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História Gold in Black - Grumpy Face (Nova versão)


Escrita por: morgabao

Notas do Autor


Oiiee, mores! Tudo bom com vocês?
Então, eu decidi que além de dar continuidade irei reescrever! Gostaram dessa novidade?? Os capítulos vão se seguindo até chegar no capítulo novo, ainda não postado, seguindo a mesma ordem e mantendo os mesmos títulos. Espero que gostem.

Boa leitura!

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Capítulo 14 - Grumpy Face (Nova versão)


Fanfic / Fanfiction Gold in Black - Grumpy Face (Nova versão)

Ahn, como eu devia começar isso aqui? Me apresentando? Tá bom, vamos lá. Me chamo Naruto Uzumaki, estou no auge dos meus dezoito aninhos e acabei de finalizar o ensino médio. E como diria meu pai: faço parte do batalhão de desocupados viciados em anime — por incrível que pareça ele é de boas e me dá dinheiro para comprar meus preciosos mangás. Mas em compensação não me deixa esquecer que daqui uns meses terei que entrar numa faculdade, seja lá qual ela for. Isso, se eu decidir que não vou assumir a sua oficina. 

Meu pai, Minato Namizaki — somos pai e filho, porém não temos o mesmo sobrenome. O porquê disso? É uma longa história. Segue o texto: — tem uma oficina mecânica, que por acaso é a oficina automotiva mais conhecida da cidade. Contudo, apenas pessoas importantes constituem a clientela. No início, eu contestava bastante o posicionamento do meu pai, mas depois de tanto brigar decidi que seria melhor guardar a minha opinião somente pra mim. Sei o quão teimoso meu pai consegue ser.

Às vezes sinto que eu poderia mudar isso, mas, eu não nasci para administrar, muito menos para sujar minhas mãos de gracha. Eca.

Não sei como mamãe iria lidar com tudo isso, não cheguei a conhecê-la. Pelo que meu pai me contou houve alguns problemas em sua gravidez, que resultou no nascimento de um bebê prematuro — eu — e sua morte eminente.

Com a morte da mamãe, papai teve que dar o seu máximo para cuidar de mim, e, talvez seja por esse motivo que ele tenha transformado uma oficina simples num lugar exclusivo para o conserto e assistência à carros importados de gente que deve nadar em dinheiro. Era como se ele quisesse me dar conforto o suficiente para eu não lembrar que perdi minha mãe.

Voltando para um dos fatos mais importantes de minha pessoa, que por acaso está a procura de um emprego, quero lhes contar também que, minha vocação não é nem de longe a aérea de administração (N/A: não me diga...). Desde muleque a minha paixão é o desenho. Papai teve muito trabalho com uma certa criança rabiscando as paredes da casa a uns anos atrás — só não vou dizer quem, é melhor vocês chutarem — Bom, podem me chamar de iludido, mas, um dos meus maiores sonhos é me tornar mangaká. Então, pensei em como eu iria ganhar experiência e onde eu conseguiria.

Como uma lâmpada sendo acesa em minha cabeça, lembrei que a Corporation Uchiha tem uma enorme ala de designers. Vi uma oportunidade de começar a minha carreira de desenhista profissional — ou quase isso —, exatamente quando eles anunciaram vagas dentro da empresa.

– Sonhando acordado, Naruto? — Shikamaru estalava os dedos a frente da tela do PC, do outro lado do visor. — Ô, Naruto! Se quer mesmo entrar lá, por quê não faz logo um currículo e usa a "fama" — fez aspas — do seu pai para ser contratado? Teria bem mais chances tendo ele como referência.

Que nos vê conversando por webcam não faz a mínima idéia de que o preguiçoso do Shikamaru mora à uma quadra daqui, pois é. Estávamos conversando sobre a minha tentativa de emprego na Corp. Uchiha enquanto ele me ouvia falar apressado e gesticular feito um condenado.

– Pode ser que seja uma boa idéia, mas... E se não for?

– Essa parte você só vai descobrir se tentar — disse e se despediu, desligando a ligação antes mesmo que eu pudesse pestanejar.

//

agora, aqui estou eu. Frente a frente ao enorme e incrível prédio da corporação. Que é um prédio perfeitamente espelhado, de um vidro extremamente preto. Gostei. Bem gótico. Ainda assim eu não conseguia impedir a mim mesmo de ficar nervoso, como se eu estivesse prestes a caminhar por um caminho perigoso e sem volta. Pode até ser sem volta, mas o quão perigoso poderia ser?

Tá, foda-se.

Em passos largos e rápidos eu cheguei até a porta dupla envidraçada, também escura, bem à tempo de um homem de cara fechada abrí-la e esbarrar com tudo em mim. Foi uma pancada e tanto, andei um pouco pra trás. Já o homem continuou no mesmo lugar, respirando fundo, fechando ainda mais a sua cara de mau humorado. 

– Céus! E-eu... Eu sou um desastrado, desculpe-me — falei baixo, tentando pegar sua maleta caída a minha frente.

Bom, quem disse que ele me deixou pegar? Na-na-ni-na-não, ele resmungou um palavrão qualquer e pegou-a antes de mim, cuspindo um 'com licença' ríspido saindo em direção ao estacionamento. 

Eu hein.

Entrei e segui até a recepção, peguei uma pequena fila — bem pequena mesmo — de duas pessoas e finalmente eu estava ali, pronto para uma entrevista, ou pelo menos, me antecipando para uma. 

– Boa tarde, em que posso ajudar? — A recepcionista me olhou dos pés à cabeça, deixando de lado um telefonema que tinha acabado de desligar — Veio deixar um currículo?

Apontou a cabeça para minha pasta, ação que me fez, instintivamente olhar para minha mão que já suava como o caralho.

– Ah, sim... Sim. — Expirei e pus a pasta sobre o balcão. — Sabe me dizer quando vocês vão me ligar... Ahn, por favor? 

Sendo bem educado mesmo. Vai que eu ganho pontos por isso? Dou de ombros e espero a loira acabar checar o meu currículo. E que loira, viu? Só não mais do que eu, porquê né. 

– Então, senhor... — voltou ao meu currículo — Uzumaki. Estaremos entrando em contato nos próximos três dias. Damos o máximo de uma semana, sim? 

– Sim. Sim, sim... — Acenei freneticamente e sorri no meio do ataque nervoso.

– O senhor precisa de mais alguma coisa? — Neguei — Certeza? Você é bonitinho... — Olhou para os lados, voltando sua atenção pra mim logo em seguida.

– Oi?

– Ino Yamanaka. — Estendeu a mão.

– Hein...? — Sua mão continuava ali.

Tenho mesmo que apertar a mão dela? Vocês têm certeza que isso não é zoeira?

Esse aqui é o meu cartão! — Ela apertou a minha mão por conta própria e com a outra colocou o pequeno pedaço de papel no bolso do meu casaco. 

– O-okay.

– Me liga.

Ou foi isso que deu pra entender pela leitura labial. Oush.


Notas Finais


“So call me maybe!” 🎶

E aí, gostaram? (Espero que sim).

O próximo sai amanhã se tudo caminhar como planejo.

É isso, bjks do tio Mike :3


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