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História Goodbye. - This Aint Goodbye.


Escrita por: imhanbin

Notas do Autor


Bem,
Isto está longe de ser uma fanfic. É meio que uma fuga da realidade para mim.
Apenas escrevi isso em uma noite sem sono (hoje, é q)
É para uma pessoa em especial e caso ela leia, espero que entenda, mas caso não leia, sei lá, ta aí.
Sinto sua falta.

Capítulo 1 - This Aint Goodbye.


"Kim Jinhwan, 

Esse amor está me matando.  

Você era o único.  

E sempre será.  

Kim Hanbin" 

☆ 

 

Se você me completava?  

Costumávamos ser um só, mesmo quando nos conhecemos através de um amigo em comum, que por ventura, em uma brincadeira acabou nos unindo. 

E nós podemos dizer que tivemos a sorte de nos conhecer duas vezes, e até costumávamos rir quando lembrávamos desse fato. 

A primeira conversa foi ocasionada pela briga de um casal de amigos que tínhamos em comum, e um deles me pediu para ir até você com um recado. Eu havia esquecido esse fato, porque conversamos tão pouco nesse "primeiro encontro", mas você me lembrou disso, quando nos conhecemos pela segunda vez. Lembra-se disto? E rimos, como rimos daquilo. Mais uma vez, nos unimos em uma conversa por causa daquele mesmo casal, brigando porque o encontro deles não havia sido como nós esperávamos, na verdade, acho que criamos expectativas demais por eles. Mas foi isso que nos uniu mais uma vez, naquela conversa em grupo. E por fim, praticamente fomos jogados um ao outro, e quando descobrimos, nem sequer sabíamos como reagir e, muito menos, o que falar um para o outro. Porém algo havia mudado ali, havíamos começado algo. E daí em diante, eu quis te defender de tudo, mesmo que me sentisse um idiota às vezes por agir por impulso quando se tratava daquela menina dando em cima de você. Eu lembro rindo, mas com um pesar. Com saudade.   

E em meio à todas aquelas brincadeiras, e todos os ciúmes bobos, surgiu um relacionamento. Relacionamento um pouco estranho, confesso, porém, apenas de início. Com o passar dos dias já havia me habituado aos seus horários e manias, meu celular despertava apenas para me acordar e ser o primeiro a desejar um bom dia, a acompanhá-lo através de mensagens até que chegasse ao trabalho, e, nos momentos de espera, era quando eu descansava. Você brigava comigo por isso, dizia que eu dormia muito pouco, mas até hoje acho que era o suficiente, já que podia aproveitar melhor o tempo ao seu lado. Eu brigava, e como brigava, para que se alimentasse direito, pedia até mesmo fotos para ter certeza de que estava se cuidando.  Eu queria saber cada passo seu, até mesmo cada suspiro que dava, apenas para saber que estava tudo bem. Eu o zelava, por amor.   

Brigas? Acho que nossos desentendimentos nunca poderiam ser considerados brigas. Afinal, apenas nos desentendíamos temporariamente, mas, quando a saudade batia, corríamos um para o outro e nada mais importava, apenas nós dois.   

Você conhece minha memória, não lembro de muitos fatos, muitos encontros, muitas trivialidades que tenhamos feito. Mas eu fui feliz, e muito. Você me fazia feliz.   

Tínhamos todos os momentos que qualquer casal normal no mundo tem. Às vezes grudentos e melosos, outras um tirando sarro do outro com brincadeiras desde infantis até mesmo às mais sujas possíveis. Tínhamos nossa vida, nosso cotidiano, nosso mundo.  Criamos um elo que até hoje eu considero inefável, de tão extraordinário e forte que era.  Em tão pouco tempo éramos apenas um, interligados por um sentimento mútuo, recíproco. E que eu considerava indestrutível.  

Viajamos, nos perdemos no caminho e rimos um bocado quando finalmente estávamos juntos em nosso destino. Piadas eram feitas, porém a vergonha era evidente ali. Mas à noite, com uma simples brincadeira de falsa briga, acabamos abraçados. E foi ali que você me contou sua vida, suas batalhas vencidas, e eu me senti o ser mais sortudo do mundo por ter você, ainda mais ali, assim, abraçado comigo. E você se declarou.    

Se declarou sem ter ideia do que aquilo ocasionou em mim, por dentro, porque por fora eu apenas ria, era um riso tímido, nervoso. E ficamos daquele jeito por incontáveis momentos.  

Eu sabia que você não conseguiria dormir, e com uma lembrança em mente, comecei a afagá-lo...E foi em pouco tempo que você adormeceu. Eu não consegui, apenas fiquei o observando, tão sereno à minha frente. Aquelas novas sensações, aquela viagem, os abraços, tudo... Era tão bom que parecia ser apenas um sonho.  

Acho que por parecer um sonho que eu tive que acordar. Primeiro o meu lado desabou, e você continuou ali comigo, mesmo quando eu estava em meio à um desespero que parecia sem fim. Mas a noite surgiu e nos levou, juntos, por um longo caminho. E ali, nos seus braços eu me senti bem. Aquela guerra dentro de mim havia encontrado a paz, que era você.   

