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História Good Boy - Você é Chae Dodo?


Escrita por: Hime_Shinomiya

Notas do Autor


Eu acabei esse capítulo agora, então nem revisei porque já estourei o prazo hahahahaha

Desculpem, mas eu estava muito mal nessa semana que passou e eu não escrevo quando estou em péssimo estado mental ou acabarei estragando tudo ;-;

~Boa leitura

Capítulo 16 - Você é Chae Dodo?


- Meu irmão chegará em breve e será um jantar importante, então comporte-se. - Falei para o mais novo, que estava sentado confortavelmente em minha cama. Ajeitei os livros sobre a mesinha de estudos, deixando-os lindamente alinhados.

- Se me recompensar, agirei como um anjo. - Ditou malicioso e eu senti meu rosto corar.

- Yah, Changkyun. - Repreendi-o com uma expressão irritada e o Im riu antes de levantar-se e caminhar até meu lado.

- Tudo bem, prometo me comportar mesmo que não haja recompensa. - Ergueu as mãos em rendição e eu revirei os olhos antes de me afastar. - Posso pegar uma roupa emprestada? - Caminhou pelo quarto, parando diante de mim em frente ao guarda-roupas.

- Sem problemas. - Dei de ombros, pensando em como Changkyun não havia se preparado para dormir aqui. - Você pode ir tomar banho se quiser. - Indiquei a porta, sorrindo ameno para ele, mas logo isso se desfez quando Changkyun avançou um passo em minha direção e colocou seus braços em volta do meu pescoço.

- Podemos ir juntos? - Ergeu as sobrancelhas, deslizando a língua sobre os lábios de forma sugestiva.

- Vou fingir que nem perguntou isso. - Belisquei sua orelha, fazendo-o afastar-se com um resmungo.

- Chato. - O mais novo abriu a porta do guarda-roupas e começou a olhar ali dentro. - Como seu guarda roupas é muito organizado, tenho medo que fique bravo se eu bagunça-lo, então prefiro que escolha você mesmo. - Ditou por fim, aproximando-se mais uma vez e eu quase tropecei pelo susto.

Não entendo como, mas ele me deixa totalmente desestabilizado.

- Eu não tenho nada que pareça com você. - Resmunguei baixo, encarando nossos próprios pés.

- Sei que vai pensar em algo. - Passou a mão sobre meus cabelos, fazendo-me quase suspirar com o contato. - Te espero no banheiro. - Ditou divertido e eu revirei os olhos enquanto ele saía do quarto.

Às vezes Changkyun sabia mesmo como estragar o clima.

Balancei a cabeça em negativa e fui direto para o guarda-roupas, vasculhando-o calmamente em busca de algo que lhe servisse. Suspirei ao final, pensando em como seria estranho ver outra pessoa usando minhas roupas. Saí do quarto suspirando, perguntando-me se ele iria gostar ou não.

- Aqui, você pode vestir... Isso. - Parei estático na porta do banheiro, sentindo-me corar ao perceber que Changkyun estava com a camisa aberta, exibindo o tronco desnudo. Ele aproximou-se com um sorriso,  encarando-me com uma expressão divertida.

- O que foi? - Questionou baixo, fazendo-me quase engasgar com o nada.

- Eu... Eu... Pega isso. - Praticamente empurrei as roupas em seu peito, saindo do banheiro sem esperar nenhuma resposta. Corri direto para o quarto, colocando a mão sobre o peito comp se isso pudesse controlar meus batimentos cardiácos.

Changkyun voltou cerca de 20 minutos depois, mas eu não tive coragem de encará-lo em um primeiro momento, então permaneci encarando o livro que eu nem mesmo estava lendo.

O Im caminhou até sua mochila e pude ouvi-lo mexer ali por breves minutos.

- Estou me sentindo como o Joohoney. - Riu ao final e eu o encarei de cenho franzido.

- Como assim? - Questionei curioso, tentando a todo custo não me lembrar do que havia visto antes.

