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História Grand Chase - A Jornada - Para onde ir?


Escrita por: KorolevaF

Notas do Autor


SEGUINTE VOLTEI

ficou maior do que eu esperava admito.

se eu demorar levem em conta que ta um frio do caralho aqui no meu país rj e isso faz minha tendinite DOER PRA UM CARALHO.

digitei isso aqui na força do ódio.

é bem morninho praticamente um filler se não fosse a visão da lethia e o ladmir.

LEIAM AS NOTAS FINAIS É IMPORTANTE.

Capítulo 78 - Para onde ir?


TERCEIRA PESSOA

 

As tropas de Elfos Negros e Anões chegam em algum momento e ajuda a recolher os feridos e a levar os de pé para Karuell, em algum ponto da marcha todos desmaiaram de exaustão.

Os Deuses aparecem em seus sonhos.

A Grand Chase I não participa da cerimonia dos Deuses, apenas Mari faz seu pedido, ela pede os esboços de seus projetos perdidos em Canalt, nem Ladmir ou os dois Highlanders estão no sonho, Ladmir provavelmente por ainda estar acordado cuidando dos dois.

Lass pede controle total das chamas azuis de sua família, Hades fica feliz em conceder o desejo, Lupus pede um braço mecânico indestrutível e é atendido por Zig rapidamente.

Azin pede uma bussola para achar Karina Erudon, ele recebe de Armenian uma pedra que vai brilhar quando a magia de Karina for sentida, é o melhor que eles podem fazer para achar a bruxa que trabalha com Berkas.

Amy e Jin pedem a restauração dos QGs de suas Guildas, um estalar de dedos de Sansara e Zig resolve o problema, Holy pede um martelo novo, o dela foi completamente desfeito após Elesis soltar a arma, Zig garante que ela terá um quando acordar.

Ryan pergunta se a vila dele na Floresta Élfica pode ser restaurada e é atendido, agora Eryuell tem sua embaixada em Vermencia de volta. Ronan pede um novo Coração de Luz para Sansara caso algo aconteça com o atual e também é atendido.

Lin deseja um dos leques de Agnesia, as Criadoras se entreolham por um momento antes de conceder a garota um dos leques da irmã. Rey pede pergaminhos de invocação de criaturas de Ernas e Armenian providencia para ela alguns rolos.

Zero não tem nenhum desejo em particular, mas Zig diz que deixou um presente para ele em seu quarto e Zero teme, mas ainda sim agradece.

Arme pergunta sobre sua mãe, há um momento de silencio entre os Deuses e por fim ela recebe um camafeu fechado com M. gravado na superfície dourada, Armenian disse a ela que dentro estaria sua resposta, mas ela deveria pensar muito bem, pois poderia não gostar da reposta.

Lire é mais objetiva em seu pedido, ela quer uma aljava infinita, é um bom pedido e muito prático, Gaia atende com alegria.

Elesis pergunta sobre o pai.

— Não sabemos. — Sansara responde diretamente — Ele caiu em uma fenda dimensional e essas coisas estão além do nosso domínio. Ele pode estar perdido para sempre.

A ruiva concorda com a cabeça soltando um suspiro, ela já esperava algo assim, mas apesar da esperança ainda estar viva Elesis entendeu que se o pai voltasse não seria pelos esforços dela, era algo que ela não tinha controle. Não era desistir, ela sempre procuraria por ele, mas entender que não valia a pena ser obcecada por isso.

Os Deuses fazem um discurso de agradecimento aos heróis e descem em suas formas humanas para falar com cada um pessoalmente.

Ninguém repara em Dio e Lisnar conversando discretamente em um canto.

....

Eles adiam a ida para Vermencia o máximo possível na esperança de Sieghart e Alethia acordarem, mas depois de quatro dias eles precisam retornar para o continente junto com uma caravana de Elfos Negros e Anões junto com seus monarcas.

Os dias passam e Ladmir está mais morto do que vivo, ele está na cabeceira dos dois amigos direto e sem pausas estabilizando seus ataques respiratórios, reparando os canais de mana, cuidando da febre e ajudando o corpo deles a se curar por dentro.

Se não fosse o equipamento de Mari e Aron para manter o quarto isolado de mana ele teria que manter uma barreira ele mesmo.

Verdade seja dita, Ladmir não estava bem quando começou o tratamento dos amigos, ele tinha ossos quebrados e hematomas por todo corpo, mas assim que ficou consciente ele partiu para o trabalho, depois de alguns dias ele estava melhor, mais exausto.

Ainda sim, permaneceu fielmente entre as duas camas cuidando de tudo.

Eles desembarcam em Serdin quase cinco dias depois graças a uma tempestade que os pegou no meio da viagem. Muitas pessoas estavam no porto incluindo os Elfos de Eryuell, Assassinos da Cruz de Prata e as rainhas do continente.

