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História Grand Chase - A Jornada - Raiva - Ronan Erudon


Escrita por: KorolevaF

Notas do Autor


Hey

Vamos lá ao que interessa.

Ronan Erudon meus lindjos

ATÉ MINHA NOTAS BIBLICAS LÁ EM BAIXO

P.S: Obrigada pelos favoritos.

Capítulo 14 - Raiva - Ronan Erudon


Fanfic / Fanfiction Grand Chase - A Jornada - Raiva - Ronan Erudon

Ronan Erudon

 

“Breve é a loucura, longo o arrependimento.”

-Friedrich Schiller

Ronan tinha sonhos vermelhos.

Sonhos vermelhos sangue.

Naquele dia em especial havia tido um especialmente ruim por isso seu humor não estava dos melhores quando levantou de sua cama e desceu para a sala de jantar da mansão Erudon para quebrar o dejejum matinal.

Estava de mau-humor, mas ninguém precisava saber disso. Já que Ronan – o gentil, honrado e galante – Ronan não pode ficar de mau-humor ou qualquer coisa parecida. Não era possível que um coração tão bom como o dele tivesse aquele tipo de sentimento não é?

Era possível sim, mas ninguém precisava saber.

Por isso ele sorriu quando a empregada serviu o café e lhe dei bom dia como se fosse a pessoa mais feliz de Canaban inteira.

“Está com um humor terrível está manhã jovem mestre” a senhora murmurou quando se inclinou para servir o café preto na xicara.

“Perdão?” ele tombou a cabeça confuso olhando para a governanta da família.

A senhora Joana era governanta da casa desde antes de Ronan nascer e havia criado ele e Harper, Ronan não conseguia se lembrar de um dia que não tivesse visto o rosto severo da senhora em toda sua vida.

Joana já era uma senhora de idade e ainda sim era alta e reta como uma vara com rosto severo e cabelos pretos com vários fios brancos sempre presos em um coque justo no topo da cabeça, tinha olhos escuros pequenos duros e vestia um vestido preto com um avental branco por cima.

“Eu te criei menino Erudon, acha mesmo que pode fingir para mim? Logo eu que troquei suas fraldas sujas? Francamente, chega ser insultante isso.” sem pedir permissão ela puxou a cadeira a direita de Ronan.

O Erudon engoliu em seco e tentou de todos os modos não olhar nos olhos escuros e sem emoções da velha mulher.

“Tive um pesadelo.” ele acabou por confessar quando percebeu que Joana não o deixaria ir sem que ele abrisse a boca.

“Claro que teve” a voz dela saiu estalada, quase em uma bronca.

“Sonhei com as pessoas que matei.” ele continuou

“Foram muitas realmente, deve ter sido um longo sonho.” a velha divagou por um momento.

“Não está ajudando Joana!” Ronan chiou permitindo toda frustração e irritação vazarem em sua voz.

“O que quer que eu diga menino? É verdade, você matou muita gente, mesmo não tendo sido sua consciência foram suas mãos que tiraram a vida de inúmeras pessoas. Inocentes e culpadas. Suas mãos estão manchadas de vermelho criança. Está é a realidade. Você é um soldado, soldados matam, então pare de drama e lide com isso como o homem que eu te criei para ser.” Joana se levantou fez uma reverencia e deixou a sala.

Ronan teria afundado de cara em seu copo de suco se seu senso de equilíbrio não fosse excelente e aquilo não fosse sujar toda sua cara no processo. Estava exausto e sentia as palavras de Joana pesando em suas costas como chumbo.

Seja o homem que eu te criei para ser.

Era fácil para ela falar, Ronan não se sentia um homem, a própria Joana ainda o chamava de menino inferno!

Como ele uma criança que teve que amadurecer rápido demais poderia virar um homem se não tinha um exemplo vivo daquilo para seguir!

Agora era oficial estava irritado pra valer!

Resmungando meia dúzia de injurias mentalmente voltou ao quarto para tomar seu banho e se vestir. Colocou uma caça escura e uma toga branca com um cinto azul segurando o tecido farfalhante no lugar e afivelou a bainha do gladio, calçou suas botas militares e desembaraçou os cabelos e os prendeu em um rabo de cavalo baixo bagunçando a franja em seguida.

Desceu as escadas estranhando não ter sido abordado por Harper aquela manhã, caminhou para porta da frente parou para pegar sua capa branca da Guarda Real que ficava pendurada logo na entrada e sentiu Joana se aproximar.

