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História Great Secrets - Birthday Sex


Escrita por: gcaroliny

Notas do Autor


Escrevi mais um pouquinho pra recompensar a demora da att do capítulo passado. Vocês me xingaram muito, socorro!

Capítulo 58 - Birthday Sex


Fanfic / Fanfiction Great Secrets - Birthday Sex

Ponto de Vista Candice C.

 

A boate não estava tão cheia como das outras vezes, mas tinha uma quantidade bem considerável de pessoas lá. Chaz furou a fila na maior cara dura e após receber alguns xingamentos das pessoas de lá, entramos. Ele estava no meio, e nos guiava entre as pessoas para o lugar que nós ficaríamos. Era uma área reservada, e nós tínhamos algumas mordomias e uma visão privilegiada. Subi as escadas de ferro e já estava lá em cima, olhei para trás e notei que o casalzinho tinha sumido. Que ótimo, não fazia nem cinco minutos. Dei mais alguns passos e avistei há alguns metros à minha frente Justin.

Ele estava com uma calça de lavagem escura, uma blusa de mangas longas cinza, acho que já tinha a visto alguma vez, uma blusa maior branca por baixa da cinza e um tênis branco. Ainda estava tentando entender o motivo das duas camisas. Seu cabelo loiro estava bem arrumado como sempre, e sua nuca com a tatuagem das asas estava bem visível para mim. Cheguei mais perto e notei que ele conversava com um homem, coloquei meu indicador na boca pedindo que ele não notificasse minha presença e assim foi feito. Eu consegui escutar a gargalhada rouca dele de onde estava, e aquilo era tão gostoso de se escutar… Pus minha mão em seu pescoço gélido e minha boca em seu ouvido. Senti aquele inconfudível perfume forte.

— Oi. - murmurei. Eu tenho certeza que ele não tinha escutado por conta do barulho, mas se assustou com a “louca desconhecida” que murmurava em seu ouvido.

— Wow, wow, wow! Quem você pensa… Candi? - disse virando e segurando meu braço.

— Eu mesma, em carne e osso! - sorri.

Seus olhos brilharam em me ver, e um sorriso brilhante aparecia em sua face aveludada. Ele tinha um copo com a metade de uma bebida, notei isso quando ele virou. Justin tirou sua mão do meu braço e colocou em minha bochecha, me puxando para um beijo forte e sem pudor. Ele não estava se importando com as pessoas ao nosso redor. Que bom, porque eu também não. Deduzi que Justin tinha começado a beber agora, há alguns poucos minutos atrás, ele não estava com um cheiro de álcool. A mão ocupada do loiro que me beijava, relutava a todo instante para abandonar o copo de vidro e agarrar minha cintura, mas logo desfiz o beijo com um beijo rápido em seus lábios. Ele vagou seus olhos iluminados pela minha face e puxou uma das minhas mechas platinadas para trás da minha orelha.

— E aí, o que achou? - questionei me referindo ao meu cabelo.

— Ficou gostosa. - soltou. Típico Bieber. - E mais ainda com essa roupa fodida. - passou a língua lentamente e molhou seus lábios rosados..

— Poxa, Bieber. Você borrou meu batom. - choraminguei com um bico.

— Eu borro quantas vezes eu quiser, Clark. - murmura beijando meu bico por pirraça.

— Não vai me apresentar o cara ali? - olhei para o homem que ele conversava minutos atrás e Justin me puxou pela cintura, me levando até ele.

— Christian Beadles, Candice. Candice, Christian Beadles. - ele nos apresentou e eu sorri estendendo minha mão.

— Satisfação, Christian. - ele aperta e sorri do mesmo jeito, balançando sua cabeleira loira.

— Satisfação, Candice. - diz e após soltar nossas mãos, beberica o energético na latinha azul.

— Se eu perceber que esse red bull tá te dando asas pra ficar de ousadia com a minha garota, eu te quebro na porrada. - Justin avisa grosso e eu gargalho.

— Fica de boa, porra. - o tal Christian avisa saindo.

Justin me arrasta para um sofá de couro ali perto e em todo o pequeno percurso ele mantinha a mão desocupada em minha cintura. Ele se joga no móvel e consequentemente acaba me arrastando junto, mas eu acabei sentando em seu colo. A bebida não havia derramado, pois antes do tal ato ele virou tudo e engoliu em um só gole. Sentei em suas pernas e ele repousou sua mão em minha coxa, deixando ali algumas carícias.

— Ei, obrigada pelos presentes. - virei apertando suas bochechas e dando um beijo. Justin vagava o olhar perdido por aí.

— Não há de quê, babe. - sorri e deixa um aperto em minha coxa coberta pela calça. - Gostou do carro?

— Óbvio?

— Que bom. - gargalha baixo beijando meu ombro. - E do spa?

— Nossa, você não tem noção do quanto aquilo foi bom. - falo. - E loucura sua colocar um cartão sem limites nas mãos de Lucy Carter. Qual o seu problema?

— Sabe como é… - deixa no ar e se ajeita no sofá ainda comigo em seu colo, e isso faz com o que minha posição mudasse, ficando bem em cima do seu membro. - Cadê o Charles?

— Sei lá, ele e Lucy sumiram quando chegaram. - falo - E o Ryan, onde está? Nunca mais o vi.

— Tá lá embaixo. Chris foi ficar com ele, eu acho.

Nos próximos trinta minutos, Justin e eu ficamos jogando o papo fora. Eu contei o que tinha feito hoje, e ele do mesmo modo. Logo, foram aparecendo Chaz, Lucy, o tal Christian e só depois Ryan. Todos me desejaram feliz aniversário com um abraço apertado, exceto Ryan, ele apenas falou um “parabéns” bem seco. Tudo bem, ele estava em um dia ruim, eu acho. Justin pediu mais bebida e umas latinhas de energético para mim. Eu deixaria para beber algo forte depois, não agora. Justin estava entretido em uma conversa qualquer com Christian e Chaz, enquanto eu e Lucy conversávamos na ponta do outro sofá. Ryan tinha ido pegar mais bebida para ele.

— Me escutou, caralho? Faz do jeito que eu tô dizendo, vai dar certo. - diz irritada.