O conselho parece minimamente surpreso de ver Ladmir, mas no momento ele caça Liam na multidão e não acha a esposa volta a focar em seus pacientes, as crianças estão indo saudar os monarcas e fazer as apresentações com os povos de Arquimídia, Régis apenas da a ordem para os membros seguirem direto para as carruagens que eles tinham outras prioridades.

Então com Alethia no colo Ladmir avança pela multidão ignorando tudo e todos e foca apenas nas carruagens no final do porto, Dio vai na frente e a multidão se abre para ele com medo do Asmodiano, eles estão dentro do transporte e partindo antes que qualquer um perceba.

O QG da atual Guilda é entre os dois reinos, o porto de Serdin é positivamente mais perto do que o de Canaban por isso desembarcaram por ele. Apesar disso demoraria quase três dias de carruagem, a opção adotada foi seguirem nos veículos até chegarem ao teleporte disponibilizado pelo reino da magia, usar o teleporte no porto seria complicado visto que estava lotado.

Eles seguem por quinze minutos de carruagem antes de chegarem ao destino e encontrarem os magos, a carruagem é teleportada para perto do QG, são mais cinco minutos de trancos e barrancos na estrada até eles chegarem.

É o suficiente para Ladmir ficar paranoico, ele tem os dois deitados nos bancos e está sentado no chão entre eles, Regis está com o cocheiro, ele atormenta o homem para ir mais rápido.

Mari está com Dio em outra carruagem.

Assim que o portão é visto Ladmir da graças e faz tudo muito rápido, em minutos os dois já estão descansando na enfermaria com tubos para alimentação, soro e barreira isoladora de mana.

Olhando para os rostos pálidos e suados de febre tudo que resta fazer é rezar.

...

Lothos da as noticias no jantar daquela noite depois de todos se alojarem em seus quartos, ela informa que haverá um baile de comemoração a vitória assim que os dois acordarem e que as tropas de Elyos que ajudaram também são bem vindos.

Seria a primeira vez em séculos que Asmodianos iriam até Vermencia nas vistas de todos e Dio não estava particularmente animado, Lothos havia dito que muitos não queriam essa interação, mas pelas aparências o convite estava feito.

Lothos também avisa onde as caravanas de Arquimídia estão alocadas e que todos terão a reunião habitual com a monarquia assim que os dois acordassem, por enquanto todos poderiam descansar e renovar as forças tranquilamente, eles estavam liberados para circular por Serdin e Canaban.

— O conselho quer te ver. — Lothos avisa a Ladmir — Avisei que você estava tratando os membros e quando estivesse livre iria vê-los.

Ladmir agradece e volta para enfermaria.

...

Ronan tem muita pouca coragem, mas ainda sim ele caminhou pela conhecida rua de casa logo no dia seguinte com a cabeça cheia. Ele ainda não conversou com Elesis sobre o assunto, não com palavras pelo menos, mas depois daquele beijo na cabeça de Ronan eles estavam juntos.

Elesis o acompanhou até Canaban, ela iria ver o irmão, antes de se separarem ele beijou a testa dela distraidamente murmurando um “te vejo no jantar” e seguiu em outra direção, Elesis apenas o olhou ir completamente surpresa, sacudindo a cabeça a ruiva seguiu o próprio caminho.

No momento ele tinha outra coisa em mente para lidar.

O portão da mansão se abre após reconhecer a magia dele, é de manhã cedo e os moradores devem estar tomando café da manhã então Ronan abre a porta da frente silenciosamente e segue para sala de jantar onde sem surpresa encontra a mesa posta.

Natalie Erudon está sentada na cabeceira da mesa com alguns papeis na mão, ela bebe seu chá distraidamente enquanto analisa as folhas, a esquerda dela está Rossnela ainda em roupas de dormir e com a cara amassada, Joana está sentada ao lado da mulher segurando o bebê enquanto a mãe o alimenta.

Ronan para e encara a cena com nó na garganta.

— Mamãe.

Natalie ergue os olhos dos papeis e olha para Ronan com surpresa nítida, ela se levanta e caminha até ele de braços abertos, Ronan se permite ser abraçado e esconde o rosto no pescoço da mãe, só então ele percebe que está chorando.

A senhora Erudon apenas acaricia os cabelos dele murmurando em uma voz calmante palavras de conforto, Ronan chora ainda mais. Levam minutos para ele se acalmar e se separar da mulher com o rosto vermelho, ele sorri para Ross por cima do ombro da mãe.

— Ei Ross. — ele diz derrotado, a mulher acena para ele sem reação — Estou em casa Joana.

— Bem vindo de volta mestre Erudon. — a mulher passa Archibald de volta para mãe e se levanta — Sente-se eu vou servir seu café.

Ronan concorda e senta no lugar vago a direita da mãe, uma nostalgia da infância o atinge, ele costumava sentar ali quando criança e olhar para o pai na cabeceira ouvindo o homem falar de suas lutas, sua mãe estaria na frente dele rindo dos exageros do homem e Joana o serviria de biscoitos de chocolate.