“Volte bem jovem mestre” ela repetiu a mesma frase que dizia há anos desde que Ronan entrará para Guarda Real.

“Bom dia Joana” ele deu a mesma resposta que sempre dava.

 

 

Ronan não estava no melhor dos humores quando saiu de casa, quando chegou no escritório da Guarda Real estava realmente tentado a mandar todo mundo explodir no quinto dos infernos.

Nada melhor que começar o dia correndo – se esgueirando pelos becos – de um bando de fãs malucas, quase empurrar uma pobre senhora na frente de uma carruagem, quase cair em cima de uma banca de frutas quando foi descoberto pelas fãs e ter que – literalmente – pular o muro do QG da Guarda Real devido ao sumiço do porteiro.

Mas ele sorriu brilhante para sua secretaria quando entrou na sala e cumprimentou todos pelo caminho até seu escritório fazendo piadinhas sobre tudo e todos.

Quando por fim sentou em sua cadeira estofada e macia permitiu um suspiro aliviado escapar finalmente e começou a fazer seu trabalho de preencher a papelada que parecia se multiplicar a cada dia. E por incrível que parece Ronan gostava da parte burocrática de sua função, era relaxante para ele.

Sua secretária, a capitã Janeth Green, entrou em sua sala no exato momento que o relógio bateu meio dia trazendo consigo seu almoço. Ronan gemeu em desagrado, havia perdido o almoço no refeitório, ficará tão absorto nas folhas que nem viu o tempo passar.

Ele gostava de passar um tempo com seus homens.

“O senhor soube?” Jenny perguntou sentando na cadeira em frente à mesa de Ronan com sua agenda nas mãos e óculos presos na ponte do nariz.

Era isso que Ronan adorava em Jenny, ele não precisava sair de seu escritório para saber todas as fofocas do QG e do reino, Jenny sempre tinha novidades cada vez que entrava na sala e Ronan adorava ouvir... Não que ele gostasse de fofocas, longe disso.

“O que?” ele perguntou com a boca cheia de frango esquecendo das boas maneiras

“O Tenente Hullen está tendo um caso com a Capitã Porter.” Jenny contou ajeitando o óculos com os dedos.

Ronan arregalou os olhos e quase cuspiu seu frango sobre os papeis em sua mesa pelo choque. Tibério Hullen era casado e tinha  aparentemente um bom casamento e Vivian Porter era conhecida na Guarda Real como inalcançável. Aquilo seria um problema no futuro, Ronan sentia, mas no momento a fofoca era boa demais.  

Espera aí! Tibério era casado com...

“Ross! Sério mesmo Jenny? Meus Deuses! Quem diria justo Tibério que sempre pareceu amar a esposa...Ronan tomou outra coxa de frango a boca

“Dizem que ele vai largar a pobre coitada para casar com Vivian” Janeth acrescentou se inclinando para frente visivelmente animada.

“Pobre Ross! Caso isso ocorra me lembre de mandar flores para ela ” Ronan entregou o prato, agora limpo, para secretaria que continuou sentada.

“Sempre atencioso não é senhor? Cuidado, poderão achar que o senhor está cortejando a infeliz mulher...” Janeth alfinetou por costume.

“Pelo amor dos Deuses Janeth! Conheci a senhora Hullen antes de ela virar a senhora Hullen! Ross e eu crescemos praticamente juntos.” Ronan lembrou exasperado.

“Oh claro. Em fim, o senhor tem o treinamento com o menino Sieghart marcado para hoje as duas e uma audiência com a rainha as quatro.” a secretaria leu suas anotações na agenda e se retirou.

Aquilo afundou de vez o humor do Comandante da Guarda Real.

Não era como se ele odiasse ir ao palácio. Ele não gostava era de uma certa  situação que ocorria lá dentro, especificamente uma que envolvia diretamente sua família. Mas especificamente envolvia Natalie Erudon, ou como Ronan costumava chamar, mamãe.

Se impediu de mergulhar nos seus problemas familiares e mergulhou na imensa papelada em sua mesa esperando Janeth voltar e dizer que Elsword o aguardava no campo de treinamento.

Foi uma longa espera, mas dez minutos depois do horário combinado Janeth bateu a sua porta avisando da chegada do ruivo. Ronan se levantou espreguiçando todo seu corpo e pegou o gladio e saiu para o campo a céu aberto do QG.

Elsword já estava golpeando um boneco de treino com sua espada de treino furiosamente e parecia realmente concentrado no que fazia a ponto de nem ouvir Ronan se aproximar, aproveitando-se disso Ronan tocou o ombro do menino com o gladio, o ruivo levou um susto e pulou girando para Ronan.

