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História God save the Queen! - Fascinação


Escrita por: nsauthor

Capítulo 12 - Fascinação


HARRY-POV

Sentia as mãos suarem bastante, as minhas pernas tremiam como vara verde, na verdade tenho quase certeza de que todos os meus órgãos tremiam dentro de meu torso. De repente, me sinto como um adolescente idiota, daqueles perdidamente apaixonados, contudo, que mal sabem o que o verdadeiro amor significa.

Não poderia ser hipócrita e dizer que nunca havia gostado de ninguém antes de Daisy, mas claramente podia afirmar que as coisas com essa garota eram completamente diferentes, o sentimento não era apenas mais profundo como muito mais complexo. Era só olhar para seus profundos olhos pra saber, eu estava ferrado demais.

Para piorar a situação da atual circunstancia, eu estava travado em meus próprios pés. Seus pais haviam saído da cidade para uma "rápida convenção", e sendo assim, Daisy havia me solicitado passar a noite em meu apartamento. E exatamente por isso, eu já não sabia sequer como respirar. Tão idiota, completamente idiota!

– Você pode parar de andar de um lado para o outro? Está me frustrando cara... – Liam disse, enquanto apoiava os cotovelos no sofá, já que estava sentando há um bom tempo na frente da mesinha coberta de papeis, latas de cerveja e uma caixa de pizza pela metade.

– Foi mal... – Digo, dando de ombros encarando uma pilha de roupa sujas por cima de seu ombro. Eu deveria ter arrumado a merda do apartamento melhor! Que porra Daisy pensaria quando visse esse lixo de lugar? Que diabo!

Praticamente pulo sobre o sofá para juntar a pilha de tecidos e joga-las na maquina de lavar. Também ajeito a louça na pia em uma pilha respeitável, encho os potes de água, e o restante enfio na lava-louças, eu não sei que diabos estava pensando quando aceitei que Daisy viesse passar a noite aqui.

– Caralho, Harry! Que bicho te deu hoje? – Liam pergunta, sentando-se agora no sofá e volto a dar de ombros, não tendo absoluta certeza de que posso dizer que... bem, que eu e Dee estamos no meio de algo que ainda não sei explicar. Pra falar a verdade, eu mal sei o que está acontecendo entre nós, talvez eu nunca vá poder afirmar com plena certeza o que é isso e provavelmente isso nunca seja nada, mas eu definitivamente preciso desabafar com Liam, sei que ele é o único em que posso confiar, e bem, não falar nada para ninguém está me deixando pior do que já estou me sentindo com tudo que tem acontecido até o momento.

– Daisy vem passar a noite aqui. – Deixo simplesmente que as palavras saiam de minha boca antes que eu possa mesmo me arrepender de falar. Eu sei que Liam irá surtar comigo no segundo seguinte, e que estará com a razão de ficar maluco, porque nem eu sei o que estou fazendo com a minha vida.

– Caraca. – Ele responde, puxando mais um pedaço gorduroso de pizza, pingando em meu tapete. Eu quase grito em resposta, caralho, eu acabei de dizer que garota virá aqui! – Ela te pegou de jeito não é? – Ele ri e eu o acompanho, não tenho como negar, não consigo mais negar.

Às vezes me pego pensando em que momento passei a honestamente sentir algo por Daisy, e por quais motivos, já que mal a conhecia há poucos meses atrás. Não foi apenas sua beleza surreal que me fez prender os olhos na garota, mas tudo que a envolvia, o infeliz mistério que a cercava e toda sua bagagem terrivelmente destruída me fazia sentir como se ela fosse minha força gravitacional. De repente, eu estava preso onde estava apenas porque ela existia.

– Você deveria trocar os lençóis se vão foder por ali... – Liam diz descaradamente, apontando a porta do quarto no estreito corredor. Desfiro um tapa com força em sua nuca e ele grita, reclamando de dor esfregando a pele sensibilizada. – Pra que isso? Estou mentindo?

