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História Good Luck, Ravenna! - Training, Coffee and Marco Reus.


Escrita por: suicidderx

Capítulo 4 - Training, Coffee and Marco Reus.


Fanfic / Fanfiction Good Luck, Ravenna! - Training, Coffee and Marco Reus.

- Gostou do beijo do Marco, é? - Erik disse assim que eu apareci de manhã na cozinha, depois de uma noite perturbadora de sono. Eu o fitei séria, e apenas ignorei aquele comentário. Já bastava os pesadelos que tive com aquele cara, agora vem Durm me irritar. - Não vai me responder? 

- Eu não quero falar desse tal de Marco. - Abri a geladeira e tirei uma caixa de suco, fui até o armário e peguei o copo. Me servi e enfim tomei um gole. - Eu estou com trauma dele. Tive pesadelos horríveis. - Me sentei no balcão, e fiquei olhando meu primo que apenas gargalhou. - O que foi, idiota? 

- Sei os pesadelos que você teve com ele. - Ele estava sugerindo algo, e eu sabia o que era. Apenas desci do balcão, e coloquei o copo na pia. - Eu ouvi você falando o nome dele, não finja que o odeia. 

Revirei os olhos, e o deixei falando sozinho. Eu é que não iria ficar ouvindo bobagens, eu sei o que sinto por Reus, e pode ter certeza que não passa de raiva á nojo. 

- Não adianta me deixar falando sozinho, você sabe que eu vou atrás. - Ele me seguiu, enquanto ria. Esse garoto iria apanhar. - Me deixe em paz, Durm. - Disse irritada, mas é óbvio que ele não largou do meu pé. - Olha, venha comigo para o CT do Borussia, eu prometo que não vou fazer mais nenhuma brincadeira relacionada ao Marco. - Parei no pé das escadas, e o fitei. - Promete mesmo? - Ele assentiu, e eu dei de ombros. - Tudo bem, mas se você começar com brincadeirinhas de mal gosto, eu lhe deixo falando sozinho. Nem que eu tenha que pular do carro. - Ele riu com o comentário, e foi até a porta. - Se arrume, eu vou estar te esperando no carro. Eu assenti, e subi as escadas correndo, cheguei em meu quarto e fui diretamente para o guarda roupa. O que eu iria vestir? 
Fiquei procurando algo apresentável, e bonito no meio daquele monte de roupas. Mas, porque diabos eu estava tão preocupada com isso? Eu iria apenas para o CT do Borussia, e não um show de rock ou algo do tipo. Dei de ombros, e peguei o primeiro shorts que achei, e um top crop preto da drop dead. Calcei meus velhos tênis, ajeitei meu cabelo e fiz uma maquiagem leve. E então, sai. Durm buzinava como um louco, meu Deus, aquele garoto achava que iria viajar ou o que? Peguei minha bolsa no cabideiro que ficava na sala, e então sai de casa, tranquei a porta e xinguei Durm por ser tão exagerado. 

- Meu Deus garoto, calma! - Ele revirou os olhos, e se ajeitou no banco. Assim que entrei, ele arrancou com o Porsche. - Pra que tanta pressa? - Perguntei fitando a janela, e vendo ele ultrapassar todos os carros a frente. - Porque se eu me atrasar, Klopp vai colocar a minha cabeça na entrada do CT como aviso para os outros jogadores de que "atrasar é errado". - Ele fez aspas com os dedos, e eu ri. - Seria legal se ele fizesse isso. Eu até tiraria foto. - Ele me olhou rapidamente, com os olhos esbugalhados e eu ri alto. - Meu Deus, minha prima é uma psicopata. 

- Sim, cuidado, eu vou te esquartejar enquanto você dorme. 

Ele começou a rir, e logo chegamos no tal CT, sai do carro e fitei aquele local boquiaberta. Ele era enorme, tinha as cores preta, amarela e cinza. Durm estalou os dedos me fazendo sair do transe.

- O que foi, hein? Viu um fantasma? 

Ri ironicamente, e o segui até a entrada. Um dos seguranças o cumprimentou, e em seguida sorriu para mim. Eu retribui e fazia o mesmo caminho que Erik, porque sabia que se fora deixada sozinha me perderia ali.  Logo, chegamos na porta do vestiário, porém Durm não permitiu que eu entrasse e indicou o caminho até o campo. Suspirei, e fiz o que ele me mandou. Não conhecia ninguém ali, nem sabia para onde estava indo direito, só sei que sem perceber acabei esbarrando em alguém, e a única coisa que vi foram copos voando por todos os lados. 