Harper estaria na cozinha tomando café com os empregados.

Harper não estava na cozinha, Harper estava morto e na frente dele estavam sua viúva e seu filho.

— Você está bem filho? — Natalie pergunta abandonando os papeis, Ronan concorda com a cabeça não confiando na própria voz, a visão de Rossnela e Archibald o fazem vacilar, Natalie vendo o olhar de Ronan para Ross e Archie suspira — Eu sei que você tem perguntas...

— Eu sei. Eu sei de tudo. — Ronan alcança a mão da mãe por cima da mesa — Tudo mamãe.

Natalie fica três tons mais pálida e completamente sem reação, Rossnela se recupera primeiro e abre a boca para falar, mas Ronan a impede levantando a mão.

— Encontrei com Harper quando estive no Hades. — Ronan encontra as palavras de forma lenta — Ele está trabalhando para Hades, está tudo bem com ele.

Rossnela fecha os olhos e acena com a cabeça, ela está mordendo os lábios e apertando Archibald com mais força , Natalie solta uma respiração profunda e Ronan deixa a mão dela ir.

— Uma das pessoas que encontramos durante nossa viagem acabou por ser parente dele de alguma forma, Harper a fez jurar cuidar de vocês dois, não se preocupe Ross, você se casou com o herdeiro de uma casa nobre da Terra de Prata, a própria princesa vai cuidar de vocês. — Ronan sorri quebrado para ela — Eu deveria ter estado aqui para vocês, me desculpem.

 

Rossnela negou com a cabeça limpando uma lágrima solitária, Natalie alcançou a mão do filho em um aperto gentil, encontrando os olhos da mãe ele teve um momento de alivio. Ela estava bem, eles estavam juntos, tudo daria certo.

Quando Joana volta com um copo de leite e um prato de biscoitos, Ronan começa a se deixar curar.

....

É quase cinco dias depois quando Regis e Dio vão até Serdin contra vontade.

Os dois caminham pelos corredores do castelo sendo guiados por guardas humanos que estavam claramente desconfortáveis, afinal os dois chegaram mostrando os broches da Grand Chase e exigindo ver o conselho de Eryuell, depois da autorização dos membros os dois entraram.

Era visível que eles não estavam de bom humor.

Existem três anciões na sala, cabelos e barba brancos com olhos gelados e vestidos em túnicas brancas. Eram velhos. Muito velhos. Dio estava positivamente surpreso que os caras ainda não haviam virado pó com a força do vento. Fora que com as barbas longas cobrindo metade do rosto eles pareciam todos iguais.

Sério qual era o problema dos anciões? Era lei que para ser sábio precisava ter barba e cabelos longos?

Há uma moça também, ela usa um logo vestido amarelo claro de tecido leve e está servindo o chá, a semelhança com Ryan informa que aquela é Liam Eryuell.

— Onde está Ladmir? — um dos homens pergunta, Dio não sabe qual e Regis também não faz ideia visto que a barba não os deixava ver a boca se mover — Nós o convocamos.

— É por isso que estamos aqui. Suas convocações insistentes tem atrapalhado o trabalho dele. Lothos já disse que quando ele acabar o tratamento ele aparecerá...

— Ele deve explicações.

— Ele deve. — Regis concordou como se não tivesse sido interrompido por um dos velhos — E como médico ele deve assistência aos seus pacientes até o final.

— Os pacientes dele não vão morrer. São imortais não são? — um dos anciões interferiu em um tom levemente irritado — Ele deve vir.

— Ele virá quando puder.

— Continuaremos a convoca-lo e caso continue a ignorar não podemos garantir que o povo vai esperar pacificamente.

— Então eu não posso garantir que as pessoas que forem convocar Ladmir voltarão inteiros. — Regis levou a mão na cintura sinalizando suas Azulas — Preciso ser mais claro?

— É uma ameaça?

— É um aviso.

— Você não pertence a Ernas, quer mesmo derramar nosso sangue aqui? Iniciar um conflito entre Haros e Elfos?

— Ousado da sua parte achar que os Haros lutariam por mim. — Regis riu e deu de ombros — Escute, não queremos uma batalha, acreditem vocês perderiam, só deixem Ladmir terminar o atendimento dele sem perturba-lo ok?

— Somos um povo pacifico, mas não subestime nossas habilidades Haros, Ladmir tem responsabilidades com a ilha, isso não é assunto seu.

— É assunto meu quando vocês querem interferir no tratamento de dois membros da minha equipe e levar meu vice contra a vontade dele. — a voz descontraída de Regis deu lugar a um tom sério e um olhar afiado — Então estou dizendo novamente, e desta vez como Regis Wild, líder da Grand Chase I, para deixarem a porra do meu médico em paz.

Os anciões se calam, Liam finalmente suspira e serve mais chá, ela esteve quieta durante toda reunião mal olhando para eles.