— Você vai ter arrumado tudo? Justin não sabe, né?

— Tudo, tudo, não… Mas a boa parte sim. O resto é contigo. E eu já falei que não, ele não sabe. - diz dando um gole no copo de whisky em sua mão.

— Já pegou a chave?

— Vou pegar agora. - diz se levantando. - E Chaz vai comigo. - avisa.

Logo, ela vai até Justin e o chama em particular, para conversar a sós. Eu sabia o que eles conversariam. Minutos depois ele volta e senta ao meu lado, e dessa vez é a hora de Chaz ir com Lucy.

— Sua amiga veio me pedir a chave da minha casa. Sabe o porquê? - pergunta franzindo o cenho.

— Sei não.

Encerro o assunto por ali e agora deixo de lado o energético e peço algo mais forte. Mais uns três caras e uma mulher apareceram, creio eu que todos amigos de Justin, e ficaram conosco por alguns minutos. Dei um gole no meu copo de whisky e senti o líquido descer rasgando, queimando toda a minha garganta. Já Justin, bebia aquilo como se estivesse bebendo refrigerante, era algo tão normal para ele. Agora, estávamos todos sentados no sofá com formato “U” e gritávamos “vira” repetidas vezes, enquanto alguém tentava virar um copo de vodka pura com poucos goles. Era a vez de Justin.

— Moleza. - silaba para mim com uma piscadela.

Ele pega o copo de vidro quase cheio com o líquido transparente e nós começamos a gritar, então ele vira. De início, Justin não faz nenhuma careta, mas após colocar o copo na mesinha, enruga o nariz enquanto eu gargalho. Não era o fodão, Bieber? Ele nega como se pedisse que eu não risse e inclina seu corpo, me dando um beijo. Ah, Chaz e Lucy já estavam de volta. Agora, era a vez de Christian, que não conseguiu virar todo o copo, arrancando zoação de todos. Coitado.

— Mariquinha do caralho! - Justin zomba gritando.

Chris ignora e agora é a minha vez. Justin sorri e eu pego meu copo com mais da metade do líquido transparente. Ajeitei as mechas que caiam em meu olho e virei o copo. Dois goles. Minha garganta estava queimando de uma forma absurda, meu estômago não estava diferente. Estou passando mal. Coloquei o copo na mesinha e voltei para o sofá, com a mão na barriga. Porra? Respirei fundo e engoli em seco, bebi rápido demais.

— Está bem? - Justin questiona preocupado.

— Uhum, só queimou um pouquinho, mas tudo bem. - sorrio fraco.

Viro o rosto para Lucy e ela assente, me dando a certeza de que já tinha preparado tudo. Onze horas. Eu tinha bebido pouco, mas o suficiente para me deixar meio zonza. Eu ainda estava bem. Justin já não estava comigo fazia uns cinco minutos, ele estava com Chaz, Ryan e Christian do outro lado da boate, perto do dj, porém nós ainda nos víamos. Segurei no corrimão dali e vaguei meu olhar por todo aquele aglomerado lá embaixo, e surpreendentemente encontrei Hoslyn, que acabava de sair com um garoto. Essa garota não perde tempo.

Virei para o outro lado e fixei meu olhar em Justin, que acabava de falar com o dj e me lançava um sorriso grande. A música que acabava de tocar, ia ficando mais baixa, e logo começou uma música que eu sabia exatamente o nome. I’ll Make Love To You.

Justin levantou as sobrancelhas e sorriu, arrancando uma gargalhada minha. Em uma ligação nossa de dias atrás, ele cantou essa música até que eu dormisse. Tinha sido algo surreal. Antes de cantar, ele me disse que cantaria de novo, mas agora em uma data especial. E bom, era essa a data a que ele se referia. Lembro-me bem da sua voz rouca e calma do outro lado da linha, no meio da música ele gargalhou por saber que eu já estava dormindo, mas não tinha parado de cantar, e no final disse um “boa noite” calmo e desligou, então eu dormi. Nunca vou esquecer aquilo.

Girl your wish is my command, I submit to your demands, I will do anything, girl you need only ask. (Garota, seu pedido é uma ordem, eu me submeto aos seus caprichos, farei tudo, garota, você só precisa pedir). - a música tocava em um volume considerável e ele cantava apenas para mim com os olhos fechados, enquanto apontava para si mesmo.

Era a vez do refrão, e ele cantou apontando para mim, abrindo e fechando os olhos, esperando minha reação. Encostei meus antebraços no corrimão e olhei para ele sorrindo, algumas pessoas viravam para ver pra quem ele estava apontando, mas eu não ligava. Naquele momento era apenas ele e eu.

I'll make love to you

Farei amor com você

Like you want me to

Como você quiser

And I'll hold you tight

E te abraçarei forte

Baby all through the night

Amor, a noite toda

I'll make love to you

Farei amor com você

When you want me to

Quando você quiser

And I will not let go

E não te deixarei ir

Till you tell me to

Até você mandar

Se isso acontecesse em qualquer outro momento, eu certamente estaria totalmente corada, mas não agora. A música foi cessando e houve uma mesclagem com outra canção qualquer, mas dessa vez mais animada. Gargalhei olhando para Justin e ele sorriu de lado, negando. Senti a presença de alguém ao meu lado e virei, me deparando com Lucy. Ela estava com um sorriso malicioso.

— Hmmm, senti o clima. - diz

— Não me diga?

— Blá-Blá-Blá. - revira os olhos me puxando pelo braço. - Vamos lá pra baixo, aqui tá um saco.

Sem que eu tivesse a chance de intervir, ela me puxa para a escada. Lucy me arrasta para o barzinho dali e nós ficamos em pé, de frente para o  balcão, esperando a bebida. Inesperadamente, as mãos grossas e grandes de alguém seguraram minha cintura, e meu corpo entra em alerta. Viro a cabeça e suspiro aliviada ao ver o rosto esbranquiçado e a cabeleira loira de Justin. Ele ri nasalado e eu me inclino sob o balcão para pegar minha bebida que acabava de chegar. Volto para minha posição inicial e ele aproveita para puxar mais minha cintura e colar em seu quadril. Justin vira levemente minha cabeça e começa distribuindo beijos em todo o meu pescoço. Rio e Lucy revira os olhos, dando um gole em seu energético.