- Roupas largas. - Ergueu os braços ao lado do corpo e só então notei o quanto ele estava "nadando" dentro da minha camiseta. Eu gosto muito dela, então não me atentei ao fato de que talvez não lhe servisse.

- Você pode trocar se quiser. - Falei constrangido, indicando o guarda-roupas com uma das mãos.

- Não, eu gostei. - Changkyun sentou-se ao meu lado na cama, tão próximo que pude sentir o calor emanando de seu corpo. Encarei-o timidamente, sentindo minhas orelhas queimarem quando nossos olhos se encontraram.

- Vou tomar banho. - Falei um tanto nervoso, levantando-me tão rapidamente que até estranhei não ter caído.

- Posso lavar suas costas? - Ditou divertido e eu me quase me joguei sobre ele.

- Yah, Changkyun. - Falei repreendedor, fazendo-o rir tão gostosamente que tive que me conter para não fazer o mesmo.

☆☆☆☆☆☆☆

- Querido, você não... Ah desculpe, pensei que fosse o Kihyun. - Minha mãe falou ao entrar no quarto e eu me perguntei como ela poderia ter me confundido com o Im, sendo que eu nunca pintei o cabelo.

- Tudo bem. - Changkyun disse sorrindo e eu me aproximei revirando os olhos. Peguei meu óculos de suas mãos e coloquei em meu próprio rosto.

- Seu irmão chegará em breve, então esperem na sala de jantar. - Indicou sorridente e eu assenti antes que ela saísse.

- Vem Changkyun. - Puxei-o pelo pulso, guiando-o em direção ao outro cômodo.

- Que cheiro ótimo. - Falou após chegarmos ao nosso destino e eu sorri  com o comentário.

- Minha mãe cozinha muito bem. - Disse sorrindo, feliz por não estar dizendo uma meia verdade.

- A minha nem deve saber cozinhar. - Ditou com uma careta, e rimos em seguida.

- Boa noite filho. - Meu pai cumprimentou ao adentrar o cômodo, mas nem esperou uma resposta minha antes de encarar o mais novo. - Quem é o seu amigo? - Indicou Changkyun com a cabeça e eu quis repreende-lo pela falta de modos.

- Boa noite Sr. Yoo, me chamo Im Changkyun. - Fez uma reverência, sorrindo inocente ao encarar meu pai em seguida.

Quantas faces esse garoto tem?

- Sou Jooyoung. - Cumprimentou-o com um aperto de mão e logo sentou-se em uma das pontas da mesa. - Fico feliz de ver um rosto que não seja o do Jimin. - Comentou divertido e eu iria retrucar, mas parei ao ver minha mãe entrar no cômodo com uma travessa nas mãos.

- Bonito não?! - Ditou sorridente, fazendo Changkyun rir de modo breve. - Acho que não esqueci nada. - Minha mãe comentou enquanto analisava a mesa e eu agradeci quando a mesma deduziu que não faltava nada.

Parecia que ele iria alimentar um time de basquete.

- Amor, você só tem que relaxar, eles vão adorar você. - Era a voz de Hoseok e eu ajeitei minhas roupas o máximo possível, logo encarando Changkyun que me olhava com cara de paisagem.

- Mas e se eu fizer algo errado? - A voz era desconhecida, mas eu a reconheci como sendo de um rapaz.

Ah, isso vai ser interessante.

- Acredite, essa é a menor das suas preocupações. - Meu irmão riu e eu imaginei que ele deveria estar pensando na reação de nossa mãe. Ambos adentraram o cômodo e eu sorri encorajador para o meu irmão, que puxou um rapaz pela mão antes de se pronunciar: - Esse aqui é o Hyungwon, meu namorado. - O rapaz sorriu tímido e eu mais que prontamente me apresentei, tentando fazê-lo sentir-se o mais a vontade possível. Meus pais se apresentaram e eu indiquei Changkyun ao final, já que o mesmo apenas ficou em seu lugar, encarando o rapaz como se tivesse visto um fantasma. Um muito bonito por sinal.