“Morto” Ronan deu mais uma batinha antes de recolher o gladio.

“Não é justo! Eu não te vi chegando” o ruivo bateu o pé irritado.

“Exatamente, se eu fosse um inimigo você estaria morto. E o que já conversamos sobre ficar irritado sem um bom motivo?” Ronan se afastou do menino indo verificar os estragos que o mesmo havia feito no boneco.

“Não me culpe eu odeio surpresas!” o garoto grunhiu irritado.

“Resposta errada aprendiz” Ronan retornou ao lado do pupilo.

“Você está dez minutos atrasado” Elsword tentou inutilmente retirar o foco da bronca de si.

“Você está atrasado aprendiz, eu levo menos de um minuto para cruzar o QG e chegar aqui. Se você estivesse aqui as duas em ponto, eu estaria aqui as duas em ponto.”  Ronan bagunçou os fios ruivos do garoto se divertindo.

Elsword bufou e Ronan finalmente começou a dizer o que fariam naquele dia. Meditação. A criança olhou incrédula para o Arcano, preste a xingar o tutor provavelmente, mas bastou um olhar firme que o ruivo não teve argumentos para discutir com o professor e sentou-se na grama respirando fundo e fechando os olhos.

Ronan deitou ao lado do pupilo mais não seguiu o exercício de meditação, Ronan achava que se meditasse mais viraria um monge e ascenderia aos céus. Ele apenas ficou lá fitando o céu com uma cara pensativa.

Ensinar Elsword vinha sendo uma tarefa interessante.

Quando a rainha Anyu se fartou das reclamações constantes do povo sobre o temperamento ruim e a selvageria do jovem Sieghart decretou que Elsword aprenderia a controlar sua personalidade e que Ronan – que era para todos do reino a calma e bondade em pessoa – seria seu professor nesse caminho.

No inicio havia sido difícil, Elsword não aceitava ser tutorado por ninguém que não pertencesse aos Cavaleiros Vermelhos. Precisou de muita insistência e uma ordem direta da rainha para convencer Elsword a comparecer no QG da Guarda Real e começar suas aulas.

Ronan havia feito um estudo de caso. Elsword era irmão da Comandante dos Cavaleiros Vermelhos que havia sido mandada no lugar dele para a Grand Chase, aparentemente Elsword já havia derrotado todos seus parceiros de treino de sua faixa de idade e não conseguia vencer o campeão do infantil para poder subir no rank e lutar com os mais velhos.

Então para acalmar a criança irritada por não poder fazer coisas de adulto as duas primeiras aulas se resumiram a Elsword tentando acertar Ronan com sua espada até que no terceiro dia ele perguntou.

Por que não consigo te acertar?

Sua raiva te cega

E a partir dali começou o treinamento diário dos dois para tentar acalmar a fera que era aquele menino, no começo Elsword não conseguia ver o que aquilo iria contribuir para si próprio já que não usavam espadas para treinar. Mas cerca de cinco dias depois quando Elsword chegou com uma careta estranha ao QG e relatou que não tinha brigado com um menino que esbarrou nele.

Percebi que havia sido sem querer e não de proposito.

Você está começando a enxergar Elsword.

Agora um mês depois as mudanças eram visíveis Elsword ainda ficava irritado facilmente mais já não recorria a violência para tudo. Ronan se sentia orgulhoso do pupilo pelo avanço, embora ainda houvesse um longo caminho.

“Argh!” Elsword bradou antes de finalmente cair ao lado do mestre depois de vinte minutos de total silencio.

“Aguentou mais tempo que da ultima vez.” Ronan sorriu sentando-se olhando para o aluno deitado.

“Não é mais tão difícil, só é chato.” o ruivinho suspirou

Ronan gargalhou alto causando um riso em Elsword, ele ajudou o ruivo a levantar e o devolveu a espada de treino apontando para si próprio deixando as intenções claras. Não pegou o gladio uma vez que pretendia apenas desviar e não parar nenhum golpe do aluno.

Elsword sorriu animadamente e cobrou para Ronan.

Havia dito ao aluno que ele treinava daquele jeito, sem a arma que usava como Arcano, no começo Elsword havia estranhado mais depois Ronan havia explicado o motivo. Comparado ao estilo de Elsword o estilo do Erudon era muito mais...Macio? Os ataques de Elsword tinham força para matar, caso acertassem no lugar certo, e por serem muito pesados não permitiam que menino tivesse muita mira.