— Como esposa e atual chefe da ilha espero o líder de volta. — ela começou em tom pleno — Como xamã eu entendo que ele deve ficar com os pacientes dele, aparentemente as responsabilidades de Ladmir com a Grand Chase I precedem seu posto de líder. — ela disse amarga, Dio viu que ela estava jogando de mediadora — Deixem ele terminar o tratamento.

— Minha senhora...

— É a escolha dele caso não tenham percebido.

É nessa frase que Liam encerra a conversa e indica para os dois saírem, Dio porem para na porta e olha por cima do ombro.

— Os Haros não lutariam por Regis, mas o exercito da família Von Canyon lutaria por qualquer um dos membros, lembrem-se disso anciões de merda.

Ele e Regis voltam pelos corredores sem companhia dessa vez, quando saem nos portões do castelo Regis estica os músculos e para um momento para apreciar o sol da manhã contra eles.

— Quer tomar um café antes de voltarmos?

— Claro. — Dio deu de ombros sem ligar muito — Vamos pegar algo para os nossos, Ladmir e Mari precisam de animo.

— Eles estão insistindo muito em ver o Ladmir e não perguntaram como ele fazia parte da nossa equipe. — Regis ignorou os humanos olhando curiosos para o par, era algo que ele havia se acostumado com os anos e Serdin não via seres de outra dimensão há séculos — Não gosto disso.

— Acho que estão com pressa por estarem quase virando múmias, se Ladmir demorar pode encontrar só o pó daqueles três.

Regis gargalhou, mas o fantasma da duvida ainda paira sobre ele.

....

Liam é a anunciadora do pressentimento de Regis está certo, ela os visita no quartel três dias após a reunião. Ela chega em uma blusa amarela de mangas, saia e colete marrom e com botas nos pés.

Os cabelos dela estão transados.

Dio a guia até a enfermaria, Ladmir havia dito que ela era a única exceção que ele abriria e agora estavam todos no leito de Sieghart. A cama dele estava isolada pelo dispositivo de anulação de mana, Liam olhou a barreira com certo interesse e logo seguiu para onde todos estavam sentados nas camas vizinhas.

Alethia estava na outra ponta da enfermaria, Azin está assistindo a irmã enquanto discute baixo com Jin, Amy e Holy, os três tem livros abertos na cama ao lado e parecem muito compenetrados no que quer que fosse o assunto.

Eles se sentam nas camas vazias de frente para o leito de Sieghart, Dio é o único que se senta no chão, ele aproveita e abre as asas de morcego e puxa um metal prateado em forma de arco, alojando a coisa por cima do ombro e mandando um pouco de mana o massageador ligar e o Asmodiano relaxa sentindo o alivio da dor muscular que estava sofrendo desde a batalha.

Foi um presente de Mari naquela manhã, Dio decidiu que amava a garota e iria roubar ela de Sieghart.

Liam parece querer mencionar a estranheza da cena, mas vendo como ninguém reage ao Asmodiano claramente satisfeito no chão ela decide que é melhor não, então ela muda seu foco para o marido.

Ladmir está uma merda.

Ele tem olheiras embaixo dos olhos, um aspecto cansado e está pálido, seus olhos estão mudando loucamente entre o grupo e os dois pacientes e o cabelo dele está horrível embolado em um coque no alto preso os Deuses sabem com o que.

— O conselho sabe sobre sua situação com a Grand Chase I, a rainha Galadriel deixou escapar em uma das reuniões, não a culpe ela não sabia que era segredo. — Liam começou, ela observa Regis lançar um olha vitorioso para Dio sem entender — Eu não sei o que eles vão te propor, mas sei que já pensaram em algo.

— Boa hora para a maldita politica desse time estar inconsciente. — Regis resmungou olhando para cama de Alethia por cima do ombro, ele logo negou com a cabeça e focou em Liam — Eles vão depor Ladmir?

— Seria o correto. — Ladmir garantiu — Lire assumiria em meu lugar, mas ela não vai aceitar então o poder iria para Liam, o que realmente não é má ideia. — o marido sorriu para esposa que continuava a olha-lo sem expressão — Mas, eles não vão correr o risco.

— Risco?

— Ladmir não tem filhos e o conselho não sabe se eles permaneceram casados, caso Liam case de novo o filho dela teria direito ao comando por ela ser a líder, mas as crianças de Lire seriam herdeiros por sangue. — Mari responde a Regis rapidamente — Haveria uma disputa e possivelmente uma guerra.

— Você deveria ter corrido para nós antes de assumir o poder. — Regis acertou um tapa fraco na cabeça de Ladmir que bufou irritado, ele suspirou em seguida e o líder abrandou a expressão — Não estou falando sério.

— Deuses. — Ladmir suspirou passando a mão pelo rosto claramente exausto — Maldita hora que eu fui te salvar Regis.