- Nossa, quanta comida. - Hyungwon falou após senta-r-se em seu lugar e meu irmão riu em seguida.

- Ninguém passa fome aqui em casa e você pode perceber isso só de olhar a barriguinha do Kihyun. - Falou de modo divertido e eu o encarei incrédulo.

- Você já começou? - Bradei irritado, arrancando um sorriso travesso do mais velho.

- Sabe que amo você, neném. - Mandou um beijo no ar e eu revirei os olhos, sentindo-me corar quando ouvi Changkyun rir.

Seria errado furar os olhos deles com os palitos?

Todos começamos a comer e a todo momento Changkyun elogiava o quanto a comida estava boa. Ficamos em um silêncio confortável, mas eu já havia percebido o quanto minha mãe estava inquieta.

- Omma, está tudo bem? - Hoseok questionou curioso e eu o encarei com um sorriso.

- Eu achei que você tinha uma namorada. - Minha mãe o encarou e bebericou um pouco de seu vinho.

- Eu nunca disse isso. - Era claro que ele se segurava para não rir, mas minha mãe não notou isso.

- Mas você sempre falava com uma Dodo. - Bebeu mais um pouco de vinho, parecendo pensar em algo que havia deixado passar.

- Eu nunca disse que Dodo era uma mulher. - Ergueu as sobrancelhas e eu ri brevemente, parando ao me assustar com o engasgo do mais novo.

- Changkyun? - Questionei preocupado, observando-o colocar um guardanapo sobre sua boca.

- Espera, você é Chae Dodo? - Disse após se recompor, encarando fixamente Hyungwon.

- Sim... - O mais velho disse um tanto receoso e até eu me assustei com o riso de Changkyun.

- Meu Deus, você é tão bonito. - Colocou a mão sobre o peito e eu me segurei para não rir com sua encenação. - Eu disse que um dia o veria fora do trabalho. - Disse vitorioso, mas claramente, ninguém estava entendendo nada.

- Não quero ser indelicado, mas já nos conhecemos antes? - Hyungwon questionou educado e eu encarei Changkyun com curiosidade.

- Eu sou filho da Im Chunsook. - Hyungwon ficou alguns segundos processando a informação, mas logo sorriu em reconhecimento.

- O garoto da varanda? - Questionou rindo e Changkyun passou o polegar sobre os lábios de modo convencido.

- O próprio. - Riu levemente e Hyungwon o encarou ainda incrédulo.

- Nossa, eu nem o reconheci sem a maquiagem e os piercings. - Falou um tanto envergonhado e eu encarei meu irmão, que encarava o namorado com a maior cara de paisagem.

- Piercings? - Meu pai questionou um tanto perdido, mas ninguém se atentou a isso.

- E você mudou a cor do cabelo também. - Pontuou após analisar o mais novo e eu só me sentia cada vez mais curioso, já que eu estava criando uma teoria na minha cabeça.

- Foi ideia do meu hyung, mas eu gostei muito. - Me perguntei se ele se referia a algum dos meninos do colégio ou ao motorista...

- Que mundo pequeno...

- Espera, sua mãe é aquela modelo famosa? - Questionei após perceber uma certa ligação entre o sobrenome Im e a menção a Chae Dodo.

- Sim, você nunca desconfiou? - Ditou como se fosse óbvio e eu quase virei o copo de suco que ele estava bebendo.

- E como eu desconfiaria? - Questionei o óbvio, pois mesmo que Changkyun seja um burguês, eu nunca que teria associado o sobrenome Im a alguém da mídia.

- Moro em uma mansão, tenho um motorista particular, minha mãe dificilmente está em casa e eu nem posso comer doces porque ela não deixa. - Pontuou com uma careta, fazendo-me lembrar que ele gosta de burlar a última regra.

- Mas você não leva essa última muito a sério. - Hyungwon ditou divertido e o mais novo riu tímido.