Mas Ronan era leve e tinha como prioridade a mira. Ele preferia ter que acertar certos pontos do inimigo para ele desmaiar do que matar. Mesmo que a luta se estendesse mais do que deveria, por isso ele tinha que ter reflexos muito bons.

Ele perdeu a conta de quanto tempo havia ficado evitando os ataques fortes de seu aluno, não se preocupou em atrasar para o encontro com a rainha Janeth iria vir chama-lo, eles só pararam quando uma oz cortou o pátio forte e com um Q de felicidade.

“ELSWORD”

Ronan quase tropeçou nos próprios pés quando a garota gritou o nome do aluno, ele olhou na direção de onde o grito havia soado e viu uma vulto vermelho se aproximar deles.

“Elesis?” Elsword sussurrou incrédulo.

Um estalo.

Elesis Sieghart, Comandante dos Cavaleiros Vermelhos e sua substituta na Grand Chase era aquela garota bonita correndo na direção do irmão mais novo sorrindo de felicidade? Espera, foco Ronan, foco Ronan!

Elsword deixou a irmão abraçar e não retribuiu, ainda chocado com a aparição repentina da ruiva, e quando ela o soltou seus lábios desenharam um sorrisinho forçado para a mais velha.

“Quando você chegou?” ele perguntou confuso.

“Ontem a noite, achei estranho não ter te visto em casa aliás. Em fim perguntei a Arthur e ele me disse que você estava aqui...Treinando.” havia certo tom de acusação na voz dela.

“Desculpe acabei dormindo no QG e vim direto pra cá...”

“Elsword” Ronan lembrou o aluno de sua presença ali sem alterar o tom de voz.

“Sabia que você é muito chato com essa coisa de etiqueta? Em fim, Elesis esse é o meu professor Ronan, Ronan minha irmã Elesis. Feliz agora?” o ruivo bufou para o de cabelos azuis que girou os olhos bagunçando o cabelo vermelho.

“Prazer em conhece-la Srta. Sieghart.” Ronan quase pegou a mão dela para beijar, mas lembrou que Elesis também era uma militar e talvez não apreciasse o gesto.

“Já nos conhecemos, você jogou uma magia sobre mim e minha equipe sem pedir permissão e saiu correndo depois” ela apertou a mão dele com força.

Ronan coçou a cabeça meio constrangido com aquilo, ciente de que não havia sido um ato muito educado e sua parte. Mas ele estava com um maldito comerciante exigindo chegar em Canaban e uma tropa cansada, queria apenas garantir que a Grand Chase tivesse um pouco de facilidade em sua caminhada.

“Desculpe por aquilo, foi indelicado da minha parte, mas espero que tenha ajudado em sua jornada de volta para Canaban.” ele abaixou ligeiramente a cabeça.

“Ajudou, da próxima vez pelo menos avise, ou eu posso ser muito indelicada e te dar um golpe no meio da cara.” ela bufou claramente sem um pingo de sinal que iria desculpa-lo por aquilo.

“Teria que acerta-lo primeiro” Elsword resmungou olhando feio para o professor.

“Elsword, o que eu disse sobre comentários fora de hora?” Ronan repreendeu novamente o aluno.

“Você não é meu professor de etiqueta!” ele ladrou de volta.

“E você é um menino muito sem educação, não levante a voz para seu professor menino!” Erudon retorquiu sem se abalar.

“Sua educação me irrita! Você me irrita professor!” Elsword jogou as mãos para o alto em busca do divino.

“Pare de enrolar Elsword, me diga o que vem protelando desde que chegou hoje.” Ronan finalmente deu fim a discussão.

Seu aluno finalmente parou de bufar injurias que fariam marinheiros corarem até as raízes dos cabelos ele soltou um suspiro pesado e olhou Ronan nos olhos.

“Eu vou desafiar o avaliador da sessão juniores novamente...Acha que posso passar dessa vez?”” ele perguntou

“Você ainda não passou pelo Gus? Elsword!” Elesis repreendeu ao lado de Ronan.

Ronan olhou bem para a postura relaxada do alunos, que havia ignorado a irmã, e ponderou um pouco antes de responder calmamente.

“Você sempre pode passar Elsword, mas sua raiva o cegava, se deixar isso acontecer será derrotado facilmente. Lembre-se do que eu lhe disse e vai passar. Preciso ir encontrar a rainha ” ele deu um tapa nos ombros do pupilo indo em direção a casa de banho.