— Não era necessário...

— Ousado da sua parte assumir que eu negaria um pedido a Aleth ou que eu deixaria você morrer. — Ladmir o corta sem rodeios ele se vira para Liam — Eu realmente não sei quando eles vão acordar.

Liam observa Sieghart, ele tem alguns aparelhos ligado a ele e agulhas no braço, as veias estão saltadas e ele parece feito de papel, ela entende o receio de Ladmir de sair da cabeceira dele.

— Por que você precisa ficar? — ela perguntou a Ladmir genuinamente — Eles não correm risco de vida.

— Eles estão com febre alta, fora outras coisas, e eu estou consertando os canais de mana estourados, sou o único que sabe fazer isso aqui, são imortais e se curariam naturalmente claro, mas sabe quanto tempo demoraria? — Ladmir simplificou para ela sabendo que Liam entenderia os problemas citados já que era uma xamã — Eles ainda tem uma missão como Highlanders e precisamos deles na Resistencia em Elyos, ficarem inativos se recuperando não é uma opção.

— Então você vai para Elyos?

Ladmir pisca e solta um suspiro quando percebe o que implicou, negando com a cabeça o marido dela parece simplesmente derrotado e sem rumo. Liam gostaria de oferecer um horizonte para ele, mas ela própria não tinham um no momento.

Eles tinham que resolver isso hoje.

— Por que você não me contou?

Ela, particularmente, espera que os outros se toquem e se afastem para eles terem privacidade, mas ninguém se move e Dio apenas solta um gemido baixo revirando os olhos de alivio.

— Eu ia. — ele garante, é uma resposta que Liam esperava — Não tive ação para isso...Depois que Serre morreu parecia que eu estava flutuando no limbo, meu luto não me permitiu, depois do nosso casamento, quando eles foram para Aton eu estava decidido a te contar, mas os portais aumentaram ao ponto da aldeia perceber, reuniões atrás de reuniões... Eu estava exausto Liam, não tinha vontade de ter essa conversa.

Liam pode entender isso, ela passou a vida toda ficando doente e ficando chateada com tudo, ela passou por perdas como ele, ela entende.

— Então uma manhã eu recebo uma chamada de Alethia, que estava desaparecida os Deuses sabiam onde, ela está destruída e clama por mim para tratar Regis... Eu agi sem pensar. Automático. Minha família precisava de mim, peguei minhas coisas e fui. Eu sinto muito Liam, você merecia coisa melhor do que um marido preso a uma responsabilidade dessas.

Ela não tem o que dizer, por que francamente ela não sabe o que pensar agora que Ladmir escrachou o problema dessa forma. É uma questão de Liam agora, se ela pode lidar com os amigos, a família que acompanha Ladmir por uma eternidade.

Liam assente com a cabeça absorvendo tudo, antes dela abrir a boca para dizer que o veria no conselho algo chama a atenção deles.

O peito de Sieghart se arqueia violentamente para o alto, ele respira freneticamente e se debate, uma clara parada respiratória.

 Ladmir voa para a cama do moreno entrando no espaço sem mana criado pela barreira, Liam observa as mãos do marido trabalharem para aplicar uma injeção e segurar o corpo contra a cama.

Mari a puxa da sala delicadamente e a guia pelo quartel até o portão que ela apareceu, Mari para e observa Liam carregar mana no símbolo de Serdin.

— Você deve saber uma coisa. — ela finalmente diz, Liam se surpreende ao perceber que Mari está falando com ela — Se aceitar ele de volta, você aceita todos nós e tudo que representamos. Por que finalmente temos Ladmir conosco não vamos deixar ele ir novamente. Se chamarmos por ele, ele irá atrás de nós assim como nós atrás dele. Ladmir é a linha de frente junto com os Highlanders, ele vê a morte e encara... Você está pronta pra isso?

Liam não consegue dizer uma resposta pois o teleporte se ativa.

...

Ela acorda de madrugada em um quarto que nunca viu antes, mas sabe qual é.

Todo quartel dos Highlanders tem a mesma estrutura então é fácil reconhecer a enfermaria de um deles, ela frequentou assiduamente esse cômodo nos anos de treinamento e depois da formatura.

— Ei.

Alethia se vira para encontrar Regis sentado ao seu lado, o Haros se levanta da poltrona e se senta na cama ao lado dela com cuidado.

— Como você se sente?

Alethia deu um olhar zombador para ele.

— Certo, pergunta estupida. — Regis reconheceu com um sorriso fraco, ele ajudou a Highlander retirar a mascara respiratória, Alethia se sentou recostada nos travesseiros e olhou confusa para as agulhas nos braços — É como estamos alimentando você.

— Posso retirar? Não estou com fome. — ela pede com a voz rouca, Regis concorda e retira as agulhas, ele também aproveita para desamarrar as tiras reforçadas que forma usadas para prender a garota na cama — Por que eu estou amarrada?

