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História Grand Chase - A Jornada - Castelo Kamiki - Arme Glenstid


Escrita por: KorolevaF

Notas do Autor


Hey

Não é miragem, eu explico lá embaixo.

Meus amores estou pensando em att Family semana que vems e der o que vcs acham?

Até lá embaixo.

Capítulo 42 - Castelo Kamiki - Arme Glenstid


Fanfic / Fanfiction Grand Chase - A Jornada - Castelo Kamiki - Arme Glenstid

ARME

 

"Pego em mentira. Corrigir

Por favor,encontre o eu que era inocente

Eu não consigo fugir de dentro desta mentira

Por favor, devolva meu sorriso"

-Bangtan Boys (JiMin), Lie

 

Ela sentiu Elena antes de ver a mesma.

O local fedia a magia de Elena, mas Arme queria ser otimista quanto aquilo e achar que era apenas uma coincidência absurda ou coisa do gênero.

Uma esperança tola.

Mas no momento vamos focar no que aconteceu depois da batalha com Patusei.

“Meus Deuses será que ela morreu?” Ryan sussurrou baixinho cutucando o corpo inconsciente de Arme.

“Claro que não.” Elesis retrucou cutucando a costela de Arme com os  pés numa vã tentativa de reanimar a maga.

“Vocês são malucos.” Lire se agachou próxima da maga e fez pressão em seu peito para tentar retirar a agua de seu pulmão.

Arme acordou em um susto cuspindo a agua no rosto da caçadora o que gerou um riso rápido entre os membros, a maga se sentou na areia ofegante e apertando com força o peito.

Arme conseguiu focalizar onde estava e acalmar a respiração em alguns minutos, durante o período os membros formaram um circulo ao seu redor e sentaram na areia da praia olhando para o mar com um ar desconfiado.

“Espíritos do fogo, agua e terra me deem força”  ela murmurou baixo mentalizando uma magia de calor.

Conseguiu emitir uma onda de vento quente ao redor dos amigos e secá-los por completo, por fim Lothos suspirou pesadamente ganhando a atenção de todos os presentes.

“Patusei sempre foi muito temperamental, mas suponho que não vá incomodar mais vezes por algum tempo. Acho que podemos seguir viagem em breve, vamos descansar um pouco. Fiquem aqui, Tristan e eu iremos atrás de algo para comer, partimos depois da refeição.” a loira se ergueu em um pulo puxando Trsitan junto antes de sumir para floresta que ficava logo após a praia.

Houve um silencio pesado ali por um segundo.

“Como você se afogou Arme?” Lire perguntou por fim.

“A perna de Patusei bateu raspando em mim, perdi a concentração do feitiço de ar e só deu tempo dos espíritos da agua que estavam nos ajudando nos empurrarem para cima.” Arme narrou a memoria enevoada.

“Que sorte, os espíritos quebraram um galho para nos, então em fim chegamos a tão falada Elia...Esperava mais” Elesis olhou em volta para a praia cercada pela floresta.

Arme e Ronan trocaram um olhar longo demais e Lire se remexeu ao lado de Ryan que parecia muito perdido.

“E por que você não sente o que sentimos agora, esse lugar todo fede a magia negra. A natureza daqui esta morta ou corrompida...Estamos em uma terra bastante hostil Eli...E garanto que isso é só o começo, e disto eu tenho medo.” Ronan olhou para o céu soltando um suspiro

“Acha que Cazeaje vai lhe afetar novamente?” Ryan perguntou surpreendendo a todos pelo tom serio.

“Não, provavelmente não, ela parecia muito bem estabelecida no corpo atual...O que ela não deve ter feito para quebrar aquele pobre menino...É triste pensar nisto.” Ronan tombou a cabeça para o lado em sinal de tristeza.

“Lass...Arme tem algum plano para livrar ele?” Lire questionou

Arme sorriu amarelo lembrando da coisa desmiolada que teria que fazer.

“É.....Tenho, pode confiar, pensei em tudo nos mínimos detalhes....” ela sorriu, o plano perfeito dela que era completamente ridículo.

“Inferno, perdemos nossas armas e coisas” Elesis olhou desgostosa para sua lança.