- De vez em quando eu tenho uns deslizes, mas da última vez eu me ferrei. - Sorriu nostálgico e eu me assustei quando Changkyun pegou em meu braço. - Lembra do dia do brigadeiro? - Assenti, pois jamais esqueceria o dia em que fui feito de escravo. - Mamãe não ficou brava porque eu estava passando mal, mas sim porque eu havia engordado 1Kg. - Arregalou os olhos ao final e eu esperei que ele dissesse que estava brincando, mas isso não aconteceu.

- Que crueldade. - Hoseok falou incrédulo e eu concordei com a cabeça.

- Você disse piercings? - Meu pai questionou e eu quase me joguei no chão ao perceber, que de tudo o que dissemos, ele havia se atentado apenas a esse pequeno fato.

- Appa, isso não faz diferença. - Falei um tanto indignado, pensando que isso realmente não é importante.

Changkyun havia tirado os piercings, mas isso não mudaria o fato de que ele é um pervertido.

- Sim, Changkyun é um garoto muito educado. - Minha mãe pontuou e eu agradeci por Changkyun ter esse lado.

Deixamos o assunto de lado e voltamos a comer, já que mamãe disse que não tinha cozinhado para nada. Vez ou outra eu podia sentir Changkyun deslizar uma das mãos sobre minha perna, mas eu tentava ao máximo não demonstrar que havia algo estranho comigo.

- Você já contou ao seu pai sobre esse namoro? - Minha mãe questionou ao meu irmão um tempo depois de servir a sobremesa.

É hoje que eu duplico de tamanho.

- Não acredito que seja necessário. - Disse pensativo e eu pude notar Hyungwon encará-lo com uma expressão confusa.

- Sabe que ele não vai gostar de saber por outra pessoa. - Minha mãe disse com um suspiro e Hoseok moveu-se um tanto impaciente em seu lugar.

- Podemos não falar disso agora? - Questionou de modo retórico e eu já previa que ele iria fugir do assunto. Minha mãe assentiu, suspirando enquanto deveria estar pensando o quanto meu irmão é cabeça dura com relação a esse assunto. - O que foi? - ue continuava a encará-lo sem entender nada.

- Seu pai... - Apontou para meu pai e eu sorri ao perceber o que o mais velho havia feito.

- Somos filhos de pais diferentes. Hoseok é fruto do primeiro casamento da minha mãe. - Falei de modo simples, fazendo o garoto assentir brevemente. Hyungwon voltou a comer de modo tímido e eu encarei Changkyun que estava muito entretido com o chocolate sa sobremesa.

De fato, Hoseok havia apresentado meu pai como semdo seu próprio, pois mesmo que não tenham o mesmo sangue, essa sempre foi a relação entre eles.

- Mas bem que Jooyoung poderia ser meu pai de verdade. - Não pude deixar de ouvir o comentário e menos ainda a expressão alegre de meu pai.

☆☆☆☆☆☆☆

- O que estão fazendo? - Hoseok ditou ao entrar na sala, sorrindo para a visão de nossa mãe tão próxima de Hyungwon.

- Vendo suas fotos de quando era bebê. - Falei divertido, fazendo-o parar no lugar por um momento.

- O quê? - Praticamente correu ao nosso encontro, encarando o álbum de fotos que mamãe segurava em mãos. - Omma! - Ajoelhou-se a nossa frente, só não puxando o álbum por não querer piorar sua situação. Olhei para Changkyun, que estava ao meu lado no sofá, mas o mesmo parecia vidrado demais naquela cena familiar.

- Você não trouxe uma namorada, mas acho que é vergonhoso para namorado também. - Mamãe disse divertida, as bochechas coradas denunciando sua embriaguez. Ela virou a página e eu quase explodi em risos com as fotos que vi ali.

- Você é cruel. - Choramingou manhoso e eu sorri ao ver o quanto Chae estava achando aquilo divertido.

- Hyungwonnie, olha essa aqui. - Minha mãe apontou para uma foto no álbum, onde Hoseok estava tomando banho na banheira. - Desde pequeno, Hoseok sempre amou água, então ele sempre corria nu pela casa quando eu falava em banho. - Riu ao final e eu quase morri de rir quando percebi que meu irmão estava mais vermelho que um pimentão.

