Gritei minha falsa calma esquecida.

            — EU SOU MELHOR QUE VOCÊ! O QUE É APENAS A VERDADE! — A máscara de coitada caiu, o tapa foi devolvido, meu rosto ardeu, mas o dela iria ficar muito pior.

            Empurrei-a até a parede escura e crua do prédio do lado, dei um soco no seu nariz, e eu juro que o som de osso se quebrando foi ouvido, dei um chute no seu estomago e ela choramingou. Dei mais um tapa estralado em sua face, estava levantando a mão para o próximo golpe quando sinti uma mão me afastando dela.

            — ME LARGA! EU VOU ENSINAR UMA LIÇÃO PRA ELA! ME LARGA! — Raiva fazendo meu ferver, me fazendo querer quebrar tudo ao meu redor, mas ela era meu foco.

            Helen, que estava fazendo um curso de enfermagem foi em sua direção, aquilo só me fez sentir mais ódio ainda. Muito ódio. De seu nariz saiu sangue, mas era pouco, não tinha quebrado, foi apenas impressão minha.

            Como ela ousava falar coisas que ela nem sabia? Helen e Aline que tinham sofrido tanto para ficarem juntas. Como ela tinha coragem de falar tudo aquilo na nossa cara?  

            — Calma Clary, você quase quebrou o nariz da garota! — A voz definitivamente não era do meu irmão. — Calma, vamos, eu te levo pra casa. — Me virei e dei de cara com Jace. Isabelle estava mais atrás com um sorriso enorme no rosto, não tentando esconder a sua felicidade por deixar deformado o rosto da pequena piranha.

            Alec estava apoiado na parede como se aquilo fosse um reality um tanto esquisito, Bane estava ao lado dele com um sorriso discreto, mas contente.

            Ri da cena, meu irmão fazia Mark e Simon pagar o dinheiro para ele. Obviamente haviam feito alguma aposta. Extremamente estranhos, principalmente meu irmão. Raiva agora estava controlada.

            Cheguei bem perto de Emily, agora o beco estava silencioso e ela encolhida.

            — Quero ver alguém querer te comer com essa cara deformada. 

 

Após isso eu decidi: eu precisava de mais uma bebida.

§

Após seis, ou sete doses de vodka pura o bar estava rodando, a raiva já não nublava a minha mente, mas olhos e cachos dourados sim.  Não queria pensar em Jace agora, mas havia se tornado uma rotina em apenas dois dias.

Sua imagem já estava gravada na minha mente. Queria estar em casa para desenhá-lo, a boca avermelhada, o rosto belo e os olhos incomuns.

O bar era de um amigo de escola do meu pai, por isso eu conseguia beber a vontade. Ele é como meu padrinho, muitas vezes quando meu pai não podia ficar com a gente, ele ficava. Mas só estava bebendo porque ele não estava hoje, apenas falei que eu era amiga do Luke e o bartender me deu a dose.

A porta foi aberta, e meus olhos se voltaram para ela. A bebida estava me causando alucinações, na porta eu via um Jace com a expressão preocupada, ele vindo em minha direção... pedi mais um dose de vodka.

— Hey Ruiva.

— Porque você não vai embora? — Meu tom era melancólico.

— Como assim? — Sua expressão entre o zangado e o curioso.

— Porque não sai da minha cabeça, obviamente você é um fruto da minha fértil imaginação. Você está sempre espreitando os meus pensamentos. E isso não é bom. — A minha bebida foi colocada na minha frente, e eu bebi em um único gole. A gora a expressão do meu Jace era como se eu tivesse falado algo muito engraçado e que o deixou feliz.

— Clary, sou eu. O Jace! — minha expressão deveria ser de assustada, meu coração falhando a batida e eu senti a bebida se agitando no meu estomago. — Mas se isso te tranqüiliza: — Chegou mais perto agora tendo os lábios, que eu imaginava macios, colados na minha orelha — Você também não sai da minha cabeça. — E eu quase gemi com as suas palavras, meu corpo sendo invadido pelos arrepios enviados pela sua voz mais rouca que o normal. Seu queixo agora apoiada no meu ombro.

— Por que eu sempre estou pensando em você? Qual foi o feitiço que lançou em mim Jace? — Minha voz arrastada e meu corpo quente pela bebida, meu cabelo estava em um coque bagunçado.

             Sua risada alegrou o ambiente.