“Desculpem por não poder conjurar, só posso invocar coisas que já encostei e como não encostei na maioria das coisas e armas” Arme sorriu triste.

Mas para ela não fazia tanta diferença, uma vez que ela não usaria seu pote e sim seu cetro nas batalhas. Arme não fizera questão de batalhar como Alquimista, havia constatado que não tinha preparo físico para usar o pote pesado em suas lutas e se conformava em usar a arma apenas para suas poções e misturas malucas.

Espera ai....

“Droga, não vou poder fazer as poções de sangue e energia. Precisava do meu pote para isso.” ela bufou

“Mas você não encostou no pote? É só convoca-lo não?” Lire perguntou confusa.

“Pote e um de treinamento, da minha professora, ela pois um encantamento que o proíbe de ser invocado a não ser que seja por ela” Arme explicou dando com a mão na própria cabeça.

“Começamos bem” Ronan ironizou rindo pelo nariz.

Lothos retornou cerce de meia hora depois trazendo nos ombros um javali morto, Arme nem queria saber como, e algumas ervas colidas por Tristan. Arme achou estranho usarem um javali para o café da manhã mas decidiu não contrariar a imortal e seu aprendiz.

Terminaram o café rapidamente renovando as energias e Lothos disse que sabia o caminho, pois era fácil sentir a energia de Cazeaje e onde ela estava reunida, estimou cerca de duas semanas para chegarem lá sem interrupção. Mas sabiam que haveriam muitos servos pelo caminho e estimaram cerca de um mês e meio para a viagem.

Começaram a peregrinação naquele dia se embrenhando pelo matagal da floresta, e na noite do segundo dia Arme já estava com uma louca vontade de atear fogo na floresta toda e que Gaia a perdoasse por aquele pensamento, mas nem Lire estava animada com a trilha.

Lothos estava liderando o caminho e parecia confortável no meio do mato, porem era notável o quão pálido e fundo seu rosto vinha ficando ultimamente e que ela parecia bem cansada.

Pararam a poucos metros da primeira fortaleza no quarto dia, um castelo violeta sombrio que ficava literalmente na saída da floresta e os muros extremamente longos impediam a possibilidade de contorna-lo.

Retornaram cautelosamente para o mato e acamparam discretamente aquela noite, durante a janta Lothos tomou a palavra enquanto bebia a sopa de ervas de Lire. Seu rosto na luz bruxuleante da fogueira – que havia sido feita por um orbe luminoso para evitar fumaça – parecia mais cadavérico fundo, entretanto Lothos continuava sendo a mulher mais bela que Arme já vira.

“Elena está lá dentro” ela soltou a bomba.

Não que Arme não soubesse ou coisa do gênero, mas entre saber e admitir em voz alta havia uma grande diferença entre ambos. Quando se admitia aquilo, o medo se fazia presente e a ultima coisa que Arme queria era ter medo da maga corrompida que habitava aquele castelo cheio de trevas.

Arme não queria ter medo de Elena, Arme queria salvar Elena.

No fundo ela ainda tinha a mínima esperança de encontrar sua velha amiga dentro daquele monstro horrendo corrompido por magia negra que a mesma havia se tornado, tinha esperança de ver sua Elena sorrindo para si novamente.

Mesmo sabendo que provavelmente era um sonho tolo. Mas pela memoria de sua amizade, pela ajuda que Elena havia lhe dado há muitos anos, Arme tinha que tentar aquilo. Não se perdoaria se não tentasse.

“Vai ser complicado no mínimo, pelo que Arme Ronan disseram Elena é uma maga muito poderosa.” Lire considerou baixo.

“Não excepcionalmente poderosa, mas Elena conhece muitos feitios e combinação deles pode ser fatal. Ela é inteligente e sabe usar seu arsenal, isso a torna melhor que a maioria dos magos.” Ronan explicou azedo, embora no fundo Arme sabia que o amigo se culpava.

Era típico de Ronan, se culpar por não salvar alguém, mesmo que ele não pudesse ter feito nada a respeito. Ronan nesse quesito se parecia com Elesis, ambos achavam que cada alma perdida conhecida era culpa deles.

Mas Arme conhecia magia bem o bastante para saber que não era assim que os artistas tocavam.

“Não se preocupem.” ela tranquilizou.

