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História Good Reputation - Parque de Diversões


Escrita por: peyoung

Notas do Autor


EU AINDA VOU RESPONDER AOS COMENTÁRIOOOOSSS DAS OUTRAS FICS perdão pela demora pra responder!!! e beijinhos pra vocês < 3 espero que gostem desse capítulo!!

tbm dsclp ai se eu demorar pra responder aqui tbmm

ps: não revisado como sempre, minhas mãos tao tremendo bastante então kj deve ter muito erro tosco de digitação PORQUE TO CANSADO ta dificil de digitar

Capítulo 2 - Parque de Diversões


Chifuyu encarou incrédula o seu celular.

E imediatamente clicou para ligar para sua melhor amiga após ler as mensagens que Takemichi havia mandado para ela.

— Ah? Oi Chifu-

— Eu virei o quê?! — perguntou, em choque, ainda sem entender direito.

— Um motivo de aposta… — explicou, a voz meio cabisbaixa. — Quase isso. Baji e Kazutora se desafiaram para ver quem tiraria sua virgindade primeiro.

— Mas que porra… — murmurou, quase engasgando com a própria saliva depois. Nem sabia o que dizer. A começar sobre nem ser virgem mais, além de que não entendia o motivo de tudo isso. — Mas por que?

— Bem, você é muito bonitinha e parece toda pura e ingênua, então elas devem achar divertido.

Chifuyu quis revirar os olhos. Desde quando ela era pura e ingênua? Só porque ela costumava usar roupinhas bonitinhas além de seu rosto fofinho? E a maldita reputação de nerd.

— Obrigada por me avisar — explicou, descansando em cima de uma poltrona.

Takemichi comentou mais algo antes de desligar o telefone, e Chifuyu suspirou fundo tentando pensar no que fazer. Poderia achar tudo isso uma falta de respeito, contudo era um pouco excitante a ideia de pensar em duas garotas — bonitas, de acordo com o que Takemichi disse — tentando levá-la para cama.

Bem, se elas achassem que Chifuyu era virgem, inocente, fofa pura e ingênua, que mal faria representar esse papel?



 

— Ah, oi, você é Chifuyu Matsuno, certo? — Baji perguntou ao se aproximar, sorrindo levemente para ela, o que não surgiu tanto efeito, já que a garota nem levantou o seu rosto para olhá-la.

— Sim, pois não? — seu rosto estava enfiado no livro e Baji quis revirar seus olhos, não que ela achasse que era uma falta de educação ou que seria obrigação de Matsuno olhar para ela, mas, poxa ela queria que olhasse.

Até porque queria ver o rosto de Matsuno.

— Queria dizer bem-vinda à universidade!

E foi, nesse breve momento, que Matsuno fechou o livro, ainda sem olhar para Baji.

— Por que você está me desejando boas-vindas? Eu nem te conhe- — e levantou o rosto, finalmente, para encarar Keisuke pela primeira vez. Foi nesse momento que Baji conseguiu ver o rosto da garota pela primeira vez e, porra, como ela era bonita.

O cabelo era um loiro tingido — dava para perceber pela raíz pequena que crescia — e encostava nos ombros dela, tão bonitinhos, combinando com o rosto angelical dela. Os boatos estavam certos, ela realmente parecia um ser tão puro que fugia de toda a malícia do mundo. Ela estava encarando Keisuke também, firmemente, talvez estivsse analizando-a ou apenas pensando na sua aparência. Baji resolveu usar isso como um incentivo e deu o sorriso mais galente que conseguia dar.

— Bem-vinda!

— O-obrigada! — e ela gaguejou e corou logo em seguida, foi difícil para Baji não gritar de amores. A garota além de linda era fofa? Que tipo de aposta era aquela?, por que Baji iria querer transar com ela fosse com aposta ou não.

— Michael me falou sobre você, ela é amiga da Takemitchy. Take é sua amiga, né? — sentou-se na beirada da mesa, como se não fosse algum tipo de falta de respeito, não se importava, também.

— Ah, sim! — falou, meio nervosa, sua mão tentava pegar a lapiseira para guardar, mas acabou deixando cair.

— Bom, talvez fosse legal fazer mais amigas, por isso vim falar contigo. — Keisuke observava as reações no corpo da garota, para ter uma ideia do que ela achava do que dizia. — Amanhã vamos ir a um parque de diversões, por que não vem com a gente?

— Um parque…? — ela perguntou, com uma expressão calma no rosto. — Claro, parece legal.

Foi mais fácil do que pensou que seria, aparentemente. Baji tinha medo de ela ser o tipo de nerd chato que não aceitaria fazer algo divertido porque iria preferir estudar, aparentemente, não era esse o caso.

