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História Grafitei Amor - Revenge


Escrita por: nerd-pirada

Notas do Autor


Zaynte, que confusão é essa sobre o Zayn hein?! Ser Directioner é uma forma de morrer mais cedo mesmo!
Bem, aí está o penúltimo capítulo ç.ç Postei uma oneshot, se quiserem dar uma olhada, o link está nas notas finais.

Capítulo 22 - Revenge


Porque quem ama nunca sabe o que ama nem sabe porque ama, nem o que é amar. Amar é a eterna inocência, e a única inocência, não pensar... – Fernando Pessoa

– Princesa. – a voz de Liam soou perto aos meus ouvidos e senti um beijo na bochecha

– Hm? – abri os olhos apenas o suficiente para ver um pouquinho de Liam.

– Levanta pra ir pra escola. – tirou a coberta de cima de mim e isso realmente me fez despertar, pois eu estava de calcinha e tive que me cobrir imediatamente. – Desculpa. – suas bochechas ficaram levemente rosadas.

– O que está fazendo aqui? – lembrei que ele não tinha dormido aqui, então por que estava no meu quarto, com a mochila nas costas?

– Lembra que combinamos de ir pra escola juntos? – Porque as aulas tem que começar tão cedo?

– Ah, Liam, desculpe, me atrasei, não vai dar tempo de eu me arrumar, pode ir sem mim, senão você vai se atrasar.

– Não dá tempo de você ir agora mesmo, mas eu quero ver você lá no segundo horário. Durma mais dez minutos e depois se arrume para ir, ok? – Assenti e voltei a fechar os olhos, senti um beijo no meu cabelo e ouvi o som de Liam fechando a porta.

[...]

Pois é, Liam havia colocado meu celular para despertar em exatos dez minutos depois que saiu do meu quarto, então fui obrigada a levantar nos dez minutos propostos por ele.

Já disse o quanto é chato ir pra escola sozinha? Acostumei-me a ir com o meu primo, agora sinto falta. Chutei uma pedra desde casa a escola, quando cheguei ainda faltavam sete minutos para o fim do primeiro horário, então tive que ficar esperando na frente da escola.

Estava batendo um papo sobre cobras com o senhor porteiro, quando o sinal tocou e ele teve que abrir o portão para que eu e os outros atrasados entrássemos.  Uma coisa boa na minha escola, talvez a única, é que os professores que vão a nossa sala, e não nós que trocamos de sala a todo o momento.

Assim que Liam me viu entrando na sala de aula, marcou para uma cadeira ao seu lado, Alex viu isso, mas ela nem ligou, nem sei mais quanto tempo faz que eles terminaram. As aulas passaram em alta velocidade, talvez porque eu dormi em quase todas elas, essa é a parte boa de ir todos os dias de blusa de frio pra escola, o capuz sempre é o melhor disfarce.

Louis ainda tinha o nariz um pouco vermelho e eu comecei a rir depois de ficar alguns segundos encarando. Liam riu junto comigo e a professora nos questionou se queríamos compartilhar o assunto, acho que os professores deveriam mudar as perguntas, essas já estão muito clichê.

[...]

– Anne, posso ir pra sua casa pra você ajudar-me a fazer esse dever que o professor de química passou? – semicerrei os olhos, sabia que era só uma desculpa pra ficar perto de mim ~jogada de cabelo imaginaria~.

– Às 14h00min.

– Ok. – sorriu e deu um beijo na minha bochecha, então se virou e foi embora. Comecei a caminhar um tanto rápido para acompanhar Louis, porque ele havia decidido não me esperar hoje.

Às 13h50min ouvi a voz de Liam na sala. Às 14h00min, ele bateu na porta do meu quarto, disse que podia entrar e ele já foi se jogando na minha cama.

– Cadê seus livros? – sorri torto. Ele bateu na testa e voltou pra sala, em segundos já estava no quarto de novo. – Não sabia que você tinha problemas com química.

– A única química que entendo é essa que rola entre a gente. – levantou as sobrancelhas. Ri pra caramba, cada dia que passa ele fica mais retardado.

– Abre o caderno. – mandei enquanto colocava uma playlist para tocar.

– Estou falando serio, acho que não precisamos esperar mais. Já faz tempo demais. – agora ele não estava falando em um tom brincalhão e eu percebi que havia chegado o momento de darmos um segundo passo ou nos desiludirmos de vez.

– Então por que você ainda não me pediu em namoro? – perguntei tentando ficar seria, mas acabei sorrindo quando o vi sorrir.

Liam se levantou e sentou em minha frente, segurou minhas mãos e me encarou com aquela carinha fofa. – Namora comigo, fabulosa?

– Namoro. – respondi e ele passou os braços por minha cintura, como se planejasse isso desde quando parou na minha frente. – Gosto de você muitão, você sabe não é?

– Sei. E também gosto muitão de você. – e tipo, cadê o primeiro beijo, Anne? Também queria saber, então tomei a iniciativa e dei um selinho nele. E pronto, agora já podíamos nos beijar sem sentir vergonha.

Bem, as horas passaram mais rápidas do que no previsto e acabamos nem respondendo as questões de química. À noite, tinha ido até um mercado não muito longe de casa, e quando voltei, a porta estava trancada, não havia levado minha chave porque não achei, então resolvi chamar o Louis, mas ele não respondeu. Liguei pra ele e até que enfim o mesmo atendeu.

Oi.

