História Good for you - Capítulo 04

Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016, Nova Iorque, Estados Unidos -  23:51PM - Building Liberty Court.       

-Selena! - Olhei para trás vendo o Justin encostado numa BMW preta olhando para mim. Dei as costas para ele e voltei a caminhar em direção ao elevador, mas ele foi mais rápido e correu até mim, segurando o meu braço me impedindo de continuar. -Oi pra você também.   

-O que você está fazendo aqui?    

-Vim a trabalho de novo, vou ficar dois meses na cidade.   

-Eu quis dizer o que você está fazendo aqui na garagem do meu prédio e afinal como você conseguiu estacionar aqui? É só para moradores.   

-Eu queria te ver senti sua falta, e você deveria falar com o síndico do prédio sobre o segurança da garagem pois ele é totalmente subornável.    

-Eu não quero te ver Justin e não senti a menor falta de você. - Tentei me desvencilhar do seu toque, mas a sua mão se fechou com mais força ao redor do meu braço, não deixando eu sair. -Me solta Justin!   

-Serio nós vamos fazer aquele negócio de novo onde você se faz de difícil, mas depois acabamos na cama de qualquer jeito. - Com a minha mão livre eu dei um tapa no seu rosto e ele finalmente soltou o meu braço.   

-Não, nós não vamos, porque eu pretendo ficar bem longe de você. Não me procure mais, arrume outra para você usar enquanto está na cidade e depois jogar fora.    

Novamente dei as costas para ele e dessa vez não fui impedida de entrar no elevador. Suspirei aliviada quando entrei no meu apartamento, fui direto para o meu quarto, tirei o vestido e o sapato os deixando em qualquer lugar e me joguei na cama. É só eu continuar dizendo não, esse é o pensamento que rodeia a minha mente no momento pois eu sei que essa não vai ser a única vez que ele me procura.    

Sábado, 27 de fevereiro de 2016, Nova Iorque, Estados Unidos -  15:09PM - Central Park.   

Estou sentada num banco no parque, a Taylor ao meu lado, olhando para Gracie que está entretida brincando com um menino que dever ter uns cinco ou seis anos, os dois montando um boneco de neve. Sinto alguém sentar do meu lado direito, mas não tiro os olhos da minha irmã, pois sei que é a Demi que acabou de chegar.   

-Oi. - Ela fala antes de dar um beijo no meu rosto. -Acredito que ainda não fomos devidamente apresentadas. - Ainda não olhei para ela, mas sei que ela está falando com a Taylor, que está sentada no meu lado esquerdo.   

-Eu sou a Taylor, melhor amiga da chata aqui. - A loira falou apontando para mim.   

-Demi, eu ainda não sei exatamente o que sou dela. - Ela falou brincando o que fez nos três rirmos.   

-A minha amiga é uma mulher de respeito então é bom você descobrir logo o que quer ser dela. - Taylor falou entrando na brincadeira. Eu finalmente tirei os olhos da minha irmã e alternei o meu olhar entre as duas.   

-Pelo jeito vocês duas vão se dar muito bem.  - Voltei meu olhar para Demi e me aproximei mais dela cobrindo seus lábios com os meus, mordi o seu lábio inferior como eu amo fazer e depois de soltar seu lábio senti ela rir durante o beijo.     

-Demi. - Ouvindo a voz da minha irmã a gente se separou para olhar para Gracie.    

-Oi. - Demi falou abrindo um sorriso para ela e a Gracie veio se sentar no meu colo.   

-Você vai fazer sobremesa pra mim de novo hoje?   

-Nada de Crème Brulée para você hoje princesa. - Eu falei antes da Demi poder responder, a Gracie não pareceu nada feliz com a informação. -Você já terminou o seu boneco de neve, então que tal a gente ir embora e eu compro um chocolate quente pra você? - O sorriso voltou ao seu rosto e ela assentiu concordando.   

-Eu tenho uma ideia melhor, que tal vocês irem lá em casa e eu faço para vocês? Modéstia à parte o meu chocolate quente é uma delícia.   

-Eu quero que a Demi faça. - Gracie respondeu animada, aparentemente a senhorita Lovato  conseguiu conquistar a minha irmã também.    

-E você Taylor quer ir tomar chocolate quente? Eu juro que não estou mentindo sobre ele ser muito bom.   

-Obrigada pelo convite Demi, mas eu vou para casa passar o restante do dia com o meu namorado.   