— Beleza, vou falar para a Takemitchy te passar os detalhes! — e acenou para se despedir, sentindo que se ficasse encarando-a por mais tempo, iria surtar por não poder beijá-la. Fazia um longo tempo desde que Baji não se sentia tão atraída por alguém assim, era até estranho. Geralmente era Kazutora quem queria sair beijando a primeira boca que via e Baji, por mais atraída que fosse por mulheres, geralmente não tinha desejos tão profundos, como era o contrário do que via com Matsuno.

— Parece que vai ser divertido! — ela comentou, com um sorriso discreto no rosto. 

E despediu-se, sabendo quem em breve as aulas dela começariam e não queria atrapalhá-la em seus estudos. Mandou uma mensagem para Kazutora logo que saiu, dizendo que tinha conseguido conversar com Matsuno e convidá-la para sair.

Mal podia esperar para amanhã.




 

Quando Baji chegou até o local marcado, não esperava ver que Kazutora já falava com Matsuno. Não sabia, no entanto, se ficava com ciúmes ou feliz. Kazutora sempre gostou de vestir roupas extremamente provocativas e, obviamente, hoje não seria uma exceção — ela estava com um short bem curto, exibindo bem as suas coxas com, é claro, a meia arrastão. Baji sempre preferia quando Kazutora usava saias, porque a sua mão boba conseguia ir com muito mais facilidade no lugar onde gostaria. Porém vê-la de short e blusinha curta não era tão ruim de se ver, principalmente quando podia admirar o piercing no umbigo de Kazutora e a blusa era curta o suficiente para poder ver melhor a tatuagem de tigre dela e, porra, Kazutora era tão desinibida que nem se importava em cobrir com maquiagem umas duas marcas de mordida no outro lado de seu pescoço — pelo contrário, mais parecida que estava interessada em deixar os outros verem. Baji tinha muita dificuldade para resistir à beleza de sua amiga e, sempre que a via, sentia uma vontade de beijar a sua boca (mesmo que sentisse que tal desejo não era derivado apenas da vontade pervertida ao vê-la). Matsuno também estava uma gracinha, parecia realmente gostar de usar roupas mais fofas que cobriam bem o corpo — muito ao contrário de Kazutora que só faltava andar nua. E era até divertido ver a diferença entre ambas, enquanto Kazutora usava cores fortes e provocantes, Matsuno parecia mais suave e angelical, como se fosse a porra da filha o pastor que morou em um convento por anos e agora estava encarando o muno real.

Baji não podia negar que era um pouco interessante pensar em corrompe-la. 

— Kei! Você chegou! – e Kazutora disse toda alegre, pulando em cima de Baji para abraça-la e quase a derrubando no processo. — Eu estava conversando com Chifuyu! Ela é muito fofa, não é?

Ao ouvir tais comentários, pode-se notar o rostinho da garota ficando um pouco ruborizado, o que era tão adorável que Baji teve de se segurar para não correr até ela e enchê-la de beijinhos. 

Mikey estava conversando com Takemichi e Mitsuya não muito distante, e Baji apenas fez um cumprimento com a sua mão, não muito interessada em dar atenção para as suas outras amigas quando podia focar em Chifuyu bem na sua frente.

— Peço perdão se Tora te assustou, é o jeitinho dela — avisou, mais para irritar Kazutora do que para ser honesta. Chifuyu deu uma risadinha dele, colocando a mãozinha na frente da boca e soando tão genuinamente feliz por algo tão idiota.

— Não se preocupe, ela foi um doce comigo.

— Caralho, Tora, por que você não é doce comigo também? — e deu um leve soquinho no ombro dela, o que praticamente respondia a sua pergunta. Kazutora mostrou a língua, afastando-se de Baji quase imediatamente para apoiar-se em Chifuyu como se ela fosse uma parasita.

— Você não merece~ Chifuyu é toda fofinha e uma anjinha, então vou tratar ela como o docinho que ela é — e foi só comentar isso que Chifuyu corou todinha, o que fez Baji quase ter um ataque só de ver isso. Estava até estranhando as suas reações, geralmente não era tão em pânico sobre alguém, mas ver Chifuyu agindo toda bobinha até surtia um efeito em si. Droga, queria abraça-la e protege-la de todo mal do mundo.

Será que ela sofria bullying na escola?, por que se ela fosse toda nerdzinha desse jeito que eram os boatos que ouvia, não duvidava que os garotos a provocassem a as garotas pudessem excluí-la só por não gostar das mesmas coisas.