- Hyung, me ajuda. - Pediu ao meu pai, que estava sentado em sua poltrona, mas o mesmo apenas negou com a cabeça.

- Eu já desisti de controlar essa mulher. - Ergueu as mãos em rendição e eu quase pude ver as lágrimas nos olhos do Shin.

- Que fofo. - Hyungwon falou rindo, apontando para uma foto do meu irmão em um cavalinho de brinquedo.

- Se fosse com você, não seria tão engraçado. - Fez um bico infantil, mas seu namorado apenas riu e continuou a ver as fotos.

- Aliás, quando conhecerei seus pais? - A mais velha questionou simples, mas pude notar o desconforto de Hyungwon. 

- Possivelmente nunca. - Disse com um sorriso triste e eu senti meu coração doer com isso. - Eles moram no interior. Vim para cá sozinho com o sonho de ser dançarino, mas no fim me tornei modelo. Meu pai nunca aceitou meu sonho, então minha mãe precisou escolher... - Sua voz foi morrendo ao final e pude perceber que meu irmão fazia um breve carinho em suas mãos, possivelmente tentando transmitir-lhe segurança.

- Desculpe querido, não queria te fazer lembrar disso. - Ditou com pesar, segurando firmemente mão livre de Hyungwon.

- Tudo bem, uma hora ou outra essa questão surgiria.

- Você pode me chamar de mãe se quiser. - Disse amável e o rapaz sorriu bastante tímido.

- Obrigado. - Notei uma pequena lágrima deslizar por sua bochecha e, inconscientemente, busquei pela mão de Changkyun, como se isso pudesse confortar meu abalado coração. - Acho melhor eu ir embora. - Levantou-se rapidamente, secando o roato com uma das mãos.

- Mas já está tarde e você mora um pouco longe. - Hoseok falou quase desesperado e eu mesmo estava prestes a pedir para que ele ficasse.

- Não quero incomodar. - Encarou a mais velha, sorrindo de modo ameno.

- Não será incômodo nenhum, querido. - Respondeu amável e eu tive a certeza que ele seria da família a partir de agora.

- É que eu... - Estava prestes a se justificar, mas parou quando meu irmão riu.

- Ele não confia em mim. - Disse sorrindo, colocando uma das mãos na cintura do maior.

- Hoseok, vou trabalhar amanhã. - Tentou afastar-se, nas meu irmão sabe como ser teimoso.

- Eu já disse que não farei nada. - Tentou convencer Hyungwon, mas aquilo não funcionaria se sua mão descesse mais dois centímetros.

- Porque eu acreditaria nisso? - Ergueu as sobrancelhas e eu me perguntei como podia existir uma pessoa tão bonita assim.

- Minha mãe tem sono leve, é capaz de escutar até os nossos beijos. - Ditou divertido e eu ri quando Hoseok começou a apanhar de Hyungwon.

- Cala essa boca.

- Relaxe querido. - Mamãe disse sorrindo, logo fechando o álbum e colocando-o sobre a mesinha de centro. - Nem saberemos de onde estarão vindo os barulhos.

- Omma! - Meu irmão e eu falamos em uníssono e nossa mãe apenas riu de modo bobo.

- Isso foi o vinho, então estou me recolhendo. - Caminhou cambaleante para o lado, fazendo-me acreditar que ela realmente cairia em determinado momento. - Com licença rapazes. - Sorriu de modo amável, logo pegando meu pai pelo pulso e puxando-o consigo.  - Vamos. - Ambos foram para o interior da casa e eu só queria um buraco para me enterrar.

- Essa mulher ainda vai nos deixar loucos. - Hoseok falou emburrado e eu assenti em concordância.

- A mãe de vocês é sempre assim? - Hyungwon perguntou com um sorriso estranho e eu me perguntei se ele já estava tentando fugir.

- Geralmente ela fica menos doida quando está sóbria. - Sim, menos doida, pois não dá para dizer que essa mulher é normal.