— Vocês estavam acordando agitados fora os ataques enquanto estavam inconscientes, Ladmir achou melhor prevenir um tombo ou uma fuga. — Regis explicou rápido — Seus olhos estão ok? Lad disse que estavam bem ruins.

— Sim, seja lá o que ele fez funcionou. — Alethia confirmou piscando m pouco, sua visão estava completamente normal havia apenas um leve cansaço, mas nada que um bom sono não curasse — E os outros?

— Todos estão bem. Sieghart acordou hoje de manhã e desmaiou de novo algum tempo depois, Ladmir acha que ele vai estar em pé durante a manhã. — Regis deu o estado geral de todos resumidamente — Você nos assustou pra vida sabia disso?

— Desculpe. — Alethia pediu com sinceridade — Se serve de consolo eu também estava assustada. — ela olhou em volta na enfermaria e não viu mais ninguém — O que aconteceu depois que eu apaguei? Cadê todo mundo?

— Alethia... Do que você se lembra?

— Até a parte que o sol nasceu.

— Oh querida.

— Regis?

— Você não lembra da fenda ser reaberta? — Alethia sentiu o sangue gelar nas veias depois da frase do amigo — Não me admira, você e Sieghart estavam apagados aquela altura, Baldinar conseguiu pegar a Bíblia e reabrir o portal, mas conseguimos jogá-lo de volta.

— Como? — ela perguntou fracamente apertando as mãos do amigo com força e ansiedade — O que vocês fizeram?

Regis deu um momento de silencio para pensar na seguinte frase.

— Dio... Dio o empurrou de volta e foi junto. — Regis contou com calma ele respirou fundo — A maioria está caçando ele, apenas Ladmir e eu ficamos para cuidar de vocês.

Dio.

Dio estava perdido entre as dimensões com um ministro homicida.

— Quantos dias se passaram?

— Dias? Alethia, Dio está desaparecido há mais de meio ano, achamos sua foice recentemente tememos que ele esteja morto....

Alethia arregala os olhos como um peixe morto e se agarra as mãos do amigo.

— Pare de dizer as pessoas que eu morri.

Dio passa pela porta olhando feio para Regis, Alethia bate nas mãos do líder irritada e o Haros ri da própria brincadeira.

— Desculpe, não é todo dia que podemos pegar uma sistina desprevenida.

— Idiota. — Dio acerta um tapa leve na cabeça do Haros e vira para ela — Como você está?

— Parece que um OAK passou por cima de mim. — Dio fez uma careta de simpatia para ela, Lethia observou ele abaixar a bacia de água na mesa ao lado da cama dela — E Ladmir?

— Dormindo finalmente, conseguimos fazer ele nos dar esse turno, o cara tá na cabeceira de vocês por três semanas direto.

— Três semanas? — Alethia assobiou desacreditada, Regis concordou com a cabeça — Estão todos bem?

— Sim, voltamos em segurança. — Dio respondeu por Regis — Você e Sieghart foram os dois mais afetados.

— Você quebrou seus selos.

— Vocês tiveram energia divina crua correndo nas veias, bem diferente, Ladmir fez um laudo médico bem detalhado que eu tenho certeza que vai usar para bater em vocês. — Dio sorriu e se sentou no espaço vago da cama — Eu fiquei desmaiado por uns dois dias? Alfred fez a transferência de mana pra mim, meus selos ainda não estão totalmente cheios, mas da pro gasto até eu voltar para Elyos.

— Então estamos no quartel da Grand Chase por três semanas e ninguém precisou de nada da gente?

— Até agora? Sim. — Regis riu achando graça da incredulidade dela — E você? Precisa de alguma coisa?

Alethia considerou por um momento.

—Eu quero que vocês durmam, sério estão horríveis.

Dio e Regis relutam um pouco, argumentam que precisam ficar de olho nela e em Sieghart que já havia sido movido para o quarto, Alethia os convence com uma ameaça certeira de acordar Ladmir para tomar o lugar deles na vigília a ela.

Eles saem pós explicarem onde estão os remédios. Dio diz que eles precisam conversar, ela sorri e não responde.

São exatos dezessete minutos depois que a visão dela assegura que eles estão em seus quartos dormindo que ela se levanta e sai da enfermaria, passa pelo sala de treino, sai no corredor, sobe as escadas e sai na sala, ela caminha até os fundos do quartel Highlander e sai para o ar fresco da madrugada.

O frio envolve a atinge com força, a camisola branca e fina que ela usa não é adequada para aquele clima, mas ela não liga pra isso, ela corre descalça pelo gramado e fecha os olhos para se enganar.

Por um segundo ela está no jardim secreto das Sistinas no quartel general central, ela tem dezesseis anos, a coroa não importa e se ela vai se graduar muito menos, nada importa fora a momentânea paz de correr entre as arvores com as outras discípulas de Amara rindo bêbadas de liberdades.