— Lucy Carter, A Garota que Segura Velas. - caçoa dela mesma.

— Vai procurar o Charles, ora. - falo bebericando minha bebida.

— Não. - bufa e a respiração de Justin bate com meu pescoço, me deixando arrepiada.

Minutos depois Chaz aparece, e agora ele e Justin bebem comigo e com Lucy. Christian e Ryan estava por aí, “pegando alguém”, segundo Chaz. O loiro atrás de mim, ficou grudado ao meu corpo por cerca de uns cinco minutos. E eu não estava brincando. Suas mãos grandes continuavam alisando minha cintura coberta pelo pano grosso da calça, e ora ou outra, ele ousava dar-me um beijo. Lucy assentiu para ele e eu semicerrei os olhos sem entender absolutamente nada. Justin puxou meu braço e minha amiga saiu na frente, afastando todas as pessoas do caminho. Fomos parar no meio da boate com Justin segurando meu braço e Lucy ainda afastando as pessoas, formando um círculo consideravelmente grande no meio do local. Apenas Justin e eu estávamos no meio. Mas que merda…? Bieber riu malicioso e assentiu para o dj, que logo mudou a música. Ah. Meu. Deus.

— Deita. - ele silabou em um tom mandão.

— No chão?

— Óbvio?

Entortei minha cabeça lançando-lhe um olhar perdido e observei todas as pessoas ao redor do círculo, elas nos olhavam curiosas. Eu vou morrer. Estou corada. Tenho certeza disso. Deitei no chão e fiquei em uma posição quase reta, exceto pelos meus braços e pernas. Os braços eu abri bem pouco, já as pernas tive que abrir até que coubesse o quadril de Justin ali. Ele dançaria Grind On Me em mim. Exatamente em mim, bem em cima de mim. Com todos vendo aquela cena que apenas começava. Não duraria muito tempo, mas segundos suficiente para me deixar com bochechas pegando fogo. Certo que eu estava bêbada e deveria agir como tal, mas eu ainda tinha que usar o pouco de vergonha que me restava na cara. Ah, eu não ligo mais. Quando as pessoas notaram o que aconteceria ali, gritaram, mas gritaram alto pra merda.

Justin deitou-se por cima de mim, porém controlou seu peso em seus antebraços grudados ao chão, de cada lado da minha cabeça. Abri minhas pernas colocando meus pés no chão e dobrando o joelho, e Justin se encaixou ali, bem facilmente. Sua mão direita veio ao meu rosto e afastou uma mecha que estava no mesmo, me fazendo rir nervosa. De fato, eu estava nervosa. Será que Justin estava bêbado ao ponto de fazer isso? Ou ele estava fazendo porque realmente queria? Opção dois, talvez. O início do refrão de Slow Motion começava a soar alto por toda aquela boate, e então, Bieber se preparou para fazer seus movimentos. Ajustei minhas pernas para que ele ficasse em uma posição confortável e agradeci mentalmente por não estar usando um vestido.

— Agradeço à Lucy por não ter deixado você usar vestido. - ele cochicha enfiando a boca perto do meu ouvido. Cúmplices em completamente tudo que aconteceu hoje, não acredito! - Sabe como é, seria foda deixar outros caras verem sua calcinha. - dá de ombros afastando e me dando um beijo.

Neguei brincalhona e a batida fraca da música continuava a soar, então Justin fez o que tinha de fazer. O atrito do seu jeans em minha calça de pano não tão grosso ficava mais forte a cada movimento. Ele estava forçando aquela merda. Seu quadril fazia movimentos de ondulação, e a cada vez que ele fazia, seu membro ficava mais próximo da minha intimidade. Seu quadril ia e vinha. Subia e descia. Eu estava ficando agoniada com aquilo, na verdade diria excitada. É realmente bem tenso quando o pau de alguém está praticamente na sua vagina coberta por roupas. Os gritos começaram e eu coloquei rapidamente minhas mãos em meu rosto, cobrindo meu tom avermelhado. Justin molhou os lábios com sua língua e me olhou fixamente, com seus olhos claros e brilhantes. Câmera lenta. Ele estava levando ao pé da letra toda a música. Me arrepiei quando ele colou sua boca em meu pescoço e chupou, aquilo tinha enlouquecido todo mundo. Inclusive aquilo me enlouqueceu. Por Deus!

— Gosta quando eu faço em câmera lenta? - questiona.

A posição estava agradável. Apesar das pessoas olhando eu não estava ligando. Seu rosto avermelhado e suado ficava bem evidente por conta disso, mas ele não deixava de ser lindo. Mesmo com a música, que agora acabava e já começava outra, eu senti as batidas do seu coração completamente aceleradas. As minhas não estavam diferente para o conforto dele.

— Sabe como é, devagar é mais gostoso. - brinco murmurando em seu ouvido e ele gargalha negando.

Me levanto daquele chão imundo com a ajuda de Justin e limpo minha roupa levemente suja. Nós estávamos quase voltando para o lugar de antes, se não fosse Lucy que aparecesse com uma cadeira atrás da multidão de pessoas. Ela não esperou que voltassem todos para os mesmos lugares, então já correu e colocou a cadeira no círculo que Justin e eu estávamos segundos atrás. Lucy Carter…

— Eu vou matar você. - silabo.

Minha amiga tinha comentado sobre um lap dance minutos atrás, quando estávamos a sós. Ela disse que eu saberia quando fosse a hora. Eu tinha esquecido que ela realmente sabia de tudo que aconteceria esta noite. Estou corada mais uma vez, tenho certeza. Justin me olha sem entender e intercala seu olhar na cadeira atrás de nós e em Lucy. Puta merda! Ela disse que isso esquentaria a noite. Mas pelo amor de Deus, se for esquentar isso mais ainda, vai virar um inferno. E eu não estou brincando. Meu corpo está queimando, meu coração está acelerando e a falta de oxigênio está começando a surgir. Se eu morrer, a culpa é dela.