– Abre a porta pra mim, esqueci minha chave.

Não.

– Vem logo, Louis.

Não vou abrir, eu peguei sua chave. Você não vai entrar hoje. – soltou uma risada e desligou.

Babaca! Gritei varias vezes o seu nome, mas ele não se manifestou. Então eu saquei tudo, ele estava fazendo isso porque era sexta e nossa avó não voltaria para casa. Forcei todas as janelas e portas, no entanto ele as tinha fechado bem.

Que tipo de amigo é ele? E se eu fosse assaltada ou estuprada? E se eu ficasse resfriada? Gritei isso pra ele, mas só ouvi como resposta um “eu disse que tinha troco”. Desculpa ridícula para fazer uma pegadinha comigo, um soco não intencional não poderia ser o motivo, aposto que ele planejava isso desde antes.

Quando perdi as esperanças de entrar, sentei no quintal e tentei me acostumar com a ideia de ficar a noite toda lá. Depois de mais ou menos uma hora e meia, Liam me mandou uma mensagem e com respostas e envios eu me distraí por algum tempo. Quando ele perguntou o que eu estava fazendo, disse que estava jogada na terra, ouvindo os cachorros da vizinhança latirem, suada, morrendo de sede e de fome, e conversando com ele, porque o mais importante em uma relação é contar a verdade.

– Ei, minha pequena – disse assim que entrei no carro e em seguida me deu um beijo rápido –, vamos nos vingar dele.

Nossas casas não eram muito longes, mas também não eram perto demais. – Tem certeza que sua mãe não vai achar ruim? – perguntei já fora do carro.

– Tenho, eu falei com ela antes de sair. – destrancou a porta e entramos na sua casa, uma de suas irmãs estava assistindo algo na TV e assim que me viu deu-me parabéns. Liam havia contado a família enquanto eu não tinha contado nem a minha avó ainda, nem mesmo os meninos sabiam da novidade. – Como você conseguiu se sujar assim, princesa?

– Eu estava sentada na grama de casa, é normal que algumas tenham ficado em mim.

– Você me disse que era na terra. – riu.

– Por baixo da grama é terra. – rebati.

– Quer comer o que, louca?

– O que tiver aí. – peguei um copo no armário e fui em direção à geladeira, enchi o copo com água e bebi, em seguida o coloquei na pia.

– Não acha que é melhor tomar o banho antes de comer?

– Banho? – perguntei confusa. – Liam, eu não tenho roupa aqui.

– Ah qual é? Você veste uma minha. – certo, vestir uma roupa dele deve ser muito bom, porque elas devem cheirar igual a ele, mas não sei se me sentiria a vontade de andar vestindo uma calça e uma camisa de Liam na casa dos pais dele. – Vem. – ele me puxou e me deixou na porta de um banheiro. – Te trago uma roupa agora.

Despi-me e liguei o chuveiro, em questão de segundos já estava sentindo a água fria batendo contra o meu corpo, um banho gelado em uma noite calorenta como aquela era tudo que eu precisava- além, é claro, de comida e de uma cama.

Minutos depois ouvi uma batidinha na porta, desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, abri uma brecha da porta e coloquei a mão para fora, então recebi uma camisa grande e cinza. Vesti a peça e coloquei novamente a mão pra fora do banheiro para receber a calça, porém a única coisa eu recebi foi uma pergunta do que eu queria.

– A calça!

– Calça? Essa camisa deve ficar gigante em você. Não precisa de calça!

– Liam James Payne! Dê-me uma calça sua agora, senão eu vou vestir a que eu estava, e eu sinceramente não quero dormir de jeans!

– Ok, ok, calma! – não tínhamos nem 24horas de namoro e ele já queria que eu ficasse sem calça na casa dele? Absurdo!

Não demorou muito e eu recebi um short de moletom, vesti a peça e finalmente saí do banheiro. O short era largo, tinha que segurar para que não caísse, Liam me analisou e chamou-me para comer.

Os pais de Liam estavam na sala jogando algum jogo de cartas com Ruth, os cumprimentei e agradeci a eles por deixarem que eu dormisse ali, não hesitei em contar sobre o motivo de eu não poder entrar em casa, porque não queria que eles pensassem que eu estava inventando tudo aquilo para dormir com o filho deles, e sabendo da relação dos meninos com os pais um dos outros, imaginei que eles não duvidariam que Louis fizesse algo do tipo.

Depois de Liam e eu jantarmos, ficamos um pouco na sala e quando o sono nos atacou, pedi que Liam me levasse para o quarto em que eu dormiria, e adivinhem? Liam me levou pro quarto dele!

– Como as minhas duas irmãs estão aqui hoje, não há quartos vazios.

– Liam! – o repreendi.

– Anne, qual o problema? Não vamos fazer nada. Ou você não quer dormir perto de mim? – fingiu estar chateado.

– É só que sua família não vai pensar assim! – o vi revirar os olhos e me empurrar pro seu quarto. Deitei-me em sua cama e observei Liam trocar sua bermuda jeans por um short de moletom como o que eu vestia, depois deitar ao meu lado na cama e me encarar. – Eu tenho que contar aos meus pais sobre a BIL. – comentei.

– Eles não vão te mandar voltar quando souberem, não é?

– Não. Eu estou aqui porque sou uma vândala. – ele assentiu e eu bocejei.

– Boa noite, ex gênia. – disse passando os braços por volta de mim e eu dormi em poucos minutos.


Notas Finais




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