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História Grafitei Amor - Graffiti


Escrita por: nerd-pirada

Notas do Autor


Hey!

Capítulo 5 - Graffiti


Todo homem tem suas loucuras – e frequentemente elas sãos as coisas mais interessantes que ele tem. - Josh Billings

Ao acordar, meio dia, fui direto tomar banho, e logo depois, almoçar. Desci a escada rápido, mas ao chegar na mesa, tinha um garoto sentado lá. Somente me sentei e esperei minha vó. O menino também parecia me olhar confuso no inicio, mas depois percebi que ele tinha entendido alguma coisa.

– Você é a Anne? – levou o garfo a boca.

– Sou. E você, quem é?

– Sou o Louis, priminha. – respondeu. – Nossa! Você está linda demais, o que aconteceu? – perguntou rindo e eu tentei o acertar do outro lado da mesa, fazia tanto tempo que não tínhamos nos visto que nem nos reconhecemos. Nossa avó chegou e se sentou a mesa conosco. Explicou-me tudo: que Louis morava aqui também e que eu não tinha o visto aqui ainda porque ele estava visitando os pais em Doncaster. Eu realmente tinha visto um outro quarto que parecia ser usado, cheio de pôsteres de times de futebol colados nas paredes, mas não tinha imaginado que mais alguém morasse nessa casa.

A tarde, só dava pra ouvir as vozes dos amigos de Louis na sala, fui pegar um lanche, e os vi jogando videogame, Harry estava lá também, junto Louis e mais três. Todos os garotos, exceto um loiro e Louis, que estavam jogando, me cumprimentaram. Respondi e terminei meu caminho até a cozinha.

Quando estava voltando, dei uma olhada rápida nos meninos, e um deles me olhava, não parei, somente subi a escada e voltei para o meu quarto. Olhei para as latas que havia comprado para a decoração do quarto, em um canto do mesmo, e não me contive. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para o Louis, não iria ir lá à sala e falar isso na frente de seus amigos.

Em menos de um minuto, recebi uma mensagem de volta dizendo que iria me levar em um lugar em que eu poderia grafitar. Dei alguns pulinhos de felicidade e esvaziei uma mochila para colocar as latas. Me troquei¹ e prendi meu cabelo, em seguida desci para a sala.

Louis estava vestindo uma camisa enquanto eu descia, e assim que me viu, sorriu.

– Quem diria que a minha priminha grafita? – debochou e eu lhe mostrei a língua. – O Zayn também grafita, ele vai nos levar em um lugar em que você vai poder desenhar.

– Obrigada! – dei um abraço nele.

– Hm, mais está cheirosa. – elogiou, enquanto ainda estávamos com os braços envoltos um no corpo do outro.

– Posso ver? – Harry perguntou e Louis jogou uma almofada nele, senti meu rosto esquentar, pois nunca imaginei Harry dessa forma. Os outros meninos zoaram meu primo por ele não deixar Harry me abraçar, e fomos indo para o lugar em que poderia grafitar, em plena luz do dia.

Quando chegamos lá, Louis e os seus amigos começaram a pichar algumas coisas sem logica nos muros, e em um momento ele até espichou o conteúdo no cabelo do loiro, me fazendo quase morrer de rir do estado que ele ficou.

– Acho que depois disso precisamos comer umas pizzas enormes. – o loiro, que eu descobri que se chama Niall, disse.

– Nós precisamos mesmo é tomar um banho, olha o nosso estado. – o único garoto que eu ainda não sabia o nome, falou.

– Você pode se cadastrar aqui, Anne. – Zayn me disse. – São muros ótimos em qualquer lugar do Reino Unido totalmente gratuitos para quem é membro. – contou enquanto caminhávamos de volta para casa. Assenti interessada, era uma pena que só poderia desfrutar disso por um mês.

Os meninos pararam em uma lanchonete e nos sentamos em uma mesa até que alguém viesse anotar nossos pedidos. – Passar aqui não estava no plano. – os lembrei.

– Se não parássemos em uma lanchonete, o Horan iria nos perturbar a semana toda por isso. – o “desconhecido” respondeu.

[...]

Mesmo não estando fazendo nada além de ficar assistindo e lendo, já se tornava melhor do que estar em casa, mas isso não quer dizer que eu não quisesse conhecer a cidade. Tantos pontos turísticos e eu iria ficar ali mofando? Claro que não, por isso me aventurei na procura por um lugar legal, entrei em um taxi e pedi ao motorista para que me levasse para lugares turísticos.