— O aniversário é meu, mas você também ganha presente. - falo por fim arrastando Justin de novo para o círculo.

Acho que isso serviria também para me desculpar pelo incidente de dias atrás, onde eu quase fiz um lap dance em um desconhecido. Ele sentou na cadeira e abriu as pernas despojadamente. Seus braços foram parar em cada um dos seus joelhos e eu fiquei parada em pé à sua frente. Estou nervosa. Eu nunca fiz nada do gênero em ninguém. Aquela roupa estava me apertando, mas respirei fundo e inclinei meu corpo para falar apenas com ele.

— Sem usar as suas mãos, querido. - aviso e ele gargalha jogando os braços para o lado do seu corpo.

Levanto minha perna e sento de frente para ele, em seu colo e com minhas pernas em cada lado do seu corpo. Justin reluta para não colocar as mãos em minha cintura, e para confortá-lo, beijo-o. Viro o rosto e me deparo com Lucy sorrindo e com o polegar levantado. Dou um riso nasalado. Viro para Justin e a música finalmente começa a tocar, indicando que eu deveria começar. Apoio-me com as mãos em seus ombros e fixo meus pés no chão, dando uma leve inclinada. Meus seios estão quase na cara do loiro, e eu sei que ele está adorando a tal posição. As mãos dele se erguem e eu sento levemente, apenas encostando nossas intimidades e dando uma rebolada. As pessoas gritam ao nosso lado. A respiração de Bieber fica mais forte, e ele volta com os braços para onde estavam. Ainda estou sentada de frente para ele, e antes de ir para outra posição, remexo meu quadril devagar, arrancando um gemido afobado de Justin. Arfo e remexo mais uma vez. Bem devagar...

Viro de costas e agora estou com minha bunda completamente virada para ele. Não o vejo, mas sei que sorri, sinto isso. Típico Justin Bieber. Ele abre mais um pouco as pernas, e então eu me encaixo ali. Inclino para frente e coloco as mãos no joelho. Descendo e subindo. Provoco-o da maneira mais torturante possível. Ele não pode me tocar. Estou rebolando em sua frente, atiçando-o a me tocar, mas ele não pode fazer isso. Encosto em seu membro e isso causa novamente o atrito entre os panos. Eu gosto dessa sensação. Jogo minha cabeça para o lado, e consequentemente meu cabelo platinado também, então aproveito e olho rapidamente para Justin. Ele não me toca, mas mantém as mãos no ar, seguindo meus movimentos. Duvido que aguente muito tempo. Forço meu quadril, subo e desço devagar mais um vez e então paro, sentando ainda de costas em seu colo.

— Posso tocar? - pergunta e eu gargalho.

Escuto o grito de Lucy e logo depois de todos os outros. Vejo lá em cima, onde nós estávamos anteriormente, Christian e Ryan nos observando. Ryan estava sério, porém o loiro ao seu lado tinha um sorriso sacana no rosto.

— Pode, mas só porque nós já vamos acabar com isso. - aviso e ele assente.

Me sento de frente pra ele de novo, na mesma posição que antes, mas dessa vez ele coloca as mãos em minha bunda. Apoio meus pés no chão e sinto Justin apertando forte minhas nádegas, então eu rebolo com as mãos em seus ombros. Ele gargalha por meus seios estarem quase em seu rosto de novo, e eu transfiro minhas mãos para suas bochechas, aperto e lhe dou um beijo. Eu estava agindo como se estivesse apenas ele e eu ali, como se não tivesse nenhuma daquelas pessoas ali. Realmente espero que lembre disso amanhã. Não quero esquecer. As mãos ásperas de Justin sobem e vão parar em minha cintura, onde ele deixa algumas carícias. A música para, e eu enfio minha cabeça na curvatura do seu pescoço com vergonha.

— Porra, Candi. - murmura e eu gargalho me levantando do seu colo.

As pessoas começam a assobiar e gritar, então eu pego a cadeira e tento levar de volta para onde estava, mas sou interrompida por um garoto que pede para eu deixá-la e as mulheres dali começam a fazer lap dance em uns caras.

Justin está atrás de mim, segurando meu braço enquanto passamos entre o aglomerado de pessoas. Metros antes de chegar até Lucy e Chaz, ele me puxa para perto dele e entrelaça suas mãos em minha cintura, encostando o queixo em meu ombro direito.

— Vagabunda do caralho! - Lucy berra e eu dou língua. - “Aí, Lucy, eu não sei fazer lap dance”. - tenta me imitar com uma voz fina enquanto revira os olhos.

— E eu não sei. - falo e Justin beija meu pescoço.

— Vai se foder. - bufa.

Nós passamos uns minutos jogando o papo fora e logo aparecem Ryan e Christian. Pedimos mais algumas bebidas e zoamos entre nós. Chris ousou tirar brincadeiras com Justin, mas não tinha passado de xingamentos, ele nem deu bola. Lucy e eu voltamos para o lugar que estávamos quando chegamos, mas os garotos optaram por ficar lá embaixo. Meia noite. Nesse meio tempo, minha amiga Hoslyn já tinha aparecido, bebido, gritado, eu e Lucy bebemos junto, Justin apareceu me chamando lá pra baixo e várias outras coisas. Eu só queria ir pra casa. No caso, a casa de Justin. Nós tínhamos algo a fazer. Nessa altura do campeonato eu já estava bêbada, mas não ao ponto de fazer coisas inapropriadas (em locais públicos) ou confundir pessoas. Pelo menos não ainda. Se eu bebesse mais um pouco, tenho certeza que ficaria assim.

— Ei, vamos? - ouço a voz de Justin em meu ouvido.

— Uhum. Os outros também irão agora?

— Não. - suspira. - Só nós dois.

Nos despedimos de todos e fomos no carro de Justin. Encostei minha cabeça na janela e esperei que chegássemos. Justin, diferente de Chaz, não era nenhum pouco paciente no trânsito, principalmente bêbado. Ele ultrapassou cinco carros e passou por três sinais vermelhos. Eu ainda quero chegar viva!

— Cuidado pra não cair. - ele avisa assim que quase tropeço ao sair do carro.