            — Ruiva, é mais fácil você ter jogado um feitiço em mim. — Seu rosto estava perigosamente perto do meu, meus olhos foram automaticamente para os lábios avermelhados, e me perguntei se ele não tinha beijado ninguém na boate.

Jace

            Clary estava na minha frente, com o rosto muito perto do meu, seus olhos focados em minha boca, e eu não pude evitar fazer o mesmo. Suas bochechas vermelhas pelo álcool, o cabelo estava sexy. Seus lábios estavam vermelhos, e eu me peguei imaginando se eram como eu imaginava. Balancei a cabeça, desejando espantar aqueles pensamentos.

De perto eu via as sardas dela, laranja, de tons mais claros que a cor do cabelo, mas a maquiagem a tornava mais fraca, ela era tão linda. Ela iria me levar à loucura, isso eu não duvidava.

            — Jace? — Perguntou com a voz embolada.

            — Sim?

            — Me leva pra casa? Por favor. — Seus olhos verdes me encarando.

            — Bem... o Jon me pediu pra te levar pra casa da Izzy, pois o pai de vocês não vai ficar contente com você chegando bêbada assim.

            — Mas onde eu vou dormir?

            — Com a Izzy. Pode ser?

            — Huhum, pode.

            Pagamos a sua conta e fomos em direção a saída. Saindo o ar quente bateu contra o nosso corpo. Reparei mais uma vez na sua roupa. Ela estava bonita, mas para que tanta pele a mostra? Pensei em falar algo, mas eu não era ninguém para reclamar.

            Meu carro estava estacionado na frente, abri a porta para ela logo contornando o carro e me jogando no meu lugar. Liguei o carro e parti rumo á casa numa Nova Iorque quase adormecida. 

            — Jace, como sabia que eu estava aqui? — Clary estava quase dormindo, via que lutava para manter os olhos abertos.

            — Seu irmão.

            — Obrigada. — Agradeceu.

            — Porque está agradecendo? — A pergunta não fazia o mínimo sentido, para mim.

            — Se fosse outra pessoa, teria ido aproveitar o resto da noite que eu arruinei.

            E depois disso adormeceu no banco do passageiro do meu carro, me deixando com perguntas sem respostas.

            Pensei em ligar o rádio, mas o som poderia acordá-la, e eu não queria. O seu corpo atirado no banco do meu carro fez acidentalmente a sua saia subir, revelando suas pernas nuas e brancas.

             Ao estacionar na garagem de casa, sacudi o seu ombro, seus olhos abriram preguiçosamente, revelando os olhos verdes.

            — Já chegamos? — Perguntou enquanto se espreguiçava, mostrado mais ainda a pele do seu abdome. Desviei o olhar para desligar o carro.

            — Sim, vamos. Espero que a Isabelle esteja acordada.

            — Na verdade, espero que ela não tenha trancado o quarto. — A voz dela agora estava menos arrastada.

            Abri a porta com cuidado, passamos pela sala e subimos as escadas fui para a porta do quarto que eu estava usando e ela no de Isabelle. Mesmo no escuro eu vejo seus lábios formando um “obrigado” silencioso, sorrio para ela, mesmo duvidando que na escuridão do corredor ela enxergue, abro a porta e deixo-a no corredor.

Clarissa

            Após sua porta se fechar, tentei a abrir a porta do quarto da Izzy e nada, tentei mais uma vez e nada aconteceu. Encosto meu corpo na porta e tiro o salto, meus pés doloridos de estar a noite toda com aquela coisa mortal. Escuto vozes falando e entendo, ela não está sozinha. Suspiro e vou em direção ao quarto do Max, ele nunca me negaria de dividir o quarto, abro a porta com cuidado e vejo um corpo deitado na cama auxiliar. Merda! Hoje, logo hoje Max tinha que ter visita? 

            ‘Me sentindo derrotada, bati na porta do quarto do Alec, mas não houve resposta, tentei abrir a porta com uma ultima gota de esperança, mas foi falho, estava trancada como a de Isabelle.

            Praguejando, fui em direção ao quarto que Jace estava usando, ele poderia me emprestar uma camiseta e um short para eu dormir na sala. E um lençol, afinal, não queria sujar o sofá da tia Maryse. Bati, encostei a testa na porta desejando que eu não tivesse bebido. Que eu não tivesse me separado do pessoal.

Afinal tinha saído do beco despercebida, e fui andando para o bar, a chave do meu carro tinha ficado com Jon, porque ele sabia que eu iria beber, e não seria pouco. Saí com a pequena bolsa que tinha meu celular e o cartão de credito. E foi no meio dos meus pensamentos que eu consegui ouvir o barulho do chuveiro.

