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História Gotham City - Season 2 - Cap. 05 - Os Melhores


Escrita por: CodenameQueen

Notas do Autor


Olá queridos leitores :D
Eu sei, já faz tempo... Mas aqui está um capítulo novinho pra vocês ♥
Preciso admitir que não é o capítulo mais legal, mas era meio necessário pra não ter que ficar criando diálogos longos de explicação depois no meio da batalha do próximo capítulo xD
Então, espero que gostem e boa leitura ♥

Capítulo 5 - Cap. 05 - Os Melhores


Fanfic / Fanfiction Gotham City - Season 2 - Cap. 05 - Os Melhores

O dia estava bonito em Gotham e começou com a chegada inesperada do jovem Martin Jordan na mansão Wayne, onde outros oito adolescentes desperdiçavam o belo dia dentro da sala de estar por uma boa causa. O mordomo Alfred foi quem o recepcionou, como de costume, o garoto fez uma cara de estranhamento, mas o seguiu sem fazer perguntas.

As portas da sala se abriram fazendo todos os olhares se voltarem ao recém-chegado, Jenny correu sorridente até Martin, não esperava que ele viesse depois da conversa que haviam tido naquela cafeteria. Alfred acenou com a cabeça para a senhorita Wayne, que retribuiu, e logo em seguida se retirou.

- Olá Martin! – cumprimentou educadamente – Estou feliz que tenha vindo se juntar a nós.

- Olá Jenny. – respondeu um pouco acanhado – Er.. Não quero ser rude, mas o seu mordomo... Bem... Ele já não deveria estar muito velho..?

Jenny completamente o motivo da pergunta do garoto, afinal era fato que Alfred estava na família desde que seu pai era uma criança, então fazia sentindo a curiosidade dele.

- Água mágica do capiroto. – Sophia respondeu antes da amiga.

- Quê? – Martin estranhou.

- Ela quis dizer poço de Lazaro... – Jenny deu um suspiro ao corrigir a informação – Mas isso é uma longa história e... – a garota fez uma pausa ao notar o anel na mão dele – Oh meu Deus! Isso é um anel da Tropa dos Lanternas?

- Ah, isso? – ele olhou para o anel – É sim... Ele se encaixou no meu dedo e ficou...

- Sabe o que isso significa né? – perguntou animada.

- Que a doença é de família. – Sophia murmurou entediada no sofá.

- Sophi!! – Olivia lhe chamou a atenção.

Jenny simplesmente ignorou a observação sarcástica da amiga e continuou observando o anel no dedo do colega.   

- Já sabe como usá-lo?

- Bom... Mais ou menos... Hehehehe. – Martin deu um riso desconcertado.

- Tá bom, tá bom... – Sophia resmungou se levantando do sofá – Agora será que podemos voltar para o plano? Afinal, o que nós vamos fazer? Bater na porta da frente e pedir para soltarem a Liga da Justiça?

O comentário fez com que os jovens começassem a discutir entre si, cada um tinha uma ideia diferente de como deviam abordar a situação e isso estava gerando muita intriga entre eles. A Wayne ficou observando procurando uma brecha para que pudesse falar, mas sempre que tentava dizer algo era cortada pelos outros, aos poucos começou a ficar irritada, reuniu forças para conseguir se impor e ser escutada pelos demais. 

- PRESTEM ATENÇÃO!!

Todos se calaram, estavam levemente surpresos com o chamado de atenção da Wayne os encarando seriamente.

-Escutem bem! Lex Luthor se reuniu a outros vilões para orquestrarem um plano contra a Liga da Justiça! Nós somos o que restou para ajuda-los, então não podemos brigar agora! – ela disse séria enquanto todos prestavam atenção – Mesmo nos unindo, não somos fortes o suficiente! Não fomos treinados adequadamente para esse tipo de situação, precisaremos de ajuda!

- Ajuda? – retrucou Sophia – Que ajuda se sobrou a gente?

- Situações desesperadas pedem medidas desesperadas. – ela respondeu com um leve sorriso no rosto pegando um copilado de pastas amarelas que estavam em cima da mesinha de centro – Apresento pra vocês: os melhores dos piores!

Ela entregou uma pasta para cada um, eles abriram e vários demonstraram surpresa ao ver o conteúdo.

- Pera, “os melhores dos piores”? – Arthur Junior repetiu sem entender direito.

- É, isso num faz muito sentido... – Olivia concordou.