Porra, se fosse esse o caso, Baji gostaria de ter estudado com ela só para poder arrebentar a cara de qualquer um que ousasse cruzar seu caminho e, também, parecia um pouco tentador passar algum intervalo aos beijos com ela. Lembrava-se de uma vez que Kazutora invadiu a sua escola, bem do nada, porque Kazutora sempre passou longe de ser uma aluna responsável, e no meio disso passaram o intervalo todo aos amassos no banheiro. Baji lembrava-se de uma garota que ousou reclamar e Keisuke só precisou ameaçar quebrar a cara dela contra a pia do banheiro que ela ficou calada e deixou as duas em paz. O bônus foi ouvir a voz de Kazutora dizendo o quão sexy Baji era em momentos assim e, porra, Keisuke sempre se lembrou bem daquele dia porque, de certa forma, as coisas que fez com Kazutora foram muito boas.

— Como se eu não te tratasse bem, Tora — resmungou para a amiga, passando seus grossos dedos pelo cabelo dela e sorrindo em seguida. — Querem ir em algum lugar?

— Sim, vamos ao túnel do amor~ — Kazutora sugeriu com um sorriso e Baji quase engasgou com a ideia, de tão descarada que era, achava que Kazutora iria mais devagar contudo, porra, já ia bem direto ao assunto. 

— Por que não deixamos para o final? — sugeriu, não querendo assustar muito a garota nova.

— Por mim tudo bem! Sempre achei túnel do amor algo muito romântico e adorável — tinha um sorriso tão ingênuo no rosto que Baji queria abraça-la e falar que as coisas não eram bem assim.

Todas as vezes que tinha ido a um túnel do amor com Kazutora terminaram em uma longa sessão de amassos porque, céus, Kazutora não conseguia evitar de provocar Baji em público e quase pular em cima dela. Baji seria uma péssima amiga se não aceitasse as investidas da pessoa mais querida por ela, certo?

— Vamos numa montanha-russa então, enquanto não tem fila grandd. — Kazutora sugeriu, parecendo um pouco chateada por não poder ir a um lugar sugestivo logo de cara. Baji quis revirar os olhos, desde quando sua melhor amiga havia começado a se tornar uma ninfomaníaca?

— Takemitchy e as outras não vão vir? — Chifuyu perguntou, um pouco confusa, sem saber se esperava as garotas que conversavam (e pareciam tender a ir pra outra direção) siu seguia Baji e Kazutora rumo à montanha-russa.

— Deixa elas~, devem querer ir a outros lugares — Baji explicou, sendo intrometida o suficiente para segurar a mão de Chifuyu e arrastá-la para a montanha-russa.

— Oh, tudo bem então! — e Chifuyu sorriu como a anjinha que era.

— Você tem medo de montanha-russas, Chifuyu? — Kazutora perguntou, já se posicionando na fila.

— Para ser honesta… tenho um pouquinho — desviou o seu olhar, parecendo tão ingênua e simples, era como se o menor sinal de perigo já fosse assustá-la. Baji tinha dificuldade em resistir à vontade de protegê-la. — Eu ficaria grata se securassem a minha mão.

— Eu posso fazer isso! — Kazutora falou toda empolgada enquanto Baji apenas revirava os olhos percebendo que ficaria no carrinho de trás. — Alias, Kei, já estamos na fila, quando vai tirar a mão dela?

E Baji recuou quase imediatamente, nem percebendo que isso acontecia, mas Chifuyu sorriu e segurou firme a mão dela, parecendo que não queria que ela soltasse.

— Não solte! — falou quase alto demais, envergonhando-se logo em seguida. — Me sinto bem segurando a sua mão.

Que merda, ela era tão fofa, pensou Baji, quase jogando a cabeça para trás porque, porra, não era para ela estar tão interessada na garota.

— Não é?! — Kazutora se aproximou, quase se jogando em cima de Baji para segurar a outra mão dela. — A mão da Kei é perfeita, olha só esses anéis lindos e a unha preta, esses dedos grossos e longos, tão… bons — e sorriu, no final, olhando de um jeito quase malicioso para Baji enquanto Chifuyu parecia ficar um pouco confusa, encarando as duas como se não entendesse o que queria dizer, nem reparava na forma que Kazutora acariciava os dedos de Keisuke.

— Realmente, a mão dela é bem grande, a minha até parece pequena perto — e Chifuyu apertou de novo, de um jeito meio inocente, olhando para comparar o tamanho. A mão de Chifuyu não chegava a ser pequena, mas com certeza era bem menor do que a de Baji, apesar de bem mais finos, os dedos eram largos e chegavam a ser realmente bonitos.