Já deve ser mais de uma manhã e eu estou morrendo de sono, mas não posso dormir agora. Justin vai na frente e abre a porta, se deparando com uma casa totalmente vazia. Tiro meu salto e coloco devagar no canto da sala, deixando meus pés relaxarem.

— Puta merda, que calor! - Justin diz tirando as duas camisas que ele vestia.

Realmente, estava muito calor, e ele deveria estar passando mal com uma camisa de mangas longas e mais outra por baixo. Com o peitoral desnudo, ele respirou fundo e balançou as mãos no rosto, tentando afastar o calor infernal dali. Não ia adiantar.

— Ei! - chamei sua atenção e ele me olhou atento.

Me aproximei e fiquei a sua frente, abrindo os braços. Justin sorriu e me envolveu em seus braços malhados e tatuados, então aproveitei o momento. Coloquei minhas mãos em suas costas desnudas e alisei, ficando numa posição que me possibilitasse sentir o cheiro do perfume em seu pescoço. Após alguns minutos, afastei minha cabeça, ficando bem próxima ao seu rosto.

— Obrigada pelos presentes. - agradeço mais uma vez.

— Você já agradeceu, amor.

— Eu sei. - sorrio. - Mas quero agradecer de novo. Eu amei todos eles, sem exceção. Muito obrigada.

Justin sorriu e assentiu, me dando um beijo. Um beijo diferente, não como os últimos que ele tinha me dado. Suas mãos deslizaram pela minha cintura e foram parar em minha bunda, onde ele deixou alguns apertos fortes. Gemi entre o beijo e ele forçou seus braços, me dando impulso para cima para que ele me agarrasse. Subi em seu colo e para não desequilibrar ele girou, fazendo com o que eu batesse as costas na parede perto da escada. Rompi o beijo e levantei minha cabeça arfando ao sentir sua língua quente em contato com meu pescoço. Agarrei seus fios e dei uma puxada leve, arrancando um gemido rouco do loiro que chupava meu pescoço. Eu não estou muito bem.

Ele pressiona seu corpo contra o meu na parede, prensando-me delicadamente. Justin estava sendo paciente. Seus lábios rastejam em minha pele e param em minha boca, que se abre assim que ele beija. Minha língua segue a dele, em perfeita sincronia, movendo-se perfeitamente. Sinto um aperto em minha bunda durante o beijo. Justin está excitado, estou sentindo isso, e meu desejo por ele neste momento parece ser insaciável. Preciso parar com isso agora. Com a respiração ofegante, ele afasta nossos lábios e gruda nossas testas, ainda com os olhos fechados.

— P-precisamos e-esperar. - gaguejo tentando sair da posição, ele nega.

— Não, não.

— Sim, precisamos. - falo por fim me afastando.

— Corta clima do caralho. - suspira.

— Fique virado para as escadas, por favor. - peço.

Justin não fala nada, apenas obedece, então pego uma venda preta que estava no sofá (obra de Lucy) e coloco em seus olhos. Ele faz algumas perguntas, mas eu peço que espere. Só espere alguns minutos, Justin. Eu também quero isso.

Cuidadosamente nós subimos as escadas, e em segundos já estávamos na porta do seu quarto. Um vento frio bate contra nós e noto que o climatizador está ligado. Minha nossa, Lucy tinha deixado ligado esse tempo todo.

— Quem ligou? - ele pergunta e eu fico em silêncio, apenas o dirigindo para a cama.

Ele fica meio receoso de início, mas relaxa quando eu sento sob ele, bem em seu membro. Me inclino e alcanço suas mãos, impedindo que ele mexa na venda em seus olhos. Coloco-as um pouco acima da sua cabeça e viro para o criado mudo, pegando o objeto de metal, que também foi deixado por Lucy. Ele ainda não sabe o que é, mas fica irritado quando eu prendo suas mãos na cabeceira da cama.

— Por que porra você me algemou? - esbraveja mexendo violentamente os braços.

— Não reclame. E já, já, eu volto, fique calminho.

Me levanto dali e corro para o banheiro. Respiro fundo ao ver as duas bolsas em cima da pia e fecho a porta, deixando Justin vendado e preso lá no quarto. Estou meio zonza, por isso acabo batendo na parede. Prendo meu cabelo em um coque desajeitado e comecei tirando minha roupa. Ouvi meu nome ser gritado no mínimo umas quatro vezes, e ainda o som das algemas balançando brutalmente. Visto a lingerie vermelha e coloco o salto da mesma cor.

— Caralho, ainda bem que apareceu. - ele urra. - Achei que tinha fugido e me deixado preso aqui.

— Qual o propósito da fuga? - gargalho ajeitando o roupão de seda em meu corpo.

— Não faço a mínima ideia. - respira fundo e seu peitoral desnudo sobe e desce. Ainda bem que ele já tinha tirado aquelas blusas, seria meio tenso fazer isso com ele algemado.

Rastejo pela cama e volto a sentar em cima do seu membro, fazendo seu corpo ficar tenso. Pergunto se ele quer que eu tire a venda, e ele assente rápido. Me remexo propositalmente e inclino, tirando a venda dos seus olhos. Sua expressão é impagável.

— Que porra…?

— Custava esperar um pouquinho? - faço bico.

— Me tira daqui. - fala em um tom mandão.

— Não.

Saio da cama de novo e paro em frente a ele, sorrindo e tirando o roupão de seda do meu corpo. Seus olhos brilham assim que veem minha lingerie e eu mexo em meu cabelo, ajeitando alguns fios. Justin olha rápido para o meu rosto e eu dou meia volta, indo pegar a outra bolsa que ficou no banheiro. Lá tinha as coisas que Lucy comprou mais cedo sem que eu soubesse.

— Tudo isso… pra mim? - ele se ajeita na cama.

— O que você acha?

Coloco o saco no colchão e me sento sobre Justin, que respira pesado e me olha perdido. A situação dele é bizarra.

— Me solta.

— Ainda não é a hora, gafanhoto. Acalme-se.

Peguei a primeira coisa da sacola e me deparei com uma embalagem semelhante a de um perfume. É um gel térmico comestível, com gosto de morango, segundo as informações.

— Eu preciso tocar você.