“Fácil falar, estamos indo enfrentar uma maga que conseguiu derrotar você uma vez Arme, você que e a maga mais forte que eu conheço. O que é uma estatua gigante comparada a isso?” Jin se exasperou embora sussurra-se.

“Vocês não irão enfrentar ninguém, eu vou.” Arme finalmente encarou os amigos decidida.

“Como assim você vai?” Elesis pareceu subitamente alerta.

“Elena era minha amiga, eu vou resolver isso, em honra e essa amizade. Pus fim ao inicio de seu reinado em Serdin, vou destruir ela de vez agora...Elena e eu, só nos duas, como começou. Terminaremos esse conto juntas” Arme deixou claro que aquilo não estava em pauta de discussão.

Juntas.

 

Era mais fácil falar.

“VAMOS ELENA APAREÇA, VAMOS FAZER ISSO” ela berrou parada em frente ao portão do castelo.

Arme particularmente não esperava que Elena fosse aceitar, ela achou que teria que demolir o castelo com seus meteoros para fazer a maga sair de dentro da fortaleza, entretanto Elena a surpreendeu ao abrir os portões fazendo Arme recuar até onde seu amigos assistiam.

Elena parecia igual a da ultima vez.

Tranças azuis, olhos doces e rosto infantil. Mas Arme podia ver a maldade pingando do sorriso da mesma.

“Finalmente não é?” Elena sorriu debochada para Arme.

Arme quis tentar achar algo ali naquele tom, algo que liga-se a sua velha companheira de academia, algo que ainda fosse Elena.

Mas não achou. E aquilo doeu mais que qualquer outra magia.

“Vamos terminar com isso, como começamos sim? Juntas.” Arme ergueu se cetro dando alguns passos para frente.

Ignorou a mão de Ronan tentando agarra-la pelos ombros e puxa-la para trás. Sabia que nenhum dos membros aprovava aquela luta um a um. Mas Arme tinha que se provar para si mesma que era capaz de se resolver com seus problemas.

“Querendo ser a heroína Arme? Sempre querendo ser o centro das atenções não é mesmo?” Elena grunhiu mirando seu cetro na direção de Arme e disparando um relâmpago por disparar.

Arme ergueu o próprio cetro e fez um movimento de alavanca no momento em que o raio chegou a si desviando a corrente elétrica para o alto. Em seguida enviou uma bola rajada de bolas de fogo em direção a inimiga sem o intuito de acerta-la.

Queria medir o quão bom eram os reflexos de Elena, e como era de se esperar eram excelentes quando a maga com as mãos desviou cada uma das bolas flamejantes para o lado.

Arme arregalou os olhos, magia através das mãos era difícil de fazer, uma vez que o cetro potencializava o poder e ajudava na canalização.

Elena poderia ter usado sua arma, mas quis mostrar para Arme o quanto havia evoluído, mostrar que era melhor. Que era o que Arme jamais conseguiria ser.

“Eu não sabia que isso era possível.” Jin berrou quando uma das bolas desviadas quase queimou fora se cabelo vermelho.

“Eu treinei um pouco enquanto os dois namoravam” Elena sorriu para Jin indicando Arme e Ronan com a cabeça.

Aquilo já era demais. Todavia Arme viu a chance de usar aquilo a seu favor nem que fosse um golpe muito manjado. Cada um jogava com as armas que tinha no fim das contas.

“Você aprendeu técnicas e eu os prazeres da carne, acho que estamos empatadas.” ela deu de ombros.

Ouviu Ronan engasgar e quase enfartar atrás de si, porem Arme havia conseguido o que queria, Elena havia lhe lançado um olhar fulminante antes de finalmente começarem a luta de fato.

Elena disparava relâmpagos e brasas a bel prazer tentando realmente acertar Arme para mata-la, e tudo que a membro da Grand Chase podia fazer era desviar as magias a torto e a direito sem focar muito para onde mandava.

Teve certeza de ter acertado seus amigos sem querer algumas vezes pelos berros agudos de Jin e Ryan.

“Vamos Elena, você pode fazer melhor que isso!” ela berrou totalmente imersa na luta.

Então Elena começou a apelar.

