História Gosto do amor - Precisa de permissão?

Depois que cheguei, estranho o silêncio no apartamento por alguns segundos imagino que os meninos estejam dormindo mas a hipótese logo cai quando vejo os dois deitados no sofá, vendo um desenho qualquer passando na televisão. Fico um tempo parada no corredor apenas observando os dois ali deitados.

É tão bom ver os dois juntos, brincando ou fazendo as coisas mais tranquilas no dia a dia, em tudo eu via tanta coisa boa, me enchia o peito de alegria. Era estranho vê que aquelas duas criaturinhas tinham saído de mim, ainda mesmo depois de anos eu ficava sem acreditar. Sem dúvidas, eu fazia de tudo por eles, tudo que estivesse dentro e fora do meu alcance.

        - MAMÃE - os dois gritam correndo quando percebem que estou ali.

        - Oi meu amores - abraço os dois e encho de beijos.

       - Já estava com saudades - Gael falou.

        - Agora eu estou aqui, meu amor. - falo. 

   - Nem vi que você estava ali parada. Ficou por muito tempo? - Ana, babá dos meninos me perguntou.

Ana já estava comigo desde a minha adolescência, quando por muitas vezes ela cuidou de mim quando meus pais saiam, agora ela quem cuida dos meninos. 

    - Não, estava olhando eles. Eles se comportaram? - pergunto.

      - Como sempre né, Anne. Parece que não conhece seus filhos - brinca. 

    Passei o dia seguinte, domingo, todo com minha família. Os almoços de família era momentos comuns entre nós. Depois que foram todos embora, contra a minha vontade,  aproveito para  brincar com meus filhos um pouco sozinha. Ficamos um tempo brincando antes que eu colocasse os dois para dormirem, sempre tive o costume de dar beijo boa noite nos dois. Depois de fazer minhas coisas de costume antes de me deitar, não penso duas vezes na hora de me jogar na cama para domrir, estou mais que cansada.

    Acordo mais cedo que o habitual, queria aproveitar mais um pouco do tempo que tinha naquela parte do dia com os meninos. Me lembro da conversa que tive com Renata, era como se um peso da coisa mais pesada do mundo tivessem saindo de minhas costas. Tinha conseguido me acertar com todos que deveria, sem machucar nenhuma das partes, não queria isso, tive cuidado, tirei um tempo pra pensar em tudo que ia falar. 

   Saio pro trabalho, logo depois de deixar os meninos na escola. Estava indo mais cedo do que o necessário, talvez tivesse um motivo específico pra isso com nome e sobrenome. Rio sozinha a todo momento quando lembrava dela, me questionava se ela também estava pensando em mim, era algo bobo mas tinha um questionamento no ar.

        - Boa tarde, Anne. - Bonner fala com o sorriso de sempre no rosto.

       - Boa tarde. Sabe dizer se a Renata chegou? - pergunto. 

       - Sim, ela foi ajeita uma coisa na roupa dela agora pouco.

       - Vou atrás dela, preciso falar com ela. obrigada, Bonner. - sorrio antes de sair

     Vou direto pro banheiro, imagino que Renata esteja ali 

             Pov's Renata 

Chego no estúdio, cedo, assumiria o plantão mais cedo já que o jornal começaria em horário diferente para ser apresentada um filme, como propaganda de lançamento no Gobloplay.

        - Oi, Bonner- Falo animada.

    - Oi, está animada hoje? plena segunda? eu gostei viu - Bonner brincou.

        - Ué? pode animar até na segunda, né

         - Escala hoje é mais cedo hein.

   - pode deixar! eu vou ajeitar minha roupa, pra começar os trabalhos.

       No caminho do banheiro, enquanto comprimentava as demais pessoas, procuro por Anne algum ponto do estúdio mas não encontro a mesma.

        - Rê? - ouço a voz de Anne.

       - Oi, estou aqui. Tranca a porta - Falo.

    logo escuto o salto de Anne se fazendo presente no ambiente, em seguida a porta se fechando, então saiu da cabine pra falar com ela.

        - Ei, como você tá? - Falo me aproximando.

     - Estou bem, na verdade, ótima. E você? - Anne pergunta com um sorriso tímido.

        - Hum, eu estou mais que ótima. Posso te beijar?

       - E você precisa pedir permissão? - Anne fala com um tom irônico.

Solto uma risada abafada, antes de beijar- lá. O  beijo é lento, com um gosto suave, os lábios macios de Anne eram viciantes. Sem dúvidas, eu queria repetir aquele mesmo beijos por muitas vezes, por tempo indeterminados na verdade. Sinto as mãos de Anne envolvendo minha cintura com força sem aviso, deixo escapar um gemido que ela logo tratou de abafar. 

- Eu acho que se esse beijo continuar, isso não vai dar bom - falo quando nos separamos. 

- Verdade. - ela ri. - E também, daqui a pouvo alguém que usar o banheiro aqui e eu estou aqui com você, o que é ótimo mas tem trabalho. 

- Queria ficar aqui mais um tempo, seria um tempo muito bem aproveitado mas as notícias estão lá fora chamando - Falo triste. 

- Podemos nos encontrar mais tarde, o que acha? - pergunta. - Vamos sair mais cedo. 

- Eu acho perfeito mas vamos com cuidado, temos que manter o máximo de restrição, a mídia pode ver nada. 

- Concordo. A gente vai com calma, depois resolvemos como vamos fazer tudo. 

- Tudo bem. - falo. Me inclino como se fosse beijat a boca de Anne mas deixo apenas um beijo em seu pescoço. 

- Eu te odeio, Renata Vasconcellos- ouço ela falar qause gritando antes que eu saísse.