- Você não olha por onde anda garota? - Uma voz feminina soou em meus ouvidos. Ela estava irritada, muito irritada. - Ah Deus, olha o que você fez! - Coloquei as mãos na boca, e vi os papéis que ela carregava todos encharcados de café. 

- Me perdoe! Eu não vi....- Ela me interrompeu. 

- É isso, eu percebi! 

- Me desculpa, sério, eu não conheço nada desse lugar. Eu vim com o Durm, meu primo e ele....- Ela me olhou surpresa e me interrompeu novamente. 

- Espere, Durm é seu primo? - Eu assenti, e ela sorriu de orelha a orelha, acho que alguém gosta dele. - Prazer, eu sou Anastasia Klopp, filha do técnico do Borussia. - Ela estendeu a mão para mim, e eu a apertei. - Me desculpe pelo vexame, é só que isso aqui me estressa sabe? Trabalhar como assistente pessoal de seu pai, da comissão técnica e dos jogadores não é fácil. - Eu ri com aquilo, e ela me acompanhou. 

- Quer ajuda? Eu não tenho nada para fazer mesmo, e é bom conhecer alguém que saiba por onde esta andando. - Falei brincalhona e ela riu. - Ah, e eu me chamo Ravenna Durm, mas pode me chamar de Raven, ou Rav. Você escolhe. - Ela sorriu, e assentiu. 

- Ok, Rav. Você pode me chamar de Ana, ou Ann, tanto faz. Mas prefiro Ana, Ann me faz lembrar da namoradinha idiota de Götze. - Ela disse com cara de poucos amigos, e eu ri. Eu não sabia quem era esse tal de Götze, ou na verdade eu até me lembrava dele, mas não sabia quem era Ann, ou qualquer uma dessas pessoas. Então fingi que os conhecia.

- Então, vem comigo. Tenho que imprimir essa papelada novamente para meu pai, e pegar os cafés. 

Eu assenti e a segui. Fomos até um escritório que deduzi ser do pai dela, já que nas paredes tinham vários retratos dele com pessoas importantes, e em um canto havia uma prateleira enorme cheia de prêmios, faixas e até mesmo uma bola de futebol feita de cristal. Eu fiquei mais surpresa com aquilo, já bastava o estádio ser enorme, agora esse escritório incrível. Deus, trabalhar aqui seria maravilhoso. 
Enquanto Ana imprimia as papeladas, eu ficava analisando cada coisa que fazia parte daquele local. Logo, ela chamou por meu nome, e eu a segui para fora. Descendo as escadas do escritório, e logo virando para a direita se dava de cara com uma pequena cafeteria. Ela pegou os copos e refez todos os pedidos de seus "chefes", e me entregou alguns para que eu a ajudasse. E então, saímos dali e fomos até o campo. Ao entrar naquele lugar, meus olhos brilharam, ele era enorme, glorioso e até mesmo assustador. Fiquei imaginando a quantidade de pessoas que cabiam ali, e a pressão que Erik sofria a cada dia de jogo. Coitado do meu priminho.  Eu fiquei tão maravilhada com aquele campo, que nem percebi que Ana já tinha ido até os bancos, então apressei meu passo e a segui. A ajudei a entregar os cafés, e em seguida me sentei ao lado dela. 

- Acho que Durm está te procurando. - Ela disse apontando para meu primo que olhava para todos os lados que nem um idiota. Eu ri daquilo, e ergui meu braço indicando o meu local e ele sorriu. Na mesma hora, Reus que estava ao lado dele me fitou e piscou. Eu bufei, e virei a cara. - Hm, existe alguma coisa entre você e o Reus? 

- Não! - Respondi rapidamente, talvez rápido demais. Ela deu um sorriso sacana, igualzinho o de Erik. Deus, esses dois combinariam muito. - Não me olhe assim Ana, eu tenho raiva de Marco. E outra, você não pode falar muito porque não pense que não notei a sua animação ao saber que eu era prima de Durm. - Falei brincando, e pude ver seu rosto ruborizar. - Você gosta dele, não é?

Ela se acanhou, e virou o rosto. Eu via em sua face, em seus atos que ela gostava de meu primo. Era óbvio. 