Maldições atrás de maldições foram disparadas e Arme finalmente foi atingida por uma bola de energia escura em sua perna ocasionando um grito de dor digno de uma fera ferida. A maga se ajoelhou no chão de terra escura e segurou o tornozelo ferido pelo ataque.

Elena se provou eximia ao disparar um raio de pura magia em sua direção e Arme por puro instinto ergueu o próprio cetro ainda ajoelhada e disparou o próprio raio para se chocar com o da rival.

Roxo de um lado e dourado do outro.

Arme sentiu-se ser empurrada para trás, ignorou Elena se vangloriando em alto e bom som e decidiu botar seu plano em pratica.

Plano esse que não tinha como dar certo, mas que era sua única chance.

Fechou os olhos e se concentrou.

Por favor, por favor, me empreste seu poder novamente...Prometo que vou trabalhar para ficar mais forte, mas agora eu preciso passar por essa provação, eu preciso libertar uma amiga...Eu não sei o que você é ou de onde você vem, mas estou confiando que não vai me deixar morrer aqui hoje...Por favor me salve novamente.

E depois de uma concentração absurda Arme sentiu o efeito reverso, sentiu-se enfraquecendo aos poucos e a magia de Elena ganhando a sua facilmente. Estava ficando esgotada, o que não fazia sentido uma vez que ainda tinha um bom estoque de magia.

Sentiu toda magia de seu corpo ser reprimida como se algo a cerca-se de uma hora para outra. Viu o mundo escurecer por um instante e sua mão fraquejar no manejo do cetro.

Quando achou que iria desmaiar aconteceu.

Toda magia reprimida pareceu ser empurrada de volta para se cetro desta vez literalmente sugando qualquer energia que Arme tivesse e sendo jogada em Elena que no pelo susto da onda de poder repentino e forte foi jogada para trás e acertada diretamente no peito.

Arme deixou o cetro cair no chão assustada e mesmo a ponto de desmaiar correu com  tornozelo ruim doendo horrores em direção ao corpo desacordado da velha amiga e se ajoelhou ao seu lado.

Não soube ao certo quando havia começado a chorar, mas podia ver as lagrimas molhando o rosto desacordado e sujo de Elena enquanto os soluços lhe sacudiam o corpo inteiro. Havia a matado, havia matado sua amiga...Era tão ruim quanto Cazeaje ou talvez pior.

“Não chore Arme.” a voz fraca de Elena lhe pegou de surpresa.

Arme abraçou o corpo mole da maga com força desatando mais ainda a se debulhar em lagrimas desesperadas.

“Eu te trouxe de volta!” ela exclamou, mas do que adiantava? Elena não iria sobreviver aquilo ela sabia disso.

“Por um breve instante, a magia de Cazeaje desperta o pior de mim, mas graças a você eu consegui vir um pouco me despedir de você velha amiga.” Elena tentou formar um sorriso nos lábios trêmulos.

Arme sentiu-se morrer um pouco, sabia que ela havia no fim das contas de um modo torto salvar a amiga.

“Desculpe.” foi a única coisa que deixaram os lábios tremulas da menina.

“Não foi minha culpa, cedi a Cazeaje, ela me prometeu justiça pelos meus pais e o amor de Ronan, quando vi o que estava me tornando já era tarde demais e a magia negra já havia me corrompido por completa. Então eu me escondi esperando apenas para poder me desculpar com você. Você me salvou Arme, eu sei que vai se culpar, mas acredite está tudo bem. Eu mereci.” Elena segurou suas mãos tremulas.

Arme queria morrer.

“Você ainda é uma das magas mais corajosa que eu conheci.” Arme sibilou com a garganta seca.

E não estava mentindo, era preciso coragem para procurar as trevas a fim de justiça pela própria família. Elena havia sido corajosa, em buscar seus próprios meios para vingar os pais, embora não do jeito correto.

“É você a de maior potencial, meu tempo está acabando, diga a Ronan que eu sinto muito. Não é culpa dele, não é culpa de ninguém a não ser minha. Não levo nenhum sentimento ruim de vocês. Tenha uma boa vida minha amiga, sei que não tenho o direito de dizer, mas Arme você me deixou muito orgulhosa pelo que se tornou e pelo que ainda vai se tornar.”

