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História Guardião por destino - Contigo do anoitecer ao amanhecer


Escrita por: Nan_Melo

Notas do Autor


Fala bbs!

Primeiramente, FELIZ ANO NOVO! Sei que 2018 começou com umas tretas aí, mas ainda tenho fé que vai ser um ano bom. Espero que tenham aproveitado bastante suas festas de fim de ano~

E atrasada, sim, PERDÃO. Mas aqui está o novo capítulo. Eu sei que em comparação aos outros ele é pequeno, mas o conteúdo dele vale à pena, prometo~

Boa leitura!

Capítulo 29 - Contigo do anoitecer ao amanhecer


Seus olhos se abriram e ele se sentou subitamente, se arrependendo de imediato devido à excruciante dor de cabeça que lhe acometeu. Lucas soltou um resmungo baixo enquanto massageava a cabeça e tentava lembrar o que estava acontecendo, até tudo voltar de forma súbita.

Godric, a perseguição, e a torre ruindo acima de sua cabeça.

Ele piscou inúmeras vezes, olhando ao seu redor apenas para encontrar as paredes brancas do que parecia ser uma enfermaria; o cheiro for de álcool e medicamentos sendo sua comprovação. Tentou se lembrar de como ele tinha chegado ali, e mais importante, onde estavam Olioti e Alexi.

Seu coração passou a martelar dentro de ser peito. T3ddy. O que tinha acontecido com ele? Da última vez que o viu, Godric o tinha entre suas garras. Talvez algo tenha acontecido enquanto estava desacordado, e ele sentiu pânico se instalar perante aquela possibilidade. Sem pensar duas vezes, colocou as pernas para fora da cama e se pôs de pé, pronto para abrir a porta e procurar o moreno, mas antes que pudesse, a porta abriu por si mesma e atrás dela estava Olioti, com uma bandeja em mãos e um sorriso caloroso que se alastrou por seus lábios assim que seus olhos entraram em contato com os de Lucas.

― Bom dia, bela adormecida ― ele disse gentilmente, um pouco de humor em sua voz enquanto Lucas permanecia onde estava o encarando em silêncio. Olioti levantou uma sobrancelha e adentrou o quarto, colocando a bandeja em uma das mesas da enfermaria e começando a se virar de volta para o psicólogo ― Sabe, você já estava me preocupando. Já fazem três dias que-...

Ele foi subitamente interrompido pelos braços de Lucas envolvendo seu torso e seu rosto se afundando em seu peito. Seus olhos se arregalaram por um momento devido ao gesto súbito, mas ele logo relaxou, correspondendo o abraço e puxando o ruivo para mais perto enquanto o sentia sussurrar contra sua camiseta ― Eu achei que tinha acontecido alguma coisa com você...

― Nunca ouviu dizer que vaso ruim não quebra? ― Olioti brincou, o que fez Lucas rir baixinho enquanto se afastavam para olhar um para o outro ― Estou bem, e Alexi também.

― Onde ela está?

― Conversando com Félix. Como braço direito do Godric ela sabe muito de seus planos, então ela está passando os detalhes do que sabe pra ele.

Foi a vez de Lucas de levantar uma sobrancelha ― Félix? Estamos de volta à Brighton?

Olioti assentiu ― Ela nos teletransportou pra cá.

― Espera, mas ela não estava desacordada?

― Sim, mas ela acordou.

― Como?

Olioti mordeu o lábio. Ele não podia contar o que tinha acontecido agora. A primeira coisa que Celestine fez quando eles chegaram foi avisar à Olioti que eles deveriam vir à ela quando Lucas estivesse buscando respostas, e que ela mais uma vez explicaria tudo que precisariam saber, mas até então... a verdade não deveria ser dita a ele.

Até porque ele muito provavelmente não acreditaria, até Olioti estava tendo dificuldade em acreditar.

― Não importa agora, Celestine vai explicar tudo depois ― ele respondeu calmamente, acariciando o rosto de Lucas com os dedos, o que o fez fechar os olhos ― você me assustou, sabia?

Lucas abriu os olhos ― Mais do que você me assustou? Acho difícil.

Olioti sorriu ― Não sei o que faria se algo tivesse acontecido contigo.

Com braços envolvendo o pescoço do moreno e o trazendo mais pra perto, Lucas colou suas testas e respirou fundo ― Eu digo o mesmo, então por favor, não me assuste mais desse jeito.

― É meu trabalho te defender ― Olioti apontou, fazendo com que aquela imensidão esverdeada o encarasse intensamente.

― E como meu namorado é seu dever ficar ao meu lado, então pare de atacar vilões lunáticos e psíquicos de peito aberto, ok?

O sorriso nos lábios de Olioti era radiante ― Namorado? ― Ele perguntou, mexendo suas sobrancelhas e fazendo Lucas rir.

― Sério que isso foi a única coisa que você prestou atenção na frase inteira?