- Ele nunca me notaria, Rav. - Ela finalmente pronunciou algo, e me fitou com o olhar triste. - Ele é famoso. Tem todas aos seus pés. Desde modelos ricas a tietes lindas. Nunca iria ficar com alguém como eu. Tão.....- Ela pausou por uns segundos, como se pensasse no que falaria. - Tão normal. 

- Normal? Você é filha do famoso técnico Jürgen Klopp e se acha normal? 

Ela riu pelo nariz, e mantinha seu olhar para seus dedos que se entrelaçavam e brincavam um com o outro. 

- É eu sei disso, mas eu não sou uma garota do tipo que ama holofotes e fama. - Ela disse ainda envergonhada. - Ele é alguém famoso. Eu não sou uma pessoa conhecida, Raven. 

- E dai? Eu também não sou. - Ela me fitou confusa, como se eu tivesse sugerido algo. - Quero dizer, não que eu queira namorar algum jogador, ou sei lá. Mas você ser famosa ou não, não conta. Meu primo apesar de ser idiota, é um garoto espetacular. Ele é incrível, doce, amoroso. E eu tenho certeza que vocês dois combinam. 

- Você acha?

- Sim. Ou melhor, eu tenho certeza. - Eu sorri, e ela ruborizou novamente. - E não precisa ficar envergonhada, eu sei como é gostar de alguém e ao mesmo tempo ser tímida. 

- É? É isso que você passa com o Marco? - Ela perguntou curiosa, e naquela hora eu senti algo queimar por dentro de mim. Eu não sabia o que falar. Eu não gostava de Marco, qual é, eu apenas o conhecia há um dia. 

- Não. Isso não se passa entre eu e o Marco. 

- Certeza?

- Porque pergunta isso? - Eu disse inquieta. 

- Porque pelo jeito que está nervosa, e como vive olhando para o campo, parece que se importa com a presença dele. - Ela falava como se me conhecesse a anos, e aquilo me arrepiava por inteira. - Bom, pelo menos é isso que eu vejo. 

- Sim, eu me importo com a presença dele porque o odeio. - Disse curta e grossa. - Ele é insuportável. Metido. Chato, e ignorante. Ele é só mais um protótipo de homem que eu não suporto. Ele se acha melhor que os outros só porque tem dinheiro, e todas as seus pés. 

Ela assentiu concordando plenamente comigo, mas logo ela voltou a sua atenção para o campo. E vagarosamente se aproximou de mim e sussurrou:

- Falando no diabo. 

Eu olhei para aonde ela estava olhando, e vi que Marco caminhava em nossa direção. Ele tinha aquele sorrisinho estúpido na cara, juro que meu maior desejo era de vomitar ali mesmo. 

- Olá meninas. - Ele disse com um tom sedutor, e piscou para mim. Ana riu, e logo ela teve que sair de meu lado, pois Klopp a chamava. Bufei com aquilo, e Reus se sentou no lugar dela. - Parece que só ficamos eu e você. - Ele pousou a mão em uma das minhas pernas, e manteve aquele sorrisinho sacana. 

- Pra quem me odiava você está íntimo e amigável demais. - Disse tirando a mão dele de minha perna, e voltando a atenção para o jogo. 

- Ah, depois do nosso beijo, eu esqueci qualquer raiva que sentia por você. - Ele colocou o braço ao redor de meus ombros, e eu respirei fundo me contendo para não surrá-lo ali mesmo. - Eu sei que você gostou do beijo. Porque se não tivesse gostado, nem teria retribuído. - Calma, Raven, muita calma. Finja que ele não esta falando. -  Não adianta fingir que não estou falando nada, Raven. Eu sei que você gosta da minha voz. - Ele aproximou os seus lábios para a minha orelha, e lambeu a mesma levemente. - E sei que gosta do meu toque. - Senti a mão que se encontrava em meu ombro acariciar o mesmo, enquanto que a outra percorria a minha coxa. Eu suspirei tentando não demonstrar nada, mas por algum motivo meu corpo gostava daquilo. - Eu sei que você esta gostando, não tente esconder. - A mão dele que se encontrava em minha coxa, subia lentamente. E naquela hora, eu apenas me levantei e sai dali. Não queria saber se meu primo iria ver, ou se Ana reclamaria, só tinha que sair dali. Andei rapidamente para fora do campo, e me dirigi para onde seria o banheiro. Entrei ali e me apoiei na pia, eu me fitava no espelho, Deus eu parecia uma doida. 