Nós quatro saímos do parque indo até onde nossos carros estão estacionados, passamos a cadeirinha da Gracie que estava no carro da Taylor para o da Demi e nos despedimos da loira.   

Sábado, 27 de fevereiro de 2016, Nova Iorque, Estados Unidos -  16:07PM - Building Rector Place, Apartamento 286.   

A Gracie esta entretida com a televisão de tela plana da sala da Demi onde está passando algum desenho, e eu estou na cozinha vendo ela terminar de fazer o chocolate quente.   

-Você tem irmãos?   

-Sim. Porque a pergunta?    

-O jeito que você é com a Gracie, parece já ter experiência com irmão mais novo. - Ela sorriu, mas continuou sem olhar para mim concentrada no que estava fazendo.   

-Eu tenho uma irmã mais nova, o nome dela é Madison tem dezesseis anos.   

-Seus pais e ela moram aqui em Nova Iorque?   

-Minha mãe, irmã e padrasto moram, meu pai já faleceu.   

-Sinto muito.   

-Nós não éramos muito ligados, o Eddie meu padrasto é mais meu pai do que ele era.   

-Sei como é. - Ela parou o que estava fazendo e olhou para mim.   

-Eu percebi que você chama o Brian de pai, você também não tem uma relação muito boa com seu pai?   

-Definitivamente não é uma relação perfeita, nos vemos e falamos pouquíssimas vezes.    

Ela se aproximou de mim que estou sentada e deu um beijo na minha testa e outro nos meus lábios, como se soubesse que era exatamente disso que eu precisava, acho que eu estou começando a descobrir que essa mulher é perfeita.   

-Eu terminei, vou colocar nas xicaras para esfriar antes que a Gracie pergunte de novo se já está pronto.    

Eu ri e ela se afastou de mim indo fazer o que disse. Assim que ela encheu três xícaras me entregou uma e pegou as outras duas e nós fomos até o sofá onde a Gracie está, colocamos as xícaras na mesa de centro da sala o que chamou a atenção da minha irmã.   

-Ainda está quente Gracie. - Adverti a minha irmã antes que ela já atacasse a xícara com o chocolate quente.   

-Você gosta com marshmallow Gracie? - Demi perguntou e a minha irmã assentiu. -E você Sel?   

-Sim. - Ela se levantou e foi até a cozinha pegando o marshmallow colocando alguns nas nossas xícaras, para em seguida se sentar ao meu lado novamente.   

-Está passando Procurando Nemo. - Minha irmã falou animado pois adora esse desenho.   

-Eu ainda lembro de ter ido ver esse filme no cinema. - A Gracie tirou seus olhos da televisão para olhar para Demi.   

-Vai sair o filme da Dory, a Sel disse que vai me levar no cinema pra ver, você podia ir com a gente. - Se antes eu só desconfiava que ela tinha conquistado a minha irmã agora eu tenho certeza.   

-Eu ia adorar ir no cinema com vocês. O Chocolate quente já deve estar bom agora.   

Eu peguei duas xícaras entregando uma para minha irmã e a Demi pegou a dela, e passou o seu braço livre pelos meus ombros me puxando um pouco mais para ela.   

-Então Gracie o meu chocolate quente está aprovado?   

-Sim. - A Gracie respondeu voltou a se concentrar na televisão enquanto toma seu chocolate quente.   

[...]   

Na metade do filme ainda estava nós três entretidas e uma palavra não havia sido dita durante todo esse tempo. A Gracie esta deitada com a cabeça no braço do sofá e seus pés em cima de uma das minhas coxas, e eu estou com a minha cabeça apoiada na Demi e ela ainda com seu braço sobre meus ombros. Eu olhei para ela que assim como a minha irmã está concentrada no filme e dei um beijo no seu rosto, o que fez ela olhar para mim.    

-Vem comigo.    

Me levantei segurando a sua mão e ela se levantou também me acompanhando, entrei na primeira porta que vi e nem me incomodei de ver onde estávamos, só a prensei na parede devorando seus lábios que eu já estava morrendo de saudade. Suas mãos estavam emaranhadas no meu cabelo me puxando para ela e as minhas estavam na sua cintura num aperto firme. Quando sua língua deslizou sobre a minha e a chupou eu estremeci com o contato, mas então infelizmente ela quebrou o beijo.   

-Você me arrastou até aqui só para ganhar um beijo, eu estou me sentindo usada. - Devolveu palavras similares as que eu tinha dito a ela na quinta-feira no restaurante, eu simplesmente ri e dei um beijo casto nos seus lábios.   