 Caralho Liam, nós nem nos beijamos... – Me jogo no sofá ao seu lado, suspirando pesadamente enquanto encaro o teto branco de gesso. Liam ri novamente.

– Minha nossa Harry. Ou você é muito lerdo ou então... – Eu o fito com o canto dos olhos e ele, subitamente, arregala os seus, se ajeitando no móvel. – Puta que pariu! Você realmente gosta dessa garota. Eu te disse Harry, caralho eu te disse, você está muito fodido! – Volto a dar de ombros, eu estou definitivamente perdido.

– Vamos trabalhar nessa merda, ou vamos nos afundar ainda mais... – Eu digo rapidamente, e me ajeito no chão uma nova vez, empurrando a pizza para fora da mesa.

___________________

Poucas horas depois, ainda estávamos no meio da papelada. Em meus encontros com Daisy, fomos até a biblioteca da cidade e levantamos alguns arquivos nas sessões mais empoeiradas do local. Enquanto riamos concluindo que alguém visitar a biblioteca era a coisa mais improvável na vida dos populares de Blue Lake, eu tinha a absoluta certeza de que se me aproximasse mais da garota atacaria sua boca sem pensar duas vezes. Mas sempre havia uma luz que caia sobre nós, fazendo com que Dee encontrasse alguma reportagem interessante o suficiente para que pudesse tirar uma cópia e eu levaria para casa.

Agora encaro a pilha de papéis, tentando entender todas as motivações e concluir algo importante com relação à história macabra que aquele local estava vivendo. Mesmo já passado um bom tempo, ainda era surreal pensar que tudo realmente havia acontecido, e que eu estava no meio daquele banho de sangue patinando sem nem cair e nem conseguir sair do meio de toda aquela sujeira.

– Eu tenho certeza que o cara que pegou os outros meninos é o mesmo que matou Stephanie... – Ele diz, balançando a cabeça enquanto encara as cópias em preto e branco.

– Como pode ter tanta certeza? – O questiono, enquanto levanto para buscar outra cerveja, volto a sentar ao lado de Liam, enquanto separo a pilha sobre Stephanie Reagan de lado.

 Veja, não apenas a maneira como foi morta, a fratura no pescoço e a posição da arcada dentária, indicando que ela teve o maxilar quebrado e que foi asfixiada, assim como a garota Jones... Mas, o mais sinistro de tudo é isso, Harry. – Ele me entrega o papel com o laudo da morte da garota, que não apenas indicava várias possibilidade de machucados em seu corpo, como também uma coisa ainda mais sinistra.

Estou arregalando meus olhos e praticamente desfalecendo no sofá quando a campainha frontal toca, absurdamente alta, nos fazendo pular no lugar. Liam me encara, mas eu faço um gesto para que fique no lugar. Quando abro a porta, Daisy está parada segurando uma pequena mochila cor de cereja e falando no telefone.

– Está tudo bem mãe, já cheguei no Harry. Diga "oi". – Ela me estende o telefone. Há duas semanas Daisy havia contado aos pais sobre nossa "amizade", deixando claro que havia se aproximado de mim por puro interesse em meu trabalho, pois seu futuro pendia para a advocacia criminalística. De alguma forma, a mentira orgulhou tanto os pais que, por algum motivo, eles compraram sua ideia.

Sendo assim, quando os pais disseram que viajariam, prontamente disseram a ela que eu poderia ficar em sua residência. Daisy sendo, novamente, muito auspiciosa conseguiu convencer os pais que seria melhor ficar em meu apartamento, pois a casa deles era grande demais e caso um de nós ficasse muito distante do outro acabaria dando na mesma que estar sozinha. Contudo eu sabia, o que ela realmente queria era que as câmeras não nos gravassem, em nenhum momento. E ainda assim, eles concordaram.

– Ahm... Olá Senhora Rivers, como está? – Rapidamente ela deu um discurso sobre o que Daisy poderia ou não fazer, e eu me perguntei por um bom tempo em como diabos a mulher poderia ter certeza se Daisy realmente estava bem comigo ou não, afinal de contas, eu poderia ser um assassino.