Baji revirou os olhos, seria uma longa tarde.


 

Era difícil pensar racionalmente quando Kazutora procurava cada oportunidade para provocá-la, e Chifuyu era simplesmente irresistível. Agora as três estavam sentadas na roda-gigante que dava visão do parque inteiro e Chifuyu parecia toda empolgada para ver o pôr-do-sol — já que começava a ficar tarde. Uma coisa que Keisuke amava sobre esse parque era que se você pagasse extra, deixavam você dar mais voltas, e lembrava-se disso por conta de Mikey falando que já ficou quase meia hora na cabine com Draken fazendo sabe-se-lá o quê. Aquela roda gigante, em específico, não era muito movimentada — era lenta, romântica, do tipo que tu vai com o seu amor para ficar de chamego, não uma que você procura em um parque de diversões para brincar em lugares cheio de adrenalina. 

E agora podiam conversar.

O problema era que Chifuyu tinha se inclinado para ver o pôr-do-sol no banco da cabine, sentando-se de um jeito que empinava bem a sua bunda e mostrava as suas coxas, Kazutora tombou a cabeça ao lado do ombro de Baji, nem tentando disfarçar o quão feliz estava admirando aquilo. Baji ainda tentava manter sua sanidade, o que era um pouco complicado.

— Aqui é realmente tão bonito — Chifuyu admitiu, olhando para o céu´após ajeitar um pouco melhor a sua postura de forma a acabar com a visão privilegiada. — Meu sonho é voar e ser livre pelo céu durante um pôr-do-sol, deve ser tão lindo.

— Isso é fofo — Kazutora comentou, dando um sorrisinho discreto logo em seguida.

Durante o tempo em que ficaram juntas, Baji descobriu várias coisas sobre Chifuyu: como ela gostava de vestir roupas fofas e adorava pelúcias, como gostava de ver dramas coreanos e ler mangás shoujos, tudo o que você esperaria de uma garota padrão heterosexual de personalidade fofa. O que até fazia Baji ter medo de Chifuyu não gostar de garotas, o que não tinha absolutamente nada a ver com a aposta, porque, porra, ela nem ligava mais para aposta — mas a ideia de não conseguir ter algo com Chifuyu meio que a deixava triste.

— Fuyu! — chamou-a, pelo apelido que Kazutora mesmo deu em algum momento durante o dia. 

— Hm?

— Você gosta de garotas? — perguntou, na maior cara de pau, porque não é como se Baji ligasse muito para isso. Apesar de passar longe de ser uma ativista para a causa lgbtq , Keisuke nunca viu problema em admitir publicamente ser lésbica. Kazutora também não ligava de dizer ser bisexual, apenas precisou de longos anos de negação e tentação até conseguir admitir que tinha sonhos eróticos com sua melhor amiga.

— Eu? Ah… bem… — e estava corada, feito um pimentão, desviando o olhar para os lados. — Eu nunca beijei nenhuma garota para saber…

Kazutora deu um tapinha no ombro de Baji, já se levantando para ficar ao lado de Chifuyu, maldita? Iria tomar isso como uma iniciativa? Keisuke não podia simplesmente sair por aí gritando para chegar antes, iria parecer muito desesperada.

— Quer me beijar para descobrir, Fuyu? — e Kazutora perguntou, exatamente como Keisuke imaginou que seria, tão previsível.

Chifuyu corou ainda mais, desviando o olhar.

— Eu não sei se- — parecia estar com medo, um pouco assustada. Tímida e reclusa como era, não era difícil de imaginar que Kazutora a havia assustado.

— Ei, ei, está tudo bem. Tora é bisexual e eu sou lésbica, ninguém aqui vai te julgar.

Chifuyu respirou fundo, tentando manter a calma.

— T-tudo b-bem então, m-mas eu nunca b-beijei ninguém, então não deve ser muito b-boa de me beijar — ela gaguejava tanto que era fofo de se ver, ao mesmo tempo que Baji só queria dar um abraço nela, se bem que a ideia de rir um pouco também era tentadora, só não queria deixá-la mais envergonhada ainda.

— Não se preocupa, meu anjo — antes que Kazutora dissesse mais algo, aproximou-se de Chifuyu para beijá-la. Não parecia querer pegar leve, encostando a sua própria coxa na da garota e aprofundando o beijo enquanto Chifuyu ficava mais vermelha ainda e demonstrava confusão (não parecendo saber direito o que fazer). E Kazutora era voraz, parecia realmente querer devorar a boca da garota, indo tão intensamente no beijo que Baji podia jurar tê-la ouvido gemendo. 