Quando ela abre os olhos está ofegante e o mundo gira, ela tem seiscentos e dezoito anos, não tem coroa e se graduou, mas não tem o riso de suas irmãs e a liberdade de antes.

Diante dela está o lago do quartel, a superfície reflete a lua, o céu está limpo e sem nuvens ou estrelas, Alethia se aproxima e ignorando a voz de Ladmir gritando “HIPOTERMIA” em sua mente ela se senta na beirada e mergulha os pés dentro da água gelada.

O corpo dela treme, mas ajuda ela a se acalmar.

Os canais dela estão estourados, apesar de mais da metade já ter sido curado, somado com os danos em batalha feitos por Baldinar com magia divina não era de se estranhar que eles tivessem demorado tanto para acordar. Alethia principalmente visto que ela havia literalmente morrido.

Ela passou mais do que cinco minutos morta, ela sabe disso, não por falha de Ladmir ou seu corpo a traindo.

Alethia não queria voltar, a morte lhe deu paz, ela não se lembra de nada fora do grande sentimento de paz, alegria e conforto, como o abraço do pai, ela estava em verdadeira paz e sabia que estava morta. Ela merecia depois de tudo um pós vida brilhante e iria aproveita-lo.

Então ela sentiu o primeiro choque correr pelo corpo inteiro, aos poucos ela sentia-se afastando-se da morte e ela lutou contra isso, ela estava cansada e queria descansar, ela merecia.

Ladmir, maldito fosse, arrancou isso dela.

A morte é algo que ela não quer pensar, a faz se sentir horrivelmente culpada, abandonar tudo tão facilmente, abandonar todos tão facilmente, apesar da parte racional dizer que ela tinha o direito de desejar um fim para miserável imortalidade dela.

Alethia se banha com os raios lunares balançando suavemente contra o vento e sentindo o sereno na pele, quando ela abre os olhos novamente e olha para o lago a garota sufoca um grito.

Sangue. A água virou sangue vermelho manchando as pernas dela.

Sem entender ela olha em volta e ofega de surpresa, quando foi que ela saiu do quartel e retornou ao quartel central dos Highlanders? Ao redor dela não é mais Vermencia e sim o velho jardim secreto.

Quando ela olha para frente prende outro grito, há corpos boiando na água.

Ela não reconhece ninguém felizmente, no centro do lado existe uma pequena ilha de terra onde uma forma humana feita de sombras está ajoelhada e chorando abraçada a si mesma.

Alethia não sabe o motivo, mas ela pula no sangue e começa a nadar em direção ao vulto desesperadamente, ela sente uma agonia tão grande que mal consegue respirar, quando ela estende a mão para tocar na coisa é puxada para trás.

Um solavanco no estomago e uma nova imagem se forma.

Um coelho branco ensanguentado pula pela floresta desconhecida procurando algo, Alethia só percebe ser ela quando o animal pula em seu colo e a encara com olhos vermelhos brilhantes, um grito corta a floresta e Alethia se move antes de pensar.

Ela consegue chegar a tempo de ver outro coelho prateado rodeado por aranhas gigantes, infelizmente ela não consegue salvar o animal, as tarântulas enrolam a presa em sua teia e fogem.

O coelho nos braços dela faz um barulho agoniado e tudo que ela pode fazer é aperta-lo em conforto e prometer achar o outro coelho.

Um novo solavanco e ela abre os olhos para encontrar um garoto a sacudindo pelos ombros, um par de olhos roxos e cabelos loiros apontados para todo lado a saúdam.

Desorientada ela se senta e percebe estar no meio da floresta, Alethia não lembra de ter saído do terreno do quartel mais não estranho acordar em um lugar que ela não sabe como chegou.

— Você está perdida? — o garoto pergunta, piscando ela olha para ele desorientada — Eu sou Tristan, vivo no quartel aqui perto.

Alethia sacode a cabeça e começa a se levantar, olhando para o sol que entra entre as árvores já é final da tarde, ela precisa voltar. Um sorriso se forma para o garoto preocupado.

— Obrigada pela ajuda, não estou perdida, só cai no sono. —  ela franze a testa quando o mundo gira, Tristan a apoia rapidamente — Me leve para o quartel, eu sumi por muito tempo.

— Você é um dos membros novos? — ele pergunta quando começam a caminhar — Eu sou intendente da Comandante, estava em Serdin ajudando ela nas reuniões, ainda não conheci ninguém novo, apenas de vista.

— De onde você é?

— Terra de Prata.

— Eu também sou de lá. — Alethia comenta de passagem Tristan olha para ela genuinamente surpreso — Meu irmão também.

— Nunca vi vocês na aldeia. — Tristan aponta, mas logo da de ombros — Se retornaram agora e não acharam sua família falem com a senhorita Rozen, ela tem a lista de todos os refugiados que estão em Serdin e Canaban....

— Me fale sobre esses refugiados.