            — Jace! — Bati na porta chamando por ele.

            A porta foi aberta e agora eu percebi a nossa real diferença de altura, eu batia no máximo no seu ombro. Seu abdome definido, com gotas de água escorrendo por ali. Tatuagens pelo peitoral, não entendi o porquê não ter nos braços, eram no máximo cinco, discretas. Mas o deixavam mais sexy ainda. A calça de moletom pendurada perigosamente no quadril, seu “V” sendo mostrado demais, porque esse garoto tinha que abrir a porta sem camisa?!

            — Clary? O que houve? — Engoli em seco, voltei meus olhos para os seus.

            — Porque tem tatuagem no peito e não nos braços? — Era a bebida, qualquer pergunta, já sabe Clary, é a bebida.    

            — Sei lá, foi aleatório. Mas você bateu na porta com todo esse desespero para me perguntar das minhas tatuagens? — Seu sorriso era como se dissesse “te peguei!”

‘Me fiz de louca.

— Isabelle está trancada no quarto, digo o mesmo para o quarto do Alec e no do Max tem um garotinho dormindo também.

            — Sim, é um amiguinho dele, esqueci o nome... mas precisa que eu te leve pra casa? — O sorrido de antes fora da jogada. Parei para pensar, não estava mais tão bêbada ao ponto do meu pai não poder me ver.

            — Se você puder. Eu agradeceria. — Sorri.

            — Ok, só vou pôr uma camiseta. — E o infeliz não poderia ter feito isso antes?!

            O clima estranho desde o bar, minha mente agora menos nublada pelo álcool, mas mesmo assim, eu não estava no meu juízo perfeito. Ele voltou com uma camiseta branca, suas tatuagens destacadas no tecido branco.

            Desci as escadas com o meu salto nas mãos, nem fudendo que eu iria pôr aquilo de volta, agora que eu tinha experimentado a maravilha que era caminhar sem eles, ainda mais depois da minha noite. Entramos no carro em silêncio, e assim foi o caminho, cada um imerso em seus pensamentos, até que ele parou em frente a minha casa.

            — Então moça, estás entregue. — Nos seus lábios um sorriso discreto. E eu fiz o que queria fazer desde o bar, eu o beijei.

            Não era um beijo sincronizado, não mesmo. Era uma bagunça, e tinha gosto de vodka, morango e menta.

Agora era ele que estava no controle, era uma briga, uma batalha, que eu não tinha nem ideia de quem iria sair vencedor, se saísse alguém vivo. Sua língua ora sugando a minha, ora brincando com a minha, ora lutando, e eu nem estava mais no meu lugar, agora estava no seu colo.

            Quebramos o beijo por falta de ar, mas a sua boca não parou por aí. Desceu para o meu pescoço, beijando e mordendo. Mordi os lábios para abafar os gemidos, ele tirando as mãos do meu rosto, me puxou mais para perto e eu senti, duro contra mim, e eu juro que eu ouvi um rosnado da parte dele.

            Soltando um gemido baixo joguei meu corpo pra trás, minhas mãos a muito nos seus cachos sedosos como eu tinha imaginado. A temperatura do carro altíssima. ‘Me movi mais para perto recebendo um gemido sôfrego dele.

            — Jace... — Agora ele estava mordendo meu lóbulo da orelha, causando mais arrepios, e eu sentia os lugares que ele tinha sugado no meu pescoço. Isso foi até a buzina nos fazer pular.

            Risadas preencheram o carro. E eu nunca agradeci tanto á bebida. 


Notas Finais


Primeiro: O que acharam do capítulo?
Gostaram do barraco?
Do beijo?
Da conversa Clace?
Me falem o que acharam! Por favor!
Segundo: Gente, eu tenho faltado muita aula, então acabou acumulando muito trabalho. E a escola realmente anda ocupando muito do meu tempo, e também eu tive um contra tempo, chamado: Bloqueio criativo.
Sim! Eu tive essa praga atrapalhando a minha vida :,(
Mas eu venci e saiu esse capítulo lindo!
Também sei que nas respostas eu tinha falado que postaria naquele dia mesmo, mas eu tive que reenviar para a MC e arrumar algumas coisas.
Peço perdão pelo tempo que deixei GoIH desatualizada, e espero não ter que deixar assim novamente!
Beijos e até os comentários ;)
Ah, gostaram do meu presente?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...