— Eu sei que precisa. - falo.

— Você está sendo má.

— Sei que estou. - rebato rindo e ele bufa.

Contei à ele que Lucy tinha preparado tudo e a única coisa que saia da boca dele era “me tire daqui”. Tirei seu tênis e sua calça, deixando-o apenas com a cueca boxer branca. Voltei para o lugar de antes e me debrucei sobre ele, encostando meus lábios nos seus.

— Vou brincar com você um pouquinho. - roço nossos lábios e me afasto remexendo em seu colo.

Abro a tampa do objeto em minhas mãos e cheiro, arrancando uma gargalhada rouca de Justin. Ele balançou as mãos presas e eu roçei nossas intimidades, fazendo ele gemer baixo.

— Não gosto quando você brinca comigo. - murmura.

— Sabe a sensação boa que esse gel causa? - ignoro-o e ele assente. - Então não reclame, caso contrário não o uso em você.

Virei sua cabeça para o lado esquerdo e deixei bem exposto a pele avermelhada do seu pescoço. Apertei a embalagem e coloquei uma pequena quantidade ali, saindo um liquido meio vermelho.

— Diz na embalagem que refresca. - aviso e ele fecha os olhos assentindo.

Dou uma leve inclinada e levo minha boca para o gel em seu pescoço. Chupo a região e Justin se remexe devagar, enquanto passo minha língua lentamente por sua pele. Me afasto e coloco mais do gel do outro lado do pescoço, fazendo a mesma coisa que fiz do lado oposto. Rastejei meus lábios por seu pescoço, mandíbula, orelha, arfei, e por fim, parei em sua boca. Rosada e com textura aveludada. Eu passaria minutos e minutos a beijando.

— Refresca? - murmurei a poucos centímetros de distância dos seus lábios.

— Sim. - responde no mesmo tom. - Meus pulsos estão doendo. - reclama manhoso.

— Não vou te soltar, Bieber. Sinto muito. - gargalho forçando nossas intimidades.

Saio de cima de seu corpo rastejando e agora espalho o gel formando uma trilha da tatuagem de cruz em seu peito até sua pelvis, onde ficava marcado o perfeito “v”. Levantei meu olhar e Justin me observava irritado e ao mesmo tempo excitado. Sua língua passou preguiçosamente por seus lábios e eu semicerrei os olhos, imaginando-a em outro lugar. Ri de mim mesma e voltei para seu peitoral. Chupei o gel em cima da cruz devagar e fui fazendo o mesmo até chegar na pelvis. Fiz menção de tirar a peça, mas apenas passei minha mão pela barra branca, fazendo Justin bufar impaciente.

— Puta merda, Candice. - mexe as mãos algemadas.

— Eu sei que você quer minha boca nele, Justin. Mas não agora. - aviso má e ele rosna. Subo minha mão arrastando minhas unhas por sua coxa direita e paro na cueca, em cima do seu pau. Duro e latejando. Sinto muito, Bieber. Acaricio-o por cima do pano e ele vira o rosto para o lado com os olhos fechados e arfa. Me afasto e fico de joelhos no colchão, fuçando mais a bolsa de acessórios que Lucy havia comprado. Pego uma bolsinha de renda e despejo na cama o que tem dentro. Bolinhas Tailandesas. Caralho, Lucy Carter.

— Sabe pra quê elas servem, huh? - viro perguntando e mostrando as bolinhas.

— Puta que me pariu… - respira meio devagar. - Vai usar isso agora?

— Hmm, o que você me diz?

Eu tinha certeza que a bebida já tinha feito efeito faz tempo, eu não estaria falando tudo isso se estivesse completamente sóbria.

— Porra, Candi. Me solta. - pede pela terceira vez.

— Primeiro, Justin, vou introduzir uma bolinha na sua frente, e você não vai poder fazer nada, pois vai estar algemado. - começo para atiçá-lo e mexo mais na sacola. - Depois, mais outra bolinha, mas antes vou contrair minha vagina, e vou gemer fraco, vou chegar perto do seu ouvido e vou murmurar seu nome, pedindo que me toque. E eu não vou te soltar. Suas mãos vão querer tocar meu corpo, sua língua vai ter a insaciável vontade de me chupar, e então só depois, eu te soltarei.

— Não faz isso comigo… - pede baixo.

— Eu vou me tocar enquanto você me olha, e quando o efeito real das bolinhas fizerem efeito, vou gemer como se você estivesse me penetrando. - murmuro e ele nega devagar. - Sabe, ouvi dizer que elas proporcionam puro prazer.

— Vamos lá, babe. Me solte, então eu posso chupar você todinha. - dá um sorriso malicioso e eu ignoro em partes.  

— As bolinhas soltarão um óleo comestível, que lubrificará minha vagina, e te fará ter a vontade de me fazer um oral. - continuo, mas paro quando acho algo na bolsa. - E então eu te solte, talvez. Vou gostar de ter sua língua trabalhando em minha buceta.

— Você vai me soltar. E vai ser agora. - manda.

— Olha que legal. A primeira vez que você vai chupar uma vagina com gosto de menta! - gargalho. Bebidas…

Puxo o objeto da sacola e mostro para Justin, que ri nervoso.

— Ah, mas você não vai usar isso mesmo! - nega.

— Ooh, você não quer que eu use um vibrador na sua frente, Bieber? - faço biquinho debochando. Me ajoelho no colchão sem deixar minha bunda bater no mesmo. - Poxa, só porque eu queria me divertir um pouquinho…

Giro o vibrador na minha mão e vou observando, eu nunca tinha usado um. Justin me olhava atento, esperando alguma ação minha. Eu usaria aquilo sim. Era um vibrador diferente dos normais. Tinha um estimulador na ponta, para o Ponto G, e também um estimulador para o clitóris. Dois em um. Era roxo, e tinha uma textura diferente.

Ajustei o espartilho em meu corpo e puxei de lado minha calcinha, deixando apenas a entrada para que eu pudesse trabalhar com o objeto. Eu ainda não via necessidade de tirá-la por completo. Continuei ajoelhada e comecei a me estimular devagar. Calmo e devagar. Minhas unhas pintadas com a cor forte, mexiam-se acompanhando os movimentos dos meus dedos. Justin e eu não estávamos tão distantes no colchão, então dava para ele enxergar tudo perfeitamente. Minha respiração começou a ficar ofegante e senti meu clitóris latejar, me fazendo mexer mais rápido naquela região.