― Foi a única parte que importou ― ele respondeu, puxando Lucas e selando seus lábios em um beijo tenro, que durou apenas alguns segundos. Quando ele se afastou, Lucas tinha uma expressão surpresa e extasiada, além do adorável tom avermelhado que tinha tomado suas bochechas. O caçador não conseguiu suprimir o sorriso que mais uma vez tomou conta de seus lábios ― Você é uma visão de tirar o fôlego, sabia?

― Cala a boca e me beija logo, idiota ― Lucas ordenou impacientemente, o que fez Olioti rir divertidamente.

― Como quiser, Lubinha.

E logo seus lábios estavam colidindo novamente, dessa vez de forma insáciável e com uma intensidade que parecia crescer à cada minuto. Olioti estava sendo pressionado contra a porta da enfermaria, e ele não pensou duas vezes em trancá-la. Logo suas mãos retornaram para a cintura do psicólogo, que continuava a devorar seus lábios sem cerimônia.

Lucas suspirou contra sua boca, o que fez com que Olioti se deixasse levar pelos seus instintos e se movesse em direção da cama mais próxima, puxando-o junto consigo já que seus lábios se recusavam a se descolar. Logo os dois estavam sobre o leito vazio, Lucas abaixo do moreno enquanto ele continuava a lhe devorar a boca, mãos passeando pelas inúmeras curvas de Lucas que Olioti passara tanto tempo admirando. Ao toque, tudo parecia ainda mais real.

O caçador então começou a distribuir pequenos beijos pelo pescoço do psicólogo, que suspirou prazerosamente e permitiu que suas próprias mãos passeassem por suas costas largas, e Lucas sentiu a pele dele tremer abaixo de sua palma devido ao o leve rosnar que pareceu escapar seus lábios enquanto ele continuava a distribuir carícias pela sua pele. Olioti se afastou o suficiente apenas para encarar Lucas, e o psicólogo teve que reprimir o ofegar que quase escapou os seus lábios devido à coloração avermelhada que mais uma vez tinha tomado de conta dos olhos do moreno, que lhe encaravam sedentos.

Algo dentro de si se retorceu com antecipação, e sem hesitar, ele estava puxando o caçador de volta aos seus lábios, os leves rosnados que tremiam seu peito fazendo com que Lucas sentisse um arrepio eletrizante lhe percorrer o corpo inteiro. Ele nunca tinha sentido desejo daquela forma, e estava sendo difícil conter um sentimento que ele não parecia ter poder ou conhecimento algum sobre.

Seu corpo inteiro tremeu involuntariamente, e foi então que Olioti se afastou ofegante, olhos instáveis entre o vermelho e o castanho enquanto ele tentava recuperar o fôlego. Lucas, que também tentava se recompor, olhou para o caçador confusamente ― Algo errado?

― Melhor a gente parar por aqui ― ele disse pausadamente, olhos fechados enquanto sua respiração já parecia normalizada. O psicólogo no entanto apenas pareceu mais confuso.

― Por que? ― perguntou receosamente, seus medos interiores começando a retornar ― Algo te desagradou?

― Pelo contrário ― Os olhos de Olioti se abriram, e Lucas sentiu sua pele inteira formigar perante seu olhar ardente ― É só que se eu continuar, eu vou te devorar, e se eu for fazer isso... não vai ser em uma cama de enfermaria.

Lucas sentiu seu rosto em chamas, o que pareceu divertir Olioti já que ele soltou um riso baixinho e selou os lábios do psicólogo embaraçado. Lucas assentiu silenciosamente, e aquela visão apenas fez Olioti se apaixonar ainda mais pelo seu doutor.

Logo eles estavam se ajeitando na cama, Lucas com o rosto no peitoral de Olioti enquanto ele descansava os lábios em sua testa e lhe acariciava a nuca; a bandeja de comida que Olioti trouxera esquecida por completo. Lucas envolveu sua cintura e soltou um suspiro feliz ― Obrigado por estar aqui...

― E não planejo ir  à lugar algum ― Olioti jurou, depositando um breve beijo no topo da cabeça de sua cabeça ― Dorme mais um pouco, mais tarde temos que falar com Celestine. 

Lucas assentiu contra o peito de Olioti, e após alguns minutos de silêncio, o moreno pôde sentir sua respiração se estabilizar. Olioti não resistiu e depositou mais alguns beijos no rosto e na testa do doutor, admirando o quão belo ele ficava adormecido. Provavelmente poderia contemplar aquela expressão serena por horas à fio sem notar o tempo passar.

Mas ele não sabia quando eles teriam outro momento tranquilo como esse, então puxou Lucas para mais perto e o envolveu com seus braços, permitindo que a fragância entorpecedora que ele exalava lhe arrastasse para o mundo dos sonhos.

Era melhor descansar enquanto ele tinha chance, e não havia maneira melhor de se fazer isso do que com o seu doutor seguro em seus braços.


Notas Finais


Eu só acho que dei um mini ataque cardíaco em vocês com aquele tease. Verídico? Digam nos comentários, hehe~

Culpem o Zayn. Escrevi esse capítulo ouvindo Dusk Till Dawn e Pillowtalk, então, whoops?~

Espero que tenham gostado, e até a próxima! (Que esperançosamente não vá demorar tanto, risos.)


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