História God Save Me - Uma rosa

Acordei com as sirenes dos carros da polícia a pararem perto da minha casa. Eu saí de casa com a minha roupa interior, cabelo bagunçado e uma camisa.

- O que se passa? – Perguntei a um policial.

- Nada do seu interesse, vadia. Volte para a sua casa. – Disse ele com um ar arrogante.

Naquele momento só apetecia-me bater-lhe, mas ele é um policial. Eu seria presa. Eu fiquei mais um bocado à espera, foi quando saiu o Fabiano.

- Ei! O que vocês estão a fazer? Eu sou inocente! – Disse ele sério.

- Então o que esta mala preta cheia de droga diz? Não é teu? – Perguntou um detetive.

- Foi armado para mim… - Disse ele.

- Detetive ele só tem 17 anos de idade! Por favor, solte-o. – Disse eu.

Fabiano é com um irmão mais novo para mim. Ele foi abandonado num caixote do lixo e a minha vizinha adotou-o…. Ela morreu 3 anos depois de cancro. Desde então eu cuido dele.

- A culpa é totalmente dele. Sara Monteiro? – Perguntou ele.

- Sim, é o meu nome. Por favor, o que é preciso fazer para soltá-lo? – Perguntei preocupada.

- Só mesmo se falarem com o presidente. – Brincou ele.

- Sara! – Chamou-me ele.

- Não te preocupes! Tu vais voltar para cá. – Disse eu séria.

Eu corri para dentro da minha casa, vesti-me decentemente, maquilhei-me enfim arranjei-me e corri para a cidade. Estava a passar pela ponte a correr, quando um táxi parou.

- Precisa de boleia? – Perguntou ele.

- Sim, por favor, para a sede da corporação Mark. – Disse eu séria.

O motorista ficou supresso e levou-me lá. Eu dei-lhe o dinheiro e deixei o carro.

- Ei! Senhora! Nem está metade aqui! – Disse ele.

- Desculpe isto é mesmo urgente. – Disse eu saindo correndo.

Eu entrei lá, o elevador estava a fechar quando eu segurei-o, eu entrei e apertei no botão 32, o andar do gabinete do CEOO. As pessoas que estavam lá olharam para mim, mas eu não queria saber. Finalmente cheguei lá.

- Desculpe, mas não foi informada nenhuma visita ao Sr. Mark. – Disse a secretária.

- Faça o seu trabalho e ganhe tempo para ele. – Disse séria.

- Ni, eu preciso da tua ajuda! – Disse eu.

Viraram a cadeira, foi quando eu percebi que não era aquele velho bilionário tarado a quem eu sempre corro quando tenho algum problema, era um jovem, da minha idade atraente com um olhar arrogante e assustador.

- Desculpe, mas atualmente o meu pai não está aqui. Chamo-me William Mark. – Disse ele sorrindo.

- Prazer. (Aperto de mãos) Eu acho que confundi, peço desculpa. Com licença. – Disse eu saindo.

- Espera, o assunto parecia sério. E tu pareces ser uma amante do meu pai, infelizmente não é a única. – Disse ele sentando-se desapontado.

- Eu sei muito bem disso, mas como é que um menino que nasceu e vai morrer rico, pode ajudar uma amente? Com medo que eu fale por aí? – Perguntei.

- Exatamente. Eu estou com medo, e sou um menino com dinheiro. Posso mandar-te matar só para eu não ter mais medo. – Disse ele sério.

Eu fiquei sem palavras… sinceramente eu n sei o que dizer. Eu sai logo daquele escritório e estava no elevador, quando o gerente ligou.

- Sarah! Onde estás? – Perguntou ele.

- A tratar duns assuntos. Passa-se algo? – Perguntei.

- Iliane acordou. Via visitá-la! É uma ordem, não é um pedido. Eu não tive tempo e acho que ninguém foi. – Disse ele.

- Sim, eu vou. – Disse eu.

Cheguei ao hospital, bati à porta dela e entrei.

- Oi tudo bem? – Perguntei gentilmente.

- Sempre. Sarah, tudo bem se eu te culpar por isto e por não querer ser mais tua amiga? – Disse ela.

- Sim tudo bem. Eu compreendo. – Disse eu.

- “God Save Me” é importante para ti, então eu irei despedir-me. – Disse ela.

- Não! Tu tens uma criança par alimentar, eu despeço-me ou algo assim, eu arranjo uma solução. Fico feliz que estejas a recuperar. Beijos. – Disse saindo.

Eu já esperava por aquilo. Por minha causa ela levou um tiro, fui eu que dei aquele álcool todo a eles, para poder tirar todo o dinheiro quando eles estivessem a dormir. Como sou estúpida.

Normalmente, uma rosa tem 5 pétalas, então quantas pétalas eu tenho? Tudo o que eu sei é que tenho de arranjar outra fonte de dinheiro antes que o Fabiano vá preso e antes de eu morrer à fome.