Quando chegamos ao nosso destino, eu não fazia nem ideia do que ainda estava por vir, mas com você ali, do meu lado, eu sentia que tudo ia ficar bem. Porém, dessa vez a noite não me trouxe paz, o seu lado desabou também, fazendo com que um silêncio se fizesse presente quase que o tempo todo entre nós. Eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mas sentia que você não se sentia bem com algo relacionado à mim. E então desabei naquela noite.  

E foi naquela rodoviária que tentei amenizar aquele clima, mesmo sem entender, porém não havia mesmo solução. Acho que era um segredo até hoje, mas quando o ônibus partiu, senti que um pedaço de mim estava ficando ali, e você não foi o único a chorar escondido.  Sem entender, passei todo o percurso escrevendo, coisas que até hoje você não leu, e para falar a verdade, nunca irá.  

O teatro estava  armado, e o espetáculo começou quando botei os pés em casa. Uma peça a qual eu não entendia a história, porém sabia o seu gênero. Drama. 

Não tive a chance de fazer nada, tudo fora feito por minhas costas com fatos que nem ao menos procuraram o verdadeiro fundo.  De início relutei, mas depois vi que não havia jeito, então deixei que fizessem e falassem o que queriam. Nada daquilo me importava, mas você não estava ali para que eu pudesse suportar.  

E em meios à tantos desentendimentos, eu ainda o tive de volta. Eu conseguia passar por tudo aquilo, desde que você estivesse ali comigo. Você ia e voltava, quebrava e reparava meu coração a cada nova partida e chegada. E mesmo em meio à tantas desventuras, nada mudava. O que eu sentia parecia crescer cada vez mais forte, mais poderoso.   

Você me dava a paz que o mundo me tirava. 

Muitos meses se passaram em meio à confusões, porém continuávamos firmes. Ao menos, era o que eu achava.  

"Cansar." 

Nunca esse verbo me doeu tanto. Mesmo tendo ideias contrárias sobre o amor em meio à guerra, você continuava sendo o paradoxo perfeito para a minha mente nada tranquila.  

Acho que eu não soube conjugar o verbo amar. Talvez eu tenha deixado escapar alguma regra no pretérito. O que era para ser um pretérito perfeito composto, acabou por se tornar simples.  E foi no pretérito mais que perfeito que conseguiram afetar o futuro do presente simples, retirando um dos sujeitos de nossa oração. Eu, que outrora era plural, retornei ao singular. 

Eu sei, tempos verbais são uma chatice, mas suas definições explicam exatamente o que ocorreu. Talvez, no passado eu tenha errado. E algo que poderia estar ocorrendo até hoje, chegou ao fim. E foi com fatos anteriores à todos estes ocorridos que conseguiram tirar nosso futuro, tirando você de mim.  

Mas eu sinto falta. Sinto falta de tudo que éramos e de tudo que ainda podíamos ser. 

Onde está o nós? Quão pouco tempo durou o nosso "para sempre"?  Para onde foram todos os nossos sonhos e planos?  

Me pergunto se às vezes passo por sua mente, porque comigo, isso acontece o tempo todo. São 4:15 da manhã, meu celular não despertou, porém estou acordado. À essa hora você costumava me dar bom dia, mas agora eu estou sozinho. Eu tento viver sem você, disse que não iria incomodar e que iria respeitar, mas eu preciso de você. Parece que perdi o controle e não sei o que fazer, sinto-me com se estivesse sendo dilacerado aos poucos.  

Sinto sua falta. 

As vezes olho para as estrelas esperando que você esteja fazendo o mesmo, para que, de alguma forma eu me sinta mais próximo de ti. Estamos debaixo do mesmo céu, mas estamos tão distantes... Se eu pudesse ter apenas um desejo, desejaria ter você ao meu lado mais uma vez.  Desistiria de tudo o que tenho apenas para respirar o mesmo ar que você até o meu último dia. Me encontrei sonhando com você. Parece que foi ontem que vi seu rosto.  E, se eu soubesse o que o hoje nos guardava, te seguraria em meus braços e não o deixaria ir.  Não há nada que eu não faria para ouvir sua voz mais uma vez.   

Há alguns dias eu me sinto destruído por dentro, mas não admitiria. Às vezes, quero até mesmo me esconder porque sua falta me enlouquece. Não consigo acreditar, e me culpo, me torturo, e até mesmo já tentei me fazer pagar por ter lhe deixado partir. E é tão difícil dizer adeus quando se chega a hora... 

Parecem aquelas cenas de um filme que todo coração partido conhece, que em um piscar de olhos, a pessoa amada desaparece.  Meu coração continua batendo, eu continuo respirando. Mas então por que eu não consigo mais me sentir vivo? 

Ainda há tanto para descobrir, tanto tempo para conhecer o resto da minha vida, mas sem você tudo fica sem graça. Ainda lembro de rir, olhando para o seu rosto, o jeito que você virava os olhos com minhas brincadeiras, o seu sabor... Quando eu fecho os olhos, parece que eu voo para longe, para perto de você. E quando penso em você, tudo fica bem.  

 

 

☆ 

Kim Jinhwan, 

Sinto-me como se estivesse envenenado.  

Morrendo de modo lento e terrível. 

É torturante. 

E para esse veneno só há uma cura:

Você.  

Mas... 

Aonde está você para me fazer viver novamente?



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