Quando Kazutora se afastou, após um longo tempo beijando-a, parecendo lembrar-se de que Baji estava ali (não que Keisuke se importasse de ficar olhando, para ser honesta, era uma cena realmente excitante), Chifuyu estava ofegante, parecia até mesmo ter corrido longos quilômetros do tanto que estava vermelha e não sabia como respirar.

— E-eu — e corou toda, parecia querer procurar algum lugar pra enfiar a cara. Kazutora, totalmente desinibida como era, apenas puxou Chifuyu para perto e afundou a cabeça dela em seu pescoço, jogando o rosto de Chifuyu direto para seus seios enquanto passava a mão no cabelo dela.

— Shh, shh, você foi bem — e a confortou, mesmo que tudo não passasse de uma desculpa para ter a garota perto de seus peitos. Se Kazutora realmente estava tão desesperada assim, sobraria mais tarde para Baji ter que lidar com ela. 

— Ga-garotas sa-são atra-atraentes — e disse, com o rosto completamente corado, desviando o olhar um pouco para Baji para ver o que ela dizia, ainda com o rosto jogado em cima dos peitos de Kazutora. Keisuke deu um sorriso ladinho e, como parecia realmente bom provocá-la. 

— Fica tão vermelhinha assim só com beijo e de ficar perto dos meus peitos, imagina se eu estivesse afundando a minha língua em um lugar que não fosse a sua boca. 

Foi nesse momento que Chifuyu travou.

— …

Se antes ela movia o corpo meio nervoso, agora ela apenas estagnou e, por reação, enfiou a cabeça na superfície mais perto só para não encarar nenhuma das duas, aí que reparou que estava apenas roçando sua face contra os seios de Kazutora e se afastou quase imediatamente, tão vermelha.

Baji percebeu que deveria agir mais ainda.

— O que foi, docinho? Está ficando excitada? — levantou-se, sentando-se ao lado dela e puxando-a para perto, deslizou a mão pela coxa dela, bem devagarzinho, ameaçando levantar a saia. — Já chegou a se masturbar alguma vez?

Era impressionante como cada coisinha fazia Chifuyu não saber como reagir; ela começou a balançar a cabeça, freneticamente, sem ter ideia do que falar, apenas deixando a negação explícita com o movimento da cabeça.

— Posso, hm? — Baji aproximou a mão da saia, segurando para puxar um pouco e deslizou a sua mão para dentro logo depois. Olhou para Chifuyu, como se quisesse uma permissão. A garota assentiu, ainda sem saber o que dizer. Quando Keisuke passou seu dedo pela calcinha dela, pressionando a região íntima, ouviu um gemido assustado dela e viu o corpo de Chifuyu arquear-se por completo. — Hm… está realmente ficando excitada. — comentou ao notar como ela estava ficando molhada. — Porra, queria tanto enfiar meu rosto aqui só para ouvir os gemidos tão fofos que você faz. — Quase a puxou para um beijo, como se fosse costume, mas não o fez, apenas encarou o rostinho vermelho tão fofinho dela. — Tão envergonhada que não consegue dizer nada.

Kazutora então deu um grito meio baixo que assustou as duas que, ao olharem para ela, viram que ela sorria parecendo uma desesperada.

— Eu conheço um lugar onde você pode fazer isso! — mesmo não sendo uma pessoa de um raciocínio muito rápido, Baji logo entendeu que queria falar sobre um lugar privado onde seria capaz de divertir-se.

— Aqui no parque?

— Sim, já fodi com a Hanma por aqui. — Kazutora falou na maior tranquilidade, e aproximou-se de Chifuyu de novo, beijando-lhe a boca profundamente enquanto apoiava o peso de seu corpo na mão que segurava a coxa dela. — Quer conhecer as maravilhas que é a língua da Kei, Fuyu?

Chifuyu murmurou algo inaudível, tímida do jeito que era, era difícil entender o que queria falar. Fechou os olhos, como se olhar para as duas aumentasse sua sensação de vergonha, então começou a assentir freneticamente com a cabeça.

E as duas não hesitaram em sair da roda gigante assim que parou no solo, quase que arrastando Chifuyu pelo braço.

Chifuyu sorriu para elas, ainda andando meio timida, desviando o olhar como se estivesse nervosa, seguindo-as por aí. Sentia-se um pouco mal de ter que fingir ser outra pessoa perto delas, bem, faria isso apenas mais um pouquinho, e não parecia tão ruim, certo? As duas pareciam estar achando realmente divertido a ideia de estarem corrompendo-a.

Ah, se elas ao menos soubessem..


Notas Finais


sim chifuyu esta se fingindo de virgem inocente fofinha e delicada


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