Voltei para casa às oito da noite. Quando cheguei, minha avó estava falando ao telefone com minha mãe. Assim que me viu, ela passou o celular pra mim. Meus pais me perguntaram como estava sendo aqui e se eu estava me divertindo, depois enrolaram mais um pouco, e desligamos.

Quando acordei na manhã seguinte, foi com uma cara bem na frente da minha, tomei um susto e quase acertava um soco no Niall. Relaxei a cabeça no travesseiro de novo, aliviada por ser ele.

– O que estão fazendo aqui? – perguntei observando o Louis jogado no sofá perto da janela e o Zayn e o Harry olhando pra cada detalhe da parede. – O que estão fazendo aqui? – repeti, pois até o momento ninguém havia me respondido.

– Estamos com tedio. – William reclamou do sofá.

– E o que eu tenho a ver com isso? Não precisavam vir me acordar. – resmunguei cobrindo meu rosto.

– Você é a nossa única opção. – Niall falou, olhando meus CDs.

– Nossa, estou muito lisonjeada. – falei sarcástica. – Agora saiam daqui que eu preciso trocar de roupa. – os expulsei e eles saíram sem reclamar. – Pode nem dormir mais. – resmunguei pra mim mesma enquanto tirava meu baby-doll e vestia um vestido solto.

Quando cheguei à cozinha, os garotos estavam mexendo em alguma coisa em cima da mesa, mas quando me viram empurraram tudo para a pia. Harry veio me distrair e os outros formaram uma barreira em frente a pia.

Empurrei Harry e fui até os outros. – O que estão aprontando? – questionei tentando olhar por cima do ombro do Horan.

– Nada, priminha linda, que eu amo demais. – Louis segurou meus braços e me virou, caminhando comigo na sua frente para fora da cozinha.

– Mas eu quero saber o que estão fazendo! – protestei e ele me segurou no sofá, até que a campainha tocou e ele teve que levantar para abrir a porta, corria pra cozinha, mas antes que chegasse lá, ele me pegou.

– O que está acontecendo aqui? – uma voz familiar falou me fazendo olhar para trás.

– Que bom que chegou! Talvez possa me ajudar a descobrir o que esses vadios estão aprontando. – disse olhando para o outro amigo de meu primo, o qual antes não estava lá em casa.

– Como assim? – apontei para a cozinha. Ele olhou pra lá e depois pra mim, então foi e eu fiquei sendo segurada por William.

– Cadê a vovó? – antes que meu primo pudesse responder, presenciamos a porta ser aberta e nossa avó aparecer. Louis gritou “Vermelho! Vermelho!” e me soltou, quando fui para a cozinha, todos tinham saído pela porta da mesma.

Olhei para dentro da pia e vi um pequeno cadeado, o peguei e analisei, então conclui: era o cadeado do meu diário.

Minha avó veio até a geladeira e começou a pegar algumas verduras, bati a mão na pia e saí correndo pra fora de casa. Aqueles babacas!

Lá fora só estava o garoto que chegou há pouco tempo, o encostei na parede e perguntei pra onde os outros tinham ido. Ele apontou para a esquerda, e eu corri na direção indicada. Corri pelo quarteirão inteiro a procura daqueles imbecis, mas não os achei.

À noite, quando Louis finalmente voltou a dar as caras em casa, eu decidi que ia conseguir informações o interrogando. Observei por uma fresta ele entrando no seu quarto, que era quase na frente do meu, e saí discretamente até lá, a porta estava aberta, então não tive dificuldade em entrar.

Ele me olhou assustado e eu fechei a porta atrás de mim, Louis estava em pé em frente à cama, e eu estava em frente à porta.

– Onde está o meu diário?

– Que diário? – se fez de inocente, levantei o cadeado na altura dos nossos olhos e ele bateu a mão na testa.

– Parece que vocês esqueceram-se de algo.

– Olha, desculpa. A gente estava sem nada pra fazer, e os meninos são curiosos, a culpa foi deles. – dizia enquanto eu me aproximava. – Estou falando serio, Anne, eu não queria, mas eles me obrigaram.

Estava bem perto dele, e ao invés de bater no mesmo ou xinga-lo, peguei seu celular em cima da cama e o dei. Sua cara parecia mais confusa a cada minuto que passava.

– Os mande vir aqui.


Notas Finais




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