Tristan conta como Vermencia os recebeu pouco antes da Grand Chase começar a jornada para deter Victor, não eram muitos no máximo duzentos sobreviventes dos massacres da ilha, agora eles vivem em Vermencia até poderem retornar a ilha.

Com as palavras certas ela arranca a vida dele antes de Victor trair a guilda, como a ilha era tranquila e animada e como um dia tudo se incendiou, a família dele morta, os mortos caminhando e os humanos reduzido a um pequeno povoado na costa esperando socorro enquanto mais e mais deles morriam.

Eles entram pelo portão dos fundos, Tristan disse que estava vindo de Canaban depois de cumprir as ordens de Lothos pelo dia ele estava voltando pela primeira vez ao quartel em muito tempo.

O quintal está cheio, tanto de membros quanto dos mascotes soltos, ela escuta Regis gritar um “OLHA SÓ A FILHA DA PUTA APARECEU” e acaba rindo, Tristan mantem ela apoiada no ombro e vai com ela até a varanda onde logo Regis e Azin a pegam e sentam em uma das cadeiras.

— Cadê o Ladmir?

— Dio foi com ele em Serdin ver o conselho, Sieghart está cochilando.

O final da tarde é tranquilo, a conversa corre solta entre os membros espalhados pela varanda e o riso dos que estão correndo com os mascotes faz um bom plano de fundo.

 A noite cai e com ela chega o jantar, um caldo verde feito por Tristan e servido do lado de fora mesmo, Alethia permanece olhando para o céu, ela está sentada nas escadas com um cobertor nas costas e um prato na mão.

Sieghart senta ao lado dela, ela estende o cobertor para ele e sentam em silencio enquanto comem. Vagamente ela escuta quando Ladmir e Dio se juntam ao grupo, mas foca apenas na noite e na forma como ela e Sieghart apertam as mãos um do outro assegurando que ambos estão vivos apesar do estado critico.

As crianças passam por eles, conversam por horas na varanda sobre tudo e nada, Regis e Dio contam histórias sobre as aventuras deles, as vezes Sieghart comenta algo e faz todos rirem, ela ri junto apesar de não estar focada na conversa ainda estava ouvindo.

A noite vara e sobram apenas os mais velhos, a equipe original no quartel da nova equipe, um quartel que já foi de uma guilda morta.

— O conselho me fez uma proposta.

Regis não gosta do tom daquela conversa, Ladmir estava claramente distante desde que voltou e ele temia saber o motivo.

— Eles entendem o meu vinculo com vocês, a forma que estamos ligado, entendem minhas responsabilidades, mas pontuaram que Baldinar se foi. Nossa missão acabou, eu não tenho nada que me force a seguir no time. — ele expos os fatos, aquela altura ninguém estava gostando de onde ele estava indo — Nada fora vocês.

Um vento corta a varanda, violento e forte, Ladmir espera tudo acalmar para dizer.

— Eles querem que eu esqueça de vocês.

E ninguém tem uma resposta para ele de tão surpresos, Mari se recupera primeiro.

— Você deve considerar. — ela diz — De forma logica Lad, você esteve conosco por séculos e agora nós impedimos você de ter uma vida. Sem nós, você pode cuidar da sua ilha, construir sua família e viver sem perigos ou preocupações.

— Ela tem razão. — Dio concorda — Escolha por você não por nós, ainda estaremos aqui por você de qualquer jeito.

— Você merece uma vida Ladmir. — Regis sorri fraco — Pense que essa é a sua chance e você é o único que pode ter isso entre nós.

Ladmir quer gritar que eles atrapalharam mais do que ajudaram, mas ele sabe que essa é a verdade cruel. Ele vai ter que escolher entre a nação que ele cuidou com esmero e os amigos de toda uma vida. Ladmir ousa pensar que uma escolha entre eles e Liam.

— O baile em comemoração será amanhã. — Dio informa aproveitando o silencio — A garota Frost está em Serdin e a esposa e filho de Harper também estarão presentes.

Um aceno mostra que Alethia ouviu.

Eles não dizem mais nada, o clima pesado não permite, mas ali olhando o céu com seus velhos amigos Alethia e Sieghart acabam tendo o mesmo pensamento.

Ir para casa.

 

 

 


Notas Finais


PROXIMO CAPITULO ULTIMO ANTES DE IRMOS VISITAR OS HIGHLANDERS NO PASSADO RSRSRSRSRSRSRSRRS

E TEM BAILE

TEM ARMExLASS e alguns outros casais.

SEGUINTE: https://qgrandchase.tumblr.com/
SENHA: pirralhos

fiquem de olho que eu já postei os brasões das famílias de elyos da resistencia e em breve vou postar os highlanders, fora os spoilers que eu pretendo soltar lá enquanto eu escrevo.

COMENTEM SOBRE O BLOG E O QUE ESPERAM DO ARCO DOS HIGHLANDERS E DO BAILEEEE.

até.


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