Quando terminei a ligação, Daisy estava sentada na poltrona para uma pessoa só, com a mochila jogada ao lado dos pés do móvel. Liam encarava a garota um tanto quanto boquiaberto, e eu sabia que ele realmente estava pensando e calculando o quão ferrado eu estava com tudo isso.

Tento parecer tranquilo, mas a situação é realmente difícil. Daisy sorri enquanto desliza seu olhar entre mim e o outro policial, e eu me esforço para sorrir de volta, nem conseguindo conter a sensação do quão constrangedora a situação é.

– Minha nossa! – Ela diz, depois de uns rápidos minutos, arregalando seus olhos e voando de joelhos contra o chão, olhando alguns papeis sobre a mesa central. – Então era tudo verdade? Eu estava certa em minhas teorias... – Ela diz, voltando seus olhos para os meus, morde o lábio inferior com certa força, posso ver o canino esmagando a pele que parece tão macia. Dou de ombros, soltando um suspiro pesado. Estou temendo tanto por minha sanidade mental nesse momento.

 Isso é perícia criminal! – Liam arranca a folha de sua mão antes que eu possa falar qualquer coisa. Daisy deixa os ombros caírem pesadamente, apoiando as costas no assento da poltrona onde sentava anteriormente. Ela respira de maneira profunda e aperta os olhos com o dedo médio e o indicador de cada mão.

– Diga pra ele Harry... – Ela diz com a voz tão baixa que soa quase como um sussurro e encaro Liam, que também está me olhando com aquela expressão reprovadora. Eu nego com a cabeça e me aproximo dos dois, me sentando no tapete, do outro lado da mesa. Puxo o papel, encarando as letras ainda com bastante incredulidade.

– Temo que sempre que pensarmos que as coisas não podem piorar... Bem, elas pioram. – Solto uma risada nasalada e encaro Liam. – Quando fizeram o funeral dos Reagan eu levei Daisy para casa, acho que até aí você sabe. Bem, nesta exata noite ela me contou diversos rumores que surgiram quando Stephanie desapareceu... Este. – Aponto para o sulfite em minhas mãos. – Este fora o mais comentado.

 

FLASHBACK

Deixo que Daisy termine de chorar em paz, tenho plena certeza de que a garota precisa muito disso, pois não perdeu apenas um, mas sim dois queridos amigos. Perder uma pessoa nunca é fácil, seja ela muito próxima ou apenas conhecida. Os Reagan eram não apenas amigos e colegas de escola de Daisy, eram vizinhos, haviam crescido e dentro do possível amadurecido todos juntos.

Esfrego suas costas gentilmente, sua cabeça está apoiada no painel e posso ver algumas gotas salgadas que pingaram em sua meia calça preta, que agora junta uma pequena poçinha molhada nos joelhos da garota. Os cabelos ruivos caem por suas bochechas e tronco e não consigo ver seu rosto, o que me deixa um pouco frustrado.

– Eu realmente sin...

– Harry, se disser novamente que sente muito posso não me conter e socar a sua cara. – Ela diz com firmeza, ainda que entre pequenos soluços e não consigo me segurar, acabo rindo. Depois de uns segundos, Daisy ri também, voltando a deixar o ambiente um pouco mais leve. Deslizo meus dedos de suas costas por seu braço, e quando chego a sua mão, entrelaço nossos dedos com delicadeza, sem saber como Daisy pode reagir ao toque. Surpreendentemente ela aperta meus dedos de volta, com um pouco mais de força que o normal.

Ela ergue o tronco lentamente, deixando as costas e a cabeça se aconchegarem no banco do carro. Ela respira profundamente, morde o lábio inferior, o que me desconcentra um pouco e acho que aperto sua mão com um pouco mais de força, o que a faz rir baixinho. Estou a encarando como um belo idiota, mas não sei fazer outra coisa, então apenas aproveito que seus olhos estão fechados. Há um pouco de maquiagem escorrida em sua bochecha, mas não me incomodo, apenas acho que Daisy é extremamente linda.