- O importante é que ela gostou de você. - Meu irmão disse para o namorado e o maior sorriu antes de ser beijado.

- Ainda estamos aqui se não percebeu isso. - Falei indignado, fazendo os mais velhos me encararem.

- Deveriam estar aproveitando também. - Hoseok disse malicioso e eu nem olhei para Changkyun com medo de que ele tivesse entendido a que esse idiota se referia.

- Vou fingir que nem disse isso. - Falei no mesmo tom de antes e levantei-me em seguida. - Estou indo dormir, tenham uma boa noite e por favor, não gritem. - Hoseok balançou a mão, indicando para que eu saísse. Mal tive tempo de me movimentar antes dos dois estarem se agarrando no sofá.

- Vou com você. - Changkyun falou rápido e por um momento estranhei o fato de ele estar tão nervoso e corado.

☆☆☆☆☆☆☆

- Eu gostei dos seus pais. - O Im ditou quando estávamos no quarto, já nos preparando para dormir.

- Eles são meio estranhos às vezes. - Falei um tanto constrangido, conferindo se não havia esquecido de pegar nada para ele dormir.

- Mas eles ficam em casa. - Percebi sua expressão tristonha e me senti um pouco mal por ele.

- Sinto muito. - Falei pesaroso, recebendo um sorriso triste em resposta. Changkyun ajeitou-se sobre o colchão onde dormiria  logo começou a tirar suas roupas. - O que está fazendo? - Questionei assustado, observando-o dobrar a camiseta e coloca-la em um canto.

- Tirando a roupa? - Respondeu com um sorriso ladino e isso só aumentou meu desespero.

Deus, que corpo é esse?

- Para quê? - Questionei aéreo, tentando ao máximo não olhar enquanto ele retirava a bermuda.

- Eu sou acostumado a dormir assim. - Deu de ombros dobrando a peça que estava em suas mãos.

- Só de cueca? - Meu rosto queimava e isso só piorou quando perdi o controle e olhei para suas pernas, pálidas, porém muito bonitas.

- Na realidade, eu prefiro ficar nu, mas acho que não devo me sentir tão íntimo assim logo na primeira vez dormindo aqui. - Riu ao final e eu retirei meu óculos antes que enxergasse mais do que deveria.

- Sem comentários. - Falei nervoso, torcendo para que ele mão tivesse notado a instabilidade na minha voz. Coloquei o óculos sobre o criado mudo e suspirei. - Boa noite. - Deitei-me sobre a cama, fazendo questão de ficar de costas para ele.

Changkyun apagou a luz do quarto e pude ouvi-lo ajeitando-se em seu lugar. Fechei os olhos com força, mas parecia que o sono não chegaria nunca.

- Kihyun, ainda está acordado? - Ouvi seu questionamento alguns minutos depois e por um momento pensei em me manter em silêncio, mas ele com certeza havia percebido que eu ainda estava com olhos bem abertos.

- Estou. O que foi? - Virei-me para seu lado, mas obviamente que eu não enxerguei nada.

- Quero te perguntar uma coisa. - Pude ouvir uma movimentação e segundos depois, o Im havia contornado a cama e sentado ao meu lado. Sentei-me e acendi o abajur no criado mudo, logo encarando-o com o cenho franzido e assustando-ne quando senti uma de suas mãos deslizar por minha perna sobre o lençol.

- O que está fazendo? - Questionei assustado, tentando afastar aquela mão ousada de mim.

- Como costuma fazer? - Questionou rouco e eu senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

- Fazer o quê? - Questionei perdido, ainda tentando proteger-me de seu toque.

- Como costuma fazer quando se toca... - Parei estático no lugar, torcendo para que aquilo não passase de um sonho.


Notas Finais


Mas sério, me perdoem pela demora *faz reverência*

Esse capítulo não ficou bem como eu queria, mas eu não iria reescrever para não sumir mais tempo hahahahahaha

E sim, eu tive que colocar Hyungwonho no meio ><

Vou parar de falar tanto :v Só digo que próximo capítulo tem hahahahaha

Até o próximo ^^


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