— Eu poderia estar te tocando agora, Candi. Você sabe disso. - ele murmura fraco me observando.

Tombo a cabeça para o lado e mordo os lábios, dirigindo o vibrador para minha vagina.

— Nada melhor do que ver sua garota se tocando, Bieber. - rebato e ele permanece calado. - Se tocando apenas para você.

Suspiro ao sentir o objeto, até então desconhecido, dentro de mim. Aquilo era maravilhoso. Apoiei meu corpo no braço que estava no colchão e virei minha cabeça, mexendo o vibrador com minha mão desocupada. Gemi baixo e antes de ligá-lo, olhei para Justin, que já tinha se remexido umas duas vezes. Pobrezinho.

— Oh, meu Deus, Justin! Isso é bom… - rebolo fraco e o estimulador toca em meu ponto G, me fazendo tremer mais e soltar um som mais alto. - Awwn… Bom demais, Bieber.

Dentro e fora tinha partes que me estimulavam. No ponto G e no clitóris. Aquilo era sensacional. O movimentos de ondulação na ponta do objeto estavam me fazendo tremer e arfar. Justin murmurava algumas coisas sem nexo e tentava puxar as mãos das algemas. Mais um minuto usando aquilo e eu o deixei de lado, já satisfeita com o brinquedo. Estava pensando em soltar Justin. Dirigi meu olhar para seu membro e ele estava apertado naquele pano branco. Minha nossa, como eu sou má.

— Você quer que eu te solte, huh? - pergunto manhosa engatinhando até ele e o mesmo assente.

— Você já me fez sofrer demais, não acha?

— Você acha? - sento em sua barriga.

Minha intimidade molhada e pulsante entra em contato com seu peitoral desnudo e tatuado, que se retrai ao sentir a mesma. A calcinha pequena e vermelha não impedia. Mexo meu quadril propositalmente e ele geme baixo, ainda vidrado em minha vagina coberta, que se remexia em cima dele.

— Você quer que eu te chupe?

— Aproveita e me solta também. - rebate rápido me olhando nervoso.

— Eu perguntei se você queria, mas não disse que soltaria. - pisco.

Me arrasto mais para baixo e paro entre suas pernas. Ele levanta a cabeça, tentando ver o que faria aqui embaixo, e tomba para trás, bufando. Estou puxando a barra de sua cueca agora, e ele respira forte, puxando os braços mais uma vez. Bieber, Bieber… Acalme-se ou seus pulsos ficarão marcados. Seu membro petrificado salta para fora da peça de roupa, e Justin logo mexe as pernas terminando de colocar para o chão a cueca. Subo de novo para perto do rosto dele e arrasto propositalmente meu espartilho e calcinha em seu pau. Ele olha para meus olhos rapidamente e eu gargalho, beijando seus lábios, que já estavam pedindo minha atenção. Rastejo minhas mãos gélidas por seu peitoral malhado e vou descendo meus beijos. Boca, pescoço, abdômen, pelvis e finalmente cheguei no ponto que ele e eu estávamos esperando. Toquei levemente e ele forçou os pulsos, urrando quando apertei seu membro já em minhas mãos. Sua glande avermelhada e brilhante chamava minha atenção, mais especificamente, a atenção da minha boca. Levei minha boca até seu pau e estiquei a língua, passando devagar pela parte rosada. Mmm. O gemido rouco do loiro a minha frente estava me excitando. Puxei o gel do colchão e abri a embalagem, despejando uma quantidade boa naquele local. O líquido era bem gelado, por isso senti a pele de Justin se arrepiando.

Aquilo refrescava, então daria uma sensação ótimo no pau dele. Cobri meus dentes com os lábios e chupei delicadamente a glande, retirando com cuidado todo o gel. Minha outra mão, largou a embalagem e segurou a base do seu membro, estimulando-o enquanto chupava.

— Caralho, babe. - arfa. - Você me chupando assim é tão gostoso.

— Eu sei que é.

Sorrio de lado e volto ao meu trabalho. Subindo e descendo. Molhando tudo com a minha saliva. Minha boca fazia tudo com facilidade, e minha mão direita ajudava masturbando o resto. Puxei uma mecha do meu cabelo para trás e senti as veias de Justin engrossando, indicando que ele logo liberaria seu líquido. Não agora, amor. Estiquei minha língua e rodeei sua glande mais uma vez, subi para seu rosto e sorri angelical.

— Irritado? - questiono por conta do seu rosto avermelhado.

— Eu diria agoniado. - fala com a voz fraca. - Me solta.

— Eu estava pensando nisso agorinha… - falo baixo tocando suas bochechas. - Estou com medo do que você possa fazer comigo, sabe?

— Não se faça de sonsa. - ironiza e eu gargalho.

— Estou pensando em usar as bolinhas agora, o que me diz? - saio de cima dele e vou para a bolsa no outro lado do colchão.

— Não me fode, Candice! - puxa os braços. - Tô te querendo tanto que tá doendo!

— Poxa… - faço biquinho.

— Meu pau tá doendo, porra!

— Vou te soltar, mas tem que me prometer que vai ficar calminho. - aviso voltando para ele e Justin assente. - Me promete?

Estou abrindo as algemas com uma calma extrema, e propositalmente coloco meus seios cobertos pelo pano no rosto de Justin. As duas algemas estão abertas, e brutalmente sinto as mãos do loiro excitado agarrando minha cintura. Solto uma gargalhada e agora ele está em cima de mim, entre minhas pernas.

— Não prometo porra nenhuma.