- É, afinal se eles são os melhores entre os piores, eles não deviam estar com o Luthor? – Sophia questionou.

Jenny fico observando incrédula o fato de que todos começaram a discutir sobre a frase dita e não sobre o plano em si.

- Não seriam “os piores dos piores”? – Rex questionou.

- Isso pra mim faz sentido! – Martin concordou com Rex – Afinal se eles foram deixados de lado é porque são ruins.

- Não bocó! – Sophia rebateu – Se eles são os piores entre os piores, quer dizer que eles são malvados pra caralho, entendeu?

- A verdade é que nada disso faz sentido pra mim. – Arthur suspirou.

Logo uma nova discussão havia tomado conta da sala.

- Gente, gente, gente!! – Jenny voltou a chamar a atenção deles.

Eles se calaram.

- A frase não foi boa, okay? – ela disse irritada – Mas não é isso que temos que discutir! Agora por favor, abram na primeira página!

●●●

 A noite trouxe consigo um vento frio sobre a cidade, as ruas continuavam movimentadas e o farol dos carros era o que iluminava boa parte das ruas mais escuras. Uma BMW K1300S preta seguia em direção a enseada, seu condutor corria sem medo de ser pego por excesso de velocidade, usava uma jaqueta de couro extremamente grossa que não permitia o vento gelado penetrar suas camadas.

 O motoqueiro parou sua moto em frente a um barracão abandonado, tirou o capacete e deu uma boa olhada na faixada extremamente desgastada do lugar, depois checou o celular para conferir o endereço. Conforme ele seguia para a entrada conseguia escutar vozes que soavam familiar, mas só conseguiu de fato identifica-las corretamente quando abriu a porta e foi recebido com o som de uma voz estridente:

- Seja bem-vindo a festa!

- Harley...  

A loira esboçou um sorriso, estava usando um short curto metade vermelho e metade preto, como seu antigo macacão de palhaça, um corset meio-a-meio também acompanhado de uma jaqueta, na perna direita uma meia 7/8 preta com o sapato vermelho, enquanto na perna esquerda as cores eram trocadas. Ao lado esquerdo dela estava uma mulher de cabelo azul, tinha uma pele clara e levemente azulada para quem não a conhecesse podia indicar uma doença, mas Nevasca estava muito bem. Do outro lado se encontravam duas figuras também já conhecidas uma oriental usando uma máscara branca, seu cabelo era negro em estilo chanel e suas roupas acompanhavam o tom mais sombrio, Katana parecia levemente de mau humor e por último, um homem de sobretudo cinza chumbo, com uma jaqueta azul fechada escrito “Captain” e calça jeans, como de costume o Capitão Bumerangue bebia tranquilamente sua lata de cerveja.

- Olha só se não é o homem que não nunca erra o tiro. – Bumerangue ergue sua cerveja indicando um brinde.

- Cadê a Waller? – Pistoleiro perguntou sério.

- Se fosse a Waller, Rick estaria aqui. – Katana respondeu.

- E também estaríamos num lugar mais limpo. – Harley acrescentou rapidamente.

- Sinto muito por não ter marcado em um lugar limpo o suficiente pra vocês.

Eles se viraram prontos para lutar, se necessário, ao escutar uma voz nada familiar, entre as sombras do barracão um barulho de salto vinha na direção deles, mesmo com a iluminação ruim foi possível identificar uma silhueta feminina. Ela parou diante deles, usava um macacão colado ao corpo, a pouca luz que batia revelava que sua cor era na verdade um roxo tão fechado que parecia preto, além de possuir um cinto de utilidades prateado com um provável chicote pendurado.

- Gata? – Harley perguntou confusa, tinha certeza de que aquela não era Selina, mas a mulher também usava uma máscara em formato de gato.

- Não exatamente... – ela respondeu.

- Vamos logo com isso.

Outra figura surgiu das sombras, pelo timbre da voz e a cor rosa clara de seu sobretudo deduziram ser outra mulher, porém essa tinha um estilo extremamente diferente, carregava um suporte com flechas em suas costas e provavelmente tinha um arco que não estava à vista.

- Quem são vocês? – Nevasca perguntou.

- E o que querem? – Pistoleiro complementou.

- Temos más notícias. – a falsa mulher-gato disse – Lex Luthor sequestrou membros da Liga da Justiça e pretende mata-los.

- Ainda não escutei a má notícia. – Capitão Bumerangue zombou arrancando risadas dos companheiros.