-Desculpa por hoje, eu esqueci que ia ficar com a Gracie essa tarde quando marquei com você.   

-Sem problema, eu já adoro a Gracie e faz um bom tempo que eu não assisto Procurando Nemo, por falar nisso você está me fazendo perder o filme. - Eu ri negando com a cabeça e finalmente olhei ao redor para ver onde estávamos, é um escritório bem grande, a mesa de um lado, vários livros numa prateleira e o que mais me chamou atenção foi o piano de cauda. -Você sabe tocar? - Ela perguntou vendo que eu estou com os olhos vidrados no piano.   

-Sim, sempre amei o som do piano então quando era criança pedi para minha mãe me colocar na aula. - Respondi voltando a olhar para ela.   

-Acho melhor a gente voltar para sala.   

-A Gracie não deve nem ter notado a nossa ausência, mas você tem razão é melhor a gente voltar.   

Sábado, 27 de fevereiro de 2016, Nova Iorque, Estados Unidos -  18:17PM - Building Liberty Court, Apartamento 545.   

Depois de ver o filme a Demi tinha que ir trabalhar então deixamos a Gracie na minha mãe e ela me deixou no meu prédio, assim que entro no meu apartamento estranho ouvir o barulho da televisão ligada, eu tenho certeza que desliguei antes de sair, relaxo quando chego na sala e vejo a Taylor deitada no meu sofá.   

-Eu te dei uma chave para emergências. - Ela estava tão concentrada na televisão que só agora percebeu que eu cheguei e levou um susto ouvindo a minha voz.   

-Você quer me matar do coração chegando assim!   

-A culpa não é minha se você não tinha percebido a minha chegada, afinal o que você está fazendo aqui? Achei que ia ficar com o Calvin.   

-Os voos em Hong Kong foram cancelados, ele só vai poder voltar amanhã. - O Calvin viajou para lá a trabalho. -Cadê a Gracie?   

-Já deixei ela em casa.   

-E como foi a tarde de vocês?   

-Foi ótima, tomamos chocolate quente e assistimos Procurando Nemo. - A Taylor riu e eu me joguei no sofá ao seu lado.   

-Que tal a gente sair hoje à noite? Nós duas e a Miley.   

-Acho que prefiro ficar em casa.   

-Deixa de ser chata, vamos sair um pouco, dançar, beber e se divertir. - Eu percebi que se eu dissesse não ela ia continuar insistindo até eu aceitar.   

-Você não vai aceitar não como resposta então vamos, liga para Miley.   

Sábado, 27 de fevereiro de 2016, Nova Iorque, Estados Unidos - 23:46PM - 1 OAK, Nightclub.   

Já estava cansada de tanto dançar então avisei as meninas que ia sair da pista de dança um pouco e fui até o bar, o garçom imediatamente veio até mim para me atender e não teve nem a decência de olhar discretamente para o decote cavado do vestido vinho que eu estou usando, revirei os olhos diante da atitude dele.   

-O que vai ser pra você senhorita?   

-Um Cosmopolitan.    

Ele não demorou a fazer o drink e me entregar, sentei ali no bar mesmo enquanto bebia. Depois que terminei de beber me levantei para ir ao banheiro, mas no meio do caminho fui impedida por alguém que segurou o meu braço e me puxou fazendo nossos corpos colidirem, e para o meu azar essa pessoa era o Justin.   

-Oi linda. - Passou seus braços pela minha cintura mantendo meu corpo prensado no seu.   

-Qual a parte de eu não quero te ver você não entendeu, me solta Justin! - Ele riu e ignorou o meu pedido, começou a andar e eu me vi indo junto até que senti minhas costas baterem na parede.   

-Para de tentar resistir Sel, vamos só se divertir como fizemos da última vez.    

Dito isso ele aproximou mais seu rosto do meu, eu podia sentir o cheiro de uísque no seu hálito e seu nariz estava encostando no meu. Minhas forças para tentar resistir estavam indo embora, mas então a Demi inundou meus pensamentos, o toque dela que me faz sentir coisas que eu nunca senti, como a sensação de milhares de borboletas passeando pelo meu estomago ou o fato de parecer que tem uma descarga elétrica percorrendo meu corpo toda vez que ela me toca. Ele nunca conseguiu me fazer sentir isso.   