– Eles sempre falaram coisas horríveis sobre ela... – Ela diz, de repente, quebrando minha concentração em admirá-la de maneira meio maníaca. Balanço a cabeça rapidamente, desviando certos pensamentos e espero que ela abra os olhos, para sorrir levemente, motivando-a a continuar a falar. – A Steph sabe... – Balanço a cabeça afirmativamente. – Disseram que ela havia ido embora pois se drogava... pois vendia drogas e se drogava... Uma história mais absurda que a outra... – Ela ri um pouco descontrolada, mas logo volta a respirar, balançando os ombros com leveza. – Disseram que ela estava grávida também, eu acreditei nessa, acreditei por bastante tempo que era tudo questão de vergonha. Que a maravilhosa Stephanie Reagan havia saído com um cara perigoso e estava fugindo dele por causa do bebê e da vergonha de estar grávida de alguém assim. No fim das contas, acho que minha teoria estava errada... – Ela diz com pesar, volto a apertar sua mão, acariciando sua pele com meu dedão. Estou com pena de Stephanie, pena de John e com mais pena da família da garota, que devem ter ouvido tantas histórias absurdas que denegriam a sua imagem, e agora assim, repentinamente receberem os restos da filha. 

         FIM DO FLASHBACK

 

– Que absurdo! Coitada da menina! – Liam diz, com uma expressão revoltada na cara. – Falaram tanto tanto dela, estava realmente grávida e foi assassinada! Que merda de história... que merda de caso! – Ele se levanta de repente, derrubando as pilhas de papeis organizadas, me fazendo pensar no trabalho que aquilo daria pra juntar novamente.

Ao mesmo tempo, entendo Liam, e muitas vezes tenho a mesma sensação e vontade de jogar tudo para o alto. Cada vez mais que nos aprofundamos do caso, mais sentidos que está tudo errado, tudo fora de orbita e que não pode realmente estar acontecendo. É realmente uma verdadeira merda, um caso de merda.

– Vou voltar pra delegacia cara, não acho que consiga fazer isso hoje... – Liam diz e eu concordo, então ele se despede rapidamente e depois acena para Daisy. Ele ainda tem em mente que não deve se aproximar da garota, porque ela faz parte do caso. Ele não está de um todo errado e acho mesmo melhor que não fique no meio disso, deixa que eu me ferre por nós dois.

Quando fecho a porta, me viro para Daisy, que está organizando toda a casa, a admiro por alguns minutos enquanto ajunta as garrafas de cerveja e pacotes de salgadinho e os deixa em cima da bancada da cozinha. A admiro até que pare e me encare, com uma expressão divertida nos olhos.

– O que? – Digo, pois realmente quero saber o que está pensando. Apesar de tudo, e de agora ter deixado que Daisy realmente soubesse o que aconteceu com a amiga, ainda que não houvesse intenção de mostrar os papeis para ela nesse exato momento, quero que o clima seja leve, não quero que ela fique desconfortável por estar longe do luxo de sua casa, quero que ela se sinta em casa, quero tanto que se sinta em casa a ponto de voltar mais vezes, de voltar o quanto quiser, todo os dias se possível.

– Não vai me ajudar, oficial? Assim talvez eu tenha que te prender... – Ela se abaixa rapidamente contra o sofá, me dando uma visão de sua traseira que, porra, eu preciso ser mais adulto! Desvio o olhar até que perceba com o canto dos olhos que ela já voltou a sua posição normal.

Puta merda! Daisy está segurando minhas algemas. Quero rir, quero gargalhar muito alto com aquilo, ao mesmo tempo sinto que vou explodir em minhas calças. Mas que merda! Como ela fez a situação mudar tão drástica e rapidamente? Estava tudo muito sinistro até minutos atrás, quando Liam nos deixou a sós, agora tudo que quero...