- Ora seu cachaceiro...

A mulher de sobretudo ameaçou avançar, mas foi impedida pelo braço da amiga que bloqueou seu caminho.

 - Perdoem a minha amiga, ela é um pouco sensível! – a falsa gata esboçou um doce sorriso para eles – Precisamos da ajuda de vocês para impedi-lo.

- Ai, isso não tem nada a ver com a gente. – Pistoleiro respondeu – Procurou as pessoas erradas, não somos do “time bonzinho”.

- E se a gente recusar te ajudar? – Bumerangue questionou.

- Eu vou ter que insistir.

- É? Vai fazer o que? – Bumerangue questionou jogando a lata de cerveja no chão – Implantar chips na gente?

- Por favor, eu não sou a Amanda Waller. – ela retrucou se sentindo ofendida – Sou muito mais civilizada.

- Então..?

- Eu tenho um ótimo incentivo pra vocês.

- Incentivo, é? – Bumerangue jogou a lata de cerveja no chão e deu um risinho de deboche.

- É verdade. – ela respondeu séria.

- Eu sinto muito, senhorita. – Pistoleiro disse abaixando sua arma e ficando mais relaxado – Mas sem pagamento, sem serviço.

- Eu sabia que você ia dizer isso.

A falsa gata desceu o zíper do macacão até o umbigo.

- Uau! – Harley soltou impressionada.

- Opa, não foi isso que eu quis diz...

Ela revirou os olhos, colocou sua mão direita dentro da veste e começou a puxar algo que estava preso em suas costas. Ele não conseguiu terminar a frase ao ver um saco de papelão gordo ser puxado pra fora da vestimenta dela. Arremessou o primeiro que ele pegou no ar e logo em seguida ela tirou mais dois e os jogou aos seus pés.

Enquanto Pistoleiro abria a sacola pra verificar o conteúdo, Harley e os demais se aglomeraram a sua volta curiosos. Os cinco ficaram espantados ao ver a quantidade de notas verdes dentro do saco, era inacreditável que tivesse tanto dinheiro ali.

- São 25 mil para cada um em notas não marcadas. – ela disse fechando o zíper novamente – Se der tudo certo, serão mais 25 mil por completarem a missão.

- A senhorita deve estar muito louca. – Pistoleiro disse chocado pegando um dos bolos de dinheiro dentro do saco.

- Então, temos um acordo? – ela perguntou sorrindo.

- Algo me diz que muitos vão morrer. – Harley abriu um sorriso malicioso.

●●●

Alguns minutos depois no barracão:

As duas garotas estavam finalmente sozinhas, seus convidados foram dispensados após a longa explicação da falsa gata sobre como o plano ocorreria no dia seguinte. 

- A Harley realmente pensou por um momento que você fosse a sua mãe.

Jenny retirou a máscara de gato, que de fato havia pego nas coisas de Selina, não sabia se sentia satisfeita por ter conseguido convencê-los de ajudar na causa, ou se ficava levemente preocupada.

- Eu percebi. – ela respondeu sem muito animo – E você podia ter estragado tudo, se tivesse partido pra cima do Bumerangue!

Sophia abaixou o capuz do sobretudo e lançou um olhar de insatisfação pra amiga.

- Queria ter enfiado a mão na cara dele e você não deixou. – resmungou irritada.

A Wayne revirou os olhos rindo da cara de Sophia, depois lhe deu as costas seguindo até a saída daquele lugar sujo.

- Ei num ri não! – ela a seguiu ainda irritada – Eu não terminei!

- Eu sei que não terminou. – ela retrucou achando engraçado.

- Além disso, acho que a gente precisa de codinomes. – Sophia disse em seguida – Pensei em algo bem simples, tipo “Sophia a Mais Maravilhosa”.

- Você não pode usar seu nome verdadeiro num codinome. – Jenny a corrigiu – E segundo, isso nem é um codinome.

- Eu preciso de algo que deixe claro o quanto eu sou maravilhosa.

Elas riram enquanto se dirigiam até a moto estacionada, que a pequena Wayne também havia pego emprestada da mãe para a ocasião. Agora precisavam voltar para a mansão e repassar o plano com os demais, o dia seguinte seria bem turbulento para todos os envolvidos, mas a única preocupação de Jenny sobre o plano era se realmente chegariam a tempo de salvar todos os heróis. 


Notas Finais




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