E Elena dos Magos Violetas fechou os olhos e deu sue ultimo suspiro.

Arme berrou alto como se algo estivesse sendo tirado de si, e realmente estava.

E tudo que ela viu foi preto.

 

ALETHIA

“Diga-me. Com o seu doce sorriso

Diga-me. Como um sussurro, diga no meu ouvido

Não seja como uma presa.

Seja suave como uma, como uma serpente. Corrigir

Mesmo que eu queira me desviar

-Bangtan Boys (JiMin), Lie

 

Estava tudo escuro quando Alethia sentiu a onda de irritação forte pairar por toda mente quebrada em que ela habitava.

Cazeaje estava se movendo.

Era uma boa chance, aproveitar a distração da maldita e ir caçar seu alvo no meio daquele local sombrio.

Então Alethia correu, correu por algum tempo até finalmente pescar algum sentimento que não fosse sem nexo. Finalmente ela conseguiu focalizar um em especifico.

Medo.

Se agarrou naquele misero sentimento e correu seguindo a trilha afobada para achar aquela maldita alma perdida.

E bingo!

“Achei!” ela sussurrou para si.

E realmente havia achado.

Ajoelhado no chão em frente a uma orbe que mostrava o lado de fora da mente do menino, provavelmente servindo de olhos para ele, o garoto estava encolhido em um canto com os joelhos contra o peito e as mãos segurando a cabeça puxando os cabelos para baixo como se quisesse bloquear as imagens e os sons.

Alethia suspirou olhando para si e ciente que deveria passar uma imagem de espirito lindo e caridoso.

Se concentrou em criar uma atmosfera boa ao redor, uma aura branca, deu graças aos Deuses que Caxias havia lhe mudado roupa e de cabelo.

Estava agora com um vestido de justo no busto com uma saia rodada com diversas camadas de tecido que ao menor movimento pareciam lhe engolir e em seus ombros as mangas eram apenas tiras de tecido transparente. Completamente de branco com exceção dos detalhes em forma de flores em seu busto e na saia. Usava uma tiara de tranças no cabelo na parte da frente e o resto estava atrás solto quase tocando ao chão.

Estava descalça por algum motivo.

Alethia abriu os olhos depois de um suspiro e quase sorriu ao ver a aura branca suave que lhe rodeava, se pudessem lhe ver agora jurariam que a mesma era uma Deusa enviada a terra para ajudar os necessitados.

Meus Deuses aquilo era tão estranho, mas Alethia sabia bem desempenhar seu papel para ajudar pessoas.

“Olá”

O garoto se encolheu mais um pouco como se quisesse abafar a voz e ali Alethia percebeu que o garoto provavelmente a confundia com uma ilusão provavelmente.

Alethia se aproximou do corpo encolhido e se ajoelhou afagando os cabelos do mesmo sentindo um novo tremor.

“Olá pequeno.”

“Vá embora” ele pediu em tom de imploração.

“Não posso, eu vim te ajudar.” Alethia deu um sorriso amigável.

“É só uma ilusão, me deixa em paz.” ele pediu em meio ao choro contido.

“Não sou ilusão...Olhe para mim.” Alethia deu uma risada nasal.

O menino olhou para ela e Alethia subiu uma sobrancelha não muito chocada apenas surpresa com o rosto com escalas escuras, porém o que mais lhe chocou foi o conjunto da obra e aquelas bilhas azuis lhe olhando de volta.

Ela reconheceu, claro que reconhecia as bilhas azuis em qualquer lugar. Agora a pergunta do milhão era, como raios aquela criança havia chegado ali? E definitivamente Alethia iria salvar aquela pobre criança.

“Quem e você?” a voz rouca perguntou piscando os olhos para se acostumar com a aura destoante da realidade escura que vivia.

“Uma ajuda.”

Alethia sorriu leve, o menino voltou a esconder o rosto logo após focar na tela. Alethia não estava com muita paciência então se sentou no chão e acariciou os cabelos olhando para tela onde a Grand Chase estava brilhando.

Havia um monstro roxo na tela olhando para o grupo que socorria a maga que estava desmaiada perto de onde Lothos estava em pé.

Alethia já sabia o que viria a seguir.