– E então? – Ela corta pensamentos, graças a Deus. – Vai limpar tudo ou realmente vou precisar te algemar?... – Ela aperta os lábios enquanto me aproximo dela, acho que estamos a centímetros de distancia agora e eu posso sentir sua respiração bater contra a minha camiseta. Daisy não é muito mais baixa que eu, mas ainda assim preciso olhar para baixo para encará-la, o que é muito difícil porque não consigo ser muito sutil com relação ao que desejo no momento. – Talvez eu precise olhar rapidamente no seu quarto se a sua cama tem uma cabeceira que o segure bem... – Ela completa seu pensamento, falando com a voz baixa e aproximando seu corpo mais um centímetro.

– Ah Daisy, que se foda o código... – A seguro pelos ombros enquanto bato minha boca contra a dela. Deus sabe o quanto esperei para beijar essa garota sem que sentisse culpa, e agora, bem, tudo que sinto agora é um tesão acumulado com aquele desejo de protegê-la, de garantir que fique bem.

Seus lábios são realmente macios contra os meus e ela não hesita em me beijar de volta, acho que ambos esperávamos isso. Daisy puxa minha camiseta com certo desespero para fora de meu corpo, e que se dane, eu sabia que isso acontecer no exato momento onde ela disse para os pais que ficaria aqui, puta merda os pais de Daisy! Eles me matariam!

Afasto os pensamentos com a mesma velocidade que Dee contorna o sofá, em passos trôpegos, puxando meu corpo para que me deite sobre seu corpo. Minha nossa! Acho que nunca imaginei que a expressão "explodindo de desejo" pudesse ser realmente verdadeira até esse momento. Preciso me segurar e pensar várias vezes em cachorrinhos e gatinhos pra simplesmente não arrancar sua roupa, até mesmo porque isso parece muito fácil agora.

 Ah Harry... – Ela geme contra meus lábios e não consigo conter um grunhido. É meio gutural e idiota, mas de repente não sou mais o Oficial Styles, não sou nem mesmo o Harry, com Daisy eu não sei quem sou, a não ser eu mesmo.

Deixo meus dedos deslizarem por sua barriga lisa, aperto com certa força alguns lugares de sua pele, porque sei que posso e ela simplesmente me permite que o faça. Seguro a barra de sua blusa, esperando o momento certo para despi-la. O beijo que Daisy continua a conduzir é quase animalesco, seus lábios mordem os meus com força como se realmente precisassem daquilo, e sei que muito provavelmente ela está certa.

Estou preparado para tirar sua roupa e consumir nosso desejo ali mesmo, no sofá de merda da minha sala de merda. Ainda assim, acho que estamos fazendo o que sempre quisemos fazer e não sinto culpa por isso, na realidade, estou feliz.

Consigo tirar sua blusa até metade de seu corpo antes que meu celular comece a tocar. Que merda! Parece até uma porra de uma brincadeira. O ignoro, mesmo quando Daisy se afasta rapidamente para verificar o que eu faria, por isso apenas balanço a cabeça e volto a beija-la. O telefone continua a tocar muito alto. Que porra! Sei que preciso atender, ninguém me liga nunca, então deve ser algo importante.

– Que caralho... me desculpe. – Digo para Daisy, que nega com a cabeça, as bochechas vermelhas e o cabelo bastante bagunçado caindo sobre o rosto. Me afasto muito relutante e atendo o telefone, vendo rapidamente na tela que era Liam na linha. – O que é cara? Péssima hora.

– Harry... Caralho, você... Eu sinto muito, você precisa vir para essa merda. O oriental, tem uma porra de um buraco de bala na testa dele. Tem... é essa merda de novo Harry! Tem cérebro e sangue pra todo lado e ninguém sabe sequer o que fazer, eu sinto muito cara. – E é assim, novamente, que a merda do meu dia terminar.

Com a porra de mais um assassinato!



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