- Não deixe esse cara fazer isso com você, Raven. - Falei com o meu reflexo. - Você não é assim. - Abri a torneira e molhei minhas mãos passando-as em meu rosto, não me importava com a maquiagem. Só queria voltar para a Terra, e me esquecer daquele idiota. Respirei fundo, e quando fui me virar para sair acabei dando de cara em um muro forte e alto. Quando olhei para cima vi que era ninguém mais, e ninguém menos que Marco Reus. Ele sorriu pra mim, e me prensou contra a pia. Arfei devido a força do impacto, e ele sorriu mais ainda com aquilo. - Porque você não me deixa em paz? - Falei irritada.

- Porque eu gosto de garotas difíceis como você. - Ele levantou uma das mãos, e acariciou meu rosto. - Me excita. - Eu revirei os olhos por ouvir aquilo, e acho que ele gostou, pois riu. - Você é diferente das outras, por isso eu gosto de te perseguir. Você me deixa louco, ainda mais depois daquele nosso beijo. Eu fiquei com desejo de mais. - Ele se aproximou de meu rosto, e eu tentei ir para trás, porém ele segurava a minha cintura com tanta força que nem sei como eu conseguia respirar. Marco roçou nosso lábios, e então iniciou um beijo intenso e cheio de desejo. Ele levantou minhas pernas fazendo com que eu me sentasse na pia, e fez elas entrelaçarem ao redor de sua cintura. Por mais que eu tentasse sair dos braços dele, algo em meu interior não permitia. Era como se eu sentisse mais desejo do que ele. Aquilo era patético. 
As mãos de Marco passeavam pelo corpo, até que eles as pousou embaixo de minha blusa e vagarosamente começou a levanta-la. Seus dedos gélidos faziam meu corpo se arrepiar por inteiro, e logo ele desceu seus beijos para meu pescoço. Eu arfava e suspirava, ele me fazia sentir tantas coisas, coisas inexplicáveis. Sua língua passeava pela minha pele, enquanto que suas mãos subiam cada vez mais a minha blusa, e logo ele a tirou. Seus beijos desceram até meu colo, e ele apertava meus seios com uma força descomunal que ao mesmo tempo me dava muito prazer. Eu me sentia no paraíso, Marco era habilidoso, mas eu não podia me entregar para ele. Não podia fazer aquilo em um banheiro. Por isso, arranjei toda a razão possível que poderia existir em minha cabeça, e o empurrei. Ele me fitou confuso, e quando foi tentar se aproximar novamente, eu desci da pia e coloquei as mãos em seu peito. 

- Pode ir parando ai. - Falei séria. - Isso nunca devia ter acontecido. Eu perdi a noção do que é certo e errado, e pra falar a verdade você nem deveria estar aqui. Por isso saia! - Apontei para porta, e ele apenas ficou ali parado. Me olhando e mordendo os lábios. Percebi que meu sutiã preto estava a mostra, então peguei a blusa e a vesti rapidamente. Ele riu, e continuou a me fitar. - Sai, Marco! 

- Me obrigue. - Ele deu passos firmes se aproximando de mim, e eu bufei. - Você quer me odiar, mas não consegue. Eu sei disso, eu vejo em seus olhos. Na forma em que você se entrega pra mim com apenas um toque. Nós dois sabemos que eu te deixo louca, Raven. 

Mas ele era tão idiota. Aquele estúpido, babaca, convencido, arrogante. Porque diabos eu me sentia tão afetada por ele, hein? Porque, Deus!? Reus continuava ali, me olhando, como se eu fosse uma obra de arte ou algo assim. Então, antes que ele pudesse falar algo, apenas peguei minha bolsa e passei por ele tentando sair, mas antes que eu pudesse dar mais um pé a frente, Marco me puxou e selou nossos lábios novamente. Dessa vez fora um beijo mais rápido, pois logo me soltei dele e sai daquele banheiro dando de cara com um Erik confuso e suado. Assim que Reus saiu do banheiro logo atrás de mim, Durm me fitou com um sorriso malicioso e eu bufei. 

- Vamos logo embora.

 


Notas Finais


E então, o que acharam? Acreditam nesse "ódio" que a Raven sente pelo Marco? E ele? Será que gosta dessa Raven difícil e marrenta? Será que é essa coisa que a deixa diferente? Comentem, me falem o que acham dos dois! Shippam ou não?


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