Ele tentou me beijar, mas eu virei o rosto na hora, não demostrando ter ficado incomodado com o meu ato ele levou seus lábios para o meu pescoço chupando meu ponto de pulso, mais uma vez minhas forças para parar aquilo estavam indo embora. Seus lábios foram subindo do meu pescoço para minha mandíbula e antes que chegasse nos meus lábios, alguém o puxou nos separando.   

-Mas que porra Taylor! - Ele reclamou e a loira não pareceu dar a mínima.     

-Você vai ficar aqui com ele? Eu e a Miley estamos indo embora. - Dava de ver no rosto dela e pelo tom da sua voz que ela estava com raiva, o que fez eu me dar conta da burrada que eu estava prestes a fazer.   

-Eu vou com vocês. - Falei e íamos sair quando novamente senti o Justin segurar o meu braço. -Me solta, agora!   

Ele fez o que eu pedi e parecia que ia falar alguma coisa, mas eu não lhe dei essa chance, dei as costas para ele e sai dali com a Taylor encontrando a Miley já lá fora. A Taylor me entregou meu sobretudo preto, a qual eu vesti, e ficamos em silencio esperando o taxi, a Miley alternou o olhar entre mim e a Taylor percebendo o clima tenso entre nós duas.    

-O que aconteceu com vocês duas? - Ignorei a pergunta e me voltei para Taylor que não estava nem querendo me olhar no momento   

-Tay fala alguma coisa, grita comigo, me xinga, sei lá qualquer coisa. - Ela finalmente prendeu seu olhar no meu.   

-Então você tem consciência da burrada que estava fazendo? Da burrada que ia fazer se eu não tivesse aparecido?! Acredite em mim Selena o que você sente por ele não é amor.   

-Sim, eu tenho consciência disso. E já faz um bom tempo que eu sei que o que sinto por ele não é amor, nem eu sei o que é, ele é como um vírus que eu não sei como me livrar.   

-O que te impediu de ficar dessa vez? - Ela perguntou se referindo a uma situação parecida a que aconteceu hoje na última vez que o Justin esteve na cidade, onde eu não fui embora com ela.   

Percebi que ela tem razão em estranhar eu ter feito isso e que ao que parece meu autocontrole é melhor do que eu pensava, aí me lembrei a razão do porque eu ter resistido para começo de conversa, foi por causa dela.   

-Demi. - Seu nome escapou dos meus lábios inconscientemente.    

-Então eu acho que você sabe como se livrar.   

-Dá para uma das duas me explicar que porra está acontecendo?! - Miley perguntou parecendo extremamente confusa, o que fez eu e a Taylor rir.   

Domingo, 28 de fevereiro de 2016, Nova Iorque, Estados Unidos - 00:35AM - Restaurante Devonne.    

As meninas foram para casa, mas eu peguei um táxi e vim para o restaurante da Demi, estou no estacionamento já a uns dez minutos esperando ela, encostada no seu Porsche preto. Finalmente ela aparece por ali acompanhada de outras pessoas, o jeans escuro cobrindo suas pernas, uma blusa branca e jaqueta de couro preta, reconheci só a Hayley que está mais atrás com outras quatro pessoas e o Nick que está mais na frente com a Demi, os dois conversando o que a impediu de ver que eu estou aqui. Eles foram se separando indo cada um para o seu carro e a Demi vindo para o seu finalmente reparou minha presença e abriu seu habitual sorriso de lado.   

-Uau! - Ela falou parando quanto tinha chegado perto de mim delineando todo o meu corpo com o olhar, está dando de ver o meu vestido pois o sobretudo está aberto. -Deveria ser proibido você sair por aí vestida assim, pode acabar causando um infarto em alguém. - Seu olhar me fazia sentir a mulher mais linda da face da terra.   

-Você gostou? Foi eu que desenhei esse vestido.   

-O vestido é extremamente lindo, mas tenho certeza que ninguém consegue ficar tão linda nele quanto você.   

A puxei para mim pela sua cintura deixando uma das minhas pernas no meio das suas colando seu corpo no meu, meus lábios cobriram os seus ao mesmo tempo que minha coxa pressionou o seu centro, um gemido rouco escapou da sua garganta me deixando maluca, seu lábio inferior vinha ao encontro da minha boca fazendo seu sabor tomar conta de mim. Me obriguei a recuar lembrando que estamos num lugar público.   

-Vamos para o seu apartamento?   

-O quanto você bebeu? - Ela perguntou não respondendo a minha pergunta.   