“Ronan!” o grito de Elsword o fez virar

Ele encarou o pequeno ruivo sorrindo gigante e acenando para ele com energia renovada.

“Obrigado pela ajuda, espero ser igual a você quando eu crescer!”

Ronan vacilou um instante, mas sorriu de volta concordando com a cabeça.

 

 

Havia dado uma sorte dos diabos de não trombar com sua mãe enquanto esteve no palácio, conseguiu entrar e sair sem ser visto por sua progenitora graças aos Deuses por isso.

Quando voltou para casa aquela noite seu banho estava lhe esperando junto com roupas quentes quando desceu já havia uma tigela de sopa quente lhe esperando na mesa e uma jarra de suco. Joana estava em pé ao lado da cadeira da cabeceira.

Ronan levou a primeira colherada a boca e engoliu o conteúdo com felicidade.

“A rainha quer que eu vá investigar o Castelo de Gaicoz, e me uma a Grand Chase” ele contou a governanta indicando o lugar a sua direita.

Joana tomou o assento com sua postura perfeita de sempre e serviu de uma única taça de suco e nada mais.

“Você não acha uma boa ideia.” Joana constatou.

“Não acho. Mas foi uma ordem e irei cumprir meu dever.” Ronan murmurou sem animo.

“Acho uma boa oportunidade, participando da caçada a Cazeaje você não terá tempo de ter sonhos bestas...” Joana colocou as mãos sobre o colo e olhou fixamente para o menino que havia criado.

“Talvez...Eu parto amanhã cedo, prepare um bolsa com roupas e mantimentos para mim ok?” ele pediu empurrando o prato de sopa ainda cheio para frente, indicando que não comeria mais.

“Deixarei no aparador da porta da frente.” Joana concordou

“Não vai me ver partir?” Ronan perguntou confuso.

“Não, eu estou indo encontrar com Harper em Serdin hoje a noite. Vou aproveitar que ele está lá a serviço da rainha e visitar alguns amigos antigos.” Joana negou com a cabeça.

Ronan esquecia que Joana era de Serdin e havia vindo para Canaban há anos atrás, suspirou triste por não poder despedir-se do melhor amigo e da mulher que ele considerava uma mãe.

“Volte bem jovem mestre” Joana se levantou recolhendo o prato de sopa da mesa.

“Boa noite Joana”

Ronan foi se deitar sentindo-se pesado como nunca.

Seja o homem que eu te criei para ser

Espero ser igual a você quando eu crescer...

Una-se a Grand Chase, eu confio em você Comandante Erudon.

Volte bem....

Ronan sentiu raiva.

Raiva por não ser o homem que Joana achava que ele deveria ser

Por uma criança querer ser igual a ele, ele que já havia sucumbido as trevas e começado uma guerra que matou centenas de pessoas.

Raiva por mesmo depois daquilo Anyu ainda ter tanta fé nele e em seu caráter e honra.

Raiva por Joana querer que ele – uma criatura imunda de sangue – voltasse bem para casa todos os dias.

Lembrou do que disse a Elsword uma vez e achou certa graça no conselho que dera e ele próprio não seguia.

Não deixe a raiva te cegar, cegue a raiva.

 

 


Notas Finais


Três mil e duzentas e guarana com rolha de palavras.

Não foi culpa minha eu juro, eu simplesmente não sabia que escrever o Ronan ia ser tão...Incrivelmente fácil. Fiquei simplesmente encantada com a fluidez e a facilidade que tive com ele que não consegui parar.

Mas eu sei que vocês gostam de capitulo grande.

Em fim sobre o casos de família, a mulher que ta sendo traída referida por Ronan como Ross, apelido de Rosnela, será bem importante no futuro, para falar a verdade a ideia de ela futuramente ter um dedinho (mão) na fic surgiu hoje durante meio banho. Guardem esse nome.

Outra coisa a fic se passa na idade média por assim dizer o povo/guerreiros de lá adoravam três coisas: Beber. Foder e Batalhar

Esperem um pessoal bem bom de copo nessa fic, não no começo pelo menos, talvez agora apenas a Elesis e os rapazes provavelmente.
Sobre a parte do foder...Esperem o resto do povão.

Ah outra coisa sobre o Elsword e Ronan, eu não tinha certeza...Mas quando vi já tinha ido.

Joana é tinhosa essa senhora e Natalie Erudon...Qual será a historia por trás da familia honrada?

MUHAHAHAHHAHAHAHAHA

No próximo capitulo: Cidade Abandonada e....Assassinos da Cruz de Prata meu povão.

Me amem

Bjs


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