Ele roça seu membro descoberto no pano fino da minha calcinha e eu me remexo tentando mais contato. Não estou dentro de mim, definitivamente não. Justin segura forte meus pulsos e os coloca um pouco acima da minha cabeça, segurando-os com apenas uma mão. Sua boca vem para o meu pescoço, e sua outra mão desocupada aperta meu seio direito. Arfo baixo. Justin não está querendo papo, ele apenas se comunica comigo por meio da linguagem visual. Ele foi descendo e parou com a boca exatamente na minha calcinha. Minhas meias calça vermelhas e as ligas já estavam fora do meu corpo, e a respiração quente dele batia contra o pano fino. Justin tocou minha intimidade por cima do pano e eu me contorci, dando um gemido fraco. A calcinha vermelha já estava no chão, e eu estava totalmente pronta para ele.

Seus dedos gélidos tocaram minha buceta e me arrepiei ao sentir sua respiração bem perto. Perto demais. Justin abriu meus lábios e dirigiu a boca até lá, fazendo algo que eu estava imaginando desde o início. A ponta da sua  língua quente tocou meu clitóris pulsante, e eu mordi meus lábios apertando o lençol da cama. As mãos grandes e grossas de Justin seguraram minha bunda e ele aproveitou para abrir um pouco mais as minhas pernas, tendo assim uma visão e tanto da minha intimidade. Eu já estava molhada. A boca macia de Justin começou a chupar minha intimidade, e sem que eu esperasse, ele decidiu mexer sua língua freneticamente em meu ponto de prazer. Fiz um pouco mais de barulho dessa vez e arqueei minhas costas, fazendo Bieber apertar forte minha bunda. Com uma mão desocupada, ele dirigiu um dos seus dedos para minha entrada. Forçou uma vez e colocou mais outro, mexendo os dedos lá dentro. Justin parou quando ouviu eu gemer por conta do toque em meu ponto G. Filho da puta!

— As bolinhas agora? - sugere com um sorriso malicioso e eu assinto sem forças.

Aquele espartilho estava me apertando de uma forma inexplicável agora. Eu precisava tirá-lo rápido, o mais rápido que eu conseguisse. Justin pressiona uma das bolinhas e levanta a cabeça, perguntando se ele poderia empurrar. Assinto nervosa e ele coloca a primeira bolinha. Eu estava nervosa por nunca ter usado uma, mas tudo tinha ocorrido bem. Contraí minha vagina e senti o objeto lá dentro. Era boa demais a sensação que ela causava. Mais uma e eu gemi abafado, fazendo Justin respirar pesado. O óleo escorreu e o loiro sorriu, chupando tudo da minha buceta. Meus músculos tremeram e eu arfei, sentindo meu líquido sendo liberado.

— De fato, essa foi a primeira vez que chupei uma buceta com gosto de menta. - ele diz sorridente subindo para ficar na mesma altura que eu. - E acredito que você não saiba o quanto ficou gostosa. Mais do que já é.

Após me beijar, ele me virou e deixou-me debruçada na cama, com a bunda descoberta completamente visível para ele. Justin começou a tirar o cetim do espartilho sem paciência e eu agradeci, pois não estava aguentando mais. Sem a peça de roupa ele me vira novamente, e passa a língua nos lábios ao ver meus seios expostos. Gargalho e ele aproxima-se do meu ouvido.

— Já te falei que eles são lindos, huh? - fala e eu assinto com as bochechas coradas. Justin Bieber sabe mesmo como deixar uma mulher sem jeito.

Apalpando o direito, ele chupava meu mamilo esquerdo enrijecido. Abri minhas pernas e nossas intimidades descobertas se tocaram, fazendo o loiro arfar baixo. Toqueis seus fios macios e bem hidratados e ele levantou rapidamente e cabeça, sorrindo. Satisfeito com os seios, ele segurou minhas mãos e abriu meus braços, me fazendo ficar completamente esticada no colchão. Virei minha cabeça e ele enfiou a cabeça ali dando alguns chupões. Mais marcar para o meu pescoço. Obrigada, Bieber.

— Por favor… - murmuro ao sentir a pressão entre nossos quadris.

— Por favor, o quê?

— Você sabe, Justin....

Ele sorri de lado e assente, ajustando sua posição. Respiro fundo e ele posiciona seu pau em minha entrada, que necessitava disso desde o início. Justin encaixou nossas mãos e apertou, penetrando devagar em mim. Mmm, tão bom… A intensidade dos movimentos começou a aumentar, e ambos estavam respirando fundo. Talvez eu estava um pouco mais.

— Você é linda. - ele sussurra em meu ouvido.

Sorrio sem graça e logo depois ele para com os movimentos. Trocamos de posição e dessa vez eu estava em cima. Sentei e arrumei uma posição confortável. Esparramei minhas mãos em seu peitoral e ele segurou minha cintura. Parece que a droga do climatizador só estava fazendo efeito agora. Subi e desci várias vezes, alternando a intensidade para rápida e devagar. Cansada, coloquei uma mecha do cabelo para trás e caí ao seu lado, ofegante. Justin me puxou para perto, beijou minha testa e nos enrolou antes de apagar a luz. Então nós dormimos.

 

Ponto de Vista Justin B.

Atlanta, 06:36 p.m, 15/06/2015

Dois dias havia se passado desde o aniversário de Candice. Eu estava nervoso. Nervoso pra caralho. Ajustei meu terno pela terceira vez e desci, encontrando Theo e Chaz lá embaixo, totalmente impacientes. O baixinho também estava com um terno preto, porém infantil. Charles estava apenas o Charles.

— Puta merda, irmão. Tu ainda não vai casar. - bufa e eu reviro os olhos.

— Vai se foder.

— Olha ele nervozinho! - zoa por conta da minha respiração e eu lanço-lhe o dedo do meio. Eu realmente estava. - Pra quebrar esse clima bosta, porra. Para de ser chato. - revira os olhos. - Já ligou pra ela?

— Não, vou ligar agora.

Puxei o celular do meu bolso e disquei o número da loira que estava me tirando o resto da sanidade nos últimos dois dias.

Oi, você está ligando para Candice. Não posso atender agora, mas deixe seu recado após o bipe…

— B-babe? Espero que esteja em seu apartamento. Quero que se arrume, estou passando aí para sairmos. - aviso e desligo.


Notas Finais


Olá meninas, tudo bom? Nas notas finais de hoje, vim avisar que falta apenas um capítulo sensa pra Great Secrets acabar. Enos.


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