 -Não muito, eu não estou bêbeda e juro que tenho plena consciência dos meus atos. Eu só estou com saudade de você e quero te recompensar por não termos tido a tarde só pra gente hoje. - Ela abriu aquele seu lindo sorriso e deu um beijo casto nos meus lábios.   

-Tudo bem, vamos.   

Domingo, 28 de fevereiro de 2016, Nova Iorque, Estados Unidos -  01:05AM - Building Rector Place.   

Assim que entramos no elevador do seu prédio e eu a apoiei contra a parede e a beijei, minhas mãos agarraram seus quadris firmemente de forma possesiva enquanto sua boca se movia sobre a minha. O som do elevador nos lembrou que ainda não estamos a sós, ela quebrou o beijo e entrelaçou sua mão na minha antes de me conduzir até o apartamento 286, seu apartamento. Abriu a porta deixando eu entrar primeiro e enquanto ela trancava, eu me aproximei dela a abraçando por trás beijando e chupando o seu pescoço.    

-Droga. - Num movimento rápido ela cobriu seus lábios com os meus e me prensou na porta, foi um beijo rápido e logo ela se afastou, quando eu ia beija-la novamente ela levou seu indicador para minha boca, encostando nos meus lábios e me impedindo. -Só me dá um segundo, eu não consigo fechar a porta com você me distraindo. - Ela falou passando a chave na fechadura.  

Assim que terminou sua mão foi para minha nuca me puxando para ela e cobrindo meus lábios com os seus, tirei sua jaqueta e depois minhas mãos foram para barra da sua camiseta a puxando para cima a deslizando para fora do seu corpo e ela me ajudou erguendo os braços, tirei meu sobretudo o jogando no chão também e num movimento rápido seu sutiã já estava fora do seu corpo. Voltei a beijar ela e cobri seus dois lindos e perfeitos seios com as minhas mãos sentindo seu corpo estremecer com o contado, quebrei o beijo descendo meus lábios para o seu pescoço até chegar no seu seio direito chupando seu bico rígido, seus gemidos aumentaram e eu levei minha boca ao seu seio esquerdo dando a mesma atenção.    

Sua mão se prendeu no meu cabelo puxando meus lábios de volta para os seus, enquanto sua outra mão abria o zíper do meu vestido, depois suas mãos foram para as alças do vestido fazendo ele deslizar para fora do meu corpo me deixando só de calcinha, pois eu não estava usando sutiã. Ela quebrou o beijo para apreciar a visão de mim seminua na sua frente e seu olhar de puro desejo se prendeu em meus seios, eu já sabia o que ela ia fazer mas como ainda não queria que ela fizesse nos troquei de posição prensando ela na porta e levei minhas mãos aos botões da sua calça jeans os abrindo, ela me ajudou a tirar a sua calça a deixando só de calcinha também.    

Voltei a beija-la e fomos andando cegamente pelo apartamento sem nunca quebrar o beijo até que sinto minhas costas encostarem em algo, percebi que era a bancada da cozinha e nos troquei de posição segurando as suas coxas e a colocando sentada ali. Enquanto seus lábios cobriam os meus novamente eu deslizei minha mão por entre suas pernas encontrando a umidade na sua calcinha, nos duas gememos juntas, passei a ponta do meu dedo pela beirada molhada da sua calcinha e outro gemido escapou da sua garganta antes de minhas mãos iram para barra da última peça que cobria o seu corpo, ela levantou o seu quadril facilitando para mim tira a sua calcinha.   

-Abre mais para mim. - Pedi dando um beijo na sua coxa e ela imediatamente atendeu o meu pedido.   

Fui distribuindo beijos pela sua coxa até chegar no seu centro onde senti aquele seu cheiro doce maravilhoso, não me segurei mais e levei minha boca ao seu clitóris inchado a chupando com vontade. Deslizei minha língua para dentro dela e a ouvi gritando o meu nome, eu amo ouvir meu nome sair dos seus lábios enquanto lhe dou prazer. Seu primeiro orgasmo da noite irrompeu na minha língua, sim eu disse primeiro pois tenho a intenção de mantê-la acordada por um bom tempo essa noite. A beijei a fazendo sentir seu próprio gosto e a ajudei a descer da bancada colando seu corpo no meu.   

-Onde é o seu quarto? - Ela riu ouvindo a minha pergunta e me beijou novamente nos guiando cegamente até o quarto.