A postura de Lothos permaceu impecável quando ela desabanhou seu florete e andou em direção ao bicho sem um pingo d emedo ou qualquer outro sentimento. A mulher parou a uma distancia media do mesmo e virou o florete de para baixo tocando o solo com a ponta do mesmo.

Lothos estendeu seu braço direito para o lado e moveu a boca em uma frase muda antes de recolocar o braço esticado no cabo do florete e entrar em posição de ataque.

Ela se moveu ágil para frente e ao contrario do que a Grand Chase achou arremessou o florete diretamente no coração da criatura roxa. A criatura em questão riu de deboche ao observar a ponta que nem sequer havia lhe causado dor ficar presa em seu peito.

Porém Lothos sorriu e estalou os dedos.

Uma flor branca começou a brotar a partir da ponta do florete e quando a mesma estava grande demais que a coisa roxa mal conseguia fechar as mãos para arranca-la Lothos ergueu os braços convocando seu florete de volta e deu as costas da criatura.

A flor começou a ser tingida do centro para as bordas em um com violeta escuro misturado com preto e quanto mais a coloração avançava mais seu alvo ia enfraquecendo.

Quando a flor se coloriu por completo o monstro estava deitado de costas no chão agonizando pela falta de sangue.

Alethia sorriu, adorava particularmente aquele ataque Lothos.

Voltou a focar no menino a sua frente que atualmente era a coisa menos adorável que a mesma via em muitos séculos.

 

ARME

 

“Liberte-me desse inferno

Eu não consigo escapar desse sofrimento

Por favor, salve o eu que está sendo punido”

-Bangtan Boys (JiMin), Lie

 

Ela acordou na noite do mesmo dia ainda chorando horrores.

Estavam pernoitando no castelo de Elena que estava completamente vazio em com vários locais destruídos.

“O que aconteceu aqui?” ela conseguiu murmurar para Ronan que estava sentado ao seu lado.

“Achamos isso aqui assim, Lothos suspeita que foi o famoso andarilho que anda pelo mundo trazendo a destruição...Achamos que foi por isso que Elena concordou em lutar com você, ela não tinha exercito para defender a fortaleza.” Ronan respondeu abraçando Arme pelo ombro puxando para si.

Arme se sentou entre as pernas de Ronan e virou o rosto para o peitoral do amigo desatando a chorar novamente.

Ronan permaneceu consigo abraçado acariciando suas costas e beijando seus cabelos por um tempo tão longo que Arme acabou adormecendo abraçada com o amigo e um a ultima coisa que sentiu foi uma lagrima de Ronan molhando sua cabeça e o abraço do mesmo se intensificando.


Notas Finais


Explicando.

Ces lembram que eu comentei que iria dar uma pausa pra descansar um pouco? Eus ei que disse que iria avisar e que eu me estendi um pouco do prazo de duas semanas que eu previ inicialmente.

Mas o que aconteceu foi que eu não iria dar está pausa até abril, mas eu já comentei que eu estou no ultimo ano do CN e meus estágios foram liberados na semana que eu dei a pausa. Eu estava sorterrada de trabalhos. Gente eu desenvolvi tendinite na mão direita (eu tinha só na esquerda por ser a mão que eu mais digito) de tanto que eu copiei no punho um maldito trabalho de Vida e Natureza.

Então eu meio que dei está pausa sem perceber, me desculpem por não avisar, mas eu não tive tempo. Realmente quando eu dei por mim que não havia escrito nada eu fiquei louca das ideias, ai resolvi esperar para quando as coisas normalizarem um pouco.

Bom, agora quando vocês me verem desaparecer sabem que não é por mal, e que eu fiquei muito ocupada com meus estagios e afins.

Mas vamo falar de sucesso, vamo falar da filmadora Tekpix...Piadas a parte.

Nome da magia da Lothos?
O que acharam da redenção da Elena?

Agora uma pergunta que eu fiquei matutando aqui, que arma vocês acham que a Aleth usa? Espada ou qualquer outra coisa? Eu já tenho uma em mente, mas quero ver o que vocês me sugerem.

Até semana que vem se o CN permitir.

P.S: A musica que eu usei, quem tiver curiosidade vejam a performance, ou a tradução. A tradução dela me lembra muito o Lass.


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